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Goiânia, Goiás, Brazil
Escrevemos sobre assuntos ligados à história goiana, genealogia, artes, artesanato e assuntos de interesse de nossa família. Portanto, esse espaço pertence a uma pessoa somente, é público, todos podem ler se quiser, pois aqui publicamos vários tipos de assuntos, a grande maioria dos leitores se manifesta positivamente e com elogios, o que agradecemos muito. Os comentários devem ser acompanhados de identificação, com email, para que sua opinião seja publicada.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

NÃO ERA PROTESTO, ERA BADERNA

Lastimável, lastimável, extremamente lastimável, todo o vandalismo pelo Brasil afora.
Nós que acompanhamos por três horas a manifestação não só percebemos que havia uma nítida diferença entre os baderneiros e os manifestantes pacíficos, como ficamos preocupados com o que eles poderiam fazer. Os vândalos cobriam o rosto, estavam de roupa escura e sempre andando mais rápido como se estivessem procurando os policiais para provocar. Não carregavam um cartaz sequer. Se havia algo errado como subir em marquises dos edifícios antigos, nas estátuas, nos telhados dos pontos de ônibus bastava olhar e se via os eram os que estavam com o rosto cobertos, destoando da maciça maioria. Quando todos foram para casa, pois a intenção era sair para a rua e dar o recado, não satisfeitos com a tranquilidade com que tudo ocorreu, incitados por um carro de som, confrontaram com a polícia que vigiava o prédio da Assembleia. Totalmente fora de propósito, esses são os mesmos marginais que assaltam, roubam e até matam as pessoas no dia a dia. São bandidos.

MANIFESTAÇÃO EM GOIÂNIA

Apreensiva, com o que poderia acontecer nas ruas de Goiânia, lembrei muito da experiência e sabedoria que tinha meu sogro em momentos de tumulto e que exigiram dele equilíbrio para decidir o que fazer. 
Comecei a pensar o que fazer. Não tenho força nenhuma, minha força é minha fé em Deus, rezei e com muito otimismo passei um email ao Governador Marconi Perillo, não dando conselhos mas, demonstrando a minha confiança em seu bom senso, sabia que não seria decepcionada.

Sr. Governador,
Bira e eu estaremos nas ruas, junto com milhares de pessoas honestas, que trabalham e que precisam de governantes que se preocupem com o seu povo. Um dia meu sogro me disse entusiasmado que o menino Marconi Perillo seria um excelente governador, que ele tinha confiança em seus princípios e acreditava na sua força e idealismo. Fez com que todos da família sentissem, como ele, esse entusiasmo e admiração pelo "menino" Marconi Perillo. Continuamos, assim, fiéis ao que pensava meu sogro Mauro Borges. Admiramos e respeitamos o Governador Marconi Perillo, sabemos que tem enfrentado problemas, porém, rezo e peço a Deus que o ampare, cuide para que os seus acertos sejam maiores que os erros comuns aos seres humanos. Hoje, dia do movimento que sacode o Brasil inteiro, peço a Deus que o ilumine, que o Espírito Santo seja seu guia, não deixe que o comando de seu governo dê ordens que possam machucar a população, demonstre ao Brasil que Goiás tem um líder, capaz de entender o seu povo. Resguarde o povo goiano como meu sogro o resguardou em 1964 abdicando do seu cargo para não ver uma gota de sangue derramada em vão. 
Confiamos na sua serenidade, quero ter o orgulho de escrever que o meu Governador ficou ao lado de seu povo e aqui os manifestantes não foram agredidos ou calados pela força. Obrigada pela atenção. Deus o abençoe!!!

Fomos à manifestação, ficamos das 17 até às 19:45 andando pelas ruas lotadas de gente, houve apenas um tumulto, um pequeno corre corre ao lado do prédio da prefeitura. 
Esse é um movimento digno de estudo, nunca vimos nada igual, o povo andando, aglomerado, pacificamente. Alguns poucos que querem liderar acabam dizendo besteiras, principalmente os que estão no carro de som, tentam incitar e liderar, mas, na verdade a maioria das pessoas que forma essa multidão não tem liderança, são grupos independentes que surgem juntos de uma rua, carregando a sua bandeira de protesto. São famílias unidas, estudantes, professores, pessoas de um bairro, de uma escola, que se reúnem em grupos e cada pessoa leva o seu recado, escrito à mão mesmo, em papel cartolina ou A4, algumas poucas faixas, mas, tudo feito por cada um. 
Já passamos por manifestações em 64, 66, 68, Diretas Já, Impeachement do Collor, mas, é a primeira vez que vimos tanta gente reunida sem liderança, são todos donos de sua reivindicação, protestam contra o acham errado, uma variedade imensa de críticas ao que o governo deixou de fazer e o que fez de errado. Formam uma massa ordenada, gritam : "sem vandalismo, sem violência". 
Embora não seja coordenada por um segmento, todos tem o objetivo de acabar com o que tem acabado com o Brasil: a corrupção e os maus políticos. Saímos da manifestação preocupados com as pessoas dentro dos carros de som elas estavam perigosamente equipadas com microfones, achamos que estavam estimulando uma anarquia, tipo "vamos invadir a Praça, não vamos recuar", ou diziam coisas que nos lembravam o MST falando de latifúndios e reforma agrária, coisa que não era necessária, porque estava de bom tamanho como estava, tanto que alguns grupos viraram a 85 e marcharam rumo contrário. No mais, valeu e está valendo, estamos escutando os gritos ainda de "vem pra rua". Rezamos muito e deu certo.
11 horas: Não se escuta mais barulho nenhum, acabou. É preciso destacar a atuação dos policiais militares de Goiânia presentes nas ruas durante a manifestação. Nós saímos andando do Setor Oeste descendo a Alameda dos Buritis, passamos em frente à Assembleia Legislativa, devidamente guardada por um cordão de policiais. Seguimos pela Rua 3, Centro, sem ver um policial sequer, descemos a Goiás, que também não tinha nenhum policiamento, até quase a Paranaíba. Subimos de novo pela Av. Goiás junto com uma multidão que caminhava pacificamente. Na Praça Cívica encontramos uns 20 policiais interceptando a entrada da Praça no seguimento da Rua 26. Paramos na esquina da 82 com a 85, dali dava para ver um pequeno grupo, uns dez rapazes (com comportamento diferente do restante das pessoas), querendo enfrentar os policiais, mas foram impedidos pelos próprios manifestantes e ignorados pelos policiais. Ficamos ali parados observando as pessoas passando com seus cartazes, por mais de hora, foi somente essa provocação da rua 26. Os Policiais Militares se comportaram muito bem, inclusive não havia tantos policiais, eles estavam em seus postos de trabalho e agiam normalmente, até ajudaram a desviar o trânsito para que a passeata passasse. Quando a multidão se aproximava, estrategicamente, eles saiam da rua, evitando encontrar com os manifestantes mais exaltados. Não houve vandalismo, foi uma marcha exemplo para todo País. Pelo que notamos, são as pessoas que ficam para o finalzinho que são as perigosas, só querem anarquia e vandalismo. O povo de Goiânia fez uma manifestação tranquila. Aqui não aconteceu nenhum conflito, tanto os manifestantes como a Polícia Militar, sob as ordens do Governador Marconi Perillo, do Secretário de Segurança Pública e do seu Comandante agiram para que tudo corresse em paz. Podemos dizer que aqui em Goiás o Governador respeitou a vontade do povo, escutou o seu protesto e o povo pode se manifestar como queria, os manifestantes não foram agredidos ou calados pela força.
Aqui em Goiânia foi só isso ou será que foi TUDO ISSO, acabou em paz.



quinta-feira, 20 de junho de 2013

POLICIAIS E MILITARES FIQUEM INDIGNADOS, TAMBÉM


Policiais que hoje usam a força contra os seus irmãos indignados, estão defendendo quem paga os seus salários, ou seja, os seus patrões, estão cumprido o seu dever, mesmo que não concordem estão defendendo aos que acham que é correto roubar o povo brasileiro e a continuar se beneficiando com seus altos salários pagos com o dinheiro de impostos cobrados do povo brasileiro, dinheiro que seria para investir em educação, saúde, melhores salários, etc.,
Imaginem o quanto o governo ganharia com os vinte centavos do aumento, são milhões de brasileiros pagando. Isso é só um exemplo de como arrecadariam mais, para fazer menos. Para agradar a quem? Aos empresários, que financiam as campanhas eleitorais dos políticos assim têm seus “representantes” fiéis que permitem continuar superfaturando as suas obras e serviços.
Infelizmente os brasileiros que não recebem educação de qualidade não entendem porque não devem aceitar esmolas ou o que o governo faz.
Enfim, o povo está nas ruas protestando, será que existe alguém, além dos que estão sucateando o Brasil, que CONCORDA COM O QUE ESTÁ AÍ? Se não concorda, está na hora de ajudar o movimento mantendo a ordem, sem vandalismo, ao contrário de confrontar, chamar para o movimento todos os brasileiros de farda, para defender a PÁTRIA e não continuar defendendo uns poucos que nos envergonham. Já que estão nas ruas junte-se à massa que está indignada, e, em hipótese nenhuma se deve aceitar vandalismo. Unam-se ao povo e protestem, vocês são brasileiros, também, e estão sendo enganados. Somente com a união da maioria que a mudança acontecerá, a união de todos os BRASILEIROS HONESTOS.

É um sonho, mas, pode ser real, TODOS PRECISAM DESSA UNIÃO.

terça-feira, 18 de junho de 2013

Manifestações são positivas

O movimento das Diretas Já e depois dos “caras pintadas” pedindo o impeachement do então Presidente Collor foram movimentos bem articulados, com lideranças de peso, que chamaram para as ruas milhares de pessoas que lotaram as praças do Rio de Janeiro, de São Paulo, de todo o Brasil, inclusive, de Goiânia.
Essa multidão, que ontem se manifestou, está agindo corretamente,está indignada com o Brasil do Futebol da Presidente Dilma e de seu time corrupto. Alguns deveriam estar cumprindo pena na prisão, como os que dirigem as duas casas do Congresso Nacional e tantos outros políticos que ali estão e deixaram de representar o povo brasileiro pelas ações continuadas de contravenções e, ainda assim, permanecem em cargos públicos.
As pessoas podem não ter convicção de suas reais revindicações, porque está tudo muito ruim, mas, é certo que o estopim é a corrupção.
Porém, essa multidão não pode ser confundida com os baderneiros que se infiltraram para depredar o que acharam pela frente, sem compromisso com o Brasil, eles estão ali com a única finalidade de fazer anarquia.
Eles não querem manifestar a sua indignação com nada, eles acompanham esses eventos para dar vazão a seu espírito destruidor, a sua vingança pela própria mediocridade de sua vida, estão sempre prontos a quebrar vidraças, não interessa que seja de uma pequena farmácia de propriedade de alguém da classe média, que tira dali o seu sustento ou se é de um banco cujos objetos da agência são destruídos ou furtados, mas, são todos segurados, então, o banco terá ressarcido o seu prejuízo.
O vandalismo justifica por si mesmo, não tem ideologia. Repórteres escutaram discussões entre manifestantes e vândalos. O manifestante pacífico pedia que não destruíssem bens públicos, pois somos nós que os sustentamos e o outro dizia: “tem que destruir tudo”. Esse vandalismo é consequência da falta de uma educação que ensine o amor e o respeito à Pátria. Portanto, esse pequeno grupo de vândalos são instigados pelo seu algoz maior: o abandono do próprio governo e da sociedade que se cala.
Eles ficaram à mercê da ignorância, eles são os mesmos que, também, em outras ocasiões agridem a população roubando e matando pelas ruas das cidades. O grande responsável é o próprio desinteresse do governo em educar, são gerações sem escolaridade, sem trabalho, sem dignidade. A ignorância deixa as pessoas alienadas, esses vândalos sequer se interessam pela causa,eles, ao contrário da grande maioria, só querem anarquia.
O país do futebol não é só do futebol, seu povo está indignado, várias cabeças pensantes se juntaram para protestar, elas não são como os vândalos em busca da anarquia, buscam a ordem e o respeito ao cidadão brasileiro. Calar e não manifestar significa concordar com a Dilma e seu time, com os políticos corruptos, com as leis casuísticas que propiciam mais ainda a corrupção. Chega.