Neste endereço abaixo está um texto de Dom Washington Cruz sobre as tranferências dos padres da Arquidiocese.
http://www.arquidiocesedegoiania.org.br/site/component/content/article/64-noticias/1432-mudar-e-preciso.html
Recebi este comentário hoje domingo, 01 de maio de 2011
Na missa de hoje domigo,Padre Luiz com toda humildade e obdiência confirmou a sua saída, fico pensando: vai tirar um padre que em um domingo arrebanha uma multidão, para coloca-ló em uma comunidade; tem lógica? Eu ainda não encontrei a resposta. Tenho certeza que um dia a resposta virá. VAMOS REZAR PELO PADRE.
Leiam também, " A cerimônia do Adeus" entrevista com o Padre Luiz, é emocionante.
http://www.tribunadoplanalto.com.br/comunidades/11938-a-cerimonia-do-adeus.html A cerimônia do adeus
"O novo destino do padre Luiz já está traçado pelos desígnios da Igreja Católica. Ele deixará a paróquia para cumprir sua missão no Recreio dos Bandeirantes, Rio de Janeiro, de onde ainda coordenará muitos de seus projetos nas comunidades Atos e Luz da Vida".
- Copiei esta informação da entrevista acima e agora recebi um comentário que me informou que eu estou errada, agradeço a crítica. ESTÁ EQUIVOCADA, ERRADA, a informação na entrevista com o Padre Luiz, o Sítio Recreio dos Bandeirante é na PERIFERIA DE GOIÂNIA
Hoje, é 01 de maio de 2011 - ironicamente - dia do trabalhador, dia de comemorar o trabalho das pessoas que tem compromisso com o crescimento de sua Pátria, de seu Estado, de sua empresa, de sua casa e, também, tem um compromisso ao real trabalho de crescimento da Igreja Católica Apostólica Romana.
Digo, ironicamente, porque hoje o Padre Luiz, um sacerdote que tem por missão servir - servir a Deus em primeiro lugar - mas para serví-Lo fez votos de servir à Igreja e obedecê-la, confirmou para os paroquianos da Sagrada Família que no próximo domingo, dia 8 de maio, Dia das Mães - ironicamente também, por sua devoção a Maria e preocupação com as famílias - será sua última celebração na Paróquia. E, que, pasme, irá servir em uma comunidade????????????
Depois li essa entrevista com o Padre Luiz senti uma tristeza muito grande, uma decepção e uma dor na alma. Estou amargurada, não por mim, porque a minha fé é estruturada em Deus, nos ensinamentos de Jesus, já tenho idade sufuciente para enfrentar as adversidades da vida e o que o ser humano é capaz de fazer. Preocupo e fico temerosa pelos que procuram ou acharam rescentemente, na pessoa de Padre Luiz um orietador espiritual, estão caminhando ainda como uma ovelha que está sendo buscada, está em Marcos 2, 17: "os são não precisam de médico, mas os enfermos; não vim chamar os justos, mas os pecadores".
Isso é o castigo imposto ao Padre Luiz por ele ser competente? A Igreja prefere premiar a "outros" padres a estes padres evangelizadores que tem sucesso? Ou é assim, se há sucesso vamos puní-los, sumir com eles da região?...
Parece que nisso tudo só não há voto de coerência e nem de bom senso, porque não faz sentido, mesmo lendo e relendo, o texto do Arcebispo, acima citado, não há justificativa que convença, em minha opinião. Esta é uma solução que irá ajudar a Igreja de alguma maneira? Ou, encaminhar um padre super dinâmico, com inúmeras obras que necessitam de sua ajuda, para outra comunidade, é uma atitude correta, Cristã ou perseguição?
É lastimável que a Igreja não enxergue o que todos precisam e querem - embora alguns dizem estar de acordo com tudo porque vem da direção da Igreja - porém, nenhuma decisão é perfeita assim, ninguém neste mundo é perfeito e "infalível". Perfeito é somente Deus.
Esse momento ficará registrado na história de Goiânia, como um grande equívoco da Arquidiocese que prejudicará não somente aos paroquianos, que podem aprender a "escutar" a outro padre, mas prejudicará a todas as obras ligadas à Paróquia Sagrada Família, pela falta que fará o seu administrador e seu evangelizador.
Aliás, está na história as diversas vezes em que a Igreja errou - e, errou usando o nome de Deus, estes erros são apontados constantemente pela mídia atual e pelos registros históricos. Embora, os que cometam erros não sejam julgados, muito menos punidos, porque o tribunal da Sé são os próprios mandatários. E, depois, as gerações que sofrem e sofreram as consequências recebam tardiamente um pedido de perdão da Igreja, como se fosse suficiente. AGIR corretamente e na hora certa é um ato Cristão. A Igreja Católica nunca indenizou uma família sequer pelos abusos e crimes, nem os que cometeu durante a "Inquisição", ao contrário dos alemães que indenizaram aos judeus após a Segunda Guerra. Talvez, por isso, continuar errando, tanto faz, prejudicados não tem o poder da mídia e muito menos fazem parte desta massa que reclama e faz escândalos.
Mas, nada, nada sensibilizou o Arcebispo, nem mesmo a explicação do Padre Luiz Augusto de que iniciou obras e precisava de até o final do ano para terminá-las. Quem arcará com o prejuízo ou prestará contas do dinheiro gasto e a obra inacabada? Nada sensibiliza o Arcebispo.
São vários casos de Padres transferidos, que acabam se deprimindo e não conseguem mais atuar como antes. Há casos como do Padre Marcelo, que se deprimiu, não por ter sido transferido, até porque ele como é nacionalmente RECONHECIDO pelo seu sacerdócio - e até o Papa o condecorou com um Prêmio de Evangelizador - seria muito escandaloso para a Igreja mexer com ele, então por "cautela" não mexem, mas por "inveja" falam dele e desses evangelizadores de sucesso como se fossem uma parte nociva da Igreja. Nem é bom citar nomes, porque a a punição poderá atingí-los.
Estes sacerdotes, maravilhosos arrebanhadores de pessoas necessitadas, são evangelizadores responsáveis pelos inúmeros casos de volta a Igreja e à vida Cristã Católica., mas, com as tranferências essas pessoas são afastadas de seus condutores abruptamente, como se fosse possível transferir confiança e credibilidade. Seria como trocar Jesus por Buda, por um tempo, assim, abruptamente, só porque fica definido pelo comando da Igreja que as pessoas devem passar a confiar em um outro sacerdote substituto e passar a lhe confiar a vida, seus problemas, sua família? Porque? Não se transfere a confiança que se tem em um grande amigo para outro que lhe é imposto.
Os paroquianos deveriam ser tratados com mais respeito, senão com mais formalidade, não são pessoas sem fé, desgarradas, sem sentimentos. Sim, confiam em Jesus Cristo, entendem que somente um sacerdote estruturado em Jesus Cristo, pode encontrar forças para escutar cada lamentação e confissão, confortando a todos com um dom especial que só pode ser a força do Espírito Santo, ungido que é, como o Padre Luiz tem sido.
Existe uma grande semelhança nas transferências desses padres que fazem excessiva caridade e tem excessivo contato com as pessoas da Paróquia, embora a mais beneficiada seja a própria Igreja Católica Ápostólica Romana, parece que nada disso faz sentido, parece que espantar as pessoas é a política da Igreja, nada disso agrada ao comando da Igreja. Até comentários de que "é melhor que abandonem mesmo a Igreja", aconteceu. (é inveja?)
A Igreja somos nós - o Povo de Deus - cada um de nós forma o todo, que forma uma Igreja, que sem fiéis nada é. O povo de Deus com teto ou sem teto pode rezar a Deus. Se for piedoso, ele faz tão correto quanto uma pessoa assídua à Igreja concretada, mas que se exime de ser Cristão - é bíblico: feche em seu quarto e reze. Os fiéis são o rebanho da Paróquia, foi para buscar cada vez mais ovelhas que Jesus instituiu a Igreja em Pedro, pedindo que ele cuidasse de suas ovelhas. Cada sacerdote é um apóstolo de Jesus. Padres que agem assim, trabalhando para edificar o Evangelho são afastados, são punidos? Por que? Se existe uma regra assim, a vida mudou, o mundo cresceu, se informatizou, a Igreja deveria acompanhar.
Por coincidência, hoje, é também, o aniversário de meu filho que é um seguidor de Cristo e que aprendeu a servi-Lo com a orientação do Padre Luiz Augusto. Nas vésperas de se tornar pai, pela primeira vez, já tinha progaramado o batizado com o Padre Luiz. Ele, a esposa e um grupo de amigos que juntos cooperam e trabalham com a Paróquia do Padre Luiz Augusto (queiram ou não) é assim que muitos a chamam e ainda chamarão por muitos anos, estão ainda por entender como tudo o que está acontecendo pode partir de um comando que nem escuta a comunidade?.
O calvário tem sido de todos, especialmente deste servidor de Cristo Padre Luiz Augusto - que recebe tudo como submissão por ser íntegro. Mas, quem submete alguém a um tratamento deste, deve estar com sua consciência e planos de acordo com o que Deus escreveu, porque deve ter alguma percepção ou estatística diferente da que estamos percebendo, a Igreja, assim faz, pois acha que esta será uma transferência que dará certo.
Que Deus ampare o Padre Luiz Augusto para que não se deprima, não deixe enfraquecer a sua vontade de servir e edificar o ser humano, porque ainda tem idade e capacidade para realizar muito em outra Paróquia, seja aonde for, porque muitos saberão de sua obra junto a Igreja Católica Apostólica Romana em Goiânia, porque aonde estiver alguém contará e testemunhará o quanto é um sacerdote evangelizador e capaz. Jesus Cristo, não abandona um servo que doa a sua vida ao próximo.
Fica ainda a pergunta - afastá-lo para colocá-lo em um trabalho aquém de sua capacidade de agir, por que? Ele é muito mais útil aonde estão todas as suas obras, exatamente aonde ele está. Isto é uma punição!?.
Ficará registrado que foram inúmeros os pedidos de permanência do Padre Luiz Augusto na Paróquia Sagrada Família. Quem ficar em Goiânia, porque com esse rodízio até o Arcebispo pode mudar, mas quem reside aqui e frequenta a Paróquia testemunhará se será positiva ou não. Resta saber a quem ajuda essa tranferência sem sentido lógico, só porque é um rodízio usual. É sofrido para muitos de nós.
Que Deus ilumine o novo Pároco.Continuarei a rezar com fé as minhas Ave Marias, o Pai e Nosso. Deus é misericordioso, não abandonará os seus filhos.
Escrevo sobre o Padre Luiz neste momento por razões minhas, de admiração pelo seu trabalho, assim como admiro o trabalho do Padre Alcides, são sacerdotes admiráveis, que deveriam ser valorizados.
Este será o último texto sobre este assunto em meu blog, pois já está decidido, o Padre Luiz aceitou a transferência.
Amém!