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quinta-feira, 18 de novembro de 2010

SAIU NO DIARIO DA MANHA EM 17.11.2010

Inconformado com a insistência da presidente da Agepel, Linda Monteiro de promover a inauguração da estátua de Pedro Ludovico Teixeira em um canto da Praça Cívica, o vereador Rusembergue Barbosa (PRB) e Pedro Ludovico Teixeira Neto protocolam hoje, às 15 horas, na 1ª Vara da Fazenda Pública Estadual, uma medida cautelar. A inauguração do monumento está prevista para amanhã, às 19:30 h e a família não concorda com o local reservado à ela, mas deseja sua instalação no centro da praça.
A intenção da medida cautelar é barrar a inauguração da obra no local “vergonhoso” em que se encontra, conforme Rusembergue, adiando a solenidade para depois da investidura do governador eleito, Marconi Perillo. “Ele já nos assegurou que vai ouvir a família e se mostrou bastante sensível à nossa contrariedade diante daquilo que estão chamando de homenagem, mas que é puro desrespeito à memória do meu avô” – afirmou o neto do fundador, que acompanhou Marconi, durante visita ao túmulo de Pedro Ludovico, no último dia 2 (dia de finados). Ele reiterou que a família não vai comparecer à inauguração. “Por uma questão de bom senso e de respeito à memória do fundador, não custa nada aguardar mais alguns dias, para uma solução que entrará definitivamente para a história” – pondera Rusembergue.
O vereador diz que não vê outra saída, que a via judicial. “Existe hoje uma comoção na sociedade, que se mostra indignada, porém, a presidente da Agepel se mostra insensível e disposta a causar esse constrangimento à família e desprezo aos pioneiros de Goiânia” – explica o vereador. Autor da Lei municipal n° 8.942, por ele batizada de “Lei Batista Custódio” – reconhecimento ao apoio do jornalista e do jornal Diário da Manhã à luta pela conclusão da obra –, que determina a instalação da obra na Praça Cívica, após liderar o movimento contra a escolha do Morro Serrinha, Rusembergue defende a demolição do “barracão improvisado”, antiga sede da prefeitura. “Ali é o local mais decente e digno para a instalação do monumento que homenageia o maior estadista de Goiás em todos os tempos.”

Abaixo-assinado
A nora do ex-governador Mauro Borges, filho de Pedro Ludovico, Maria Dulce Ludovico Teixeira lançou no site Petição Pública Brasil, um abaixo-assinado, via on-line, reivindicando que a estátua equestre de Pedro Ludovico seja colocada em um local de destaque na praça que tem seu nome, e não no canteiro da rua 82, em frente ao Instituto Histórico e Geográfico de Goiás.
Segundo ela, “se existe uma praça com seu nome, faz sentido que se concentre lá estátuas, monumentos, memórias, para que fique fácil para a população encontrar a história da cidade”. Maria Dulce afirma que a família foi pressionada a aceitar o local imposto pela presidente da Agepel. “Jamais irão nos convencer de que aquele é o ponto correto.” Ela acusa “constrangimento ilegal e autoritário”. “É como dizer a qualquer cidadão deste País, que ele não tem direito de ser livre, é cassar a família de opinar somente porque é descendente de Pedro Ludovico. Não vamos calar jamais. Somos livres. Aliás, o povo deve opinar se está correto” – assinala ela, justificando o lançamento do abaixo-assinado.

Um comentário:

  1. O Local escolhido é ruim, a estátua ficou horrível. Tá tudo errado. Deixem o busto na frente do palácio, está representando muito bem pedro ludovico. Acho que ele por ser de outros tempos não concordaria com certas extravagâncias dos tempos de hoje. O que a praça precisa é ficar mais limpa, com as fontes funcionando, ser um local para as pessoas andarem, conviverem, não um mero estacionamento e um cemitério noturno mal iluminado. Quando a chamar a prefeitura de barracão improvisado é de uma grosseria digna dos boçais. É por isso que esse lugar não supera o atraso. O prédio não é grande coisa, mas está longe desse tipo de classificação baixa. Talvez seja isso para certas elites que moram em novos palácios blindados em condomínios fechados.

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