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quarta-feira, 14 de março de 2012

RESPEITO AO PODER...


Uma vez, em um desses encontros que gostaríamos de ter nos esquivado, mas não foi possível, tivemos que escutar um padre que queria interpretar a vontade de Deus e se denominava como um excelente interprete dessa vontade, tinha certeza de que Deus concordava com ele. Oh! Quanta bondade! Parecia arrogância, mas não poderia ser!  Alguém com tanta habilidade e sensibilidade para perceber os desígnios de Deus, realmente, deve ter valor na Igreja, haja vista o que já se foi feito em nome de Deus dentro dela, na época das Cruzadas, alguns mandamentos foram suspensos, como não matarás e não usarás seu santo nome em vão, porque alguém interpretou que Deus assim queria naquele momento. Ou, ainda, pessoas tão poderosas e, algumas com autoridades infalíveis, aceitaram e julgaram que torturar, roubar, matar em nome da inquisição era “perfeitamente cristão e católico”. Todo cuidado é pouco ao se tirar conclusões de uma conversa rápida, em que a pessoa fala uma coisa e definitivamente quer dizer o oposto. Como se pode determinar que um padre desdenha o poder e por isso ele o quer? Isso só pode ocorrer na cabeça de alguém em que só existem duas questões no mundo: ter poder ou não ter poder.  Dizia Lorde Ascott , parlamentar  inglês, católico,  “se o poder corrompe, o poder absoluto corrompe absolutamente”, ele era defensor das liberdades humanas como o mais elevado de todos os fins políticos, apesar de católico, combatia o dogma da infalibilidade papal, considerava-o um reflexo do absolutismo , por isso, seria o caso de acrescentar o poder infalível corrompe infalivelmente.
Quando um homem não pode ser esquecido é porque ele fez algo importante, se destacou de alguma forma. A pessoa não nasce poderosa, ela assim se faz por seus atos, atitudes, desapegos, generosidade e sabedoria. O poder é conquista pessoal. Quem tem poder será sempre invejado, imitado e o pior, bajulado. Jesus foi imitado, invejado, até que seus algozes não podendo mais combatê-Lo, resolveram aniquilar o bondoso poderoso. Bons líderes são mais raros, possuem a grandeza espiritual, são corretos, são gentis, porém firmes em suas atitudes, são homens de princípios que lutam pelo dever e pela paz.
Enquanto isso, os maus poderosos são líderes maquiavélicos que possuem um grande número de bajuladores que se aliam a eles, certificando-se de que o poder permaneça em suas mãos. Eles ficam mais tempo no poder, como os ditadores de alguns países, porque a grande maioria se acovarda e não ousa agir contra eles. Eles são temidos, são implacáveis em vinganças, para vencê-los é necessária uma grande estratégia de guerra, além da união de vários segmentos de uma sociedade usando táticas, minuciosamente, estudadas para um combate, como fizeram para derrotar Hitler na Segunda Guerra Mundial. Aliás, as estratégias usadas para acabar com Hitler parecem fracas e inadequadas se fossem no mundo de hoje, porque a mente perversa do ser humano só tem aprimorado e sofisticado os métodos usados em guerras e combates, são até transformados em jogos à disposição no mercado de computadores para todas as idades, são tão perfeitos, que parecem reais.
Para derrubar Hitler e até Bin Laden pessoas inteligentes foram remuneradas para esse fim. Mas, com Jesus foi diferente, quem usou o poder para acabar com Jesus foi um homem covarde, que não teve coragem de assumir o seu ato, pediu que uma multidão se manifestasse e escolhesse a quem condenar. Ele merecia ter poder? Claro que não. Jesus foi o condenado. Ele não aparentava ser perigoso, agia com extrema bondade, eles só temiam perder o poder para o jovem homem que desconcertava a todos e era seguido por uma multidão.
Não se pode estranhar que alguns temam o poder. Poder por poder, tem que ser temido mesmo, não é para qualquer um, ele é uma arma perigosa para quem não sabe usá-lo.  Para alguns, subir em um banquinho já é o suficiente para se sentirem no alto e ser um ditador. Outros nascem no meio de tanto poder que se sentem humildes ao serem exaltados, esses são os poderosos que edificam uma sociedade, são eficientes e contribuem para o progresso e crescimento de uma nação.
A diferença todos sabem: uns usam o poder para ampliar a sua capacidade de se servir; outros o usam com respeito, servindo.

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