Na série de reportagens Em cada canto, uma história, há sempre uma lamentável constatação do descaso com praças. Monumentos são roubados, pichados, destruídos e os lugares não são cuidados. Abandonados, ficam à mercê do cidadão que, por não ser educado como convém, não consegue entender que a homenagem visa perpetuar a história da cidade e do Estado.
Aqui, não se preocupa em preservar o que existe. Muitos monumentos, edifícios, praças foram demolidos em nome da modernidade - e o que se construiu no local é de péssimo gosto. A emenda foi pior. Hoje, o Centro está parecendo cidade abandonada, destruíram as casas para alguma finalidade, mas o exagero condenou-as a ser somente um lote vazio.
É uma tristeza circular pela área central da cidade. Poderia ser a especulação imobiliária? Existem planos excelentes para a revitalização do Centro, semelhantes aos que já foram executados em outras cidades, beneficiando os comerciantes e quem têm imóvel na região, dando um aspecto de cidade cuidada.
As autoridades responsáveis deveriam ficar atentas. É mais econômico para uma administração manter o que existe do que deixar estragar tudo. Se cuidar tem sido difícil, pondere: novos parques, com monumentos caros, para quê? Embora já decidido, o abandono das praças é a resposta e mais um motivo para a não instalação da estátua de Pedro Ludovico em uma nova praça.
Por mais de 17 anos nenhum benefício ganhou a Serrinha para receber esta obra de arte. Para dar dignidade à estátua equestre, é preciso bons projetos para que não se repitam homenagens que destoam do contexto da cidade e do homenageado. Tudo envolve verba pública e também grandes valores. Fazer a homenagem corretamente é respeitar a pessoa e a história.
Textos de Maria Dulce Loyola Teixeira ou outros, previamente, aprovados, sobre histórias goianas importantes para a família da administradora da página que tenha relação com os pioneiros de Goiânia, com genealogia e com a cultura e história do Estado de Goiás. Foto: casa da família de Pedro Ludovico em Goiânia, hoje Museu.
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- Maria Dulce Loyola Teixeira
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