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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Um planejamento para a estátua de Pedro

Carta a um Cavalo de bronze?
Na verdade, melhor seria ler ao som de La Comparsita, um tango alegre que traria uma grande satisfação ao cavaleiro (impetuoso como Dom Quixote), que melancólico aguarda uma explicação sobre o tratamento que lhe deram...
Teve poucos momentos como cavaleiro, Pedro Ludovico era um médico modernista que assumiu a direção do Estado preocupado com o progresso, com o desenvolvimento, com a saúde do povo de Goiás. Ao pensar na mudança da Capital goiana, não a concebeu simplesmente, contratou especialistas e delegou tarefas. Tinha arquitetos urbanistas e engenheiros, qualificados para traçar a planta da cidade e seu plano diretor. E vários auxiliares que o ajudaram a construir Goiânia.
Esta preocupação zelosa que ele teve, deveria ser respeitada e continuada dia a dia. Em nome do “progresso”, porém, desvirtuam o traçado da cidade, destroem praças, permitem a construção de enormes edifícios sem pensar nas conseqüências que causam ao trânsito e ao saneamento público. Modificaram, para pior, as ruas e calçadas. As dos bairros antigos são mais humanas do que as dos setores mais novos, como o Setor Bueno congestionado pela alta densidade construtiva. Goiânia cresceu sem o olhar cauteloso para o seu desenho urbanístico original.
Não é correto utilizar o dinheiro público sem um planejamento adequado e sem uma aprovação democrática. Para se construir um Memorial, ou seja um espaço cultural dessa importância, é necessário qualificar esta ação consultando especialistas da área, tais como: museológos, arqueólogos, historiadores, arquivistas, biblioteconomistas, antropólogos, e, também, um arquiteto urbanista capaz de integrar o que será construído ao conjunto de edifícios que ainda resta em sua querida Praça Pedro Ludovico. Um Memorial deve ser útil à comunidade, não apenas um local a mais para abrigar livros, documentos, fotografias para que fiquem empoeirados em estantes...
A Praça pede socorro, está abandonada, sim, suas fontes de água estão destruídas, seus jardins desfigurados, é claro que assim não ficará (está assim por herança), voltará a ser um jardim bem cuidado, é preciso um tempinho, para ser restaurada.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Aguardando...

Mais uma vez escreveram sobre a instalação da estátua eqüestre de Pedro Ludovico e o Memorial sem o cuidado de dizer que é necessário um estudo detalhado para que não tenha somente a finalidade de armazenar documentos. O Memorial Pedro Ludovico, ou dos Pioneiros ou de Goiânia, não é assunto pertinente somente aos intelectuais goianos, muito menos cabe ao povo. Um espaço cultural dessa importância é uma ação de quem tem autoridade para executar - o Governo, que certamente e corretamente deve estar consultando especialistas da área, tais como: museológos, arqueólogos, historiadores, arquivistas, biblioteconomistas, antropólogos, e, também, um arquiteto urbanista capaz de integrar o que será construído ao conjunto de edifícios que ainda resta na Praça Pedro Ludovico. Um Memorial deve ser útil à comunidade, não apenas um local a mais para abrigar livros, documentos, fotografias para que fiquem empoeirados em estantes. E que tenham o cuidado de contratar e/ou consultar técnicos da área para sanar problemas existentes com preservação, arquivamento e outras falhas que estão sendo já trabalhadas com o vasto acervo e material que o Estado e Município possuem.
Existe uma Lei determinando a construção de um Memorial e 0 Ministério Público estabeleceu até uma data para mudança da estátua, mas sem dizer como, fica evidente que é necessário um estudo minucioso. Seria melhor e agiriam definitivamente com um planejamento adequado.
Pedro Ludovico era um médico modernista que assumiu a direção do Estado preocupado com o progresso, com o desenvolvimento, com a saúde do povo de Goiás. Ao pensar na mudança da Capital goiana, não a concebeu simplesmente, contratou especialistas e delegou tarefas. Tinha arquitetos urbanistas e engenheiros qualificados para traçar a planta da cidade e seu plano diretor. Vários auxiliares o ajudaram a construir Goiânia.
Esta preocupação zelosa, deveria ser continuada. Dia a dia, em nome do “progresso”, desvirtuam o traçado da cidade, destroem praças, permitem a construção de enormes edifícios sem pensar nas conseqüências que causam ao trânsito e ao saneamento público. Modificaram, para pior as ruas e calçadas, as dos bairros antigos são mais humanas do que as dos setores mais novos, como o Setor Bueno congestionado pela alta densidade construtiva. Goiânia cresceu sem o olhar cauteloso para o seu desenho urbanístico original.
Até a Praça - em frente ao Palácio das Esmeraldas - pede socorro, está abandonada, suas fontes de água estão destruídas, seus jardins desfigurados, é claro que assim não ficará (está assim por herança), voltará a ser um belo jardim, bem cuidado, é preciso só um tempinho, para ser restaurada pelo Governo atual.