Luiz de Aquino
Goiânia, outubro outra vez, dois mil e dez… Setenta e sete anos de festejo da Pedra Fundamental, intencionalmente plantada no dia seguinte ao aniversário do interventor Pedro Ludovico; não pelo natalício do homem, mas pelo dia em que, três anos atrás, Getúlio Vargas amarrou seu cavalo no obelisco da Avenida Rio Branco, na capital da República.
Também a cavalo, mas no alto da Serrinha (onde hoje existe um complexo de antenas de comunicação), Pedro Ludovico contemplava a campina, entremeada de bosques; mais ao longe, a importante, mas minúscula, Campininha das Flores. Minúscula? Ah, sim! Mas qual era, também o tamanho da Capital, a Cidade de Goiás? Neste sertão do Planalto Central, grandes mesmo eram as distâncias, apenas.
Fez-se a cidade!
Afinal, Minas Gerais já construíra, quase quarenta anos antes, a sua Belo Horizonte, planejada e bela. Escolhido o sítio, plantou-se a pedra. Estranho? Ora, ora, isso é uma metáfora! A Pedra Fundamental da nova cidade, a que seria a capital do Estado, com o propósito de atrair atenções e fazer crescer o Estado. Não havia dinheiro, mas havia o poder, pleno e forte. Somente a História nos contaria, depois, que Pedro seria o único dos interventores a permanecer no poder local por tanto tempo quanto Getúlio ficaria à frente das decisões nacionais.
Injusta, penso eu, foi a decisão de incorporar a tradicional Campininha das Flores ao município da nova Capital. Ela, a velha cidade, que festeja atualmente seu bicentenário, não merecia tornar-se um bairro, apenas. Mas a História não é uma instituição abstrata, ela é ciência e trata o passado para construir futuros. Por décadas, Campinas não era um bairro, mas um pólo, tão superior ao Centro (a parte efetivamente planejada da nova cidade) que deu continuidade à sua vida bucólica, progredindo e se modernizando sem comprometer sua identidade.
Aos olhos de um jovem dos anos de 1960, fotos como os rolos compressores para a compactação do solo para aplicação de asfalto, tendo por pano de fundo o Palácio das Esmeraldas, traziam o mesmo peso da imagem do interventor-idealizador-fundador de Goiânia, montado a cavalo, trajando culote, botas, camisa militar e chapéu de escoteiro, contemplando a planura das campinas do alto da Serrinha.
Neuza Morais também gostava daquela foto. Decidiu-se por ela ao escolher esculpir Pedro Ludovico em tamanho gigante para ser entronizado na sua cidade. A primeira discussão não andou muito, ficou apenas numa sugestão que se viu vencida – partiu do escritor Bermardo Elis, que preferia uma estátua sedestre (sentado, em trabalho executivo; a terceira opção seria a estátua pedestre, isto é, de pé). Neuza elegeu, pois, a estátua eqüestre, ou seja, a cavalo.
Acho que entendo... Qual o escultor que não gostaria? O cavalo é tido como a mais perfeita das formas vivas! E é inegável a sua importância no caminho da humanidade. Acompanhei parte das dores de Neuza Morais enquanto as autoridades se faziam moucas ante o seu sonho de ver a estátua fundida em bronze e instalada na cidade. Sempre opinei por dois pontos fundamentais – a Praça Cívica, por ser sede do poder do qual Pedro Ludovico é um dos fortes símbolos em Goiás, e a Serrinha, de onde o homenageado continuaria a olhar a (e pela) cidade.
Como disse, a Pedra Fundamental é uma metáfora, e tão fundamental quando Pedro Ludovico na nossa História. Afinal, o nome Goiânia, sugerido pelo professor Alfredo de Castro, fora concebido por Manuel de Carvalho Ramos (pai de Hugo de Carvalho Ramos, o primeiro dentre os regionalistas brasileiros). Goiânia, pois, nasceu sob o espírito da Poesia.
Agora, vejo a estátua ser instalada, tal como tanto sonhou Neuza Morais, que morreu triste por não ser atendida. Ao tempo daquelas lutas (alguém, recentemente, lembrou, com justiça, o empenho de Helinho de Brito no sentido de ver realizado esse sonho de Neuza; debalde...). Imaginei, porém, e sempre, que Pedro a Cavalo estaria em lugar de honra, no mesmo alinhamento do Monumento as Três Raças – outra importante obra de Neuza Morais –, no centro da Praça Cívica. Mas (e aí, o que fazer?) as autoridades preferiram colocá-lo no quintal da Secretaria do Planejamento, junto à Rua 82, que algum desavisado vereador apelidou de Robert Kennedy.
Resumo, para finalizar: nas andanças para que Neuza visse sua estátua de Pedro pronta e instalada, ouvi de autoridades locais a seguinte frase: “Esse tema é chato... Pedro já foi homenageado muito mais do que devia”.
Não comento, leitor. Conclua você!
Textos de Maria Dulce Loyola Teixeira ou outros, previamente, aprovados, sobre histórias goianas importantes para a família da administradora da página que tenha relação com os pioneiros de Goiânia, com genealogia e com a cultura e história do Estado de Goiás. Foto: casa da família de Pedro Ludovico em Goiânia, hoje Museu.
QUEM SOU EU
- Maria Dulce Loyola Teixeira
- Goiânia, Goiás, Brazil
- Escrevemos sobre assuntos ligados à história goiana, genealogia, artes, artesanato e assuntos de interesse de nossa família. Portanto, esse espaço pertence a uma pessoa somente, é público, todos podem ler se quiser, pois aqui publicamos vários tipos de assuntos, a grande maioria dos leitores se manifesta positivamente e com elogios, o que agradecemos muito. Os comentários devem ser acompanhados de identificação, com email, para que sua opinião seja publicada.
domingo, 24 de outubro de 2010
sábado, 23 de outubro de 2010
Abaixo-assinado «A estátua de Pedro na Praça de Pedro e não na 82» .
Estamos fazendo um abaixo-assinado: «A estátua de Pedro na Praça de Pedro e não na 82» . Por favor, entre em http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoVer.aspx?pi=P2010N3448 se não abrir pesquise pelo Gloogle. Peticão Publica Brasil - mova o cursor clique em VER T0D0S. Proximo: mova o cursor para baixo e clique no numero 4. Abrirá página c/ vários títulos e "a estátua de Pedro...rua 82" c/ nome maria dulce l. teixeira clique em cima do título e em assinar abaixo assinad0, preencha e envie
Assine, se puder. Agradecemos.
http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoVer.aspx?pi=P2010N3448
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sexta-feira, 22 de outubro de 2010
LUGAR ERRADO - LUGAR DE PEDRO É NA PRAÇA, NÃO É NA RUA 82
Carmen Lúcia Gomes Leite escreveu: Lugar errado
Observadores bem-humorados criticam local que foi colocada a estátua de bronze de Pedro Ludovico Teixeira, na Rua 82. Segundo eles, parece que o rabo do cavalo montado pelo fundador de Goiânia vai entrar na cozinha do Palácio das Esmeraldas. Nove entre dez goianos defendem a colocação do monumento na antiga sede da prefeitura na Praça Cívica!
Observadores bem-humorados criticam local que foi colocada a estátua de bronze de Pedro Ludovico Teixeira, na Rua 82. Segundo eles, parece que o rabo do cavalo montado pelo fundador de Goiânia vai entrar na cozinha do Palácio das Esmeraldas. Nove entre dez goianos defendem a colocação do monumento na antiga sede da prefeitura na Praça Cívica!
sábado, 16 de outubro de 2010
MEMÓRIA - O Popular - Núbia Lôbo
Há 45 anos, militares tiravam Mauro Borges do governo
Faltando três meses para completar 90 anos, o ex-governador Mauro Borges vive hoje uma data marcante de sua biografia – 45 anos de sua deposição do governo de Goiás. Em 26 de novembro de 1964, o filho de Pedro Ludovico Teixeira e Gercina Borges deixava o Palácio das Esmeraldas – não sem antes ensaiar uma resistência com apoio popular – após o anúncio de intervenção federal no Estado pelo então presidente da República, general Humberto de Alencar Castello Branco.
Do governo marcado pela modernização que implantou no Estado, por meio do Plano MB de administração que traçou diretrizes de desenvolvimento baseadas no potencial econômico de Goiás, Mauro lembra em detalhes e com orgulho, apesar dos avanços do Mal de Alzheimer. Nora do ex-governador, Maria Dulce Loyola Teixeira conta que o sogro é uma pessoa extremamente feliz e que um de seus prazeres é cantar as letras que entoava na época em que prestou serviços à infantaria do Exército brasileiro.
Desde 1987, ano da morte de sua mulher, Maria de Lurdes Estivallet Teixeira, Mauro mora sozinho em um apartamento no Setor Oeste, cercado por enfermeiros e familiares. Com 4 filhos (todos casados), 14 netos e 2 bisnetos, o ex-governador optou por não se casar novamente. Hoje Mauro quase não sai de casa.
“Ele fazia caminhadas, mas agora evitamos que ele faça muito esforço porque seu joelho está fragilizado por uma artrose. Ele sai para passear e fazer consultas médicas. E em casa é atendido por um terapeuta e um massagista”, conta a nora.
O Mal de Alzheimer se manifestou com maior intensidade em 2007. De lá para cá, o ex-governador vive momentos em que sua memória recente se perde, mas ele jamais esquece do pai e da herança político-administrativa que sua família deixou para o Estado.
“Quem não sabe da doença, não percebe que ele luta contra ela. Está sempre muito bem-humorado, muito bem-educado, sabe agradar homens e mulheres”, diz Dulce. Para quem estava acostumado ao convívio com Mauro, a perda de memória provoca tristeza. “É difícil porque ele foi muito inteligente, capaz, com profundo conhecimento de mundo. E não conseguimos mais conversar sobre diversas coisas”, afirma a nora.
Resistência
Apesar da memória afetada, a saúde de Mauro resiste ao tempo tão bem como ele resistiu às pressões dos militares que comandavam o País enquanto ele estava à frente do Estado. Mesmo obrigado a deixar o governo, encontrou no povo goiano o apoio de que precisava para aceitar o golpe dos militares.
Em entrevista ao jornalista Hélio Rocha, publicada no livro Os inquilinos da Casa Verde, Mauro conta que muitos goianos queriam lutar contra a intervenção federal, que ele inclusive tentou comprar munição para uma possível guerra civil, mas que decidiu obedecer a legalidade daquele ato do governo militar.
“Na verdade, eu me preparei. Seria uma luta um pouco mais que suicida, ou um pouco menos. Eu mesmo fiz um plano. Faríamos coisas muito graves. E essas coisas não precisaram ser feitas. Saí carregado até a porta da casa do meu pai e mais digno eu não podia sair”, lembrou o ex-governador na entrevista concedida em março de 1998 ao articulista do POPULAR.
História
Mauro Borges chegou ao Palácio das Esmeraldas em 1961, eleito para ficar no governo durante cinco anos. Com o início da carreira política apadrinhada pelo pai, Pedro Ludovico, Mauro chegou ao governo pelo PSD – partido ludoviquista. Enfrentou resistência dentro da legenda em razão de outros nomes pessedistas preteridos em prol de sua candidatura.
No início de sua administração, o então governador tinha uma boa relação política com os generais. Mauro foi, inclusive, aluno de Castello Branco na Escola Militar. Entretanto, a tranquilidade deu lugar a desentendimentos quando o pessedista começou a ignorar interesses federais. A exploração de minérios no Estado foi um dos temas que implodiu a relação de Mauro com o regime militar e provocou sua deposição do governo.
Faltando três meses para completar 90 anos, o ex-governador Mauro Borges vive hoje uma data marcante de sua biografia – 45 anos de sua deposição do governo de Goiás. Em 26 de novembro de 1964, o filho de Pedro Ludovico Teixeira e Gercina Borges deixava o Palácio das Esmeraldas – não sem antes ensaiar uma resistência com apoio popular – após o anúncio de intervenção federal no Estado pelo então presidente da República, general Humberto de Alencar Castello Branco.
Do governo marcado pela modernização que implantou no Estado, por meio do Plano MB de administração que traçou diretrizes de desenvolvimento baseadas no potencial econômico de Goiás, Mauro lembra em detalhes e com orgulho, apesar dos avanços do Mal de Alzheimer. Nora do ex-governador, Maria Dulce Loyola Teixeira conta que o sogro é uma pessoa extremamente feliz e que um de seus prazeres é cantar as letras que entoava na época em que prestou serviços à infantaria do Exército brasileiro.
Desde 1987, ano da morte de sua mulher, Maria de Lurdes Estivallet Teixeira, Mauro mora sozinho em um apartamento no Setor Oeste, cercado por enfermeiros e familiares. Com 4 filhos (todos casados), 14 netos e 2 bisnetos, o ex-governador optou por não se casar novamente. Hoje Mauro quase não sai de casa.
“Ele fazia caminhadas, mas agora evitamos que ele faça muito esforço porque seu joelho está fragilizado por uma artrose. Ele sai para passear e fazer consultas médicas. E em casa é atendido por um terapeuta e um massagista”, conta a nora.
O Mal de Alzheimer se manifestou com maior intensidade em 2007. De lá para cá, o ex-governador vive momentos em que sua memória recente se perde, mas ele jamais esquece do pai e da herança político-administrativa que sua família deixou para o Estado.
“Quem não sabe da doença, não percebe que ele luta contra ela. Está sempre muito bem-humorado, muito bem-educado, sabe agradar homens e mulheres”, diz Dulce. Para quem estava acostumado ao convívio com Mauro, a perda de memória provoca tristeza. “É difícil porque ele foi muito inteligente, capaz, com profundo conhecimento de mundo. E não conseguimos mais conversar sobre diversas coisas”, afirma a nora.
Resistência
Apesar da memória afetada, a saúde de Mauro resiste ao tempo tão bem como ele resistiu às pressões dos militares que comandavam o País enquanto ele estava à frente do Estado. Mesmo obrigado a deixar o governo, encontrou no povo goiano o apoio de que precisava para aceitar o golpe dos militares.
Em entrevista ao jornalista Hélio Rocha, publicada no livro Os inquilinos da Casa Verde, Mauro conta que muitos goianos queriam lutar contra a intervenção federal, que ele inclusive tentou comprar munição para uma possível guerra civil, mas que decidiu obedecer a legalidade daquele ato do governo militar.
“Na verdade, eu me preparei. Seria uma luta um pouco mais que suicida, ou um pouco menos. Eu mesmo fiz um plano. Faríamos coisas muito graves. E essas coisas não precisaram ser feitas. Saí carregado até a porta da casa do meu pai e mais digno eu não podia sair”, lembrou o ex-governador na entrevista concedida em março de 1998 ao articulista do POPULAR.
História
Mauro Borges chegou ao Palácio das Esmeraldas em 1961, eleito para ficar no governo durante cinco anos. Com o início da carreira política apadrinhada pelo pai, Pedro Ludovico, Mauro chegou ao governo pelo PSD – partido ludoviquista. Enfrentou resistência dentro da legenda em razão de outros nomes pessedistas preteridos em prol de sua candidatura.
No início de sua administração, o então governador tinha uma boa relação política com os generais. Mauro foi, inclusive, aluno de Castello Branco na Escola Militar. Entretanto, a tranquilidade deu lugar a desentendimentos quando o pessedista começou a ignorar interesses federais. A exploração de minérios no Estado foi um dos temas que implodiu a relação de Mauro com o regime militar e provocou sua deposição do governo.
MARAVILHA USAR A REDE
Na idade em que estamos cresce o saudosismo e lembranças pipocam, passando rapidamente, como se quisessem fugir de nos.
Na internet encontramos os amigos que gostam, os curiosos, os preguissosos e os que odeiam, nem querem saber de navegar, mas, ainda, nem tentaram.
Eu adoro. Em 1979, meu amigo Everest Lee Hundley, exímio técnico em Ciências da Computação, um dia me perguntou se eu queria aprender a "mexer" em um computador. Eu respondi, rapidamente, que sim. Fui ao Ministério em que ele trabalhava em Brasília e em duas semanas aprendi o suficiente, depois continuei no Senado, aprimorando. Para os mais jovens, vai parecer piada, mas a CPU do computador era uma sala de 3x3 metros, a tela era uma TV de 24" e o teclado tinha uns 80cm por 50cm, imenso. Foi ali que iniciei minha "paixão" por esse meio de comunicação que encurta as ditâncias e nos coloca face a face com que tem seu "skype" ou em contato com amigos e conhecidos pelo mundo afora por mensagens tipo "emails", usando "Skype" para conversar gratuitamente, conversando através de mensagens instantâneas - "chat", bate papo em tempo real no "facebook", deliciar olhando fotos e vídeos de amigos, músicas, filmes de nosso tempo. Sem dizer que possibilita achar pessoas amigas de quem perdemos o contato, mas, através do "facebook" temos a grata satisfação de revê-los virtualmente... Aí parece que foi ontem que deixamos de encontrar - são amizades resgatadas através da rede - é emocionante.
Passeamos pelo mundo, pelas belas cidades, pelos Museus, pelas ruínas de nossos antepassados, pelas historias de nossas famílias através dos sites de genealogia, enfim na rede existem todos os tipos de assuntos. Basta saber pesquisar. É uma paixão que alegra, ensina e se quiser, coloca o indivíduo muito bem informado porque as notícias são instantâneas.
Gostaria que meus amigos e amigas que ainda não se sentiram aptos a navegar, tentassem, nada é difícil se queremos tentar. Peça ajuda aos filhos ou aos amigos.
É uma terapia de muito valor, eu parei com muitos remédios - para ser específica: eu que usava 15 medicamentos, uso dois. Estou feliz e continuo encantada com essa modernidade maravilhosa.
Quem ainda não usa, ainda nem tentou, esta perdendo tempo. Tem que tentar, assim pega o gosto...como se diz em Goiás. Vamos amigos e amigas.
c
fazer um co
Na internet encontramos os amigos que gostam, os curiosos, os preguissosos e os que odeiam, nem querem saber de navegar, mas, ainda, nem tentaram.
Eu adoro. Em 1979, meu amigo Everest Lee Hundley, exímio técnico em Ciências da Computação, um dia me perguntou se eu queria aprender a "mexer" em um computador. Eu respondi, rapidamente, que sim. Fui ao Ministério em que ele trabalhava em Brasília e em duas semanas aprendi o suficiente, depois continuei no Senado, aprimorando. Para os mais jovens, vai parecer piada, mas a CPU do computador era uma sala de 3x3 metros, a tela era uma TV de 24" e o teclado tinha uns 80cm por 50cm, imenso. Foi ali que iniciei minha "paixão" por esse meio de comunicação que encurta as ditâncias e nos coloca face a face com que tem seu "skype" ou em contato com amigos e conhecidos pelo mundo afora por mensagens tipo "emails", usando "Skype" para conversar gratuitamente, conversando através de mensagens instantâneas - "chat", bate papo em tempo real no "facebook", deliciar olhando fotos e vídeos de amigos, músicas, filmes de nosso tempo. Sem dizer que possibilita achar pessoas amigas de quem perdemos o contato, mas, através do "facebook" temos a grata satisfação de revê-los virtualmente... Aí parece que foi ontem que deixamos de encontrar - são amizades resgatadas através da rede - é emocionante.
Passeamos pelo mundo, pelas belas cidades, pelos Museus, pelas ruínas de nossos antepassados, pelas historias de nossas famílias através dos sites de genealogia, enfim na rede existem todos os tipos de assuntos. Basta saber pesquisar. É uma paixão que alegra, ensina e se quiser, coloca o indivíduo muito bem informado porque as notícias são instantâneas.
Gostaria que meus amigos e amigas que ainda não se sentiram aptos a navegar, tentassem, nada é difícil se queremos tentar. Peça ajuda aos filhos ou aos amigos.
É uma terapia de muito valor, eu parei com muitos remédios - para ser específica: eu que usava 15 medicamentos, uso dois. Estou feliz e continuo encantada com essa modernidade maravilhosa.
Quem ainda não usa, ainda nem tentou, esta perdendo tempo. Tem que tentar, assim pega o gosto...como se diz em Goiás. Vamos amigos e amigas.
c
fazer um co
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
F0RAM MESES PEDIND0, MAS ... A ESTÁTUA ESTÁ F0RA DA PRAÇA!
Dr. Pedro não é desta vez que a sua estátua será colocada em seu lugar de honra. Estão errando, mas é assim que querem. 0 seu legado é maior que toda essa imaturidade cultural/historica de colocar a estátua na 82 com a 85.
Sabemos que a Praça é sua. Um dia – mesmo que passem mais outros 32 anos - a Praça terá sua figura implantada no centro dela, em local de destaque. Ficam devendo ao Senhor a homenagem correta.
A Agepel acatou a indicação do Bariani 0rtencio, conforme publicado em: "16/07/2010
Prezado Osmar Pires
Boa noite.
Acabamos de definir hoje o local onde se assentará a questionada estátua do cavalo de Pedro Ludovico.
A novela acabou: será na Praça Cívica, ao lado do Centro Administrativo, em frente ao IHGG, com visão ampla pela Praça e pelas ruas 82 e 85. Estivemos no local com a Linda Monteiro, a Salma Saddi, a secretária Tânia e o arquiteto encarregado, Marcílio. É o único local onde o monumento ficará à vista da população e dos turistas, e preservado dos vândalos. Com o abraço fraternal do
Bariani Ortencio. "
Colocarão a estátua na Rua 82 esquina com a Rua 85.
Sem poder "político" - quando se tem poder, é sabido que existe um monte de gente querendo agradar...- a família chora, chora sofrida. Primeiro, porque 32 anos levaram para que fizessem uma estátua de Pedro, depois que ele morreu, certamente, não será feita outra neste porte.
Se alguém tiver alguma sugestão, leve ao Governo - a estátua está lá. Sendo colocada na Rua 82 esquina com a Rua 85. A PRAÇA CH0RA TAMBÉM 0 DESCAS0 C0M ELA E CH0RA A FALTA DE PEDR0.
Não é necessário uma justificativa sequer para convencer que o local é correto, não convencem. E, ainda, dizer que a família deve deixar de opinar, é falta de conhecimento das nossas Leis ou no mínimo descortês. É como dizer a qualquer cidadão deste país que ele não tem direito de ser livre, é cassar a família de opinar somente porque é descendente de Pedro Ludovico. 0pinião, sugestão, sempre serão dadas. Acatar cabe a quem tem poder, assim é e assim esta sendo feito. Quando a família sugeriu a Praça, não exigiu, quiz sensibilizar aos que poderiam decidir para que colocassem Dr. Pedro em um lugar adequado. É claro, que outras pessoas também opinaram. 0 País é livre e enquanto houver um membro da família Ludovico vivo, sim ele dará a sua opinião de cidadão consciente, preocupado com um bem público, seja ele a estátua de Pedro Ludovico ou a Praça Cívica; ou problemas com a cidade como a poluição visual ou barulhos excessivos; ou má gestão de governo. Enfim, sempre que achar conveniente, opinará, visando zelar por Goiânia, não aplaudirá e nem calará diante de erros.
Assim como a família se expressa, ela também respeita o que é determinado, mesmo sem concordar. Mas, calar jamais. Somos LIVRES e respeitamos as Leis.
Sabemos que a Praça é sua. Um dia – mesmo que passem mais outros 32 anos - a Praça terá sua figura implantada no centro dela, em local de destaque. Ficam devendo ao Senhor a homenagem correta.
A Agepel acatou a indicação do Bariani 0rtencio, conforme publicado em: "16/07/2010
Prezado Osmar Pires
Boa noite.
Acabamos de definir hoje o local onde se assentará a questionada estátua do cavalo de Pedro Ludovico.
A novela acabou: será na Praça Cívica, ao lado do Centro Administrativo, em frente ao IHGG, com visão ampla pela Praça e pelas ruas 82 e 85. Estivemos no local com a Linda Monteiro, a Salma Saddi, a secretária Tânia e o arquiteto encarregado, Marcílio. É o único local onde o monumento ficará à vista da população e dos turistas, e preservado dos vândalos. Com o abraço fraternal do
Bariani Ortencio. "
Colocarão a estátua na Rua 82 esquina com a Rua 85.
Sem poder "político" - quando se tem poder, é sabido que existe um monte de gente querendo agradar...- a família chora, chora sofrida. Primeiro, porque 32 anos levaram para que fizessem uma estátua de Pedro, depois que ele morreu, certamente, não será feita outra neste porte.
Se alguém tiver alguma sugestão, leve ao Governo - a estátua está lá. Sendo colocada na Rua 82 esquina com a Rua 85. A PRAÇA CH0RA TAMBÉM 0 DESCAS0 C0M ELA E CH0RA A FALTA DE PEDR0.
Não é necessário uma justificativa sequer para convencer que o local é correto, não convencem. E, ainda, dizer que a família deve deixar de opinar, é falta de conhecimento das nossas Leis ou no mínimo descortês. É como dizer a qualquer cidadão deste país que ele não tem direito de ser livre, é cassar a família de opinar somente porque é descendente de Pedro Ludovico. 0pinião, sugestão, sempre serão dadas. Acatar cabe a quem tem poder, assim é e assim esta sendo feito. Quando a família sugeriu a Praça, não exigiu, quiz sensibilizar aos que poderiam decidir para que colocassem Dr. Pedro em um lugar adequado. É claro, que outras pessoas também opinaram. 0 País é livre e enquanto houver um membro da família Ludovico vivo, sim ele dará a sua opinião de cidadão consciente, preocupado com um bem público, seja ele a estátua de Pedro Ludovico ou a Praça Cívica; ou problemas com a cidade como a poluição visual ou barulhos excessivos; ou má gestão de governo. Enfim, sempre que achar conveniente, opinará, visando zelar por Goiânia, não aplaudirá e nem calará diante de erros.
Assim como a família se expressa, ela também respeita o que é determinado, mesmo sem concordar. Mas, calar jamais. Somos LIVRES e respeitamos as Leis.
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Políticos da Historia
Textos significativos da cartas publicadas em “Cartas dos Leitores” nos dias 2 e 5 deste. A de hoje de Edmar Lázaro Borges, inicia assim: “Correto, como sempre, o leitor Filadelfo Borges de Lima ao eleger Pedro Ludovico o maior político da historia goiana e Mauro Borges, dentre os vivos. Este, com certeza, até os próximos quatro anos insuperável. O único que fez um governo planejado”.
Hoje, à tarde, eu participei, como ouvinte, das gravações de um vídeo registrando o depoimento de Dr. Irineu Borges do Nascimento sobre esses dois políticos. Sem nenhuma tendência ou querendo agradar a gregos ou troianos, foi contando a historia da qual fez parte. Foi um depoimento fantástico que emocionou a todos que estavam ali em sua casa, escutando-o como se fosse uma aula de historia sobre Goiás, que nos reportava àquele tempo claramente. Dr. Irineu Borges do Nascimento, é formado em Engenharia, na Faculdade da cidade de 0uro Preto – MG, está com mais de 80 anos de idade e ainda mantém viva em sua memória a sua participação no Governo de Pedro Ludovico no Departamento de Estradas e Rodagens e no de Mauro Borges na Secretaria de Planejamento e Coordenação e na Suplan - Superintedência dos Orgãos de Panejamento. Enérgico, coerente e fiel durante toda a sua vida aos princípios éticos de um excelente cidadão, exerceu as suas funções como se deve, cumprindo o seu dever corretamente. Destacou-se como um grande colaborador, usando seus conhecimentos em benefício do Estado, correspondendo à extrema confiança de Pedro Ludovico e de Mauro Borges.
Filadelfo escreveu: “escolho Pedro. Só Goiânia o justifica” e sobre Mauro: “aplaudo emocionado, me honrou com sua amizade”. Edmar destaca Pedro e disse: “que saudade do Mauro Borges e de seu Plano MB”.
“O Plano MB era o que regia o seu Governo”, disse Dr. Irineu. “Logo os seus auxiliares entenderam que era um Governo moderno e diferente do que se usava, e regidos por Mauro o cumpriram à risca, projetando o seu Governo pelo Brasil afora. Dr. Pedro como um grande estadista, justo, correto, humano, entendeu a determinação de seu filho Mauro de querer projetar Goiás no contexto nacional tal qual ele havia cumprido a sua determinação de mudar a Capital do Estado para tirar Goiás do penúltimo lugar entre os Estados da Nação, tratou de convencer, com sucesso, a maioria dos políticos goianos, correligionários e adversários, de que esta era uma nova, eficiente e planejada forma de governar. Pai e filho com qualidades excepcionais”. Encerrando, Dr. Irineu disse: “Goiás ainda deve uma homenagem consistente que destaque o trabalho do Estadista Pedro Ludovico”.
Hoje, à tarde, eu participei, como ouvinte, das gravações de um vídeo registrando o depoimento de Dr. Irineu Borges do Nascimento sobre esses dois políticos. Sem nenhuma tendência ou querendo agradar a gregos ou troianos, foi contando a historia da qual fez parte. Foi um depoimento fantástico que emocionou a todos que estavam ali em sua casa, escutando-o como se fosse uma aula de historia sobre Goiás, que nos reportava àquele tempo claramente. Dr. Irineu Borges do Nascimento, é formado em Engenharia, na Faculdade da cidade de 0uro Preto – MG, está com mais de 80 anos de idade e ainda mantém viva em sua memória a sua participação no Governo de Pedro Ludovico no Departamento de Estradas e Rodagens e no de Mauro Borges na Secretaria de Planejamento e Coordenação e na Suplan - Superintedência dos Orgãos de Panejamento. Enérgico, coerente e fiel durante toda a sua vida aos princípios éticos de um excelente cidadão, exerceu as suas funções como se deve, cumprindo o seu dever corretamente. Destacou-se como um grande colaborador, usando seus conhecimentos em benefício do Estado, correspondendo à extrema confiança de Pedro Ludovico e de Mauro Borges.
Filadelfo escreveu: “escolho Pedro. Só Goiânia o justifica” e sobre Mauro: “aplaudo emocionado, me honrou com sua amizade”. Edmar destaca Pedro e disse: “que saudade do Mauro Borges e de seu Plano MB”.
“O Plano MB era o que regia o seu Governo”, disse Dr. Irineu. “Logo os seus auxiliares entenderam que era um Governo moderno e diferente do que se usava, e regidos por Mauro o cumpriram à risca, projetando o seu Governo pelo Brasil afora. Dr. Pedro como um grande estadista, justo, correto, humano, entendeu a determinação de seu filho Mauro de querer projetar Goiás no contexto nacional tal qual ele havia cumprido a sua determinação de mudar a Capital do Estado para tirar Goiás do penúltimo lugar entre os Estados da Nação, tratou de convencer, com sucesso, a maioria dos políticos goianos, correligionários e adversários, de que esta era uma nova, eficiente e planejada forma de governar. Pai e filho com qualidades excepcionais”. Encerrando, Dr. Irineu disse: “Goiás ainda deve uma homenagem consistente que destaque o trabalho do Estadista Pedro Ludovico”.
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