De novo não. Essa frase
estava estampada nos olhos aflitos dos que ali estavam. Já vimos essa cena
acontecendo pouco tempo atrás. A Igreja lotada, todos felizes com a costumeira
missa dominical. A surpresa foi tão mal educada e, mais incompreensível do que
a anterior que ficou escondida atrás de uma “transferência” necessária para o
bem da Igreja. A fisionomia abatida, sofrida, desrespeitada via-se no rosto
dele que nada quer a não ser trabalhar, servir a Deus e ao próximo.
Não, de novo não! É de novo sem nenhuma consideração aos fiéis, sem sequer conhecer a riqueza de uma celebração
ali com tantas pessoas. É Deus agindo naquele lugar, só quem não quer não
enxerga, ou a mão do que quer fazer a discórdia agiu para fazer tudo de novo? A
Igreja tem que escutar tanto a Palavra de Deus como os anseios dos homens, “a
força da Igreja é ser um povo, ser uma comunidade crente”.
Não de novo! Mas, é de novo sem nunca ter ido ver o que vem acontecendo com o povo de Deus ali, acreditando nas conversas maldosas, mentirosas, fazem essas aberrações. Seria mais digno de um cristão se algum membro do comando da Igreja fosse ver a determinação das pessoas que não se
importam em enfrentar estradas ruins, lama, desconforto, e tempo para chegar lá
naquela distância e assistir a melhor celebração de missa de Goiânia – há de se
perguntar, por que tantas pessoas precisam se deslocar mais de 30 km para
escutar um sermão que vem da alma, que vem ungido por Deus, pelo Espírito
Santo? Por que não estão indo na Paróquia ao lado de suas casas? Perguntem a
elas?
Não de novo, ficarão
sem atendimentos as suas obras? Os seus
algozes têm obrigação de ir pessoalmente ao lixão de Aparecida dar assistência
às pessoas e, principalmente, às crianças que esperam pelo bom sacerdote. Dar
explicações aos dependentes químicos (drogados) que esperam a sua ajuda, aos
idosos que estão esperando pela Casa de Nossos Pais, e, mais, dar explicações a
toda a comunidade a quem ele dá todo o apoio espiritual. A seus filhos
espirituais quem ele se dedica diariamente. Isso não quer dizer qualquer um, ou
seja, qualquer um padre que esteja encostado em qualquer lugar ou que esteja
começando e vá fazer experiência com a comunidade, tem que ser experiente, ser
um Padre com a capacidade e liderança do Padre Luiz,
Fica nítido que estão
agindo como perseguidores de Jesus Cristo, os romanos. Os perseguidores romanos só
queriam saber
do dinheiro, de arrecadar impostos, para seus chefes, tinham que mostrar serviço
para seu superior em ROMA (que coincidência!) e os cristãos também foram vítimas porque acreditavam num homem
que pregava o bem, a caridade e mais do que isso PRATICAVA. Jesus foi
perseguido porque era generoso, bodonso, amigo das pessoas.
A grande vergonha
desse paralelo é que isso está acontecendo dentro da própria Igreja de Jesus
Cristo, contra seus fiéis e contra o sacerdote que os guia tão bem. O sacerdote
segue o mandamento de Jesus, que é amai a Deus sobre todas as coisas e ao
próximo como a ti mesmo. Amai-vos uns aos outros. Seu algoz recebe ordens de outro
padre, que coloca em primeiro lugar dinheiro, dinheiro, dinheiro...
É impressionante como
pessoas que deviam agir da mesma forma que Jesus, são exaltados praticantes dos
sete pecados capitais, a inveja, a soberba, o ódio.
Que vergonha! Que tristeza!