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sábado, 18 de julho de 2015


Cinema de Pirenópolis

cinema de Goiás (nunca cuidado)

Um tombamento injustificável do cinema (botar abaixo)
Porque razão Pirenópolis se desenvolveu tanto e é um centro turístico valorizado que chama atenção pelos mínimos detalhes, gerando centenas de empregos diretos e indiretos para seus moradores e Goiás não?
A cidade de Goiás tem melhores condições por ter mais construções antigas, preservadas e até mais sofisticadas do que as de Pirenópolis, a diferença é que ali as pessoas de fora são bem recebidas e a própria prefeitura facilita para que as benfeitorias propostas por elas sejam realizadas. Enquanto em Goiás qualquer pessoa da cidade ou de fora que tenta fazer algum investimento ali é tratada com suspeita e vista como concorrente pelo instinto centralizador e conservador das lideranças.
Porém, essa mesma liderança de Goiás ignora a preservação arquitetônica de uma área permitindo que destruam um prédio, que embora mais novo, é também antigo e faz parte do conjunto tombado pelo IPHAN . A proposta apresentada para a reforma vai ficar algo parecido com o que fez o Banco do Brasil em sua agência à beira do Rio Vermelho, um prédio horrível que desfigurou aquele pedaço da rua. O prédio proposto para a reforma do cinema é uma afronta ao conjunto que está instalado na área tombada, é pior do que o atual, é uma obra de mau gosto e chocantemente destoante.
Perde se a oportunidade de se construir algo útil para a cidade - fora da área tombada - um cinema maior agregado a uma praça de alimentação que atenderia esse festival de cinema e, também, aos moradores da cidade durante o ano todo. A aplicação de nove milhões em uma única obra, que será utilizada pouquíssimas vezes por ano, será a melhor utilização para essa verba?
Seria justo consultar a população de Goiás para saber se a destruição do velho para a construção do novo cinema trará benefícios para os moradores da cidade ou é só para atender a um festival? Isso será algo útil que promoverá a geração de empregos, tão necessários, para centenas de pessoas, especialmente para os jovens? Ou será um tombamento - botar abaixo - injustificável de um prédio que marcou várias gerações em Goiás.

Um comentário:

  1. Querida amiga Maria Dulce Loyola, e colega do Instituto Maria Auxiliadora.

    Belos artigos! Como Pirenopolina que sou, conheço as batalhas em prol de melhoramentos na cidade, nunca fácil. Ultimamente, a renda da cidade é proveniente do turismo, e foi em decorrência do clima úmido e ameno de Pirenópolis, com suas cachoeiras, contrastando com a secura de Brasília. Os candangos apreciam fugir para lá, no final de semana, porque é muito próxima da capital federal, apenas 146 kilometros, 90 minutos de carro. O Bate-volta de Brasília Pirenópolis despertou a necessidade e o interesse de turistas pelos melhoramentos da cidade. No mais as cidades de Goiás e Pirenópolis são irmãs e contemporâneas.

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