Para se ter uma Igreja com vida, atraindo as pessoas e exercendo a sua
missão
“é necessário que as ações da Igreja
sejam renovadas, pois elas são do século passado, estamos numa mudança de época
e não numa época de mudanças”. As mudanças, disse o Papa Francisco, devem
ir até as pequenas paróquias, desfazendo o conceito de que o padre trabalha sozinho,
o pároco e os fiéis devem construir uma rede da comunidade.
Na renovada Igreja de Francisco os bispos,
padres e todo o clero não podem ficar na comodidade de seus gabinetes ou
somente celebrando missas, muito menos podem ficar esperando que os fiéis busquem
pela Igreja por si só. Essa nova proposta de ação determina que os sacerdotes fiquem
mais perto da realidade das cidades, das cercanias de sua paróquia, mais perto
dos fiéis, buscando os fiéis, que eles não desistam de ninguém, tragam de volta
os infiéis, aqueles que se afastaram da Igreja por qualquer motivo, mostrando a
Igreja mais acolhedora, sempre com as portas abertas.
Faz parte da essência da Igreja ser
missionária. O que seria então uma Igreja missionária? Ou seja, o que seria
então um padre missionário? É o padre que tem disposição de ir e vir, de sair,
andar e entrar aonde for necessário a sua presença. É o padre que acolhe as pessoas
e que se comove com as dificuldades da vida do irmão e age, pois, o sacerdote
de espírito missionário é dinâmico em suas ações, vive plenamente seu
sacerdócio e, se torna servo de Deus que ora, age e evangeliza, revitaliza a fé
das pessoas. Assim, a paróquia se torna participativa, os fiéis entendem que são
a Igreja e que a missão da Igreja é a missão deles, é a rede da comunidade, onde
se integram padre, fiéis e a assistência social e caridosa. É a oração que faz
a graça acontecer e graça permanecer depende da ação dos fiéis, como tem
ensinado o Padre Luiz Augusto.
O encontro do Papa com a juventude no Rio
foi a maior prova de que a religiosidade está cada dia mais viva e muito mais
no meio dos jovens, embora, todos busquem a Deus de todas as maneiras, nas
Igrejas e quando não podem ir à Igreja, recorrem aos programas religiosos nos
meios de comunicação. Entretanto, essa exposição da Igreja Católica na mídia deve
corresponder exatamente à sua imagem cristã, evangelizadora, missionária, é
absolutamente fundamental para isso padres com experiência comprovada à frente
desses programas, tal qual o Padre Luiz Augusto, que por anos manteve uma
enorme audiência em todos os programas que fazia na televisão e na rádio. Há
mais de três nos fora da mídia, ainda assim, diariamente as pessoas pedem a sua
volta, diariamente lamentam o seu afastamento. Quando Dom Washington, teremos o
Padre Luiz Augusto evangelizando em programas de televisão e de rádio? Perdemos
nós os fiéis e a Igreja com a sua ausência.
Maria Dulce Loyola Teixeira
Essa mensagem do Papa Francisco serve como resposta à cúpula da Igreja em Goiânia.
ResponderExcluir""Sair de si mesmos, de um modo de viver a fé cansado e habitual, da tentação de fechar-se nos próprios esquemas que acabam por fechar o horizonte da ação criativa de Deus. Deus saiu de si mesmo para vir ao nosso meio, montou a sua tenda entre nós para trazer-nos a sua misericórdia que salva e dá esperança. Também nós, se quisermos segui-lo e permanecer com Ele, não devemos contentar-nos em permanecer no recinto das noventa e nove ovelhas, devemos 'sair', buscar com Ele a ovelha perdida, aquela mais distante. Recordem-se bem: sair de nós, como Jesus, como Deus saiu de si mesmo em Jesus e Jesus saiu de si mesmo para todos." (Audiência Geral, 27 de março de 2013)"