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quinta-feira, 18 de julho de 2013

UM CORAÇÃO FECHADO

Todos os dias, chegam ao Brasil jovens do mundo inteiro para esse encontro com o Papa Francisco. Eles se encantam, como disseram ontem, com a receptividade dos brasileiros e denominaram essa acolhida como “o primeiro milagre desse encontro”.
Em meio a essa alegria está a expectativa de ver pela primeira vez o Papa Francisco de perto. Ele, novamente, dá exemplo ao mundo, desestimulando e abrindo mão dos privilégios que lhe cabem pelo cargo que ocupa, ele mostra que pode muito bem, com simplicidade, exercer as suas funções, dispensando tudo o que demonstra a riqueza que outrora usaram, pois, são mordomias e requintes dispensáveis, coisas que não cabem na religião de Jesus Cristo, que nunca ostentou riqueza alguma, a sua riqueza era a sua sabedoria que nos deixou um legado imensurável de atitudes que pregam o amor, “se não houver o amor nada sou”.
Esse amor cristão é a mola que deve impulsionar todos que formam o mundo católico, levar o amor a quem precisa, mesmo que isso signifique deixar a comodidade e enfrentar as dificuldades que aparecem, quando é necessário se deslocar para a periferia onde estão os que mais precisam do auxílio dos cristãos.
Até para frequentar a Igreja existe empecilho, muitos querem ir e não podem por motivos diversos, e, os que podem ir, não querem. Contudo, existem razões para essas reações das pessoas que se mostram sem nenhum entusiasmo diante de normas e imposições formuladas ao bem querer de quem dirige a Igreja Católica em total falta de sintonia com o Papa Francisco.
Qual o motivo de proibir que seja dada comunhão aos milhares de fiéis que participavam das Novenas, durante a festa do Divino Pai Eterno em Trindade? Tantas proibições e regras têm afastado os jovens e mesmo os adultos da religião católica. Sem se preocuparem com esse afastamento chegam ao ridículo de comentar, dizendo que esses fiéis que se afastam nunca foram fiéis. Foram sim e desistiram de ser pela maneira de agir do Arcebispo Dom Washington,  do “ungido” Bispo Dom Waldemar e de alguns dirigentes que têm o coração fechado, como diz o Papa Francisco, não buscam o caminho da paz nem o diálogo com o clero. Não admitem que o povo se aproxime e nem se sensibilizam com o clamor das pessoas, especialmente, quando esse clamor vem de fiéis que se uniram para pedir que não afastassem da juventude “o sacerdote” que sempre se dedicou a uma evangelização que primava por cativar os jovens e uma multidão que, entusiasmada, fazia o que deve ser a mais importante missão do cristão, a oração com ação, não para mostrar ou provar nada a ninguém, mas para Deus.
Mas, ao contrário de incentivo, sempre com desdenho tratam as pessoas, não fazem questão de tratar igualmente todos do clero, dando “regalias a uns e chicote a outros”. A insatisfação é tanta que provocou entre os católicos goianos uma antipatia à Direção que vem da Cúria. Respeito à autoridade deve-se ter, mas, admiração é coisa que se conquista e não se impõe.
Não cabe na era do Papa Francisco atitudes que não demonstrem claramente a unidade da Igreja, e, em Goiânia, essa unidade está restrita aos bajuladores da Cúria, porque não se pode afrontar quem detém o anel de ouro, mas, pode sim ser dito a eles que muitos goianos estão cansados do tratamento descuidado, desrespeitoso e sem critérios, e muitos se perguntam. Essas pessoas são de Deus? Pois têm agido de maneira avessa aos ensinamentos de caridade, misericórdia e unidade. Rezar muito e ser um homem de oração não substituem a caridade – ou seja "sem o amor nada sou".

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