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Goiânia, Goiás, Brazil
Escrevemos sobre assuntos ligados à história goiana, genealogia, artes, artesanato e assuntos de interesse de nossa família. Portanto, esse espaço pertence a uma pessoa somente, é público, todos podem ler se quiser, pois aqui publicamos vários tipos de assuntos, a grande maioria dos leitores se manifesta positivamente e com elogios, o que agradecemos muito. Os comentários devem ser acompanhados de identificação, com email, para que sua opinião seja publicada.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

VALORES HUMANOS


A vida segue, de modo geral, uma trajetória comum a todos nós, com algumas exceções que se tornam momentos especiais de cada um.
Com a idade vamos nos tornando cheios de manias e, também, mais emotivos. Alguns enxergam a vida com simplicidade e por isso seguem vivendo naturalmente, mais facilmente porque aprenderam que existe uma sequência de coisas comuns a todos nós mortais, nada, ao que costumamos chamar de ordem natural da vida, é modificado, a não ser pelas mãos de Deus.
Cada um pode ser feliz a sua maneira, mas, sempre com o amor, o mais importante de todas as coisas é o amor – Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos.
Nas coisas mais simples encontramos a beleza que nos traz a felicidade, geralmente está perto de nós, tão perto que a sacrificamos a procura por algo distante, por coisas que nos afastam de Deus, da nossa família e dos amigos. Quantas vezes somos capazes de magoar um ente querido para satisfazer egoisticamente uma vontade nossa, assim acontece porque temos a certeza da grandeza desse amor que tudo aceita porque sabe perdoar.
Todos sabem, o mundo oferece coisas glamourosas que levam a uma vida materialista, com valores fantasiosos, aonde se experimenta a glória, porque é essa a procura, a busca de uma vida intensa, mas, nessa vida não encontrará o aconchego e a gratuidade do amor familiar que é o porto seguro, sempre estará à espera do filho. Viver em família e com aqueles amigos cultivados com respeito e cerimônia durante a vida, aceitando os seus defeitos e admirando as suas qualidades, faz com que ao envelhecermos encontremos junto às pessoas queridas a satisfação de dividir cada momento desde as coisas corriqueiras do dia a dia até os momentos especiais celebrando os casamentos de nossos filhos e a chegada dos nossos netos, e, o mais importante, ter o amparo necessário nos dias difíceis das perdas que se sucedem de entes queridos como os nossos pais e, também, encontrar nas horas de dores das doenças que aparecem com “terceira idade” o amparo.  Tudo isso só é possível se cultivamos esse amor familiar e fazemos amizades que duram uma vida. É na família que as crianças são moldadas, são seus pais com exemplos que determinam a maneira com que viverão a vida, moldam o seu caráter e a sua vida e o mundo precisa de pessoas  disciplinadas, solidárias, responsáveis, leais, trabalhadoras, corajosas, perseverantes, honestas e que tenham fé.
Se por um lado ter amigos e uma família amorosa é um privilégio, mais valoroso se torna o ser humano que é solidário, que, como diz o Padre Luiz Augusto, “trabalha dedicando parte de seu tempo para as pessoas necessitadas”. Hoje, a Comunidade Atos e a Paróquia Santa Teresinha do Menino Jesus, sob a direção do Padre Luiz Augusto precisam da solidariedade de todos para que trabalhos como 

Por quem os sinos dobrarão.Texto de Vanderlan Domingues


quarta-feira, 19 de setembro de 2012


Por quem os sinos dobrarão.

Texto de Vanderlan Domingues 
Deus ao criar o homem colocou em sua mente uma multiplicidade de sensações e emoções capazes de despertar sentimentos mais variados – desde o prazer proporcionado pela contemplação da beleza, da harmonia e equilíbrio naturais, até do terror e impotência gerados por pessoas passando fome, doentes e sem condições de plantar a sua própria sobrevivência. Por outro lado, veem-se meninos e meninas cheirando cola para enganar a fome, crianças e mulheres que se prostituem para sobreviverem, chacinas, roubos, corrupção, abusos do poder econômico que oprimem, catástrofes e fenômenos naturais que ocorrrem no mundo, onde tudo parece irreal, mas é pura realidade e se alastram como se fosse uma coisa natural característica da própria espécie humana, que a tudo vê e assiste complacente através de jornais e imagens geradas pela TV.

Quando intitulei este artigo como “Por quem os sinos dobrarão”, título de um filme antigo, o fiz com  o intuito de homenagear o Padre Luiz Augusto e reportar o seu sermão proferido no último domingo na Paróquia Santa Terezinha do Menino Jesus. Ele, incisivamente, pediu ajuda aos profissionais médicos e odontólogos que colaborássem na Clínica Atos e que resgatássemos da memória do tempo os bons fluídos, o amor ao próximo, a prática da solidariedade, a volta das riquezas e criatividades cristãs, que criteriosas, podem fecundar novas reflexões e ajudar a delinear e modelar novos conceitos de vida em face do processo atual, de forma que, cada pessoa se torne responsável pela sua própria história, pela sua própria libertação, transformando a sua realidade de forma que se efetive a justa liberdade e amor, ainda que de maneira rudimentar.
Naquele domingo, padre Luiz ao ver a multidão diante do altar e rincão inacabado, talvez sentindo a não presença de Deus em muitos corações e a falta efetiva de colaboração dos fiéis, passou no telão as obras que a comunidade Atos vem realizando em prol dos mais necessitados: mostrou pessoas famintas, enfermas, idosas e viciados em drogas, abandonadas, sem rumo, perdidas na escuridão de seu próprio ser. Preocupou-se sobremaneira com a situação real de alguns enfermos, como o do Carlos, mas não se deixou abalar pelo desânimo e insistiu junto à multidão que se praticasse a solidariedade, realçando-a como único valor e extremamente capaz de forjar um mundo mais justo, humano e fraterno.
Após ouvir as palavras do Padre Luiz, com o pensamento absorto, me vi caminhando pelas ruas da cidade, sem chutar pedras ou bisbilhotar as belezas circundantes. Olhava o vaivém dos veículos e a falta de respeito à leis de trânsito e ao próprio ser humano. Cada carro que ultrapassava o meu, sentia uma dor no coração ao imaginar que a vida de cada uma daquelas criaturas sequer tinha tempo de pensar que existe vida além vida e que poderia ter que prestar contas do que faz neste mundo de expiação e provas. Sequer tinham tempo de observar os pedintes amontoadas nas calçadas e uma criança esquelética sugando o seio da mulher que parecia doente. Um quadro que jamais apagarei da memória. Pouco mais à frente, um vento quente soprou manso e logo deparei com alguns jovens descontraídos que usavam colares, brincos, pircing, cabelos pintados em cores variadas, dando-se a impressão de estarmos em outro planeta. Fumavam e soltavam baforadas de fumaça que cheirava a “baseados” e nos refrigerantes, misturavam diminutas pedras de crack no afã de contemplar melhor a vida e de se “chegar às nuvens”, talvez numa nave criada pelas suas imaginações, sem destino e desvalida.

Ao quebrar os laços familiares, deixar de ajudar aos infortunados, aos doentes e àqueles que passam fome, o homem quebra também o elo da cadeia que o liga a harmonia, ao amor, a fraternidade, a fé e equilíbrio de forças assentes nas Escrituras, motivos relevantes que se não exercitados tornam implacáveis e difíceis a mantença da sobrevivência humana, e na forma em que está, banalizada, indiferente e que nos leva  passividade, não pode continuar. Ao final, deverão estar fundamantadas precisamente no amor, na caridade, não ficar à deriva, sem referência, para no final, saber por quem o sinos dobram e dobrarão e não perderem a visão familiar tão sonhada por Josué (24:15): “Eu e minha casa serviremos ao Senhor”.
Hoje, o homem não mais cora de vergonha e muitas vezes nem vê  motivos para isso. Talvez a vergonha que não se aflora mais em seu rosto é que o faz fazer tantas declarações de intenções, tantos compromissos político-sociais, tantas promessas de ajudar ao próximo, ajudar aos doentes, ao menos favorecidos; muitas vezes não realiza alegando falta de tempo ou faz-se de esquecido. Ao analisar as palavras do Padre Luiz no último domingo confesso que corei e sei que muitos coraram e usaram a carapuça. Eu, principalmente, me senti em débito com a minha comunidade. Cheguei a conclusão também de que temos a oportunidade fazer alguma coisa boa em prol de nosso Planeta e se não o fizermos será por mero capricho. Podemos transformá-los num paraíso se agirmos com correção, termos amor ao próximo e sermos solidários um ao outro, ou num inferno, se sucubirmos sob o peso do pecado e da falta de amor ao próximo A resposta a esse desafio está presa nos elos da imensa cadeia da vida, que se quebrados, deixarão todos em cárcere inseguro, e para sairem ilesos, difíceis serão as decisões que cada um terá de tomar. E é diante dos fatos narrados que cheguei a conclusão de que os sinos dobram e dobrarão a todos aqueles que sempre ajudaram a segurar o cajado espinhoso da luta em prol da vida.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

VALORES DO SER HUMANO...


Uma das virtudes mais significativa e valorosa de um ser humano é a gratidão. Saber ser grato é reconhecer que foi ajudado e agradecer e, o mais importante, agradecer a Deus e aos intercessores que são os verdadeiros anjos que cuidam de nós em todas as circunstâncias e em especial quando estamos em conflito, em dificuldades financeiras, com problemas em família, com algum ente querido doente e até quando nos encontramos sem soluções para nossas coisas corriqueiras.
De modo geral esses intercessores que nos ajudam são nossos amigos íntimos, médicos especialistas quando se tem recurso para recorrer a eles, porém, quem mais procuramos são aqueles que podem nos ajudar gratuitamente, são os sacerdotes que seguindo os ensinamentos de Jesus Cristo se tornam um profeta aqui na terra e tentam ajudar.  
São poucos os que são verdadeiramente um pai espiritual acolhedor nas horas que precisamos, nesse requisito se destaca o Padre Luiz Augusto, como um silencioso obreiro do Senhor, incansavelmente, atende a todos que o procuram porque assim ele é, e, assim, jurou ser. Porém, todos sabem como é que andam por aí, mas, ele faz questão de atender a todos, fazendo de sua missão a sua grande diferença entre os sacerdotes que conhecemos.
Ao lado do Padre Luiz Augusto estão os seus filhos (como ele gosta de chamar) os que o ajudam em todas as horas e, estes têm sabido ter a gratidão que se espera dos que foram ajudados. A grande maioria desses que hoje lhe são gratos, de alguma forma, receberam do Padre Luiz Augusto a ajuda que procuraram, não importa o tamanho da ajuda ou do que lhe foi pedido, o que importa é que esses fiéis entenderam que ser cristão é ajudar ao próximo como a si mesmo, é esse amor ao próximo que se deve demonstrar em todos os momentos e não quando lhe é conveniente.
Todos nós podemos dar muito mais do que estamos doando, não estamos aqui falando de doação material, mas, em todos os tipos de doações, porque, “o vem a nós” é egoisticamente o que mais se presencia em nosso meio, se sou atendido, se consigo o que esperava, está bom, “quando eu precisar de novo, eu vou atrás do Padre Luiz Augusto e ele me ajudará, porque essa é a sua obrigação”. Será?
Não é obrigação do Padre Luiz Augusto ou de qualquer outro atender às pessoas que precisam de ajuda, se ele faz assim é porque  ele é um instrumento do Senhor aqui na terra e age assim porque é de sua personalidade, esse é o seu caráter bondoso e dentro de sua humildade encontra-se um homem cheio de virtudes, o que o torna um sacerdote capaz de ajudar a todos.
Não entendo e só consigo uma explicação para a falta de apoio de algumas pessoas que se dizem “amigas”, mas, não comparecem às atividades programadas por Padre Luiz Augusto: é a falta de gratidão.
Se a distância é maior – tem o carro que nos leva até lá; se o tempo está curto – quando a dificuldade aparece o tempo aparece também para ir naquela distância procurar ajuda; se precisa de um sacerdote para um batizado ou casamento, vão até lá procurá-lo. Não é censura ou crítica, mas, é preciso refletir se queremos seguir de forma egoísta, valorizando somente as nossas coisas.
Participar  de um evento como o lançamento do livro “Sei que posso mais” do Igo Neander com as lindas orações escritas pelo Padre Luiz Augusto foi para os que ali foram uma noite abençoada, foi um desses encontros em que sentimos que Deus está conosco, sentimos que a nossa fé cresce mais ainda e  a nossa convicção de que de que as poucas pessoas que formam a Comunidade Atos estão juntas se dedicando para que mais pessoas possam participar de um trabalho maior na consolidação da caridade, do amor ao próximo, assegurando que as atividades ali desenvolvidas sejam abraçadas por todos, porque é um trabalho sério, um trabalho que precisa da ajuda de todos e quem estava ali deve ser um propagador das obras da Comunidade Atos, para que muitos se tornem colaboradores para que suas ações sejam estendidas a mais irmãos que necessitam de ajuda.
Não pude sentir no lançamento do livro “Sei que posso mais” a valorização do sacerdote Padre Luiz Augusto, não pela obra em si, que pelo nome diz tudo a respeito desse sacerdote incansável, sempre se desdobrando para atender a todos, mas nem todos tem a gratidão de se deslocar por meia hora que fosse, para lhe fazer um agrado. Poderiam ter feito do lançamento do livro do seu filho espiritual Igo Neander com as mais belas orações do Padre Luiz, uma noite de autógrafos onde não estivessem somente seus mais fiéis colaboradores, mas, também, outras pessoas,  isso porém não tirou o brilho da festa, mas, chamou atenção dos que conhecem e sabem da quantidade de pessoas que procuram a sua ajuda. Esse era o momento ideal para demonstrar a sua GRATIDÃO. Volto a dizer, fizeram falta, embora a casa estivesse cheia, a sua ausência foi notada.
Para refletir. Uma boa reflexão!