No dia 23 de outubro de 1891, nasceu Pedro Ludovico Teixeira, na cidade de Goiás. Era o terceiro filho de Josephina Ludovico de Almeida Teixeira e de João Teixeira Álvares. Hoje, ele teria 120 anos.
Dona Josephina estava se separando de seu marido, sozinha com os dois filhos pequenos e grávida do terceiro, voltou para a cidade de Goiás, indo morar com seus pais, Pedro Ludovico de Almeida e Maria Inocência Ribeiro da Maia, Dona Sinhazinha. Na espaçosa casa, pouco acima do Forum, na lateral da Igreja do Rosário, esquina do beco, nasceu Pedro, cujo nome era uma homenagem de sua mãe ao seu querido pai. Mas, o pequeno Pedro pouco conviveu com seu avô, seis anos após seu nascimento ele faleceu.
D. Josephina mudou-se, então, para uma casa menor, na Rua da Abadia. Passou por dificuldades financeiras, mas, com dignidade criou seus três filhos João Júnior, Dulce e Pedro. Pedro Ludovico falava de sua mãe com extrema admiração, para ele, ela foi a pessoa mais importante e que mais o incentivou.
Dona Josephina estava se separando de seu marido, sozinha com os dois filhos pequenos e grávida do terceiro, voltou para a cidade de Goiás, indo morar com seus pais, Pedro Ludovico de Almeida e Maria Inocência Ribeiro da Maia, Dona Sinhazinha. Na espaçosa casa, pouco acima do Forum, na lateral da Igreja do Rosário, esquina do beco, nasceu Pedro, cujo nome era uma homenagem de sua mãe ao seu querido pai. Mas, o pequeno Pedro pouco conviveu com seu avô, seis anos após seu nascimento ele faleceu.
D. Josephina mudou-se, então, para uma casa menor, na Rua da Abadia. Passou por dificuldades financeiras, mas, com dignidade criou seus três filhos João Júnior, Dulce e Pedro. Pedro Ludovico falava de sua mãe com extrema admiração, para ele, ela foi a pessoa mais importante e que mais o incentivou.
Em Goiás, Pedro passou a sua infância com a alegria natural de uma criança saudável. O que mais gostava era dos banhos diários no Rio Vermelho, um rio com correnteza forte e volumosa, muito diferente do rio de hoje. No poço da Carioca ele dividia o espaço com mais de cem meninos nas águas despoluídas da época.
Como muitas crianças da cidade de Goiás ele foi aluno da Mestre Nhola dos seis aos dez anos. O que o aterrorizava era quando ela mandava cada aluno conjugar os verbos. Em fila ela ordenava que conjugassem o verbo escolhido, um após o outro e quem errasse era castigado com "bolos de palmatória" - batidas em uma das mãos com uma barra de madeira, parecida com uma raquete. Outro castigo horrível era ficar ajoelhado por horas quando a falta era muito grave.
Aos dez anos se matriculou no Lyceu de Goiás. Para ser aceito ele teve que fazer testes de Português e Francês. Sempre foi bom aluno de Francês, ele gostava muito de estudar línguas. Em uma prova final de Francês, dentre os vinte e um alunos, somente dois passaram ele e um colega. Pedro, tirou a nota mais alta, dez. Essa, segundo ele, foi a sua primeira vitória. Além do Francês, naquele tempo eles estudavam Alemão e Grego.
Pedro foi escolhido para ser o orador de sua turma na formatura. Assim, ele fez seu primeiro discurso público e foi muito aplaudido. Nesta época ele recebeu de um amigo um bilhete em francês que dizia: "Pierre est le plus savant et le plus brave de nos collègues" - Pedro, você é o mais inteligente e mais corajoso de nossos colegas. Ele humildemente classificou o bilhete como sendo generosas palavras de um companheiro de classe, mas, esse companheiro previu que aquele menino se tornaria um bravo e destemido homem que foi capaz de mudar a história de Goiás, construindo as bases para a sua modernização. Deixando ao povo goiano e do centro-oeste o grande legado para a viabilização do desenvolvimento da região com a construção de Goiânia, sua mais importante obra.
Em um de seus discursos, sobre a mudança da Capital ele declarou sua amor à cidade de Goiás, dizendo que a mudança se concretizava em seu governo, mas era um sonho de outros antigos governantes como Couto Magalhães e Rodolfo Paixão. Pedro não temeu os obstáculos para a mudança, sabia que havia desgostado velhos amigos para proteger e levar adiante a sua determinação. Ele prosseguiu enfrentando e contrariando a todos os adversários da mudança. Não recuou, decidido declarou que embora fosse filho da cidade de Goiás, onde passou "dias bucólicos" de sua infância - "época em que a alma se enche de místicos sentimentalismos, de que a idade madura não se pode exonerar completamente, mal grado o assalto da dúvida, a frieza do raciocínio e a lógica da análise, é natural que se tornasse preciso calcar essa poderosa impressão, de que ninguém escapa. Fí-lo, não sem magoar o coração."
A voz da razão ditou as suas ações, justificando até as ações de seus opositores, dizendo que os que eram contrários à mudança, eram levados pelo afeto à cidade de Goiás. Esse mesmo sentimentalismo lhe tocou o coração no momento em que deixava definitivamente a cidade, parando no alto da Igreja de Areias ele disse: "aqui passei os melhores dias de minha infância, com o coração doído deixo a cidade."
Certo dia, em julho de 1975, sua nora Maria de Lourdes - casada com Mauro Borges Teixeira - levou seu sogro, Pedro, ao apartamento do casal, no décimo sétimo andar do Edifício Josephina Ludovico, em homenagem a sua mãe. Lá do alto ele podia ver a cidade se perder no horizonte distante. Ele ficou deslumbrado com o que via, não imaginava a cidade como estava vendo, pois até então, ele não tinha noção do crescimento de Goiânia, de seu real tamanho, passou muito tempo sem viajar de avião, desde 1966 quando foi cassado, portanto não tinha uma visão aérea da cidade. Emocionado com a sua obra, ele repetia sempre que Goiânia era a sua maior homenagem, o maior reconhecimento de seu trabalho. Em diversas ocasiões em que lhe rendiam homenagens ele se orgulhava em dizer que a maior homenagem que um homem pode receber é o sucesso de sua obra. Goiânia, como ele dizia era a sua filha mais nova.
Escreveu um político da época: "Vossa Excelência merece a gratidão nacional, os aplausos da mais justa consagração. ´É preciso que as façanhas de um homem excedam os limites de um poder próprio ou que a sua piedade seja infinita, para que o imenso poeta, que é o povo, improvise essas epopéias, tecidas de fios de ouro, na sua alma límpida, ingênua, maravilhosamente isnpirada,´ palavras de um poeta português."
Como muitas crianças da cidade de Goiás ele foi aluno da Mestre Nhola dos seis aos dez anos. O que o aterrorizava era quando ela mandava cada aluno conjugar os verbos. Em fila ela ordenava que conjugassem o verbo escolhido, um após o outro e quem errasse era castigado com "bolos de palmatória" - batidas em uma das mãos com uma barra de madeira, parecida com uma raquete. Outro castigo horrível era ficar ajoelhado por horas quando a falta era muito grave.
Aos dez anos se matriculou no Lyceu de Goiás. Para ser aceito ele teve que fazer testes de Português e Francês. Sempre foi bom aluno de Francês, ele gostava muito de estudar línguas. Em uma prova final de Francês, dentre os vinte e um alunos, somente dois passaram ele e um colega. Pedro, tirou a nota mais alta, dez. Essa, segundo ele, foi a sua primeira vitória. Além do Francês, naquele tempo eles estudavam Alemão e Grego.
Pedro foi escolhido para ser o orador de sua turma na formatura. Assim, ele fez seu primeiro discurso público e foi muito aplaudido. Nesta época ele recebeu de um amigo um bilhete em francês que dizia: "Pierre est le plus savant et le plus brave de nos collègues" - Pedro, você é o mais inteligente e mais corajoso de nossos colegas. Ele humildemente classificou o bilhete como sendo generosas palavras de um companheiro de classe, mas, esse companheiro previu que aquele menino se tornaria um bravo e destemido homem que foi capaz de mudar a história de Goiás, construindo as bases para a sua modernização. Deixando ao povo goiano e do centro-oeste o grande legado para a viabilização do desenvolvimento da região com a construção de Goiânia, sua mais importante obra.
Em um de seus discursos, sobre a mudança da Capital ele declarou sua amor à cidade de Goiás, dizendo que a mudança se concretizava em seu governo, mas era um sonho de outros antigos governantes como Couto Magalhães e Rodolfo Paixão. Pedro não temeu os obstáculos para a mudança, sabia que havia desgostado velhos amigos para proteger e levar adiante a sua determinação. Ele prosseguiu enfrentando e contrariando a todos os adversários da mudança. Não recuou, decidido declarou que embora fosse filho da cidade de Goiás, onde passou "dias bucólicos" de sua infância - "época em que a alma se enche de místicos sentimentalismos, de que a idade madura não se pode exonerar completamente, mal grado o assalto da dúvida, a frieza do raciocínio e a lógica da análise, é natural que se tornasse preciso calcar essa poderosa impressão, de que ninguém escapa. Fí-lo, não sem magoar o coração."
A voz da razão ditou as suas ações, justificando até as ações de seus opositores, dizendo que os que eram contrários à mudança, eram levados pelo afeto à cidade de Goiás. Esse mesmo sentimentalismo lhe tocou o coração no momento em que deixava definitivamente a cidade, parando no alto da Igreja de Areias ele disse: "aqui passei os melhores dias de minha infância, com o coração doído deixo a cidade."
Certo dia, em julho de 1975, sua nora Maria de Lourdes - casada com Mauro Borges Teixeira - levou seu sogro, Pedro, ao apartamento do casal, no décimo sétimo andar do Edifício Josephina Ludovico, em homenagem a sua mãe. Lá do alto ele podia ver a cidade se perder no horizonte distante. Ele ficou deslumbrado com o que via, não imaginava a cidade como estava vendo, pois até então, ele não tinha noção do crescimento de Goiânia, de seu real tamanho, passou muito tempo sem viajar de avião, desde 1966 quando foi cassado, portanto não tinha uma visão aérea da cidade. Emocionado com a sua obra, ele repetia sempre que Goiânia era a sua maior homenagem, o maior reconhecimento de seu trabalho. Em diversas ocasiões em que lhe rendiam homenagens ele se orgulhava em dizer que a maior homenagem que um homem pode receber é o sucesso de sua obra. Goiânia, como ele dizia era a sua filha mais nova.
Escreveu um político da época: "Vossa Excelência merece a gratidão nacional, os aplausos da mais justa consagração. ´É preciso que as façanhas de um homem excedam os limites de um poder próprio ou que a sua piedade seja infinita, para que o imenso poeta, que é o povo, improvise essas epopéias, tecidas de fios de ouro, na sua alma límpida, ingênua, maravilhosamente isnpirada,´ palavras de um poeta português."
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