Absolutamente
perplexa diante de coisas que acontecem dentro da Igreja de Goiânia que
entristecem qualquer bom católico, ou melhor, qualquer católico que queira ser
justo. Um fato como esse de hoje só engrandece o meu pastor, guia espiritual, Pai
zeloso e sábio Padre Luiz Augusto.
Tamanha
ingenuidade a minha de cristã que sou, fui até a Catedral, com a anuência do
Padre Luiz, e paguei um salário mínimo para que a missa de sétimo dia do meu
sogro se realizasse em horário especial e individual para ele. O horário foi
confirmado, assim como confirmei que o sacerdote da família para a celebração
seria o Padre Luiz Augusto. Eu havia perguntado, inclusive, se tinham alguma
restrição ao Padre Luiz, disseram que não. Essa era a minha preocupação.
Tive
a inspiração de voltar à secretaria da Catedral e a pessoa que atende ali
avisou que a missa seria celebrada pelo Bispo de Uruaçu Dom José Chaves. Como
podem mudar a escolha que a família fez e pagou?
Liguei
para meu marido, ele ficou mais indignado do que eu. Passei para ele,
infelizmente, o telefone de Dom Washington, ele ligou para dizer que a família
fazia questão de que fosse o Padre Luiz. O Arcebispo lhe disse que pela
importância de seu pai seria mais condizente com a solenidade se um Bispo fizesse
a missa concelebrada, como ele não podia, nem Dom Antônio, ele designou Dom
José e que o Padre Luiz não estava impedido de celebrar. Para um católico que
não é praticante como meu marido e não entende nada de celebrações, ficou
parecendo que tudo estava como antes, pois foi assim que ele me disse ao
telefone, que era com Padre Luiz sim. Quando lhe expliquei o que era concelebrar,
que isso era mais uma restrição ao Padre Luiz, ele concordou, porém estava
constrangido e receoso de que isso pudesse piorar as coisas para o Padre Luiz. Mesmo
assim, ainda telefonei, mais uma vez e tentei explicar a Dom Washington a nossa
preferência pelo Padre Luiz, mas, ele não quis entender.
Liguei
constrangida e contei ao Padre Luiz dispensando o seu comparecimento, não seria
através de mim que ele seria humilhado publicamente. As lágrimas não cessam, fico
mais inconformada com a minha ingenuidade em pensar que poderia haver mais
caridade ali na Arquidiocese.
Tudo
estava organizado pela família, nem sequer perguntaram com antecedência como a
família participaria, ao contrário do que fez o Padre Luiz que nos instruiu
sobre a passagem bíblica, as músicas escolhidas para cada momento, ele incluiu
a participação dos filhos e netos.
Não
posso dizer que uma celebração em que Jesus está nela não tenha me tocado, o
celebrante fez a sua parte como se faz normalmente, conhecia meu sogro e falou
sobre ele. Como disse minha cunhada: “as músicas estavam perfeitas”, foram executadas
pelo coral da Maristela, mas, não foi como a família esperava. Foi morno, como
diz o Papa Francisco. Esse momento sofrido em que a família dá seu último adeus
ao seu ente querido, não pode ser compartilhado pelos netos que tinham um texto
para ler no final da celebração e eles esqueceram de chamá-los antes da benção
final.
Pedimos
desculpas ao senhor Padre Luiz por tê-lo convidado, não se pode acreditar que a
nossa preferência pelo padre exemplar, caridoso, que várias vezes foi abençoar
o meu sogro nos hospitais e em casa, seria o motivo para mais essa humilhação
imposta ao Senhor. Para nós a Igreja Catedral deveria ser para todos, deveria
estar aberta para que o celebrante escolhido pela família pudesse celebrar ali
e realizar uma cerimônia sem menos importância diante dos homens, sem vaidade
como Mauro era, mas, de muita unção e importância para Deus.
É triste ver que ainda ecoa tal sentimento dentro da direção da arquidiocese Goiana.
ResponderExcluirWeder
Uma das respostas esta ai, quando falam por que estamos perdendo tantos irmãos catolicos para outras igrejas. Tenho muita fé que umas das prioridades de PAPA FRANCISCO sera reformar os pastores de nossa igreja.
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