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segunda-feira, 17 de agosto de 2009

BANCO DA IGREJA DO ROSÁRIO

Anos atrás, Bira, meu marido, Suely, minha mãe e eu fomos a Goiás visitar pontos históricos, pois minha mãe havia muitos anos não ia a Goiás.

Saimos no sábado bem cedinho. Para nossa surpresa, a maioria dos pontos históricos, fechavam às 12 horas. Tristes, iniciamos a nossa corrida para ver o máximo que daria tempo.

Iniciamos pelo Palácio Conde dos Arcos. Estava limpinho, cheiroso, bem diferente do Palácio que minha sogra, Lourdes encontrou em 1961, quando meu sogro Mauro Borges, transferira a Capital do Estado para a cidade de Goiás, uma forma de resgatar o valor da cidade como capital. Como gosto de fotos, fotografei tudo que visitei e que me lembrava fatos ligados à família.

Na Igreja do Rosário, fiquei atenta à riquesa dos desenhos internos, raridade em Goiás, Estado tão novo, em relação ao resto do mundo. Quando entrarem na Igreja vejam os detalhes dos desenhos nas paredes.

Andando e fotografando, comecei a olhar as placas dos bancos e lá estava a placa com o nome da bisavó Mariana, cliquei e aí está.

Neste mesmo passeio, visitamos o Palácio, o cemitério e outros lugares importantes da cidade, alguns estavam abandonados, mas contarei esta estória em outro artigo.

No Palácio Conde dos Arcos, Bira e eu, ficamos emocionados ao entrar na Galeria de fotos de ex governadores de Goiás e encontrar na parede, em forma de cruz, as fotos do avô do Bira, Pedro Ludovico Teixeira, no ponto mais alto da cruz, e abaixo dele a foto do meu avô Ignácio Bento de Loyola, do lado outros dois parentes afins, Mario de Alencastro Caiado e Albatênio Godoy.

Naquele momento, lembrei-me da frase curta e simples, que meu avô Ignácio disse ao me ver com o Ubiratan: "Minha filha, faço muito gosto nesse namoro." Aos 15 anos de idade, significou que ele gostava da família do Bira, mas não sabia dos elos políticos e quão grande eram.

A amizade e o companheirismo de ideal político em benefício do Estado de Goiás, unia há muito tempo as famílias Barros, Loyola, Ludovico de Almeida e Teixeira.

Minha tia Clymene de Barros Loyola conta que meus avós Ignácio e Geny, eram vizinhos da bisavó de Ubiratan, Josephina Ludovico de Almeida Teixeira, mãe de Pedro Ludovico Teixeira.

Por falar neste fato, em 1975, passando por Goiás, fomos visitar meus tios Eridan e Joaquim Taveira, culto e braço direito de Dr. Pedro na área financeira. Sabedor de histórias e estórias de Goiás, fez questão de nos levar para ver a casa em que o vô Pedro Ludovico tinha nascido, ao lado do Forum, na casa da esquina do beco, casa dos avós maternos Pedro Ludovico de Almeida e Maria Inocência Ribeiro da Maia Almeida, com quem a bisavó Josephina Ludovico de Almeida morava, pois havia se separado do pai de Pedro, João Teixeira Álvares, antes do seu nascimento.

Fotografamos e filmamos com a máquina super 8, que tínhamos.

Voltamos à casa dos tios, pois tia Eridan nos esperava com deliciosas quitandas, o seu saborossíssimo bolo de arroz, era algo do céu... A visita foi proveitosa, pois estavam lá meus tios Desembargador Elísio Taveira, Lauro Taveira, médico em Jataí, tio Joaquim e Eridan, nós, Bira e eu e o primo e compadre nosso Luiz Fernando Cruvinel Teixeira, que fez com que os tios se lembrassem do dia em que Dr. Pedro chegou preso em Goiás, e foi libertado pois a Revolução de 1930 estava vitoriosa. Neste dia, o Pai de Luiz Fernando, João Teixeira Álvares Neto, sobrinho de Pedro, jovem ainda, foi quem providenciou uma arma para o tio, logo que este chegou à cidade de Goiás e foi para a casa de sua mãe Josephina.

Histórias e mais histórias foram contadas por meus tios Taveira, protagonistas daquele momento histórico de Goiás, e eu decobria de novo, que os meus parentes próximos do lado materno, estavam, também, ligados à família de Ubiratan. Nós, jovens ainda, só registramos na memória, devíamos ter escrito imediatamente, mas erámos jovens demais...

O assunto não terminava, mas já era muito tarde e tínhamos uma longa estrada para seguir até às margens do Araguaia, ao Hotel das Cangas. Partimos encantados com a conversa, seguimos conversando sobre o fato, que foi e continua ser lembrado até hoje.

Este viagem, ficou marcada, também, por ter sido a primeira vez que eu fui ao Rio Araguaia, lindo, lindo, lindo, mas os mosquitos, demais para mim, não me deixam gostar tanto, como deveria, pois é a paixão de Ubiratan, que continua indo ao Araguaia, sempre que pode.

Até a proxima estória...

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