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Goiânia, Goiás, Brazil
Escrevemos sobre assuntos ligados à história goiana, genealogia, artes, artesanato e assuntos de interesse de nossa família. Portanto, esse espaço pertence a uma pessoa somente, é público, todos podem ler se quiser, pois aqui publicamos vários tipos de assuntos, a grande maioria dos leitores se manifesta positivamente e com elogios, o que agradecemos muito. Os comentários devem ser acompanhados de identificação, com email, para que sua opinião seja publicada.

sexta-feira, 31 de julho de 2015

A FACHADA DO CINEMA DE GOIÁS PODE SER SALVA

Tanto se fez e tanto se faz por Goiás e por que não salvar a fachada do cinema de Goiás? 
90% do prédio do cinema já foi derrubado, só resta a fachada, isso quer dizer que será requalificado? Isso é uma demolição, como se esse bem histórico não significasse absolutamente nada para a cidade de Goiás. 
Esse cinema contribuiu para a transformação da cidade e destruí-lo seria apagar parte da história e da contribuição desse empreendimento cultural.
Não é válida a justificativa de que o prédio não tem o estilo do conjunto tombado, não se pode analisar Goiás somente pelos seus traços coloniais, assim não conheceremos outros valores tão importantes.
Seria em vão derrubar um prédio que por mais de sessenta anos foi preservado, sua história permanecerá incrustada nesse lugar. Um dia dirão:
_ “Aqui ficava o segundo cinema da cidade, foi construído na década de 1950, porém, era feiinho, não tinha estilo, por isso foi escolhido para desaparecer, derrubaram o prédio e fizeram isso aqui.
_ Qual é, então, a história desse?
_ Não tem, ah tem sim, foi o prédio construído no lugar do histórico cinema de Goiás.”
Podem ainda perguntar:
_ “Por que, então não derrubaram o prédio em frente, que era um posto de gasolina e mais feiinho do que o cinema e nem foi um empreendimento cultural? -
_ Não se sabe?”

domingo, 26 de julho de 2015

MEMÓRIA CURTA

Em 1961 quando assumiu o governo de Goiás Mauro Borges e sua esposa Maria de Lourdes Estivallet Teixeira tinham a determinação de fazer da cidade de Goiás um local que despertasse o interesse de investidores para difundir ali uma das maiores fontes de renda do mundo: a exploração turística. Milhares de cidades antigas vivem somente das atividades ligadas ao patrimônio histórico que possuem. Essa exploração deve ser de qualidade e sistemática. 
Foi Mauro Borges o primeiro governador a assinar uma lei de preservação do patrimônio histórico de Goiás influenciado pela sua esposa, que era gaúcha, e via na cidade o grande potencial de viver da história de seu passado. Goiás já tinha alguns prédios tombados, mas o Palácio Conde dos Arcos e as casas não eram e estavam sendo modificados, assustado com o que viu ao chegar em Goiás ele agiu, infelizmente, depois que ele foi deposto as autoridades não agiram mais. Nesse período passaram pelo governo até um filho de Goiás.
Não sabemos a razão porque algumas pessoas ligadas à cidade se Goiás insistem e ainda hoje censuram Pedro Ludovico Teixeira pela sua decisão, esquecendo de que a mudança da capital era um projeto muito anterior à administração de Pedro Ludovico porque havia uma necessidade imperiosa. A cidade de Goiás já dava sinais de decrepitude perdendo a sua população e as casas atingiram o nível de construção zero, muita gente abandonava a cidade indo para o sul e sudeste do Estado atraídos pelas melhores terras e melhores condições de comércio atingidas pela estrada de ferro Goiás. Claro, que os mais abastados e os que tinham os melhores empregos não queiram sair de lá. Essa censura ao pai atinge Mauro Borges, que embora tenha sido o governador que preservou o patrimônio da cidade alguns historiadores de Goiás insistem em não citar o seu nome em seus registros. Memória curta?
E hoje a CBN e outras mídias noticiaram equivocadamente que a transferência da Capital para Goiás se iniciou em 1983. Memória curta!

sexta-feira, 24 de julho de 2015

PELA LEI A FACHADA DEVE PERMANECER COMO ERA O CINEMA ANHANGUERA 
A voz da sensatez recomenda a manutenção da antiga fachada do prédio do cinema, observando o que determina os tombamentos de 1961, Lei nº 3.635 e de 14 de dezembro de 2001 da Unesco, que proíbem modificar as fachadas das casas do centro da cidade. Portanto todos os dois tombamentos foram posteriores à construção do prédio do cinema. Tombado ele está.
Mudar a fachada do antigo cinema com aval do IPHAN poderá desencadear ações de desfiguração de outras fachadas das casas tombadas em Goiás, se recorrerem judicialmente.
Assim, esse grupo formado em pouco dias e já com mais de 600 pessoas, tem o objetivo de conseguir que as autoridades goianas não permitam que se desencadei ações que podem colocar em risco o título da Unesco.
A mudança na fachada agride o patrimônio tombado pela Unesco.
Partindo disso, não é possível que um órgão federal, através do seu poder, queira ser o infrator e mudar, mais uma vez, a fachada do antigo cinema de Goiás. Não importa que seja diferente do resto do centro tombado, ele já estava ali quando foram tombados e o fato do IPHAN ter aprovado que se mutilasse a fachada na década de 90 permite que, a exemplo do que fizeram com o coreto da Praça Cívica, a fachada do edifício do cinema de Goiás deve ser reconstruída e restaurada tal qual era. Nada mais além disso.

sábado, 18 de julho de 2015


Cinema de Pirenópolis

cinema de Goiás (nunca cuidado)

Um tombamento injustificável do cinema (botar abaixo)
Porque razão Pirenópolis se desenvolveu tanto e é um centro turístico valorizado que chama atenção pelos mínimos detalhes, gerando centenas de empregos diretos e indiretos para seus moradores e Goiás não?
A cidade de Goiás tem melhores condições por ter mais construções antigas, preservadas e até mais sofisticadas do que as de Pirenópolis, a diferença é que ali as pessoas de fora são bem recebidas e a própria prefeitura facilita para que as benfeitorias propostas por elas sejam realizadas. Enquanto em Goiás qualquer pessoa da cidade ou de fora que tenta fazer algum investimento ali é tratada com suspeita e vista como concorrente pelo instinto centralizador e conservador das lideranças.
Porém, essa mesma liderança de Goiás ignora a preservação arquitetônica de uma área permitindo que destruam um prédio, que embora mais novo, é também antigo e faz parte do conjunto tombado pelo IPHAN . A proposta apresentada para a reforma vai ficar algo parecido com o que fez o Banco do Brasil em sua agência à beira do Rio Vermelho, um prédio horrível que desfigurou aquele pedaço da rua. O prédio proposto para a reforma do cinema é uma afronta ao conjunto que está instalado na área tombada, é pior do que o atual, é uma obra de mau gosto e chocantemente destoante.
Perde se a oportunidade de se construir algo útil para a cidade - fora da área tombada - um cinema maior agregado a uma praça de alimentação que atenderia esse festival de cinema e, também, aos moradores da cidade durante o ano todo. A aplicação de nove milhões em uma única obra, que será utilizada pouquíssimas vezes por ano, será a melhor utilização para essa verba?
Seria justo consultar a população de Goiás para saber se a destruição do velho para a construção do novo cinema trará benefícios para os moradores da cidade ou é só para atender a um festival? Isso será algo útil que promoverá a geração de empregos, tão necessários, para centenas de pessoas, especialmente para os jovens? Ou será um tombamento - botar abaixo - injustificável de um prédio que marcou várias gerações em Goiás.

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Reforma da Praça Cívica

É necessário atenção e cuidado para não mudar a praça, pois todos sabem que diversos erros do governo já desfiguraram algumas edificações de Goiânia, tipo Mercado Central, Santa Casa e outras. Os erros acarretam prejuízos enormes e torna impossível de ser recuperado o que foi destruído.
A Praça Cívica está sendo reorganizada, não digo restaurada ou revitalizada porque entendo que isso acontece somente quando um bem tombado é PRESERVADO. As mudanças transformaram o seu traçado inicial e, agora, parece que algumas outras interferências tomarão lugar definitivo na Praça. Aonde estão a consciência e responsabilidade perante a história da cidade desses que autorizam coisas tipo o Siron Franco colocar escultura no espaço de onde foi retirada a prefeitura? Adoro o Siron, acho que tem um trabalho de valor, mas não para ser colocado na Praça Cívica, é errado permitir isso. Deixem o espaço sem nada é melhor do que interferir no traçado mais uma vez. Nos países onde a cultura é respeitada não se vê interferências desse tipo, preservam a história. Outra coisa que permanecerá na Praça, fruto de um enorme equívoco e depois, erquivocadamente, tombado como um patrimônio da Praça é o monumento de Neusa Moraes. Tem que ser retirado dali e em seu lugar reconstruam o obelisco original. É, também, inaceitável deixar permanecer os postes de concreto que substituíram os antigos mastros de hastear as bandeiras que ficavam na sacada do Palácio, aqueles postes de concreto são monstruosos e grosseiros sem nenhuma identificação com a singeleza da praça. Não sei a posição do IPHAN, Salma Saddi, mas, por favor, não me diga que essas aberrações são tombadas em detrimento do obelisco e da manutenção da praça com seu traçado original, sem postes e sem monumento, isso não pertence à praça, se vão "revitalizar" a praça que seja feita a revitalização na íntegra do seu significado e não tapear os goianos com enfeites que não cabem ali. Não destruam a única referência que ainda temos do início de Goiânia, valorizem e preservem a história, façam como fazem os que são peritos em conservação de seu patrimônio e de sua história, o povo europeu.
Entre Siron e a estátua equestre de Pedro Ludovico é preciso saber o que tem mais valor histórico.

Respondendo ao Pedro Ernesto Gualberto que argumentou: Quando o arquiteto I.M.Pei propôs a pirâmide de cristal em frente ao Louvre uma grande parte da comunidade foi contra . Hoje esta pirâmide é um dos cartões postais de Paris . Acredito no profissionalismo e sensibilidade do Siron e do Chibil e que a proposta deles para praça Cívica será benéfica. Assim eu torço e espero

Resposta: Temos plena confiança no compadre e amigo Xibiu, Luiz Fernando Cruvinel Teixeira, e, claro, acredito no que ele está fazendo, porém ele não é o executor e tem encontrado resistências tipo a retirada de postes, do monumento da Neusa e outras coisas que interferem na manutenção do traçado da Praça. Quanto ao Siron, até acredito que poderia ser uma bela obra, senão existisse outra obra importante para ficar ali, a estátua equestre de Pedro Ludovico. Na proposta antiga do Xiba existia outra destinação para aquele espaço, um memorial dedicado aos pioneiros e à conservação da memória técnica de Goiânia, que hoje está espalhada em cada canto de um órgão do governo, para então concentrar os documentos e arquivos relativos a memória de Goiânia e cuidar deles com zelo e não como está. Doamos várias fotos e arquivos da família ao Estado, recentemente me ligaram pedindo algumas fotos do meu sogro dizendo que não tinham mais, como?
O governador Marconi Perillo é e foi o maior incentivador e o que mais lutou pela restauração da praça Cívica, ele mesmo queria fazer a revitalização e colocar ali a estátua equestre de Pedro Ludovico, mas o poder é da prefeitura. Fiquei sabendo que o prefeito Paulo Garcia tem lutado para fazer um bom trabalho, mas as interferências são desastrosas, para mim é pouca cultura histórica. A praça não precisa de mais monumentos, já tem o equivocado monumento da Neusa Moraes, e se perguntam como chamam a praça, que é Pedro Ludovico, as crianças respondem que é a praça dos três... ridículo. Por que não podem colocar a estátua equestre de Pedro ali naquele espaço? Argumentaram que interfere no tombamento, mas então como permitem outro monumento diferente? O que é isso? Se não pode Pedro não coloquem nada, é um erro colocar mais um monumento. A luta do Marconi Perillo foi para mudar a estátua equestre para o centro da Praça, o que o Xiba e nos da família não concordamos, sugerimos outro lugar na Praça para não interferir, gostaríamos que voltassem o obelisco pequeno e original para o seu lugar no centro. Mas entre Siron e a estátua equestre de Pedro Ludovico, é preciso saber o que tem mais valor histórico, concorda?