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domingo, 26 de julho de 2015

MEMÓRIA CURTA

Em 1961 quando assumiu o governo de Goiás Mauro Borges e sua esposa Maria de Lourdes Estivallet Teixeira tinham a determinação de fazer da cidade de Goiás um local que despertasse o interesse de investidores para difundir ali uma das maiores fontes de renda do mundo: a exploração turística. Milhares de cidades antigas vivem somente das atividades ligadas ao patrimônio histórico que possuem. Essa exploração deve ser de qualidade e sistemática. 
Foi Mauro Borges o primeiro governador a assinar uma lei de preservação do patrimônio histórico de Goiás influenciado pela sua esposa, que era gaúcha, e via na cidade o grande potencial de viver da história de seu passado. Goiás já tinha alguns prédios tombados, mas o Palácio Conde dos Arcos e as casas não eram e estavam sendo modificados, assustado com o que viu ao chegar em Goiás ele agiu, infelizmente, depois que ele foi deposto as autoridades não agiram mais. Nesse período passaram pelo governo até um filho de Goiás.
Não sabemos a razão porque algumas pessoas ligadas à cidade se Goiás insistem e ainda hoje censuram Pedro Ludovico Teixeira pela sua decisão, esquecendo de que a mudança da capital era um projeto muito anterior à administração de Pedro Ludovico porque havia uma necessidade imperiosa. A cidade de Goiás já dava sinais de decrepitude perdendo a sua população e as casas atingiram o nível de construção zero, muita gente abandonava a cidade indo para o sul e sudeste do Estado atraídos pelas melhores terras e melhores condições de comércio atingidas pela estrada de ferro Goiás. Claro, que os mais abastados e os que tinham os melhores empregos não queiram sair de lá. Essa censura ao pai atinge Mauro Borges, que embora tenha sido o governador que preservou o patrimônio da cidade alguns historiadores de Goiás insistem em não citar o seu nome em seus registros. Memória curta?
E hoje a CBN e outras mídias noticiaram equivocadamente que a transferência da Capital para Goiás se iniciou em 1983. Memória curta!

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