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Goiânia, Goiás, Brazil
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sábado, 3 de março de 2012

O PODER DE QUEM É?


O poder absoluto corrompe e cria ditadores que atraem para perto de si pessoas interesseiras, carreiristas e bajuladores que não contestam as suas ordens ou o que fazem. Isso só acontece aonde as diretrizes da instituição não permitem que se oponham aos dirigentes e os subalternos juram obediência obtusa e cega. Qualquer empresa ou instituição do mundo laico que agisse assim teria decretado a sua morte, a sua falência, entretanto, a Igreja Católica, que é uma enorme instituição, tem fechado os olhos para a eficiência dos que assumem cargos de direção ou chefia, permitindo que a habilidade de gerir seja nula e muito criticada. Alguns chefes da Igreja Católica não podem ser desobedecidos e pensam que não erram. Erram sim, mas, continuam sem qualquer preocupação com as consequências de seus erros. Ressaltamos que já passaram por Goiânia líderes exigentes, entretanto, muito atenciosos com os fiéis, por isso são lembrados com carinho e saudade.  A comunhão entre a direção da Arquidiocese e o clero era visível, valorizava os sacerdotes e o diálogo era constante.  Assim agem os bons líderes sensibilizam as pessoas para que se sintam motivadas a realizar bem as suas atividades. São gestores guiados pela fé preocupados com o ser humano.
Analisando hoje, podemos concluir que o que está acontecendo não tem sido bom para a Igreja, menos ainda para o Padre Luiz e para o povo de Deus. Porque Dom Waldemar se tornou aquele que responde pela Arquidiocese? Não se fabricam líderes, mas, se pertence à Igreja Católica tem-se a obrigação de ser um cristão, querer fazer o bem, ser orientador da paz e da unidade. Para ser um bom líder é preciso compaixão, coragem, perseverança, lealdade, ser um trabalhador incansável e respeitar ao próximo.  
Alguns chefes pensam que são líderes, porém agem sem piedade. Para atingirem o objetivo traçado, penalizam quem ou o que estiver no caminho, causando temor e descontentamento entre às pessoas e um prejuízo enorme à instituição. Não se importam com aqueles que são obrigados a acatar as decisões poderosas. As pessoas se calam, não podem se manifestar. Ser justo e solidário é dever de quem segue a Cristo e o seu maior poder é não querer errar.  
Até hoje, quase um ano após o seu afastamento, as pessoas criticam ao Padre Luiz Augusto, vale citar que foi dito ao vivo em um jornal de televisão local, que nada tinham contra ele, ou nada que justificasse um ato punitivo. Como assim? Por que então as punições e pior ainda, porque tanta perseguição a todos que estão ligados ao Padre Luiz? A Via Sacra da Paixão de Cristo há mais de quinze anos encenada pelo Grupo Filhos do Pai, não encontrou apoio da cúpula da Arquidiocese, isso é mais uma punição? É mais que evidente que Dom Waldemar e outros estão contra o Padre Luiz e as pessoas que o apoiam. Para quem exerce a função de “Pastor dos Pastores” causa espanto essa atitude! 
 Nada tem sido explicado, aplicam a pena com o maior descaso ao ser humano – olhem o que o Padre Luiz já executou em sua vida como sacerdote, vejam as suas obras. Como são ingratos e como os “irmãos” agem! Não  se pode esperar mais do que isso, pois é, do conhecimento de todos a falsidade e  a falta de solidariedade em torno desse episódio.  É proibido questionar as ordens superiores? Por que? Devem ser perpetuadas as ações erradas? Há um grande constrangimento entre os católicos. É tanta falta de união e intrigas,  sendo as maiores vítimas os católicos goianos que não merecem isso.
Padre Luiz é 100% goiano, ama a sua terra e respeita os fiéis. Hoje o Padre Luiz Augusto e com os mais de cinco mil fiéis tentam manter a paz, mas não é possível diante de tanta falta de compaixão. Isso permite que  as pessoas que têm pouco discernimento critiquem impiedosamente a Igreja Católica.
Hoje as pessoas andam pelas rodovias, se deslocam do conforto de suas casas para participar da Santa Missa em um galpão distante, que mais lembra o início da Igreja no Brasil, precariamente, organizado para receber cerca de três mil pessoas em cada celebração. Misericórdia, será que não enxergam? Isso é injustificável!
As indagações prosseguem sem que sejam dadas respostas adequadas aos questionamentos que há quase um ano os fiéis fazem. Agravadas pela forma como são impostas por Dom Waldemar. Qual será o medo em permitir que o Padre Luiz realize algumas atividades que ainda lhe são proibidas? Ele é culto, conhece a realidade do povo sofrido de Goiânia, faz um trabalho lindo com os pobres do lixão e com os presos. Assumiu as suas atividades sem medo porque é um líder/administrador que já provou a sua capacidade de gerir, organizar e concretizar empreendimentos que visam o bem do próximo.
Por que a Arquidiocese permite entrevistas com padres de fora que são punidos em suas arquidioceses, como foi o caso do Padre Marcelo Rossi que deu uma entrevista a uma rádio católica daqui? Porém, o Padre Luiz Augusto está proibido de falar em rádios e televisões, não pode sequer fazer uma oração ao vivo? Por que a Arquidiocese acolhe e valoriza padres de fora em detrimento do Padre Luiz que é goiano e tem grande valor? Isso se chama desrespeito e, como já disse, falta amor próprio ao fato de ser goiano e valorizar o que é nosso.
A resposta existe, não respondem, pois, não querem dar satisfação a ninguém. Mas, o povo quer ser esclarecido sobre essa proibição do Padre Luiz Augusto ser o Padre da Comunidade Atos. O que justifica esse ato? Dom Waldemar,  por favor explique porque um sacerdote que mora e chefia uma Comunidade não pode celebrar missas em sua própria casa,  na Comunidade Atos, se é permitido a outros padres celebrarem ali para diversas pessoas? É evidente que estão perseguindo e castigando ao Padre Luiz e aos fiéis? Por que abandonar uma estrutura que cabe mais de cinco mil pessoas – sem se importarem com os gastos ali realizados? Sabendo que ali por perto não tem nem uma paróquia grande, só precisam agir como Jesus agiria e transformar ali em Paróquia. Não existe coerência nessas atitudes? Não existe o amor de Deus.
Não há porque impor a um ser humano uma agenda de atividades, ainda que Padre Luiz fosse jovem,  está comprometendo seu estado físico e emocional. Que tipo de coerência pode haver em um sacerdote que reside e dirige a Comunidade Atos situada no Bairro Recreio dos Bandeirantes, saída para o Norte do Estado e ser nomeado Vigário da Paróquia Santa Teresinha do Menino Jesus, no Bairro Expansul, Aparecida de Goiânia , saída para o Sul do Estado. É humanamente impossível entender essa “nomeação”.  É desrespeito com os mais velhos e uma total falta de amor ao próximo. Por mais que hoje a condução facilite, o trânsito em Goiânia está impossível e o Padre Luiz não tem carro, esse deslocamento entre as duas comunidades leva no mínimo uma hora. Por que impor ao Padre Luiz esse sacrifício tão grande?  Façam uma experiência, passem um dia como ele faz, dia todo trabalhando, atendendo às diversas atividades da Comunidade Atos, recebam as pessoas para um conforto espiritual, atendam e coordenem as atividades de uma Paróquia e de uma Comunidade, tentem conciliar os horários e termine o dia celebrando do outro lado da cidade.
Algumas pessoas perguntam: agora o Padre Luiz está feliz? Sim, em um ponto, quando celebra a Santa Missa, mas as dificuldades são tantas que ele fica apreensivo e se fosse qualquer outro sacerdote gritaria ao mundo a indignação dos milhares de fiéis que somente através da sua boa evangelização conseguem continuar rezando pela paz. Isso é desumano, essa nomeação é uma descabida humilhação ao sacerdote que tem 51 anos de idade e 16 anos de ordenação. Falta bom senso a quem determinou esse vicariato.
O povo deve saber que há falta de estrutura para que ele ande de um extremo ao outro, pois, ele não tem carro, quem o tem levado são alguns amigos que o admiram muito, não tem nem celular e nem possui computador.  A  “sede” da Paróquia Santa Teresinha está totalmente danificada, possui apenas dez bancos, mas, nada disso impede que o Padre Luiz exerça o seu ministério sacerdotal. Só quem está por perto e participa das  atividades desse  Padre é que sabe da sua obediência e  que isso tem causado grandes  prejuízos a ele, à comunidade que o apoia e, especialmente, à Comunidade Atos e seus membros.  Até quando será levada adiante essa posição intransigente, perseguindo um grande líder que todos admiram e que sempre terá um grande crédito junto à Igreja, pois a sua história está escrita do jeitinho que Jesus Cristo pediu. Ele é e será sempre identificado como um líder bom e ungido por Deus, que os homens da Igreja o puniram para satisfação de não se sabe de quem e nem porque.

5 comentários:

  1. É a cada dia que passa essa situação se coplica mais ainda! Porque? quem fazia parte da Sagrada Familia enquanto o Pe. Luiz estava lá, desde sua transferência vive remoendo isso a quase um ano. Gente somos cristãos e temos que aprender a acatar decisões, se ele foi transferido ou não sem motivos, ou se tá sendo perseguido ou não, é preciso ter humildade e aceitar a situação. Têm FÈ(como tinham na Sagrada) e orem pelo Pe. Luiz, pra que ele tenha força nessa nova fase de sua vida. Porque o que parece Dom Waldemar ou Dom Washigton teêm coisas muito mais importantes pra se preocuparem

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  2. É Leandro, você tem toda a razão, os incompetentes da cúria tem outras coisas para fazer, como por exemplo: cultivar o lado negra da força maligna, pois, desde que começaram a perseguir o Pe.Luiz por fazer somente o bem à comunidade, esses irresponsáveis vem fazendo de tudo para mandá-lo para outra galáxia. Só esqueceram de um ponto, as pessoas não esquecem a quem os acolhe com carinho e amor como o Pe.Luiz sempre fez e continua fazendo dia e noite, por isso os amigos de Pe.Luiz são fieis ao seu calvário a que está passando por causa de alguns imbecís invejos e incompetentes que, ao invés de aprenderem com o carisma de Pe.Luiz, estão fazendo de tudo para perseguí-lo e tentar neutralizá-lo, porém, ledo engano, quanto mais safadeza fazem com ele, mais as pessoas o ajudaram, pois, Pe.Luiz está do lado da força do bem - DEUS. O contrário estão fazendo a cúria e, justamente, contra o mandatário maior da igreja, o papa, que diz: A escassez de vocações é hoje o grande sofrimento da Igreja por causa de ceder à tentação da SOBERBA, raiz de todo o pecado e terreno no qual prosperam a ARROGÂNCIA e a VONTADE DO PODER, palavras do papa. Quer dizer; esses indivíduos à frente da cúria estão fazendo o contrário do diz o mandatário maior da igreja – o papa.

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  3. Laura Almeida Rodrigues5 de março de 2012 às 13:44

    Leandro, graça e paz! Permita que eu discorde de você. Os fiéis amigos do Pe. Luiz NUNCA perderam a fé, nem deixaram de perseverar junto a Deus, desde sua saída da Sagrada Família até hoje. Porque o amamos muito e vemos quão lindo é o trabalho que ele faz, quão amoroso é o coração dele e como ele é dedicado à sua vida sacerdotal. Sabemos, também, que enquanto católicos e humanos, devemos cultivar valores como respeito e obediência, mas não devemos, em contrapartida, fechar os olhos frente injustiças e sofrimentos de nossos irmãos e amigos. Nosso querido padre, depois de anos e anos de dedicação enfrentou atribulações que testaram também a sua fé (e a nossa, é claro), as quais ele superou com MUITA humildade e devoção a Deus. Os bispos do clero, por sê-lo, têm mesmo muitas preocupações, e muitos aspectos a trabalharem enquanto cumpridores de suas missões religiosas. Ainda assim, isso não muda o fato de nós, católicos, nos preocuparmos com a sanidade de suas decisões, uma vez que ela afeta a nós todos. Não é questão de fé, é questão de justiça. Amamos nosso padre, vemos como ele trabalhava, e assistimos seu afastamento. Não podemos nos calar, ou nos conformar só porque quem deveria nos ouvir está muito ocupado.

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  4. E muito ocupado com seus interesses particulares, pois, não ouviram o clamor da comunidade e eles tão pouco se lixaram pelos trabalhos sociais que a comunidade dirigida pelo Pe.Luiz cuida com muito zelo e responsabilidade dos pobres e marginalizados, coisa que eles não sabem o que é, pois, na cúria eles não passam necessidades. O CERTO MESMO É O impeachment deles, pois, mostram-se imcompetentes e alheios a vontade do povo cristão.

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  5. Eu Era a Eva

    Criada para a felicidade de Adãoeva
    Mais tarde fui Maria
    Dando à luz aquele
    Que traria a salvação
    Mas isso não bastaria
    Para eu encontrar, perdão.

    Passei a ser Amélia
    A mulher de verdade
    Para a sociedade
    Não tinha a menor vaidade
    Mas sonhava com a igualdade.
    Muito tempo depois decidi:
    Não dá mais!
    Quero minha dignidade
    Tenho meus ideais!
    Hoje não sou só esposa ou filha
    Sou pai, mãe, arrimo de família
    Sou caminhoneira, taxista,
    Piloto de avião, policial feminina,
    Operária em construção…
    Ao mundo peço licença
    Para atuar onde quiser
    Meu sobrenome é COMPETÊNCIA
    E meu nome é MULHER..!!!!

    Ass: Maria Augusta

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