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Goiânia, Goiás, Brazil
Escrevemos sobre assuntos ligados à história goiana, genealogia, artes, artesanato e assuntos de interesse de nossa família. Portanto, esse espaço pertence a uma pessoa somente, é público, todos podem ler se quiser, pois aqui publicamos vários tipos de assuntos, a grande maioria dos leitores se manifesta positivamente e com elogios, o que agradecemos muito. Os comentários devem ser acompanhados de identificação, com email, para que sua opinião seja publicada.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

A DIFERENÇA DE SER UM BOM SACERDOTE EVANGELIZADOR - PADRE LUIZ AUGUSTO

Não posso de deixar de destacar, mais uma vez, a força de liderança e o trabalho do Padre Luiz Augusto. Ontem, domingo, pude confirmar que a vontade de Deus se faz presente nas mínimas coisas que fazemos aqui na terra em seu nome. 
Fui com meu filho à Comunidade Atos para assistir à Missa. Confesso que não foi surpresa para mim, pois com o dinamismo próprio de seu caráter, o Padre Luiz Augusto já realizou inúmeras benfeitorias no local. Quem foi lá há duas semanas atrás, se surpreeende com tudo que foi modificado, mas tem a confirmação de que este sacerdote além de ser um excelente orador - que sabe fazer um sermão ser compreendido - é um trabalhador incansável para realizar obras visando o bem estar dos que precisam, mas, suas obras não atendem somente aos mais carentes e menos afortunados pela vida, atendem a todos, pois ele acolhe seus fiéis com boas palavras, a sua celebração é uma maravilha, ele faz com que todos participem e se esforça e consegue que sua pregação seja compreendida, assimilada e todos saem de lá com a alegria nos olhos. Como é bom ficar ali olhando as pessoas depois da bênção final, as famílias, os jovens e as crianças saem com uma expressão de que estão ungidos por Deus, que dali estão saindo com a alma renovada, com sua família abençoada. Enfim, em sua nova casa, nova Igreja, as pessoas encontram o que procuram - a paz de Cristo. 
Com ele as pessoas já assumiram o compromisso de ir ali rezar e agir.
Ele, Padre Luiz Augusto, todos os dias tem um recado para você no blog da Atos, http://www.atoscatolica.org.br/.
Como é bom escutar ou ler os seus ensinamentos, faz muita diferença um bom orador e pregador. Sobre o Evangelho João 15,12-17, que foi incompreensível em outra Paróquia, ele, em um trecho curtinho torna a mensagem uma lição para a vida do Cristão.  

Sexta-Feira, 27 de Maio de 2011
5ª Semana da Páscoa
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 12“Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei. 13Ninguém tem amor maior do que aquele que dá sua vida pelos amigos.
14Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. 15Já não vos chamo servos, pois o servo não sabe o que faz o seu Senhor. Eu chamo-vos amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de meu Pai. 16Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi e vos designei para irdes e para que produzais fruto e o vosso fruto permaneça. O que, então, pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo concederá. 17Isto é o que vos ordeno: amai-vos uns aos outros”.

Reflexão:
Pe. Luiz Augusto
Perseverança, crescer no amor de Cristo é a nossa vocação, o nosso chamado maior. Para isso devemos ter intimidade com sua Palavra, permitindo que os seus Mandamentos sejam a única direção para os nossos passos.
O fruto da fidelidade à Palavra do Senhor é uma alegria completa, perfeita; uma alegria pura porque brota da unção do Espírito: “Que a minha alegria esteja em vós, e a vossa alegria seja completa”.
Através deste Evangelho peça ao Senhor que lhe conceda perseverança na vivência de sua Palavra, entregue-se mesmo à ação do Espírito Santo para que no seu coração brote e habite a alegria de quem escuta e coloca em prática a Palavra do Senhor.
Algo certo, absolutamente certo é o amor de Deus por nós, é o amor de Deus por você. “Como me ama, assim também Eu vos amo”.
Com as bênçãos de Deus,

Elogiar o Padre Luiz Augusto - não é o caso - porque ele, como todo bom cidadão, homem de fé, homem de Deus - realiza seu trabalho pois é sua obrigação, não se abate diante das adversidades, ele se destaca cumprindo o seu dever, sem querer reconhecimento ou glórias, simplesmente porque Deus o capacitou para sua missão de evangelizador e operário D´Ele.
Amém  

sábado, 28 de maio de 2011

AMOR FRATERNO - SEGUNDO JESUS CRISTO

Acabo de chegar de uma missa  de sétimo dia de falecimento de um irmão de amigas queridas. A Igreja escolhida foi a Catedral. Aliás, iniciaram as obras de finalização da igreja e pararam, o que fizeram já melhorou seu aspecto de inacabada em 1000% (mil por cento), o projeto da Catedral é lindo, uma pena não finalizá-lo.
Enfim, a Senhora que cantava, sozinha com a ajuda de seu violão, tinha uma voz belíssima, cantava divinamente, para quem sabe: quem canta reza duas vezes, nessa celebração ela elevou as nossas preces em forma de canção aos céus, pois, com todo o respeito, o celebrante, um Senhor de mais idade, talvez uns setenta anos, não sei se era estrangeiro, parecia, tinha a dicção péssima, tive o cuidado de perguntar aos diversos companheiros de bancos se estavam entendendo o que o Padre estava dizendo, com exceção de algumas palavras que são normais em missas, ninguém entendia.
A Igreja estava com praticamente todos os bancos ocupados, nós estávamos sentados bem no meio. O Evangelho de São João, a passagem mais significativa da vinda de Jesus Cristo para o meio de nós, o ensinamento do Amor Fraterno, de fácil explicação sobre o tema, não entendi quando o sacerdote pegou uma folha de papel e leu o que tinha escrito, aí sim, ficou difícil de entender, porque a dicção era sofrível e por mais que prestássemos a atenção pouca coisa era compreendida. Confesso que saimos da Igreja frustados, porque era uma oportunidade para se dizer tanto sobre o amor ao próximo.
A Igreja Católica precisa ficar atenta a isso, melhorar a capacidade de se comunicar de seus sacerdotes, existem aulas para isso, é um desrespeito com os paroquianos deixar um estrangeiro, sem saber falar português direito, celebrar para brasileiros que falam português. 
Chegando  em casa fui ler a passagem e considerei uma providência divina para mim. Jesus ama a todos, não tem preconceito, ser de Cristo não permite que façamos discriminações a qualquer pessoa. Se quer ter outra atitude, é por conta de cada um, nada mais triste que demonstrações de ódio e preconceito ao próximo.
João, 15, 12 a 17: "Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, como eu vos amo. Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida por seus amigos. Vós sois meus amigos, se fazeis o que vos mando. Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz seu senhor. Mas chamei-vos amigos, pois vos dei a conhecer tudo quanto ouvi de meu Pai. Não fostes vós que me escolhestes, mas eu vos escolhi e vos constituí para que vades e produzais fruto, e o vosso fruto permaneça. Eu assim vos constituí, a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vos conceda. O que vos mando é que vos ameis uns aos outros. "
Não existe nada mais significativo na vida do que esta passagem, especialmente para nós que somos Cristãos, seguimos Jesus Cristo. Nada é maior que este ensinamento para se ter paz no mundo, que também é um pedido de Jesus - "Eu vos dou a minha Paz". Não se pode ser de Cristo se não aprendemos a amar. Amar sem preconceito, sem rancor, sem críticas, com perdão - também está em seus ensinamentos - o amor é paciente, não guarda rancor, tudo desculpa, tudo crê, tudo suporta, tudo espera, não visa seus próprios interesses, (ICor13) visa o interesse do bem estar coletivo, pela vida cristã, pela paz e pelo zelo ao tratar o próximo.
Atitudes de preconceitos, em qualquer circunstância, não vêm de Deus. As pessoas devem respeitar a individualidade de cada ser humano, não existe ninguém perfeito. Deus mandou seu Filho para dizer que cada um irá ao Pai por Jesus, por seguir seus ensinamentos. Nada adianta rezar, ir à Missa todos os dias, fazer caridades se a pessoa incentiva comportamentos racistas, preconceituosos, todos nós somos de Deus - "Se o mundo vos odeia , sabei que odiou a mim antes que a vós". Jo 15, 18.
Sou Cristã, sigo Jesus Cristo até o Pai.
Amém!

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Amor ao próximo - é a Lei de Jesus Cristo

Os Gays e a Bíblia por Bruno Teixeira, quinta, 26 de maio de 2011 às 01:35


É no mínimo surpreendente constatar as pressões sobre o Senado para evitar a lei que criminaliza a homofobia. Sofrem de amnésia os que insistem em segregar, discriminar, satanizar e condenar os casais homoafetivos. No tempo de Jesus, os segregados eram os pagãos, os doentes, os que exerciam determinadas atividades profissionais, como açougueiros e fiscais de renda. Com todos esses Jesus teve uma atitude inclusiva. Mais tarde, vitimizaram indígenas, negros, hereges e judeus. Hoje, homossexuais, muçulmanos e migrantes pobres (incluídas as "pessoas diferenciadas”...). Relações entre pessoas do mesmo sexo ainda são ilegais em mais de 80 nações. Em alguns países islâmicos elas são punidas com castigos físicos ou pena de morte (Arábia Saudita, Irã, Emirados Árabes Unidos, Iêmen, Nigéria etc.). No 60º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, em 2008, 27 países membros da União Europeia assinaram resolução à ONU pela "despenalização universal da homossexualidade”. A Igreja Católica deu um pequeno passo adiante ao incluir no seu Catecismo a exigência de se evitar qualquer discriminação a homossexuais. No entanto, silenciam as autoridades eclesiásticas quando se trata de se pronunciar contra a homofobia. E, no entanto, se escutou sua discordância à decisão do STF ao aprovar o direito de união civil dos homoafetivos. Ninguém escolhe ser homo ou heterossexual. A pessoa nasce assim. E, à luz do Evangelho, a Igreja não tem o direito de encarar ninguém como homo ou hétero, e sim como filho de Deus, chamado à comunhão com Ele e com o próximo, destinatário da graça divina. São alarmantes os índices de agressões e assassinatos de homossexuais no Brasil. A urgência de uma lei contra a homofobia não se justifica apenas pela violência física sofrida por travestis, transexuais, lésbicas etc. Mais grave é a violência simbólica, que instaura procedimento social e fomenta a cultura da satanização. A Igreja Católica já não condena homossexuais, mas impede que eles manifestem o seu amor por pessoas do mesmo sexo. Ora, todo amor não decorre de Deus? Não diz a Carta de João (I,7) que "quem ama conhece a Deus” (observe que João não diz que quem conhece a Deus ama...). Por que fingir ignorar que o amor exige união e querer que essa união permaneça à margem da lei? No matrimônio são os noivos os verdadeiros ministros. E não o padre, como muitos imaginam. Pode a teologia negar a essencial sacramentalidade da união de duas pessoas que se amam, ainda que do mesmo sexo? Ora, direis ouvir a Bíblia! Sim, no contexto patriarcal em que foi escrita seria estranho aprovar o homossexualismo. Mas muitas passagens o subtendem, como o amor entre Davi por Jônatas (I Samuel 18), o centurião romano interessado na cura de seu servo (Lucas 7) e os "eunucos de nascença” (Mateus 19). E a tomar a Bíblia literalmente, teríamos que passar ao fio da espada todos que professam crenças diferentes da nossa e odiar pai e mãe para verdadeiramente seguir a Jesus. Há que passar da hermenêutica singularizadora para a hermenêutica pluralizadora. Ontem, a Igreja Católica acusava os judeus de assassinos de Jesus; condenava ao limbo crianças mortas sem batismo; considerava legítima a escravidão e censurava o empréstimo a juros. Por que excluir casais homoafetivos de direitos civis e religiosos? Pecado é aceitar os mecanismos de exclusão e selecionar seres humanos por fatores biológicos, raciais, étnicos ou sexuais. Todos são filhos amados por Deus. Todos têm como vocação essencial amar e ser amados. A lei é feita para a pessoa, insiste Jesus, e não a pessoa para a lei.

[Frei Betto é escritor e assessor de movimentos sociais, autor de "Um homem chamado Jesus” (Rocco), entre outros livros. www.freibetto.org - twitter:@freibetto

O DESEJO HUMANO - DIVERSIDADES - de Maria Lúcia Felix Bufaiçal

Nota de Maria Dulce a Maria Lúcia - nossa amiga Money
Cada um pode ter a sua opinião, mas atitude de respeito ao próximo está em todas as formas de religiões, filosofias, metodologias administrativas e de vida, que só têm um objetivo: a paz na sociedade. Fico admirada (chocada) com textos que instigam a neurótica apologia da discriminação de qualquer forma, mais lamentavel ainda, quando partem de formadores de opinião, de padre e de pastor, atitude nem um pouco cristã.
Parabéns, amiga Money, poucos tem a sua atitude, o seu texto incentiva a paz e a serenidade, você usa seu dom de escrever com grande sabedoria.

O desejo humano - diversidades

"Penso que o que falta é grandeza no coração das pessoas. E uma visão mais poética da vida" m.lucia5@hotmail.com
Maria Lúcia Felix Bufáiçal 25 de maio de 2011 (quarta-feira)

Não sei se vocês vão concordar comigo, mas nunca entendi direito por que as pessoas têm de ser discriminadas e ridicularizadas em função de suas preferências sexuais... E isso - muitos discordarão, tenho certeza - tem melhorado um pouco, com certeza há um pouquinho mais de abertura e aceitação. Porque se uma opção existe, se faz parte do humano, se não é questão de caráter ou honestidade ou capacidade de trabalho e contribuição para a humanidade, qual é o problema? Homo, hetero, transsexuais são gente, e na medida em que não prejudicam ninguém, vivem a vida deles, por que se torna tão difícil aceitá-los? Cada um sabe de si, de seus tormentos, de suas alegrias. Ninguém tem nada com isso, nem padre nem pastor, ninguém. Cuidem esses dos pedófilos e estupradores que grassam por aí e aliciam crianças. Cuidem eles dos corruptos que roubam o dinheiro do povo. Cuidem eles dos criminosos, dos desonestos, dos que contaminam a sociedade com a ganância e a sede de poder. Deixem os gays viver em paz. Além do mais, o preconceito é uma atitude burra porque nunca vai conseguir conter a força da vida. Pronto, já fui suficientemente solene e opiniática por hoje. Agora vou contar um caso:
Tínhamos, há muitos anos, uma parenta no interior que era mãe de um bando de filhos pequenos. Apesar de ser da elite local, dava-se com todo mundo, visitava as comadres pobres e até entre as mulheres "da rua de trás" tinha amigas, pois tinha um imenso coração.
Uma das coisas que fazia sempre era costurar para sua família. O marido trazia uma peça inteira de tecido e ela fazia camisas e vestidos, todos da mesma cor, para a missa de domingo e para o dia a dia. Uma vez, um de seus meninos pediu: "Mãe, faz um vestido novo para minha boneca". Ela nem titubeou: pegou retalhos e costurou o vestido para a boneca do menino, como fazia para as das filhas. Sem drama, sem ida ao psicólogo (que aliás nem existia), sem culpa, sem medo. Isso no tempo em que os gays não se escondiam no armário não, viviam nos sótãos e porões, acuados. Os poucos que saíam à luz, eram perseguidos nas ruas por moleques lhes gritando nomes, eram torturados psicologicamente, verdadeiros mártires - como os do cristianismo - jogados aos leões. Ela, claro, sabia de tudo isso, mesmo porque sempre houve homossexuais no mundo, por mais escondidos que vivessem. Mas enfrentou tudo e todos para que seu filho se sentisse aceito, ao menos por ela, a mãe. Depois de algum tempo, o menino enjoou das bonecas, começou a jogar bola, apaixonou-se, casou-se, teve seus próprios filhos, foi feliz como ela queria que ele fosse, hetero ou não.
Já se conquistou algum terreno, as coisas vêm melhorando nesse aspecto, mas assim mesmo ainda há muita intolerância, nem é preciso dizer. Por exemplo, uma amiga me contou que, ao declarar numa mesa em que estava, ao lado de outras pessoas, que sua filha era homossexual, o tempo fechou. Parecia que tinha dito que a filha era leprosa ou pior. Alguém acudiu: "Não, ela é bissexual", para ver se minorava o espanto dos presentes. E minha amiga, que adora a filha, ficou chocadíssima com aquela reação, disse-me depois que se tivesse falado que a filha era uma assassina, as pessoas teriam se sentido menos agredidas. Mais uma vez, fico sem saber se concordarão comigo, mas penso que o que falta é grandeza no coração das pessoas. E uma visão mais poética da vida.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

EXPOSIÇÃO DE "RETRATOS DO IMPÉRIO E DO EXÍLIO" DA FAMÍLIA IMPERIAL BRASILEIRA

Como é bom entrar em um espaço organizado, ético e sem pagar nada poder visitar toda a área da sede do Instituto e as Exposições.
Hoje, domingo, 22 de maio de 2011, tive o privilégio de ir à exposição de  fotografias da Família Imperial Brasileira no Istituto Moreira Salles, no Rio de Janeiro, intitulada "Retratos do Império e do Exílio".
Logo na entrada temos um trecho que mostra a grandiosidade de D. Pedro, culto, inteligente e muito capaz ele era avançado e pretendia fazer o melhor para que o  Brasil fosse uma grande nação.
Em diversas vezes visitando exposições sobre a Família Imperial e também, lendo sobre D. Pedro II, vi e li coisas fantáticas realizadas pela Família Imperial Brasileira. Era uma família muito preparada e culta, e, como toda realeza, penso eu, com alegrias e tristezas relatadas em um livro denominado "Alegrias e tristezas".

Nesta exposição ao lado das fotos maravilhosas estão alguns textos narrando pensamentos de D. Pedro II, da Princesa Isabel e de outros membros da família.
D. Pedro II avesso às homenagens, declara ao Ministro do Império seu desejo: "Leio no Diário que se pretende fazer uma subscrição para elevar-me a uma estátua. O Ministro do Império conhece os meus sentimentos e desejo que declare o quanto antes à comissão de que fala o mesmo Diário, que se perpetue a lembrança do quanto confiei no Patriotismo dos Brasileiros para o desagravo completo da honra nacional e prestígio do nome Brasileiro, por modo que não me contraria na minha satisfação de servir a minha Pátria, unicamente por dever do coração, muito estimaria eu que só empregassem seus esforços na aquisição de dinheiro preciso para construção de edifícios apropriados ao ensino nas escolas primárias e o melhoramento do material de outros estabelecimentos de instrução pública. O Sr. e seus predecessores sabem como sempre tenho falado no sentido de cuidarmos seriamente da educação pública e nada me agradaria tanto como ver a nova era de pa firmada sobre o conceito da dignodade dos brasileiros, começar por um grande ato de iniciativa deles a bem da educação pública." Diário do Imperador D. Pedro II, 1840/1891.

Nada tão antigo e atualíssimo. Enquanto o Brasil não cuidar seriamente da educação dos brasileiros o cenário de pouco Patriotismo, descaso com o bem público, atendimento à saúde precário, e o pior, um ensino ruim, sem compromisso com o fato de educar para melhorar a nação brasileira, serão fatores presentes na vida do brasileiro.

            

sexta-feira, 20 de maio de 2011

MUDANÇAS NO CLERO SOBRE O PADRE LUIZ AUGUSTO, VAMOS ORAR E AGIR

O texto do advogado Arthur Rios que saiu no jornal "O Popular" do dia 11.05.2011, Mudanças no Clero, é uma explicação do "porque" das mudanças dos sacerdotes pela Arquidiocese, embora o único sacerdote citado pelo nome tenha sido o Padre Luiz Augusto. Ora se ele se despediu da Paróquia no domingo dia 8 de maio, porque ainda tocar neste assunto cuja determinação foi cumprida? A mudança já é fato consumado. Antes dela acontecer poderia ter sido a explicação que  teria evitado o sofrimento dos seis mil e quinhentos paroquianos angustiados que se manifestaram em passeata contra a mudança do padre Luiz Augusto. Longe de ser pessoas iradas e muito menos que se manifestaram de forma rude ou desrespeitosa contra a Arquidiocese. Fizeram em oração todo o curso da passeata. As famílias - pai, mãe, filhos, muitas crianças - acreditavam que sensibilizariam se reunindo dessa maneira. Não se pode dizer que tantos se acometeram de alguma doença coletiva, era tão somente a insegurança de não poder imaginar como ficaria a sua paróquia sem o pároco de tantos anos, este sentimento é mais do que normal, quando este sacerdote é um excelente evangelizador e administrador como era o Padre Luiz Augusto e por esse seu desempenho era tão querido. Muitos dos manifestantes que estavam na passeata, hoje continuam paroquianos da Sagrada Família, pois a Igreja faz parte da Vila Canaã e pertence aos paroquianos que a construiram com a ajuda do Padre Luiz .

Escreveu ainda: "Seguindo as necessidades pastorais do crescimento e fortalecimento da Igreja, os bispos fazem mudanças em relação ao clero e às comunidades..." " Mudar é preciso quando o sentimento de mudança traz renovação e aprimoramento... Temos que ter um felling (temos que sentir = nota MD) que a mudança é necessária pois caso contrário a disposição de mudança por mudança pode ser erodida"

Se uma mudança pode provocar um erosão há de se ter o zelo e a certeza de que está sendo feito o melhor para a entidade, no caso a Igreja Católica, e, neste caso específico o melhor para a comunidade da Vila Canaã e para os paroquianos que frequentam a Paróquia Sagrada Família.  

"Mudar é sentir que os sacerdotes possam melhorar o trabalho pastoral, evitando o esfalfamento ou enfraquecimento, contribuindo para um serviço que não cessa nunca, o de servir a Deus e ao próximo, mas também aos fiéis que amam ao Pastor. Para mudar é importante que se ouça a comunidade da qual se tira o Padre e aquela que se quer levar o padre. 
Os padres são seres humanos. Possuem corpo e espírito, como qualquer um de nós, assim, a Igreja os trata, securlamente, sem o paroxismo (sem ser rude ou estar irritado. Nota MD) ou a exaltação que pode fazer perder a razão e a lógica.
A mudança que se anuncia é precedida de uma carta "Mudar é preciso", firmada por sua Exma. Revma. D. Washington Cruz, arcebispo metropolitano de Goiânia, que faz defesa das remoções, com os seguintes pontos, por si vaticinados: o dinamismo missionário é essencial ao serviço prestado pelos padres às comunidade. É uma necessidade de oxigenação e crescimento na fidelidade do Evangelho. As acomodações naturais exigem que de vez em quando se faça uma movimentação dentro do clero e se ofereçam a novas oportunidades de trabalho, na essencial prática do desapego e na experiência do recomeço esperançoso.
Continuando pede que os valores de respeito, paciência, sacrifício, bom senso e coragem de enfrentar desafios estejam  sempre presentes, pois o serviço pastoral é livre e desinteressado. Faz uma distinção entre paróquias mais carentes e mais necessitadas, que devem ser destinadas aos mais jovens. Para os sacerdotes mais idosos a tranferência é um novo desafio de vida e de maior crescimento. Corretíssimas as respeitosas palavras.

Felizmente, o Padre Luiz corresponde mesmo a esta descrição acima, apesar da idade, 51 anos, ainda é jovem, tem vontade e garra para trabalhar. A Comunidade Atos ganha um administrador e um sacerdote dinâmico que só trará benefícios para o lugar. Esta á a diferença dos líderes, aonde estão, saem da mediocridade e sua obra sobressai, fica conhecida,  por ser diferenciada, bem executada e dirigida, uma prática normal para quem é assim.
Sem  necessidade de ficar tecendo comparações, já que somos Cristão - não cabe outra atitude - a Comunidade Atos recebe de agora em diante o trabalho e a ação de centenas de pessoas que admiram e querem ajudar a Igreja Católica a crescer, nada melhor que seguir um líder que une oração e ação.  
Terminando seu texto estava escrito:

"Que tudo se encaminha para o bom senso, para a comunidade que se afeiçoou com o sacerdote, diante de eriçadas dificuldades de mudança, ainda que mais existem serviços queridos levados a efeito pelo pároco, que podem ser tidos como anódinos (sem importância. Nota MD) pelo padre substituto, pois cada um pensa por si.
Uma certerza fica no ar, pois tanto o piedoso e emérito arcebispo d. Washington Cruz, o digno padre Luiz Augusto, e, os fiéis da Vila Canaã,  são cristãos caridosos, sábios, pacientes e de fé, assim o imbróglio (confusão. Nota MD)  deverá ter uma feliz solução..."

A vida nova de sacerdócio do Padre Luiz já está definida e ele a vive plenamente, ele está muito feliz e passa este entusiasmo para todas as pessoas.
Como cristãos almejamos o mesmo que está no final do texto: "que tenhamos as alvíssaras da paz idílica na comunidade". Sim, a paz de Nosso Senhor Jesus Cristo esteja entre nós, o objetivo é orar e fazer caridade - as pessoas que procuram o Padre Luiz Augusto, procuram não por fanatismo ou qualquer coisa que queiram denominá-las, são somente pessoas ávidas por trabalhar pela Igreja, são pessoas que querem escutar os sermões e entender o que está sendo falado, o Padre Luiz Augusto tem esse cuidado de explicar muito bem as passagens bíblicas, a alma revigora depois que se participa de uma Missa celebrada por ele.
A Comunidade Atos está agora incorporada à vida de muitos que fizeram a passeata, não era protesto, era um pedido de graça, a graça veio para esse lugar, mas é de Deus, vamos agradecer e seguir adiante com fé e em Paz.
Não cabe mais ficar tecendo comentários denominando se fulano é mais ou menos que o outro, é fato consumado,  vamos orar e agir, Deus se encaminha de nos guiar. A Arquidiocese determinou e está sendo cumprido, todos já estão em suas funções e Deus protegerá a todos.
Se algum comentário for feito faça sobre a evangelização, sobre as obras.
Amém!


PS: De agora em diante só postarei os comentários produtivos e cristãos sobre a Atos e Padre Luiz Augusto, agradeço aos que colaboram.

domingo, 15 de maio de 2011

FOTOS DO DOMINGO COM PADRE LUIZ AUGUSTO DIA 15.05.2011




FOTOS CEDIDAS POR SORAYA CHATER - OBRIGADA!

PADRE LUIZ AUGUSTO E A ATOS CATÓLICA - O DOMINGO DA SAGRADA FAMÍLIA DE DEUS

Deus quer de nós uma atitude cristã. Está mais que exemplificado em todos os atos de Jesus Cristo e seus Apóstolos, nos atos de todos os Santos e, quando encontramos alguém que age corretamente, dizemos que ele é um Cristão! A vida segue. A calmaria está propícia. Há tempo para tudo. Todas as Paróquias seguem em frente, Deus precisa de todos nós unidos trabalhando para a Paz, para o bem do próximo. Padre Luiz já mudou, é fato consumado. Está enfrentando dificuldades, está. Está longe, está. O local está inadequado para receber os inúmeros fiéis que lá foram assistir às missas de hoje, domingo dia 15, está. Está difícil o acesso por causa da poeira, está. Está desconfortável por não ter bancos ideais para se sentar e ajoelhar, está. Há tantos SENÃOS para que dificultem a ida das pessoas, que poderia se dizer que ninguém iria. Mas, com tudo e pode até se dizer apesar disso - as pessoas foram ser cristãs e solidárias ao Padre Luiz Augusto, nem por isso desobedientes à Igreja,  pelo contrário as paróquias carentes necessitam de uma oxigenação e sozinho, é impossível e nenhum padre consegue fazer suas obras. É necessário a ajuda dos que tem essa condição e essas pessoas estão dispostas a doar seu trabalho e sua capacidade de arrebanhar pessoas que querem ser solidárias e ajudar, também. Longe de ser por qualquer outra coisa, se quiserem dizer que poderia ser alguma coisa, diremos que poderia ser pela carência de ensinamentos cristãos que nos motive e nos torne mais próximos a Deus, seguindo os seus ensinamentos na íntegra, SERVIR E ORAR,  pois é  difícil encontrar um sacerdote capaz de agradar a todos, sim é muito difícil, mas, tem sido mais difícil ainda é encontrar um padre que ensine, evangelize e ainda, faz caridade diariamente, dia e noite. E, mantém a sua Igreja ( a sede da Igreja) aberta aos fiéis dia e noite.
Nada é por acaso, tudo é providência Divina. O Evangelho e as leituras de hoje foram perfeitos para todos nós e uma confirmação de que devemos seguir orando e trabalhando, conforme estamos fazendo.
Que missa linda. O lugar de tão acolhedor, parecia um jardim no paraíso. As músicas, as crianças ora gritando de alegria vendo os animais, ora chorando por qualquer "dengo"  que queriam de seus pais que estavam atentos à celebração, a água, o céu, enfim, tudo fez deste dia um marco inicial de mais uma vitória de Jesus Cristo, agindo no meio de nós. Todos estavam embuídos do mais alto fervor a Deus de SERVIR, exemplo do Padre Luiz, que é incansável servo de Deus.
Não é necessário comentar nada. Quem lá esteve, para a Missa das 11 horas, mais de setecentas pessoas, foram cumprir o seu dever CRISTÃO. Assim, como os outros que também assistiram as outras Missas celebradas pelo Padre Luiz Augusto hoje.
É uma bênção ver as Igrejas de Goiânia repletas, cada Paróquia com os seus paroquianos. Cada um, tem o privilégio de poder escolher e ficar aonde se sente melhor, nosso Deus está no meio de nós. Não há comparação e nem disputa, para Deus o importante é orar e fazer a caridade. O QUE É DE DEUS é seguir os ensinamentos de seu filho, muito fácil e simples, amar a Deus, ao próximo como a ti mesmo. A disputa, a crítica, a discórdia NÃO CABE entre os cristãos.
Amém!

Ave Maria!

PAZ DE CRISTO! CADA UM PODE ESCOLHER O PADRE A SEGUIR, MAS DEUS É UNO E QUER QUE SEJAMOS "UM CRISTÃO"!

Acompanhar o sacerdote fez para muitos motivo de crítica, não é Cristão, vamos caminhar pelo bem da Igreja, da comundade carente e pela Paz!
Paz de Cristo! Exatamente isso: a PAZ DE CRISTO ESTEJA NO MEIO DE NÓS. Pois, bem, seguir em frente, já é fato.
Padre Luiz Augusto encerrou uma etapa da sua vida como sacerdote na Paróquia Sagrada Família, uma vida muito proveitosa para todos nós - a sua presença fisica e espiritual estarão sempre presentes quer nas duas Igrejas que ele construiu - com a ajuda dos paroquianos, as belas Igrejas a Sagrada e a Medalha - e nos corações dos fiéis, não é possível esquecer um Padre amigo, evangelizador e que muito fez pelas pessoas que o procuravam na Paróquia. Testemunhos serão dados pelo resto da vida sobre a generosidade do Padre Luiz Augusto. Edificações materiais e espirituais - de qualquer pessoa, não passam. Permanecem, são exemplos. Podem até ser esquecidas com o passar do tempo, por questões humanas - falecimentos, mudanças de cidade e o próprio Deus e com ajuda do tempo acalmam os corações dos que sentem nostalgia por situações especiais. Mas, os registros históricos de fatos que fazem a diferença para uma comunidade, geralmente liderados por pessoas dinâmicas e capazes, são relatados em livros, jornais da época e perduram na história por séculos, e serão consultados ocasionalmente, jamais esquecidos, pois quando um líder se destaca porque fez o melhor, este líder faz falta, pois sai da mediocridade e se torna notável, sem querer ser.
Sejamos GRATOS, ao Padre Luiz.
A GRATIDÃO é um dos sentimentos que mais enobrece o ser humano. E, a ingratidão, é horrível.
Somos de Cristo, Povo de Deus - vamos agir assim.
Amém!

Sempre lembre de rezar uma Ave Maria, a Mãe de Nosso Senhor é o melhor exemplo de gratidão do mundo - Deus a escolheu como mãe de Jesus, sua maior alegria. E, sua escolha incluia que ela fosse a mãe do mais injustiçado dos homens, a sua maior dor. Ainda assim a sua alma glorificava ao Senhor. Amém!

terça-feira, 10 de maio de 2011

Seguir em frente, Padre Luiz Augusto está em www.atoscatolica.org.br

A maioria dos textos sobre a transferência do Padre Luiz Augusto foram meus. Como administradora do blog recebi alguns e copie outros, postando-os também. Admiro muito Padres como o Padre Luiz Augusto excelentes evangelizadores e que agem com a ajuda dos paroquianos. Várias vezes comentei o quanto a comunidade precisa de ações de caridade, quanto mais tiver, melhor será. 
Padre Luiz Augusto já está trabalhando em sua nova missão e cada um de nós tem que seguir trabalhando por sua Paróquia e/ou na Paróquia aonde se sente melhor, porque muitos procuram se identificar com os sacerdotes, eles procuram um orientador que lhes ajude a serem piedosos. Ter Fé é uma atitude pessoal, cada um encontra a sua força desenvolvendo a sua capacidade de amar a Deus, ao próximo e a si mesmo. 
Que Deus abençoe a todos, para que sigam em paz com Padre Luiz ou Padre Cleidimar, ou Padre Alcides, ou Padre Robson, ou outro sacerdote de Goiânia, o importante é praticar a caridade e agir como Cristão.
O site do Padre Luiz Augusto já está à disposição http://www.atoscatolica.org.br/
Eu seguirei postando aqui os meus textos sobre genealogia, cidade de Goiânia, famílias de Goiás e, eventualmente, sobre outros assuntos que envolvam a comunidade. Mas, sobre os assuntos do Padre Luiz agirei como antes, seguirei o site diariamente, como fazia, para ler o que está acontecendo e para escutar a Palavra do dia.
Agradeço os comentários, os textos e os conservarei aqui, como disse antes.
A Paz de Cristo!

domingo, 8 de maio de 2011

PADRE LUIZ AUGUSTO É UM LÍDER, NADA O IMPEDIRÁ DE CRESCER DE NOVO


Louvado seja Nosso Senhor, por toda a calmaria que tomou conta dos corações angustiados com o episódio de transferência do Padre Luiz Augusto, hoje durante a celebração de sua última Missa na Capela da Medalha Milagrosa.
O clima já é de esperança, embora as ofensas não tenha passado desapercebidas por todos que a frequentavam. Ofenderam e falaram de uma maneira nada cristã do Padre que só ensinou o Amor de Cristo. Mas, como disse o Papa Bento XVI: "Não vêm apenas de fora os ataques contra o Papa e a Igreja, mas os sofrimentos da Igreja têm origem do interior da própria Igreja, do pecado que existe no seio da Igreja."

Ninguém quer prejudicar ninguém, mas quer continuar ajudando ao maior benfeitor que a Paróquia Sagrada Família já teve, como ele foi transferido, não continuará ali, é justo segui-lo e ajudar a quem tem credibilidade, até porque algumas obras que ele dirigia, graças a Deus, continuarão sob o seu comando, foi o que ele disse para todos que assistiam à Missa na Capela da Medalha Milagrosa. A igreja estava cheia, as pessoas estavam emocionadas, choraram silenciosamente solidárias ao mais ativo sacerdote de Goiânia, um verdadeiro cristão - que não se abateu, porque é seu lema: "servir e não ser servido."
Ele continuará levando milhares de pessoas às suas celebrações porque é um excelente evangelizador  disposto a estender a sua mão caridosa a todos que o procuram.
Alheio aos tristes fatos que o golpearam na alma, não a transferência, mas a malidicências, comuns às falhas humanas porém, não é nunca uma atitude cristã - ele está super otimista, característica de um vencendor, de um servo de Deus iluminado, porque já está determinado pela mãos do Senhor que ele  contará com a ajuda das pessoas caridosas, ansiosas por continuar o verdadeiro trabalho  cristão que ele faz. Padre Luiz nunca escondeu aonde aplica as doações que recebe, quem doa e é interessado sabe aonde estão as suas obras e quem quiser saber, basta ir visitá-las para ver a qualidade de seu agir.  E, mais, a  capacidade de arrecadar as doações é de quem tem credibilidade, é de quem trabalha e é de quem tem obras visíveis aos olhos de toda a população. Não é para qualquer um - não se transfere essa credibilidade e muito menos a confiança que ele conquistou de seus colaboradores, quem assumir a Paróquia terá que se esforçar - como ele fez - para conquistar a todos. Boa sorte!
É vergonhoso dizer que tentaram macular a sua imagem diante dos fiéis, coisa de invejosos. Que ilusão, ninguém engana a tantos assim, fizeram pouco dos 15 anos de convivência proveitosa que ele teve com a Paróquia. Todos o conhecem, conhecem as suas obras, o seu generoso coração, a sua liderança e o seu trabalho.
Quem ficar na Paróquia Sagrada Família receberá uma bela herança, o Padre Luiz Augusto deixa para o próximo pároco - uma igreja muito bem construída e montada, com uma estrutura moderna, acabamento excelente, não é nem de longe a rústica construção que ele encontrou quando ali chegou. E quer bênção maior do que celebrar para uma igreja lotada de gente? Tem que ver se isso acontecerá, pois o Padre Evangelizador não é mais o mesmo...
A nova casa do Padre Luiz Augusto recebe um grande presente de Deus, ele aonde quer que ele esteja sempre valorizará a sua missão e será um servo laborioso. Quem será beneficiado é a Comunidade Atos porque ele é incansável.
Vamos a luta!
 "O JUSTO VIVERÁ PELA FÉ" (Heb 2,4)-

Segue a programação da primeira semana, disponível no blog da Atos: http://www.atoscatolica.org.br/

NO PRÓXIMO DOMINGOdia 15 - MISSA ÀS 11 HORAS
PRIMEIRO ENCONTRO DA FAMÍLIA ATOS - DIA 15 DE MAIO - ÀS 11 HORAS - NA CHÁCARA RECANTO SANTA MÔNICA - RUA 4, 36 SETOR MARQUES DE ABREU - GOIÂNIA - GO - o convite está a venda por R$25,00.

DISCURSO DO PAPA BENTO XVI SOBRE AS COMUNIDADES CARISMÁTICAS NO MUNDO EM OUTUBRO DE 2008

COMO É BOM LER UM DISCURSO DO COMANDO SUPREMO DA IGREJA QUE ENFATIZA A IMPORTÂNCIA DOS SACERDOTES QUE INOVAM. É A IGREJA QUE SE RENOVA PARA CONQUISTAR SEU POVO.  ALGUNS QUEREM PERMANECER INSENSÍVEIS AO CLAMOR DAS COMUNIDADES E AGEM POR PURA INVEJA. CRISTÃO SERIA UNIR E SOMAR. CADA QUAL SER ÚTIL PARA ENGRANDECER E ENOBRECER A  IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA, COMO MUITOS ESTÃO TENTANDO FAZER, E NÃO DIVIDIR.

"Não vêm apenas de fora os ataques contra o Papa e a Igreja, mas os sofrimentos da Igreja têm origem do interior da própria Igreja, do pecado que existe no seio da Igreja" (Papa Bento XVI)"



O DISCURSO DO PAPA BENTO XVI, em Assis, na Itália

Em Sexta-feira, 31 de Outubro de 2008
Venerados Irmãos
no Episcopado e no Sacerdócio
Queridos irmãos e irmãs!
Apresento com vivo prazer a todos vós as minhas cordiais boas-vindas, e agradeço-vos a visita que me fazeis por ocasião do II Encontro Internacional dos Bispos que acompanham as novas Comunidades de Renovação Carismática Católica, do Conselho Internacional da Catholic Fraternity of Charismatics Covenant Communities and Fellowships e, por fim, da XIII Conferência Internacional, convocada em Assis, sobre o tema: "Nós pregamos Cristo Crucificado, poder e sabedoria de Deus" (cf. 1 Cor 1, 23-24), na qual participam as principais Comunidades da Renovação Carismática no mundo. Saúdo-vos a vós, queridos Irmãos no Episcopado, e a todos vós, que trabalhais ao serviço dos Movimentos eclesiais e das Novas Comunidades. Dirijo uma saudação especial ao Prof. Matteo Calisi, Presidente da Catholic Fraternity, que se fez intérprete dos vossos sentimentos.
Como já tive a ocasião de afirmar noutras circunstâncias, os Movimentos eclesiais e as Novas Comunidades, que floresceram depois do Concílio Vaticano II, constituem um singular dom do Senhor e um recurso precioso para a vida da Igreja. Eles devem ser acolhidos com confiança e valorizados nas suas diversas contribuições para os colocar com confiança ao serviço da utilidade comum de modo ordenado e fecundo. De grande interesse é também a vossa actual reflexão sobre a centralidade de Cristo na pregação, assim como sobre a importância dos "Carismas na vida da Igreja particular", com referência à teologia paulina, ao Novo Testamento e à experiência da Renovação Carismática. O que aprendemos do Novo Testamento sobre os carismas, que surgiram como sinais visíveis da vinda do Espírito Santo, não é um acontecimento histórico do passado, mas realidade sempre viva: é o mesmo Espírito divino, alma da Igreja, que age nela em cada época, e estas suas intervenções misteriosas e eficazes manifestam-se neste nosso tempo de modo providencial. Os Movimentos e as Novas Comunidades são como irrupções do Espírito Santo na Igreja e na sociedade contemporânea. Então podemos dizer que um dos elementos e dos aspectos positivos das Comunidades da Renovação Carismática Católica é precisamente a importância que revestem nelas os carismas ou dons do Espírito Santo e mérito seu é ter evocado na Igreja a actualidade.

O Concílio Vaticano II, em diversos documentos, faz referência aos Movimentos e às novas Comunidades eclesiais, sobretudo na Constituição Dogmática Lumen gentium, onde lemos: "Os carismas extraordinários, ou também os mais simples e mais comuns, dado que são sobretudo apropriados e úteis para as necessidades da Igreja, devem ser acolhidos com gratidão e consolação" (n. 12). Em seguida, também o Catecismo da Igreja Católica ressaltou o valor e a importância dos novos carismas na Igreja, cuja autenticidade é contudo garantida pela disponibilidade a submeter-se ao discernimento da autoridade eclesiástica (cf. n. 2003). Precisamente porque assistimos a um prometedor florescimento de movimentos e comunidades eclesiais, é importante que os Pastores exerçam em relação a eles um discernimento prudente e sábio. Faço votos de coração por que seja intensificado o diálogo entre Pastores e Movimentos eclesiásticos a todos os níveis: nas paróquias, nas dioceses e com a Sé Apostólica. Sei que estão a ser estudadas modalidades oportunas para conferir reconhecimento pontifício aos novos Movimentos e Comunidades eclesiais e não são poucos os que já o receberam. Este dado o reconhecimento ou a erecção de associações internacionais da parte da Santa Sé para a Igreja universal os Pastores, sobretudo os Bispos, devem tê-lo em consideração no discernimento obrigatório que lhes compete (cf. Congregação para os Bispos, Directório para o Ministério Pastoral dos Bispos Apostolicam Successores, Cap. 4, 8).
Queridos irmãos e irmãs, entre estas novas realidades eclesiais reconhecidas pela Santa Sé, inclui-se também a vossa, a Catholic Fraternity of Charismatic Covenant Communities and Fellowships, Associação Internacional de fiéis, que desempenha uma missão específica no âmbito da Renovação Carismática Católica (cf. Decreto do Pontifício Conselho para os Leigos de 30 de Novembro de 1990 prot. 1585/s-6//b-so). Um dos seus objectivos, em conformidade com as indicações do meu venerado predecessor João Paulo II, é salvaguardar a identidade católica das comunidades carismáticas e encorajá-las a manter um vínculo estreito com os Bispos e com o Romano Pontífice (cf. Carta autógrafa à Catholic Fraternity, 1 de Junho de 1998). É ainda com prazer que tomo conhecimento de que ela se propõe a instituição de um Centro de formação permanente para os membros e os responsáveis das Comunidades Carismáticas. Isto permitirá que a Catholic Fraternity valorize melhor a própria missão eclesial orientada para a evangelização, a liturgia, a adoração, o ecumenismo, a família, os jovens e as vocações de especial consagração: missão que será ainda mais ajudada pela transferência da Sede internacional da associação para Roma, com a possibilidade de estar em contacto mais estreito com o Pontifício Conselho para os Leigos.
Queridos irmãos e irmãs, a salvaguarda da fidelidade à identidade católica e da eclesialidade da parte de cada uma das vossas comunidades permitir-vos-á dar em toda a parte um testemunho vivo e laborioso do profundo mistério da Igreja. E será precisamente isto que promoverá a capacidade das várias comunidades de atrair novos membros. Confio os trabalhos dos vossos respectivos congressos à protecção de Maria, Mãe da Igreja, Templo vivo do Espírito Santo, e à intercessão dos santos Francisco e Clara de Assis, exemplos de santidade e de renovação espiritual, enquanto de coração concedo a vós e a todas as vossas comunidades uma especial Bênção Apostólica.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

SER CRISTÃO DE VERDADE

Comentário enviado por: Ubiratan Estivallet Teixeira

A função dos padres não é preservar a Igreja como uma instituição a qualquer custo. Existe duas coisas muito diferentes ser Papista (que é o caso) e ser cristão. Papista é aquele que serve a Igreja subservientemente aceitando como santificados todos os seus erros e esperando ser pormovido dentro da instituição.
A outra coisa é se dedicar à mensagem de Jesus Cristo que de tão simples é insofismável -  "amai a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como eu vos amei".
Essa segunda opção é ser realmente cristão e é muito mais fácil, basta trabalhar pelo próximo, ser caridoso, ser verdadeiro e tentar com todas as forças humanas - pois ninguém é super homem -  manter sufocadas os nossos sete pecados capitais - ira, gula, inveja, orgulho, avareza, preguiça e  luxúria -Trabalhar por uma comunidade, ganhar a confiança de todos, receber doações materiais e o trabalho individual de muitos paroquianos faz a maravilha que temos visto em algumas poucas paróquias de Goiânia. Interromper estes trabalhos comprometendo todo o desempenho da união e do esforço dessas comunidades, é absolutamente incompreensível, nenhuma instituição séria, seja ela religiosa ou não, pune quem tem sucesso, seja lá por que razão for.
Se fosse assim não teríamos um São Francisco, um São Benedito, um Santo Inácio de Loyola, um São Bento grandes evangelizadores e fundadores de ordens religiosas . O correto seria colocar juntos a esses Padres que tem sucesso os novos padres, recém saídos dos seminários  para aprender como trabalhar com a comunidade e ter sucesso também.
Essa é a diferença entre meritocracia e mediocracia. Uma eleva as pessoas por mérito e a segunda por mediocridade - ou seja quem não faz nada, fica na mesmice.
Não é de hoje que as pessoas percebem a diferença entre ser papista e ser cristão, muitos se separaram da Igreja, não por deixar de ser cristão, mas sim por não concordar com os rumos que a instituição seguia usando o nome de Jesus Cristo.
A verdadeira Igreja Cristã está vivificada nas paróquias dos Padres que conseguem atrair seus paroquianos, simplesmente, porque são e trabalham espelhados no exemplo de Jesus Cristo.
Se fizessemos uma enquete (pesquisa) de quem celebra com mais entusiasmo, com mais convicção, mais próximo da alegria que Jesus quer de nós, certamente, esses Padres disparariam na frente.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Homilia da Santa Missa de Domingo dia 30/02 Parte 03 de 03



Quem conhece o Padre Luiz Augusto e assite a suas Missas já conhece muito bem os seus sermões, este vídeo mostra o que atrai as pessoas para a sua Paróquia, atrás de conforto para a alma.
Este é o seu modo de convencer, natural, simples, mas bem perto do povo...
Paz de Cristo!

quarta-feira, 4 de maio de 2011

MISSA DE DESPEDIDA - DOMINGO DIA 8 - COMPAREÇAM PADRE LUIZ AUGUSTO FALARÁ AOS PAROQUIANOS SOBRE A SUA NOVA MISSÃO

Refletindo sobre todos os acontecimentos e atendendo ao meu coração, segundo Dom Antônio Ribeiro não existem coincidências, existem providências divinas. Pedi a Deus orientação, rezei e eis a passagem que o Espírito Santo me mostrou: "Subiu ele a uma barca com seus discípulos. De repente, desencadeou-se sobre o mar uma tempestade tão grande, que as ondas cobriam a barca. Ele, no entanto, dormia. Os discípulos achegaram-se a ele e o acordaram, dizendo: Senhor, salva-nos, nós perecemos! E Jesus perguntou: Por que este medo, gente de pouca fé? Então, levantando-se, deu ordens aos ventos e ao mar, e fez-se uma grande calmaria.". Mt8, 24-26.
Pois bem, as tormentas foram grandes, mas a decisão de transferir o Padre Luiz Augusto já é fato, portanto agora está chegando a calmaria -  sendo ele o Sacerdote que é, ele saberá o que fazer, como fazer e o povo de Deus ele apascentará, porque a segunda coisa que me aconteceu foi hoje ao procurar uma imagem de Jesus Bom Pastor, abri um blog com inúmeras imagens, escolhi uma que me pareceu a mais adequada e significativa, Jesus a frente de suas ovelhas, ou seja o Bom Pastor é seguido por suas ovelhas.
Acalmem os corações e vamos aguardar o que o Padre Luiz tem a nos dizer nas Missas de Despedida dele na Sagrada Família e na Medalha Milagrosa.
O local que ele ficará será beneficiado pela sua presença e com o seu trabalho.
Até domingo.
Paz de Cristo!

SAGRADA FAMÍLIA, A IGREJA QUE EVANGELIZA ENSINA E MOTIVA.

VANDERLAN DOMINGOS


SAGRADA FAMÍLIA, A IGREJA QUE EVANGELIZA ENSINA E MOTIVA.

Enquanto a lua seguia sua rota liguei o computador e abri o blog de Maria Dulce Loyola Teixeira, nora do ex-governador Mauro Borges Teixeira, intitulado: “FAMILIAS PIONEIRAS DE GOIÁS”. Os textos atuais, em sua maioria, comentavam sobre a permanência do Padre Luiz Augusto na Paróquia Sagrada Família. Ao manusear o mouse sobre os artigos ali descritos, além do meu e os dela, encontrei outros comentários, testemunhos e manifestos de outras pessoas a favor da permanência do padre Luiz. O meu coração pulsou de alegria, pois constatei que milhares de pessoas tinham o mesmo pensamento. Cada texto que lia era um bálsamo para o meu coração e fortalecia a nossa comunidade que se tornou grande graças a esse ícone cristão, benfeitor espiritual, um genuíno missionário, moderno, sério, caridoso, amoroso, um homem simples que evangeliza, motiva seus fiéis e que, mesmo sem rede ou anzóis, através de suas orações, consegue curar, ensinar o evangelho, mostrar o caminho da luz, da caridade, do amor ao próximo e tirar muita gente do “fundo do poço”.

Li vários artigos. Minha mente foi reprisando cenas de um passado e a cada texto bíblico ou manifestações lá descritas, faziam-me recordar de um povo sofrido caminhando junto com Jesus sobre a terra de Palestina. Suas cidades e templos construídos se tornaram ruínas e hoje, aquelas cenas bíblicas passadas nas telas da TV, pode-se compreender o porquê do surgimento da igreja e entender a sua importância para a humanidade e junto com ela, a primeira legislação do povo de Deus. Em Êxodo 20;22-24, Javé(Deus) disse a Moisés: “Diga aos filhos de Israel: Vocês viram que eu lhes falei lá do céu. Não me coloquem no meio de deuses de prata, nem façam para vocês deuses de ouro. Faça para mim um altar de terra, para oferecer sobre eles seus holocaustos, sacrifícios da comunhão, ovelhas e bois. Nos lugares onde eu quiser lembrar o meu nome, virei a você e o abençoarei. Se você construir um altar de pedra para mim não o faça com pedras lavradas, porque vocês estariam profanando a pedra com cinzel. Não suba por escadas até o meu altar, para que sua nudez não apareça”. Deus, através dessa parábola quis dizer que qualquer culto deve ser mantido em nível popular, motivador, sem o luxo dos grandes templos.

As imagens guardadas com carinho em minha memória, em certos momentos retornavam, mostrando Jesus e sua vivência num passado distante enquanto outras de menos importância iam se apagando na região recôndita do meu cérebro. Num daqueles flashes apareceu Jesus pregando no Monte das Oliveiras e depois, subiu aos céus e coberto por uma nuvem branca desapareceu no infinito. Os apóstolos, ungidos pelo espírito santo, voltaram a Jerusalém, mas, aquele local ficou considerado como a primeira comunidade de Jesus, pois eram através deles que os seus ensinamen-tos seriam levados às terras distantes, para que suas palavras se perpetuassem para sempre.

A Igreja é o povo de Deus. Uma comunidade formada por cristãos, pessoas fiéis ligadas pela mesma fé. Assim podemos vislumbrar nestas pequenas frases que se trata de uma definição surpreendentemente correta, vindo de uma fonte secular abastecida e almejada por Deus e seu filho Jesus. Por isso, desde os tempos remotos quando pensamos em povo podemos afirmar que estamos dizendo igreja e não obstante tenha estabelecido uma linha de raciocínio em relação a ela, muitas coisas aconteceram durante esses milênios. Ao invés de uma igreja que Jesus estabeleceu, há uma grande variedade delas esparramadas pelo mundo. Enquanto existem algumas semelhantes entre esses grupos religiosos, as diferenças entre elas são surpreendentes. Elas têm diferentes formas de organização, missões diferentes e formas diferentes de louvor. As doutrinas que são ensinadas por todas as igrejas podem variar muito e há conflito óbvio entre o que uma ensina e o que outra ensina, e é o que vem acontecendo em relação à Paróquia Sagrada Família. Quanto aos nomes diferentes usados pelos grupos religiosos servem apenas para enfatizarem as suas diferenças.

VANDERLAN DOMINGOS DE SOUZA é advogado, escritor, ambientalista. É Presidente da Visão Ambiental e diretor da UBE - União Brasileira dos Escritores. Email: vdelon@hotmail.com e vanderlan.48@gmail.com

JESUS. O BOM PASTOR!



LINDO!  

terça-feira, 3 de maio de 2011

UM LONGO COMENTÁRIO SOBRE A TRANSFERÊNCIA DO PADRE LUIZ AUGUSTO

Tinha dito, ontem, que seria a última postagem em meu blog sobre o assunto da Paróquia Sagrada Família, porque, o Padre Luiz já aceitou e comunicou a sua transferência, assim eu também aceitei a sua comunicação.
Publiquei aqui vários comentários, críticos e de apoio. Esta carta que acabo de receber, é o mais um longo comentário sobre o assunto, como o próprio autor diz, mas, não é monótono.

Cara amiga,
Que a Ressurreição de Jesus lhe dê coragem e paz!
Estive refletindo e rezando a respeito dos últimos acontecimentos ocorridos em nossa Igreja Particular de Goiânia e resolvi escrever alguma coisa.
Sinto que o que está acontecendo é, como sempre, uma questão de Eclesiologia. Ou seja, certos enganos na interpretação do que é, verdadeiramente, a Igreja fundada por Jesus de Nazaré.
Divina, pois é expressão de um desejo do coração de Deus, a Igreja é também humana. Santa e pecadora, como a reconheceu todos os nossos Santos Padres e Madres dos tempos antigos. Por isso, a Igreja se deu, ao longo dos tempos, várias definições.
Para Paulo e a maioria dos apóstolos de Jesus, a Igreja era a comunidade dos homens e mulheres que se reunia nas casas para refletir sobre o Evangelho, partilhar suas vidas, suas experiências e seus bens.
Logo depois o sentido de Igreja foi deformado pela interferência ambiciosa dos poderosos que quiseram se apoderar dessa força infinita que vem do amor a Deus e aos irmãos sendo vivenciado até suas últimas conseqüências.
Vários santos e santas tentaram mudar esse pensamento e voltar à pureza do primeiro amor. Mas havia interesses de todos os tipos para que isto acontecesse.
Nós, que cremos na força onipotente do Amor operando no meio dos que crêem no Cristo, acreditamos que tudo isto foi permitido para que entre dores, gemidos, ódios, guerras, sacrifícios e mortes a Igreja fosse sendo amadurecida, lavada de suas manchas para, enfim, se apresentar diante de Deus pura e imaculada como a digna esposa de Cristo.
Nesse contexto, talvez o maior escândalo que nós, os filhos e filhas de Deus em Jesus Cristo causamos tenha sido a terrível, injustificada e antievangélica divisão da Igreja entre clerigos e leigos.
Este vício tenebroso, que acometeu a Igreja ainda nos primeiros séculos se manifestou, principalmente com Tertuliano, que deu o sentido técnico de leigo como “cristão não pertencente ao clero", ou seja, leigo é quem não tem ordens sacras!
Esse conceito bastante negativo foi a raiz para a clericalização da Igreja, quando, na verdade, os cristãos leigos e, de modo particular, as cristãs leigas encontravam-se totalmente excluídos da participação direta na vida e na ação da Igreja, limitando-se a apenas cumprir as ordens emanadas pela hierarquia.
Em português, como na maioria das línguas latinas, a palavra leigo é proveniente do grego laikós que provém da palavra laos cujo significado é massa, ou seja, multidão, agregado social, aglomeração de gente. A isto acrescenta-se uma conotação bastante pejorativa. No grego clássico, o sentido do termo não é somente multidão, de povo, mas insinua-se que esse povo não é qualificado, é inferior, por isso distinto de seus chefes.
Mas, mais uma vez ainda o Espírito Santo do Amor de Deus age na Igreja e no Concílio Vaticano I essa imagem de Igreja começa a ficar obsoleta. Quando o nosso querido e saudoso papa João XXIII convoca o concílio como forma de abrir as janelas da Igreja para entrar os novos ares que sopram sobre o mundo, o Espírito veio e mudou totalmente a Eclesiologia oficial. Igreja passou a ser não apenas o clero e os religiosos mas sim “todo o povo de Deus”.
Na constituição Dogmática Lumen Gentium, sobre a Igreja, os Padres Conciliares inspirados pelo Espírito de Jesus, falam do povo de Deus (cap. II), antes mesmo de falarem da hierarquia (cap. lll) e dos leigos (cap. IV), É a Igreja na sua totalidade, naquilo que é comum a todos os membros. Ai o concílio superou a distância entre hierarquia e laicato, e a desigualdade antievangélica.
A noção de povo de Deus exprime a profunda unidade, a comum dignidade e fundamental habilitação de todos os membros da Igreja à participação na vida da Igreja e à co-responsabilidade na missão.
Isto deu a oportunidade para que os nossos bispos da América Latina, reunidos em Puebla, no México, acrescentassem que "Consciente de sua realidade de batizado, o leigo e a leiga deve participar na pastoral de conjunto, na sua planificação e execução"(Puebla 807-808),
E não só. Esta participação deverá ser: "Promovendo na Igreja estruturas de diálogo, de participação e ação pastoral de conjunto, expressão de maior consciência de pertença à Igreja" (Puebla 794-799).

Minha querida amiga e irmã de caminhada em busca da Verdade que liberta, dona Maria Dulce,
Este texto longo e monótono é a minha maneira de justificar o que penso sobre os fatos recentes ocorridos na Arquidiocese de Goiânia, principalmente no caso da transferência do padre Luiz Augusto, pároco da Sagrada Família da Vila Canaã.
Para mim, o que causou todo esse escândalo é o embate entre as várias Eclesiologias que existem na Igreja.
Por um lado há aqueles e aquelas que acreditam no ensinamento recente da Igreja no Concílio Vaticano II e na Conferência Episcopal de Puebla. Por outro lado estão aqueles que professam uma Eclesiologia caduca, ultrapassada, insensível aos sinais dos tempos, como foi tão recomendado pelo Senhor Jesus.
Reconheço e creio firmemente que os bispos da Igreja, enquanto pastores, têm o dever de administrar, gerir e governar os seus outros irmãos católicos promovendo a unidade e a fiel observância e vivência do Evangelho de Cristo.
Reconheço e creio, firmemente que todo o Povo de Deus tem o dever de expressar suas ansiedades, suas angústias e suas opiniões no diálogo fraterno e na liberdade para qual fomos todos libertados pelas palavras, pelo sangue e pela vida do Redentor.
Por isso, creio também, em sintonia com o Santo Evangelho e o Magistério da Igreja que os pastores devem ouvir, acolher e atender com humilde caridade os legítimos e honestos desejos de suas ovelhas. Imitando o “Bom Pastor” que deu a vida por suas ovelhas e que, principalmente, amou com amor maior as que estavam em perigo.
Creio, firmemente, no Espírito Santo
Que ilumina os corações,
Que promove a unidade e o amor,
Que nos torna unos e os mesmos num só coração e uma só alma.
Como na parábola da viúva importuna, creio que se deve bater à porta insistentemente. Clamar e pedir Justiça perseverantemente.

Por isso, dona Maria Dulce, sou solidário ao seu clamor e peço, humildemente, não se canse de buscar, que questionar, de insistir naquilo que o Espírito lhe diz no coração. Rezo para que, pelo bem do Reino de Deus, o amor evangélico prevaleça sobre o autoritarismo e sobre os orgulhos feridos. E que, como ensina a palavra, o amor, a união e a paz entre todos os membros da Igreja brilhe neste mundo de trevas, testemunhando aquele que “não veio para ser servido e sim para servir e dar a vida pela salvação de todos”.
Para o bem de todos e todas e para a maior glória de Deus.

Ton Alves é leigo consagrado, foi frade capuchinho e estudou teologia no Seminário Arquidiocesano Santa Cruz de Goiânia. Foi membro da Equipe Executiva do Conselho Missionário Nacional da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB e fez parte do Conselho de Comunicação da Arquidiocese de Goiânia. Hoje dirige grupos de Oração Centrante em Goiás e no Distrito Federal.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

DECEPÇÃO E DOR NA ALMA - O PADRE LUIZ AUGUSTO COMUNICOU A SUA "TRANSFERÊNCIA"

Neste endereço abaixo está um texto de Dom Washington Cruz sobre as tranferências dos padres da Arquidiocese.

http://www.arquidiocesedegoiania.org.br/site/component/content/article/64-noticias/1432-mudar-e-preciso.html

Recebi este comentário hoje domingo, 01 de maio de 2011
Na missa de hoje domigo,Padre Luiz com toda humildade e obdiência confirmou a sua saída, fico pensando: vai tirar um padre que em um domingo arrebanha uma multidão, para coloca-ló em uma comunidade; tem lógica? Eu ainda não encontrei a resposta. Tenho certeza que um dia a resposta virá. VAMOS REZAR PELO PADRE.


Leiam também, " A cerimônia do Adeus" entrevista com o Padre Luiz, é emocionante.
http://www.tribunadoplanalto.com.br/comunidades/11938-a-cerimonia-do-adeus.html A cerimônia do adeus
"O novo destino do padre Luiz já está traçado pelos desígnios da Igreja Católica. Ele deixará a paróquia para cumprir sua missão no Recreio dos Bande­ira­n­tes, Rio de Janeiro, de onde ai­nda coordenará muitos de seus projetos nas comunidades Atos e Luz da Vida".
- Copiei  esta informação da entrevista acima e agora recebi um comentário que me informou que eu estou errada, agradeço a crítica.  ESTÁ EQUIVOCADA, ERRADA, a informação na entrevista com o Padre Luiz, o Sítio Recreio dos Bandeirante é  na PERIFERIA DE GOIÂNIA

Hoje, é 01 de maio de 2011 - ironicamente - dia do trabalhador, dia de comemorar o trabalho das pessoas que tem compromisso com o crescimento de sua Pátria, de seu Estado, de sua empresa, de sua casa e, também, tem um compromisso ao real  trabalho de crescimento da  Igreja Católica Apostólica Romana.
Digo, ironicamente, porque hoje o Padre Luiz, um sacerdote que tem por missão servir - servir a Deus em primeiro lugar - mas para serví-Lo fez votos de servir à Igreja e obedecê-la,  confirmou para os paroquianos da Sagrada Família que no próximo domingo, dia 8 de maio, Dia das Mães - ironicamente também, por sua devoção a Maria e preocupação com as famílias - será sua última celebração na Paróquia. E, que, pasme, irá servir em uma comunidade????????????
Depois li essa entrevista com o Padre Luiz senti uma tristeza muito grande, uma decepção e uma dor na alma. Estou amargurada, não por mim, porque a minha fé é estruturada em Deus, nos ensinamentos de Jesus, já tenho idade sufuciente para enfrentar as adversidades da vida e o que o ser humano é capaz de fazer. Preocupo e fico temerosa pelos que procuram ou acharam rescentemente, na pessoa de Padre Luiz um orietador espiritual, estão caminhando ainda como uma ovelha que está sendo buscada, está em Marcos 2, 17: "os são não precisam de médico, mas os enfermos; não vim chamar os justos, mas os pecadores".
Isso é o castigo imposto ao Padre Luiz por ele ser competente? A Igreja prefere premiar a "outros" padres a estes padres evangelizadores que tem sucesso? Ou é assim, se há sucesso vamos puní-los, sumir com eles da região?...
Parece que nisso tudo só não há voto de coerência e nem de bom senso, porque não faz sentido, mesmo lendo e relendo, o texto do Arcebispo, acima citado, não há justificativa que convença, em minha opinião. Esta é uma solução que irá ajudar a Igreja de alguma maneira? Ou, encaminhar um padre super dinâmico, com inúmeras obras que necessitam de sua ajuda, para outra comunidade, é uma atitude correta, Cristã ou perseguição?
É lastimável que a Igreja não enxergue o que todos precisam e querem - embora alguns dizem estar de acordo com tudo porque vem da direção da Igreja - porém, nenhuma decisão é perfeita assim, ninguém neste mundo é perfeito e "infalível". Perfeito é somente Deus.
Esse momento ficará registrado na história de Goiânia, como um grande equívoco da  Arquidiocese que prejudicará não somente aos paroquianos, que podem aprender a "escutar" a outro padre, mas prejudicará a todas as obras ligadas à Paróquia Sagrada Família, pela falta que fará o seu administrador e seu evangelizador.
Aliás, está na história as diversas vezes em que a Igreja errou - e, errou usando o nome de Deus, estes erros são apontados constantemente pela mídia atual e pelos registros históricos. Embora, os que cometam erros não sejam julgados, muito menos punidos, porque o tribunal da Sé são os próprios mandatários. E, depois,  as gerações que sofrem e sofreram as consequências recebam tardiamente um pedido de perdão da Igreja, como se fosse suficiente. AGIR corretamente e na hora certa é um ato Cristão. A Igreja Católica nunca indenizou uma família sequer pelos abusos e crimes, nem os que cometeu durante a "Inquisição",  ao contrário dos alemães que indenizaram aos judeus após a Segunda Guerra.  Talvez, por isso, continuar errando, tanto faz, prejudicados não tem o poder da mídia e muito menos fazem parte desta massa que reclama e faz escândalos.
Mas, nada, nada sensibilizou o Arcebispo, nem mesmo a explicação do Padre Luiz Augusto de que iniciou obras e precisava de até o final do ano para terminá-las. Quem arcará com o prejuízo ou prestará contas do dinheiro gasto e a obra inacabada? Nada sensibiliza o Arcebispo.
São vários casos de Padres transferidos, que acabam se deprimindo e não conseguem mais atuar como antes. Há casos como do Padre Marcelo, que se deprimiu, não por ter sido transferido, até porque ele como é nacionalmente RECONHECIDO pelo seu sacerdócio - e até o Papa o condecorou com um Prêmio de Evangelizador - seria muito escandaloso para a Igreja mexer com ele,  então por "cautela" não mexem, mas por "inveja"  falam dele e desses evangelizadores de sucesso como se fossem uma parte nociva da Igreja. Nem é bom citar nomes, porque a a punição poderá atingí-los.
Estes sacerdotes, maravilhosos arrebanhadores de pessoas necessitadas, são evangelizadores responsáveis pelos inúmeros casos de volta a Igreja e à vida Cristã Católica., mas, com as tranferências essas pessoas  são afastadas de seus condutores abruptamente, como se fosse possível transferir confiança e credibilidade. Seria como trocar Jesus por Buda, por um tempo, assim, abruptamente, só porque fica definido pelo comando da Igreja que as pessoas devem passar a confiar em um outro sacerdote substituto e passar a lhe confiar a vida, seus problemas, sua família?  Porque?  Não se transfere a confiança que se tem em um  grande amigo para outro que lhe é imposto.
Os paroquianos deveriam ser tratados com mais respeito, senão com mais formalidade, não são pessoas sem fé, desgarradas, sem sentimentos. Sim, confiam em Jesus Cristo, entendem que somente um sacerdote estruturado em Jesus Cristo,  pode encontrar forças para escutar cada lamentação e confissão, confortando a todos com um dom especial que só pode ser a força do Espírito Santo, ungido que é, como o Padre Luiz tem sido.
Existe uma grande semelhança nas transferências desses padres que fazem excessiva caridade e tem excessivo contato com as pessoas da Paróquia, embora a mais beneficiada seja a própria Igreja Católica Ápostólica Romana, parece que nada disso faz sentido, parece que espantar as pessoas é a política da Igreja, nada disso agrada ao comando da Igreja. Até comentários de que "é melhor que abandonem mesmo a Igreja", aconteceu. (é inveja?)
A Igreja somos nós - o Povo de Deus - cada um de nós forma o todo, que forma uma Igreja, que sem fiéis nada é. O povo de Deus com teto ou sem teto pode rezar a Deus. Se for piedoso, ele faz tão correto quanto uma pessoa assídua à Igreja concretada, mas que se exime de ser Cristão - é bíblico: feche em seu quarto e reze. Os fiéis são o rebanho da Paróquia, foi para buscar cada vez mais ovelhas que Jesus instituiu a Igreja em Pedro, pedindo que ele cuidasse de suas ovelhas. Cada sacerdote é um apóstolo de Jesus. Padres que agem assim, trabalhando para edificar o Evangelho são afastados, são punidos?  Por que? Se existe uma regra assim, a vida mudou, o mundo cresceu, se informatizou, a Igreja deveria acompanhar.  
Por coincidência, hoje, é também, o aniversário de meu filho que é um seguidor de Cristo e que aprendeu a servi-Lo com a orientação do Padre Luiz Augusto. Nas vésperas de se tornar pai, pela primeira vez, já tinha progaramado o batizado com o Padre Luiz. Ele, a esposa e um grupo de amigos que juntos cooperam e trabalham com a Paróquia do Padre Luiz Augusto (queiram ou não) é assim que muitos a chamam e ainda chamarão por muitos anos, estão ainda por entender como tudo o que está acontecendo pode partir de um comando que nem escuta a comunidade?.
O calvário tem sido de todos, especialmente deste servidor de Cristo Padre Luiz Augusto - que recebe tudo como submissão por ser íntegro. Mas, quem submete alguém a um tratamento deste, deve estar com sua consciência e planos de acordo com o que Deus escreveu, porque deve ter alguma percepção ou estatística diferente da que estamos percebendo, a Igreja, assim faz, pois acha que esta será uma transferência que dará certo.
Que Deus ampare o Padre Luiz Augusto para que não se deprima, não deixe enfraquecer a sua vontade de servir e edificar o ser humano, porque ainda tem idade e capacidade para realizar muito em outra Paróquia, seja aonde for,  porque muitos saberão de sua obra junto a Igreja Católica Apostólica Romana em Goiânia, porque aonde estiver alguém contará e testemunhará o quanto é um sacerdote evangelizador e capaz. Jesus Cristo, não abandona um servo que doa a sua vida ao próximo.
Fica ainda a pergunta - afastá-lo para colocá-lo em um trabalho aquém de sua capacidade de agir, por que? Ele é muito mais útil aonde estão todas as suas obras, exatamente aonde ele está. Isto é uma punição!?.
Ficará registrado que foram inúmeros os pedidos de permanência do Padre Luiz Augusto na Paróquia Sagrada Família. Quem ficar em Goiânia, porque com esse rodízio até o Arcebispo pode mudar, mas quem reside aqui e frequenta a Paróquia  testemunhará se será positiva ou não. Resta saber a quem ajuda essa tranferência sem sentido lógico, só porque é um rodízio usual. É sofrido para muitos de nós.
Que Deus ilumine o novo Pároco.Continuarei a  rezar com fé as minhas Ave Marias, o Pai e Nosso. Deus é misericordioso, não abandonará os seus filhos. 
Escrevo sobre o Padre Luiz neste momento por razões minhas, de admiração pelo seu trabalho, assim como admiro o trabalho do Padre Alcides, são sacerdotes admiráveis, que deveriam ser valorizados. 
Este será o último texto sobre este assunto em meu blog, pois já está decidido, o Padre Luiz aceitou a transferência.
Amém! 

A cerimônia do adeus

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