Dizem que neto é o filho que não dá trabalho...Pode até ser, mas a verdade é que encanta e os avós falam, falam, contam tudo sobre ele porque cada neto é único, assim como são os filhos. Rafael e Tatiana nos deram João Caetano um menino que enriquece a nossa vida. Agora, mais um netinho teremos, filho de Uga e Hugo, ansiosos nós aguardaremos a sua chegada com todo o nosso amor.
A notícia chegou em tom de segredo e euforia. Mas, marcada pela felicidade, por uma sensação gostosa de saber que mais um descendente nosso nascerá. Que em mais um ser correrá o nosso sangue, que será uma continuação de nós, isso faz com que só tenhamos um pensamento: “Que venha com saúde, perfeito filho de Deus”.
Passamos a imaginar então como será ? Depois que temos o primeiro neto, fica mais fácil pensar em como será.... Sim, tem grandes chances de parecer com seu filho, mas também, tem as mesmas chances de que ele seja parecido com a mamãe. Não faz a menor diferença, a beleza virá de ambos e com toda certeza será um menino privilegiado por nascer em um lar feliz.
Um túnel do tempo passa como filme antigo por nossos pensamentos. Faz uma viagem longa nos longínquos tempos da casa de nossos avós, quisera eu ser uma avó parecida com eles. Porque desejaria muito que na minha idade, quando eles assim estiverem, pensem na avó com o mesmo sentimento de amor profundo que sinto pelos meus avós que já não tenho.
Textos de Maria Dulce Loyola Teixeira ou outros, previamente, aprovados, sobre histórias goianas importantes para a família da administradora da página que tenha relação com os pioneiros de Goiânia, com genealogia e com a cultura e história do Estado de Goiás. Foto: casa da família de Pedro Ludovico em Goiânia, hoje Museu.
QUEM SOU EU
- Maria Dulce Loyola Teixeira
- Goiânia, Goiás, Brazil
- Escrevemos sobre assuntos ligados à história goiana, genealogia, artes, artesanato e assuntos de interesse de nossa família. Portanto, esse espaço pertence a uma pessoa somente, é público, todos podem ler se quiser, pois aqui publicamos vários tipos de assuntos, a grande maioria dos leitores se manifesta positivamente e com elogios, o que agradecemos muito. Os comentários devem ser acompanhados de identificação, com email, para que sua opinião seja publicada.
domingo, 5 de dezembro de 2010
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
De onde vem o rincho?
Luiz de Aquino
Membro da Academia Goiana de Letras.
Se o meu amigo Sinésio Dioliveira tivesse realmente lido o DM OnLine durante suas ferias em Boston todos os dias, como disse, não se referiria tão-somente ao excelente artigo do também amigo João Neder, também amigo. Evidentemente, ele não leu... Ou teria visto muitos outros artigos de igual peso e importância, entre eles os da minha lavra, solenemente ignorados pelo poeta e professor Sinésio. Refiro-me ao seu artigo de hoje, “Risos e rinchos (e coices)”, publicado no “Opinião Pública”.
É provável que ele tenha se cansado do meu estilo. Ou dos meus argumentos. Mas poderia ter se interessado pelas informações que passei, e uma deles diz respeito, claramente, à vontade expressada pela família Ludovico, que quer a estátua no seio da Praça Cívica Dr. Pedro Ludovico Teixeira, e não nos ombros, olhando para a casa do “presidente” da Comissão Viúva Porcina (lembra? “A que era sem nunca ter sido”).
A ideia da estátua na Serrinha partiu de José Mendonça Teles ao propor a escultura e a homenagem, em 1991; em 2000, em carta a Mauro Borges Teixeira (ex-deputado, ex-senador, ex-governador e filho de Pedro, Sinésio, caso você não saiba), concordava com a localização na Praça Cívica, sugerindo a instalação no antigo Palácio das Campinas o Memorial Pedro Ludovico.
Atribuir à família a escolha da Serrinha é confessar que não sabia de nada. Gostaria muito de recebê-lo de carona nessa campanha, da qual me sinto um dos pioneiros, com o incontestável testemunho das publicações nestas páginas e no DMRevista. Mas, por favor, informe-se melhor. Ou corre o risco de nivelar-se com o vereador que, sem sequer saber o nome todo do homenageado (eu sei), posa de autor de providências já existentes.
De resto, é aguardar que o Governo de Goiás seja reativado e a Agência de Cultura Pedro Ludovico recupere-se dos estragos cometidos nos últimos anos, voltando a respeitar o povo de Goiás e a personalidade que lhe empresta o nome.
Se tudo o que escrevi não lhe serve de base de informação, aqui vai trecho de carta que recebi de pessoa da família de Pedro:
“… disseram que a família não se manifestou, mas o DM mesmo publicou a carta da família e citou o abaixo-assinado (promovido pela nora de Mauro Borges, Maria Dulce, exigindo a estátua no coração da Praça Cívica). Como dizer que a família não lutou? Lutou sozinha para tirar da Serrinha a estátua. Depois, sozinha, contestou o local definido pela “comissão”, a Rua 82. No dia seguinte, escrevemos “Colocando os pingos nos is”, dizendo que a família não concordava com o local”. A família percebeu “A resistência deste governo e partiu para garantir que a estátua fosse para a Praça de Pedro. Enviei (continua o missivista) e-mail ao candidato Marconi Perillo pedindo ajuda. Ele,em campanha e muito ocupado, pediu que aguardasse o término da campanha. Imediatamente após a confirmação de sua vitória, no Dia de Finados, na visita ao túmulo de Pedro Ludovico, a família perguntou se podia contra com a ajuda dele para colocar Pedro em sua Praça. Em frente aos repórteres ele garantiu à família que mudaria a estátua para a praça,nesse momento a família ficou tranquila, uniu-se a quem sempre prestigiou Mauro Borges e Família; ali acabava a ansiedade, havia um compromisso real e como desejava, Pedro iria para a sua Praça assim que Marconi assumisse. Pronto!
Finalizando: Essa luta começou quando a família percebeu que estavam “cassando” Pedro de sua História, colocando-o lá no Serrinha.
E de resto, voltemos ao tema apenas quando se fizer necessário, ou seja, quando o novo governo assumir e as providências se fizerem necessárias, com nova postura e nova linguagem. Essa gente que causou todo esse alvoroço não merece mais espaço.
Membro da Academia Goiana de Letras.
Se o meu amigo Sinésio Dioliveira tivesse realmente lido o DM OnLine durante suas ferias em Boston todos os dias, como disse, não se referiria tão-somente ao excelente artigo do também amigo João Neder, também amigo. Evidentemente, ele não leu... Ou teria visto muitos outros artigos de igual peso e importância, entre eles os da minha lavra, solenemente ignorados pelo poeta e professor Sinésio. Refiro-me ao seu artigo de hoje, “Risos e rinchos (e coices)”, publicado no “Opinião Pública”.
É provável que ele tenha se cansado do meu estilo. Ou dos meus argumentos. Mas poderia ter se interessado pelas informações que passei, e uma deles diz respeito, claramente, à vontade expressada pela família Ludovico, que quer a estátua no seio da Praça Cívica Dr. Pedro Ludovico Teixeira, e não nos ombros, olhando para a casa do “presidente” da Comissão Viúva Porcina (lembra? “A que era sem nunca ter sido”).
A ideia da estátua na Serrinha partiu de José Mendonça Teles ao propor a escultura e a homenagem, em 1991; em 2000, em carta a Mauro Borges Teixeira (ex-deputado, ex-senador, ex-governador e filho de Pedro, Sinésio, caso você não saiba), concordava com a localização na Praça Cívica, sugerindo a instalação no antigo Palácio das Campinas o Memorial Pedro Ludovico.
Atribuir à família a escolha da Serrinha é confessar que não sabia de nada. Gostaria muito de recebê-lo de carona nessa campanha, da qual me sinto um dos pioneiros, com o incontestável testemunho das publicações nestas páginas e no DMRevista. Mas, por favor, informe-se melhor. Ou corre o risco de nivelar-se com o vereador que, sem sequer saber o nome todo do homenageado (eu sei), posa de autor de providências já existentes.
De resto, é aguardar que o Governo de Goiás seja reativado e a Agência de Cultura Pedro Ludovico recupere-se dos estragos cometidos nos últimos anos, voltando a respeitar o povo de Goiás e a personalidade que lhe empresta o nome.
Se tudo o que escrevi não lhe serve de base de informação, aqui vai trecho de carta que recebi de pessoa da família de Pedro:
“… disseram que a família não se manifestou, mas o DM mesmo publicou a carta da família e citou o abaixo-assinado (promovido pela nora de Mauro Borges, Maria Dulce, exigindo a estátua no coração da Praça Cívica). Como dizer que a família não lutou? Lutou sozinha para tirar da Serrinha a estátua. Depois, sozinha, contestou o local definido pela “comissão”, a Rua 82. No dia seguinte, escrevemos “Colocando os pingos nos is”, dizendo que a família não concordava com o local”. A família percebeu “A resistência deste governo e partiu para garantir que a estátua fosse para a Praça de Pedro. Enviei (continua o missivista) e-mail ao candidato Marconi Perillo pedindo ajuda. Ele,em campanha e muito ocupado, pediu que aguardasse o término da campanha. Imediatamente após a confirmação de sua vitória, no Dia de Finados, na visita ao túmulo de Pedro Ludovico, a família perguntou se podia contra com a ajuda dele para colocar Pedro em sua Praça. Em frente aos repórteres ele garantiu à família que mudaria a estátua para a praça,nesse momento a família ficou tranquila, uniu-se a quem sempre prestigiou Mauro Borges e Família; ali acabava a ansiedade, havia um compromisso real e como desejava, Pedro iria para a sua Praça assim que Marconi assumisse. Pronto!
Finalizando: Essa luta começou quando a família percebeu que estavam “cassando” Pedro de sua História, colocando-o lá no Serrinha.
E de resto, voltemos ao tema apenas quando se fizer necessário, ou seja, quando o novo governo assumir e as providências se fizerem necessárias, com nova postura e nova linguagem. Essa gente que causou todo esse alvoroço não merece mais espaço.
Marcadores:
estátua de Pedro Ludovico na Praça
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Museu Pedro Ludovico reabre
História
JORNAL OPÇÃO
Museu Pedro Ludovico reabre depois de obras de restauro e revitalização
As obras abrangeram desde o prédio, com o restauro de paredes, telhados, piso, até a exposição de longa duração que ganhou novos painéis informativos e novos recursos para estudo e pesquisa
A presidente da Agência Goiana de Cultura Pedro Ludovico Teixeira (Agepel), Linda Monteiro, e o governador Alcides Rodrigues reabrem na, quinta-feira, 25, o Museu Pedro Ludovico, unidade da agência, criado em maio de 1987 pelo governo de Goiás. O evento será às 20 horas, no hall de entrada do Museu, que fica na Rua Dona Gercina Borges, 133, Centro.
A casa foi construída de 1935 a 1937 para ser residência da família Ludovico. Nos períodos que Pedro Ludovico foi governador e senador, a família transferiu-se para o Palácio das Esmeraldas e para a cidade do Rio de Janeiro, respectivamente. Em 1969, depois de passar por temporadas arrendada e alugada, a casa recebeu novamente a família, que nela permaneceu até a morte de Pedro Ludovico, em 1979. Em 25 de setembro de 1979, a Lei 8.690 autorizou o governo de Goiás a desapropriar o imóvel para implantar o museu, que entrou em funcionamento oito anos depois, em 1987.
O Projeto de Revitalização da Exposição de Longa Duração do Museu Pedro Ludovico integra as ações de revitalização das exposições de longa duração dos museus estaduais goianos realizadas desde o ano passado pela Agência Goiana de Cultura. Além do Museu Pedro Ludovico, os trabalhos envolveram o Museu Ferroviário de Pires do Rio (que vai ser reinaugurado em dezembro) e o Museu da Imagem e do Som (que foi reaberto em agosto do ano passado).
No caso do Museu Pedro Ludovico, o Projeto manteve a proposta original de 1987, que definia o Museu sob duas vertentes: a figura de Pedro Ludovico Teixeira e a história de Goiás. A preservação da memória do fundador de Goiânia foi efetivada através da musealização do acervo deixado pela família — textual, mobiliário, prataria, porcelana, cristais e indumentária. A casa e seus elementos constitutivos e estilísticos também foram submetidos ao tratamento museológico.
O centro de pesquisa sobre a construção e o desenvolvimento de Goiás foi constituído a partir dos documentos textuais produzidos e colecionados ao longo dos 40 anos de vida pública de Ludovico.
Foi mantida também a concepção museográfica do projeto original, que conduz o visitante a vivenciar a figura de Pedro Ludovico em diferentes relações: Pedro Ludovico, o político; Pedro Ludovico, o homem; Pedro Ludovico, a família; Pedro Ludovico, a mudança da capital.
Na proposta expositiva atual, foram acrescentados dois novos ambientes temáticos: um deles reservado para Gercina Borges Teixeira, que será apresentada por meio de sua obra pioneira de assistência social e da presença determinante na família e nas ações políticas do marido. O outro ambiente, também composto de painéis fotográficos e textuais, apresenta a construção de Goiânia e o seu processo de desenvolvimento, tema que era previsto na proposta original, mas que não foi satisfatoriamente trabalhado no decorrer da trajetória do Museu.
As obras de restauro e revitalização abrangeram desde o prédio, com o restauro de paredes, telhados, piso, até a exposição de longa duração que ganhou novos painéis informativos e novos recursos para estudo e pesquisa. O projeto contou com um trabalho de pesquisa criteriosa em fontes bibliográficas — livros publicados, teses, dissertações e monografias de autores que estudaram a vida e a obra do fundador de Goiânia e a sua importância para a história de Goiás.
A pesquisa foi feita também através de fontes orais — dezenas de pioneiros, estudiosos, profissionais que participaram da criação do Museu e familiares de Pedro Ludovico foram ouvidos. São mais de 50 horas de depoimentos gravados em áudio e em vídeo, que estarão disponibilizados, a partir de agora, num espaço reservado para a consulta no piso superior do Museu. Dentre os depoimentos expressivos estão o do filho de Pedro Ludovico, Goianio Borges Teixeira, das profissionais responsáveis pelo projeto de criação do Museu, museóloga Edna Taveira e especialista em museologia, Maria Terezinha Campos Santana (primeira diretora do Museu). Foi ouvido também o escritor Adovaldo Fernandes Sampaio, que coordenou os trabalhos de implantação do Museu, na época como diretor da Fundação Cultural Pedro Ludovico. Os técnicos responsáveis pelo projeto contaram com a colaboração de Maria Dulce Loyola Teixeira, representante da família, que contribuiu na seleção, identificação e seção de imagens e na indicação e contatos com parentes e amigos de Pedro Ludovico e de dona Gercina.
Com a exposição de longa duração revitalizada, a ação de comunicação do Museu poderá ser aperfeiçoada e não ficará restrita somente à exposição, mas será estabelecida sistematicamente durante todo o processo museológico, desde a pesquisa e preservação até os eventos, reuniões, oficinas e ações educativas.
A equipe responsável pelo projeto de revitalização da exposição é composta pelos conservadores de bens culturais, Alba Tânia Rosauro Macedo, João Rosa e Deolinda Taveira, pelo mestre em história Guilherme Talarico, pelos arquitetos Marcílio Lemos e Solange Maria de Santana e Silva, além da chefe do Museu, Alenita Toledo, e equipe de funcionários. A coordenação técnica é da especialista e doutoranda em museologia Tânia Mendonça.
A partir de sexta-feira, 26, o Museu voltará ao horário de atendimento regular: de terça a sexta-feira, das 9 às 17 horas e nos sábados, domingos e feriados, das 9 às 15 horas. Os agendamentos de escolas poderão ser feitos pelos telefones (62) 3201-4678 e 3201-4680.
JORNAL OPÇÃO
Museu Pedro Ludovico reabre depois de obras de restauro e revitalização
As obras abrangeram desde o prédio, com o restauro de paredes, telhados, piso, até a exposição de longa duração que ganhou novos painéis informativos e novos recursos para estudo e pesquisa
A presidente da Agência Goiana de Cultura Pedro Ludovico Teixeira (Agepel), Linda Monteiro, e o governador Alcides Rodrigues reabrem na, quinta-feira, 25, o Museu Pedro Ludovico, unidade da agência, criado em maio de 1987 pelo governo de Goiás. O evento será às 20 horas, no hall de entrada do Museu, que fica na Rua Dona Gercina Borges, 133, Centro.
A casa foi construída de 1935 a 1937 para ser residência da família Ludovico. Nos períodos que Pedro Ludovico foi governador e senador, a família transferiu-se para o Palácio das Esmeraldas e para a cidade do Rio de Janeiro, respectivamente. Em 1969, depois de passar por temporadas arrendada e alugada, a casa recebeu novamente a família, que nela permaneceu até a morte de Pedro Ludovico, em 1979. Em 25 de setembro de 1979, a Lei 8.690 autorizou o governo de Goiás a desapropriar o imóvel para implantar o museu, que entrou em funcionamento oito anos depois, em 1987.
O Projeto de Revitalização da Exposição de Longa Duração do Museu Pedro Ludovico integra as ações de revitalização das exposições de longa duração dos museus estaduais goianos realizadas desde o ano passado pela Agência Goiana de Cultura. Além do Museu Pedro Ludovico, os trabalhos envolveram o Museu Ferroviário de Pires do Rio (que vai ser reinaugurado em dezembro) e o Museu da Imagem e do Som (que foi reaberto em agosto do ano passado).
No caso do Museu Pedro Ludovico, o Projeto manteve a proposta original de 1987, que definia o Museu sob duas vertentes: a figura de Pedro Ludovico Teixeira e a história de Goiás. A preservação da memória do fundador de Goiânia foi efetivada através da musealização do acervo deixado pela família — textual, mobiliário, prataria, porcelana, cristais e indumentária. A casa e seus elementos constitutivos e estilísticos também foram submetidos ao tratamento museológico.
O centro de pesquisa sobre a construção e o desenvolvimento de Goiás foi constituído a partir dos documentos textuais produzidos e colecionados ao longo dos 40 anos de vida pública de Ludovico.
Foi mantida também a concepção museográfica do projeto original, que conduz o visitante a vivenciar a figura de Pedro Ludovico em diferentes relações: Pedro Ludovico, o político; Pedro Ludovico, o homem; Pedro Ludovico, a família; Pedro Ludovico, a mudança da capital.
Na proposta expositiva atual, foram acrescentados dois novos ambientes temáticos: um deles reservado para Gercina Borges Teixeira, que será apresentada por meio de sua obra pioneira de assistência social e da presença determinante na família e nas ações políticas do marido. O outro ambiente, também composto de painéis fotográficos e textuais, apresenta a construção de Goiânia e o seu processo de desenvolvimento, tema que era previsto na proposta original, mas que não foi satisfatoriamente trabalhado no decorrer da trajetória do Museu.
As obras de restauro e revitalização abrangeram desde o prédio, com o restauro de paredes, telhados, piso, até a exposição de longa duração que ganhou novos painéis informativos e novos recursos para estudo e pesquisa. O projeto contou com um trabalho de pesquisa criteriosa em fontes bibliográficas — livros publicados, teses, dissertações e monografias de autores que estudaram a vida e a obra do fundador de Goiânia e a sua importância para a história de Goiás.
A pesquisa foi feita também através de fontes orais — dezenas de pioneiros, estudiosos, profissionais que participaram da criação do Museu e familiares de Pedro Ludovico foram ouvidos. São mais de 50 horas de depoimentos gravados em áudio e em vídeo, que estarão disponibilizados, a partir de agora, num espaço reservado para a consulta no piso superior do Museu. Dentre os depoimentos expressivos estão o do filho de Pedro Ludovico, Goianio Borges Teixeira, das profissionais responsáveis pelo projeto de criação do Museu, museóloga Edna Taveira e especialista em museologia, Maria Terezinha Campos Santana (primeira diretora do Museu). Foi ouvido também o escritor Adovaldo Fernandes Sampaio, que coordenou os trabalhos de implantação do Museu, na época como diretor da Fundação Cultural Pedro Ludovico. Os técnicos responsáveis pelo projeto contaram com a colaboração de Maria Dulce Loyola Teixeira, representante da família, que contribuiu na seleção, identificação e seção de imagens e na indicação e contatos com parentes e amigos de Pedro Ludovico e de dona Gercina.
Com a exposição de longa duração revitalizada, a ação de comunicação do Museu poderá ser aperfeiçoada e não ficará restrita somente à exposição, mas será estabelecida sistematicamente durante todo o processo museológico, desde a pesquisa e preservação até os eventos, reuniões, oficinas e ações educativas.
A equipe responsável pelo projeto de revitalização da exposição é composta pelos conservadores de bens culturais, Alba Tânia Rosauro Macedo, João Rosa e Deolinda Taveira, pelo mestre em história Guilherme Talarico, pelos arquitetos Marcílio Lemos e Solange Maria de Santana e Silva, além da chefe do Museu, Alenita Toledo, e equipe de funcionários. A coordenação técnica é da especialista e doutoranda em museologia Tânia Mendonça.
A partir de sexta-feira, 26, o Museu voltará ao horário de atendimento regular: de terça a sexta-feira, das 9 às 17 horas e nos sábados, domingos e feriados, das 9 às 15 horas. Os agendamentos de escolas poderão ser feitos pelos telefones (62) 3201-4678 e 3201-4680.
Marcadores:
MUSEU PEDRO LUDOVICO
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
SAIU NO DIARIO DA MANHA EM 17.11.2010
Inconformado com a insistência da presidente da Agepel, Linda Monteiro de promover a inauguração da estátua de Pedro Ludovico Teixeira em um canto da Praça Cívica, o vereador Rusembergue Barbosa (PRB) e Pedro Ludovico Teixeira Neto protocolam hoje, às 15 horas, na 1ª Vara da Fazenda Pública Estadual, uma medida cautelar. A inauguração do monumento está prevista para amanhã, às 19:30 h e a família não concorda com o local reservado à ela, mas deseja sua instalação no centro da praça.
A intenção da medida cautelar é barrar a inauguração da obra no local “vergonhoso” em que se encontra, conforme Rusembergue, adiando a solenidade para depois da investidura do governador eleito, Marconi Perillo. “Ele já nos assegurou que vai ouvir a família e se mostrou bastante sensível à nossa contrariedade diante daquilo que estão chamando de homenagem, mas que é puro desrespeito à memória do meu avô” – afirmou o neto do fundador, que acompanhou Marconi, durante visita ao túmulo de Pedro Ludovico, no último dia 2 (dia de finados). Ele reiterou que a família não vai comparecer à inauguração. “Por uma questão de bom senso e de respeito à memória do fundador, não custa nada aguardar mais alguns dias, para uma solução que entrará definitivamente para a história” – pondera Rusembergue.
O vereador diz que não vê outra saída, que a via judicial. “Existe hoje uma comoção na sociedade, que se mostra indignada, porém, a presidente da Agepel se mostra insensível e disposta a causar esse constrangimento à família e desprezo aos pioneiros de Goiânia” – explica o vereador. Autor da Lei municipal n° 8.942, por ele batizada de “Lei Batista Custódio” – reconhecimento ao apoio do jornalista e do jornal Diário da Manhã à luta pela conclusão da obra –, que determina a instalação da obra na Praça Cívica, após liderar o movimento contra a escolha do Morro Serrinha, Rusembergue defende a demolição do “barracão improvisado”, antiga sede da prefeitura. “Ali é o local mais decente e digno para a instalação do monumento que homenageia o maior estadista de Goiás em todos os tempos.”
Abaixo-assinado
A nora do ex-governador Mauro Borges, filho de Pedro Ludovico, Maria Dulce Ludovico Teixeira lançou no site Petição Pública Brasil, um abaixo-assinado, via on-line, reivindicando que a estátua equestre de Pedro Ludovico seja colocada em um local de destaque na praça que tem seu nome, e não no canteiro da rua 82, em frente ao Instituto Histórico e Geográfico de Goiás.
Segundo ela, “se existe uma praça com seu nome, faz sentido que se concentre lá estátuas, monumentos, memórias, para que fique fácil para a população encontrar a história da cidade”. Maria Dulce afirma que a família foi pressionada a aceitar o local imposto pela presidente da Agepel. “Jamais irão nos convencer de que aquele é o ponto correto.” Ela acusa “constrangimento ilegal e autoritário”. “É como dizer a qualquer cidadão deste País, que ele não tem direito de ser livre, é cassar a família de opinar somente porque é descendente de Pedro Ludovico. Não vamos calar jamais. Somos livres. Aliás, o povo deve opinar se está correto” – assinala ela, justificando o lançamento do abaixo-assinado.
A intenção da medida cautelar é barrar a inauguração da obra no local “vergonhoso” em que se encontra, conforme Rusembergue, adiando a solenidade para depois da investidura do governador eleito, Marconi Perillo. “Ele já nos assegurou que vai ouvir a família e se mostrou bastante sensível à nossa contrariedade diante daquilo que estão chamando de homenagem, mas que é puro desrespeito à memória do meu avô” – afirmou o neto do fundador, que acompanhou Marconi, durante visita ao túmulo de Pedro Ludovico, no último dia 2 (dia de finados). Ele reiterou que a família não vai comparecer à inauguração. “Por uma questão de bom senso e de respeito à memória do fundador, não custa nada aguardar mais alguns dias, para uma solução que entrará definitivamente para a história” – pondera Rusembergue.
O vereador diz que não vê outra saída, que a via judicial. “Existe hoje uma comoção na sociedade, que se mostra indignada, porém, a presidente da Agepel se mostra insensível e disposta a causar esse constrangimento à família e desprezo aos pioneiros de Goiânia” – explica o vereador. Autor da Lei municipal n° 8.942, por ele batizada de “Lei Batista Custódio” – reconhecimento ao apoio do jornalista e do jornal Diário da Manhã à luta pela conclusão da obra –, que determina a instalação da obra na Praça Cívica, após liderar o movimento contra a escolha do Morro Serrinha, Rusembergue defende a demolição do “barracão improvisado”, antiga sede da prefeitura. “Ali é o local mais decente e digno para a instalação do monumento que homenageia o maior estadista de Goiás em todos os tempos.”
Abaixo-assinado
A nora do ex-governador Mauro Borges, filho de Pedro Ludovico, Maria Dulce Ludovico Teixeira lançou no site Petição Pública Brasil, um abaixo-assinado, via on-line, reivindicando que a estátua equestre de Pedro Ludovico seja colocada em um local de destaque na praça que tem seu nome, e não no canteiro da rua 82, em frente ao Instituto Histórico e Geográfico de Goiás.
Segundo ela, “se existe uma praça com seu nome, faz sentido que se concentre lá estátuas, monumentos, memórias, para que fique fácil para a população encontrar a história da cidade”. Maria Dulce afirma que a família foi pressionada a aceitar o local imposto pela presidente da Agepel. “Jamais irão nos convencer de que aquele é o ponto correto.” Ela acusa “constrangimento ilegal e autoritário”. “É como dizer a qualquer cidadão deste País, que ele não tem direito de ser livre, é cassar a família de opinar somente porque é descendente de Pedro Ludovico. Não vamos calar jamais. Somos livres. Aliás, o povo deve opinar se está correto” – assinala ela, justificando o lançamento do abaixo-assinado.
Marcadores:
estátua de Pedro Ludovico na Praça
RESPOSTA A LUIZ DE AQUINO SOBRE A INDIGNAÇÃO DA FAMÍLIA DE PEDRO LUDOVICO
Luiz,
ainda agora, 6:00, acabo de ler todo o texto do Batista. Agradeço ser ele o portador de tudo que este pessoal deve escutar e respeitar. Eles sairam do limite. Como o falar da família, perante o público e sociedade em geral, pode ter uma conotação de usar o "poder" para ainda ditar o que se deve fazer, assim ficou muito melhor. Inquestionavelmente, a família tem este direito pois é a imagem de um familiar que está sendo usada de maneira inadequada. Tentamos corrigir o erro como família e como cidadãos brasileiros com direitos garantidos por Lei para preservar, digamos, um bem público e a história, visando, também, não usar indevidamente o recurso público.
A família vem se manifestando desde 16 de junho de 2010, quando soubemos que a estátua seria instalada no Serrinha.
Uma série de mentiras comanda essa perigrinação sobre a homenagem a Dr. Pedro. Acompanhando o que foi escrito, verificaria que a história de não colocar no Serrinha por isso e aquilo - é lorota - estavam todos calados e o Vereador lutava para manter o espaço como reserva ecológica.
Questionamos "porque lá?" - no livro de Dr. Pedro ele diz que esta colina era indicada para reservatório da água que iria abastecer Goiânia, como ficava mais distante do que o "Paineiras", o engenheiro encarregado da obra demonstrou a Dr. Pedro que no segundo morro se gastaria menos por estar mais próximo da cidade, o Serrinha permaneceria com a mesma função para uma futura utilização, como foi utilizado, tem reservatório da Saneago lá. Inventam histórias e as transformam em verdades. Várias vezes espanta-nos as mentiras de que se apoderam os "historiadores", mostrando uma intimidade que nunca tiveram - leram em algum lugar? Assim, como mudou-se o reservatório d'água eles mudaram a estátua, mas sem o cuidado que teve Dr. Pedro de minimizar os custos de seu projeto de abastecimento de água para Goiânia.
Estavam cassando Dr. Pedro de sua história e continuam fazendo a pior cassação de sua vida - pior do que a que a Ditadura fez.
Fizemos, nestes meses, com o apoio da família, uma perigrinação de porta a porta. A primeira visita foi ao Instituto do Professor José Mendonça Teles - porque em 2000 ele enviou a Mauro Borges, uma cópia de sua nova posição com relação à estátua, onde dizia que o local certo era a Praça Pedro Ludovico Teixeira. Claro, fomos lá pedir que apoiasse a família, até o próximo Governo do Marconi, pois, o atual insistia em colocar a estátua "em qualquer lugar" e de "qualquer jeito". Ele perguntou o que fazer. Sugerimos que aguardassem e que fosse feito um novo projeto para construir um Memorial aos Pioneiros, como era desejo de Mauro e sua família estabelecido em carta na ocasião em que foi entregue a casa da Rua 26 ao Estado. (tenho a cópia desta carta e cedi uma cópia para a Agepel). Contamos da emoção de Mauro Borges ao lamentar com os olhos cheios d' água que talvez não colocassem Dr. Pedro em sua praça. Aguardamos muito, dissemos, Dr. Pedro faleceu em 16 de agosto de 1979 e somete em 1993, portanto, 14 anos após a sua morte, iniciaram um monumento em sua homenagem e, parece praga, somente agora está pronto, levou 17 anos para ser concluído. Já esperamos por tanto tempo, esperar mais um ano e fazer certo, é o correto.
Escrevemos, também, ao Bariane Ortêncio pedindo a mesma ajuda - esperar. Ele se aproveitou da nossa carta e assumiu de dono do pedido da família indicando o local.
Contestamos em nome da família dizendo que ali não era a Praça Pedro Ludovico Teixeira e nem aprovavamos aquele local.
Fui ao IPHAN duas vezes - fui muito bem recebida. Ao Ministério Público fui quatro vezes pedir para intervir, pois estavam utilizando recurso público, achamos que o dinheiro público não pode ser usado desta maneira. Na Câmara de Vereadores fui duas vezes, em nenhuma o Vereador, que marcou hora conosco estava lá para nos receber, falamos então por telefone. Falei com jornalistas, articulistas, escritores pedimos muito socorro. Mas, a decisão errada já estava tomada e nada faria a Agepel retroceder.
Foi uma peregrinação de junho até agora em outubro quando recebemos, aos meus cuidados, mas endereçado à família de Pedro Ludovico Teixeira - o relatório que foi citado pelo Sr. Batista. Foi quando vimos um outro Ludovico, beirando os noventa anos, encher os olhos de lágrimas e dizer: "tem que ser na Praça", ele é Pedro Ludovico Teixeira Júnior. Encaminhamos, ou melhor, mostramos à família, pois ficaria muito caro copiar o relatório e mandar a cada um, sendo assim, levamos o original a cada um para ler os absurdos contidos do começo ao fim. Notamos que não foi anexada a carta de 8 de janeiro de 2008, onde assinam Mauro, Pedro e Goiânio, reteirando o pedido para que fosse instalada a estátua na Praça Pedro Ludovico Teixeira.
Partimos para um abaixo assinado eletrônico, as pessoas da comunidade se indignavam, mas pouco podiam fazer. Resolvemos esperar a vitória de Marconi, pois enviamos a ele um correio eletrônico pedido orientação sobre o que fazer mediante tanta imprudência. Respondeu pedindo que aguardassemos o término da campanha. Ele foi insuperavelmente pontual, visitando o túmulo de Dr. Pedro no dia seguinte de ser proclamado vitorioso, confirmou o que a família esperava. Daí saiu no jornal e iniciaram as cartas do DM, para nossa felicidade, pois o jornal tem uma abrangência infinitamente maior do que minhas cartas, meu blog e facebook. E até do abaixo assinado que fizemos: http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoVer.aspx?pi=P2010N3448
Utilizando estes meios pouco abrangiámos. Poucos se manifestaram. Alguns, até concordaram a princípio com a Rua 82. O DM deu a divulgação que precisávamos.
Se nos calamos agora, é porque este Governo não deu à família nenhum sinal de apreço e muito menos a respeitou. Porque dar a eles a satisfação de ter qualquer tipo de relação com a família de Pedro Ludovico Teixeira. Estamos indignados como tratamento dado, não à família mas à memória de Pedro Ludovico, porque desde o início a família sempre se posicionou com argumentos em que solicitava uma ação que perpetuasse a história goiana, carente de um espaço que dignifique os pioneiros, aonde se coloque ao público a história completa da cidade.
Sabemos que mesmo se houver esta inauguração, todos os segmentos que querem ver preservada a memória da cidade estarão com Marconi para viabilizar um Memorial dos Pioneiros e instalar a estátua na Praça de Pedro. A família, assim como nosso amado Pedro, sabe se indignar sem que seus algozes se sintam privilegiados de ter causado algum transtorno, este fato da inauguração equivocada é um ato irresponsável, deveriam prestar contas do recurso que estão utilizando.
Eles jamais conseguiriam mudar o lugar de Pedro nos assentos históricos de Goiás, ele já ultrapassou esse mundo pequeno das mesquinharias, se sua estátua ficou ao nível do chão, Goiânia o projetou no mundo inteiro.
Grande abraço e obrigada pelo apoio constante. Teremos cuidado com quem chega tarde.
Maria Dulce
ainda agora, 6:00, acabo de ler todo o texto do Batista. Agradeço ser ele o portador de tudo que este pessoal deve escutar e respeitar. Eles sairam do limite. Como o falar da família, perante o público e sociedade em geral, pode ter uma conotação de usar o "poder" para ainda ditar o que se deve fazer, assim ficou muito melhor. Inquestionavelmente, a família tem este direito pois é a imagem de um familiar que está sendo usada de maneira inadequada. Tentamos corrigir o erro como família e como cidadãos brasileiros com direitos garantidos por Lei para preservar, digamos, um bem público e a história, visando, também, não usar indevidamente o recurso público.
A família vem se manifestando desde 16 de junho de 2010, quando soubemos que a estátua seria instalada no Serrinha.
Uma série de mentiras comanda essa perigrinação sobre a homenagem a Dr. Pedro. Acompanhando o que foi escrito, verificaria que a história de não colocar no Serrinha por isso e aquilo - é lorota - estavam todos calados e o Vereador lutava para manter o espaço como reserva ecológica.
Questionamos "porque lá?" - no livro de Dr. Pedro ele diz que esta colina era indicada para reservatório da água que iria abastecer Goiânia, como ficava mais distante do que o "Paineiras", o engenheiro encarregado da obra demonstrou a Dr. Pedro que no segundo morro se gastaria menos por estar mais próximo da cidade, o Serrinha permaneceria com a mesma função para uma futura utilização, como foi utilizado, tem reservatório da Saneago lá. Inventam histórias e as transformam em verdades. Várias vezes espanta-nos as mentiras de que se apoderam os "historiadores", mostrando uma intimidade que nunca tiveram - leram em algum lugar? Assim, como mudou-se o reservatório d'água eles mudaram a estátua, mas sem o cuidado que teve Dr. Pedro de minimizar os custos de seu projeto de abastecimento de água para Goiânia.
Estavam cassando Dr. Pedro de sua história e continuam fazendo a pior cassação de sua vida - pior do que a que a Ditadura fez.
Fizemos, nestes meses, com o apoio da família, uma perigrinação de porta a porta. A primeira visita foi ao Instituto do Professor José Mendonça Teles - porque em 2000 ele enviou a Mauro Borges, uma cópia de sua nova posição com relação à estátua, onde dizia que o local certo era a Praça Pedro Ludovico Teixeira. Claro, fomos lá pedir que apoiasse a família, até o próximo Governo do Marconi, pois, o atual insistia em colocar a estátua "em qualquer lugar" e de "qualquer jeito". Ele perguntou o que fazer. Sugerimos que aguardassem e que fosse feito um novo projeto para construir um Memorial aos Pioneiros, como era desejo de Mauro e sua família estabelecido em carta na ocasião em que foi entregue a casa da Rua 26 ao Estado. (tenho a cópia desta carta e cedi uma cópia para a Agepel). Contamos da emoção de Mauro Borges ao lamentar com os olhos cheios d' água que talvez não colocassem Dr. Pedro em sua praça. Aguardamos muito, dissemos, Dr. Pedro faleceu em 16 de agosto de 1979 e somete em 1993, portanto, 14 anos após a sua morte, iniciaram um monumento em sua homenagem e, parece praga, somente agora está pronto, levou 17 anos para ser concluído. Já esperamos por tanto tempo, esperar mais um ano e fazer certo, é o correto.
Escrevemos, também, ao Bariane Ortêncio pedindo a mesma ajuda - esperar. Ele se aproveitou da nossa carta e assumiu de dono do pedido da família indicando o local.
Contestamos em nome da família dizendo que ali não era a Praça Pedro Ludovico Teixeira e nem aprovavamos aquele local.
Fui ao IPHAN duas vezes - fui muito bem recebida. Ao Ministério Público fui quatro vezes pedir para intervir, pois estavam utilizando recurso público, achamos que o dinheiro público não pode ser usado desta maneira. Na Câmara de Vereadores fui duas vezes, em nenhuma o Vereador, que marcou hora conosco estava lá para nos receber, falamos então por telefone. Falei com jornalistas, articulistas, escritores pedimos muito socorro. Mas, a decisão errada já estava tomada e nada faria a Agepel retroceder.
Foi uma peregrinação de junho até agora em outubro quando recebemos, aos meus cuidados, mas endereçado à família de Pedro Ludovico Teixeira - o relatório que foi citado pelo Sr. Batista. Foi quando vimos um outro Ludovico, beirando os noventa anos, encher os olhos de lágrimas e dizer: "tem que ser na Praça", ele é Pedro Ludovico Teixeira Júnior. Encaminhamos, ou melhor, mostramos à família, pois ficaria muito caro copiar o relatório e mandar a cada um, sendo assim, levamos o original a cada um para ler os absurdos contidos do começo ao fim. Notamos que não foi anexada a carta de 8 de janeiro de 2008, onde assinam Mauro, Pedro e Goiânio, reteirando o pedido para que fosse instalada a estátua na Praça Pedro Ludovico Teixeira.
Partimos para um abaixo assinado eletrônico, as pessoas da comunidade se indignavam, mas pouco podiam fazer. Resolvemos esperar a vitória de Marconi, pois enviamos a ele um correio eletrônico pedido orientação sobre o que fazer mediante tanta imprudência. Respondeu pedindo que aguardassemos o término da campanha. Ele foi insuperavelmente pontual, visitando o túmulo de Dr. Pedro no dia seguinte de ser proclamado vitorioso, confirmou o que a família esperava. Daí saiu no jornal e iniciaram as cartas do DM, para nossa felicidade, pois o jornal tem uma abrangência infinitamente maior do que minhas cartas, meu blog e facebook. E até do abaixo assinado que fizemos: http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoVer.aspx?pi=P2010N3448
Utilizando estes meios pouco abrangiámos. Poucos se manifestaram. Alguns, até concordaram a princípio com a Rua 82. O DM deu a divulgação que precisávamos.
Se nos calamos agora, é porque este Governo não deu à família nenhum sinal de apreço e muito menos a respeitou. Porque dar a eles a satisfação de ter qualquer tipo de relação com a família de Pedro Ludovico Teixeira. Estamos indignados como tratamento dado, não à família mas à memória de Pedro Ludovico, porque desde o início a família sempre se posicionou com argumentos em que solicitava uma ação que perpetuasse a história goiana, carente de um espaço que dignifique os pioneiros, aonde se coloque ao público a história completa da cidade.
Sabemos que mesmo se houver esta inauguração, todos os segmentos que querem ver preservada a memória da cidade estarão com Marconi para viabilizar um Memorial dos Pioneiros e instalar a estátua na Praça de Pedro. A família, assim como nosso amado Pedro, sabe se indignar sem que seus algozes se sintam privilegiados de ter causado algum transtorno, este fato da inauguração equivocada é um ato irresponsável, deveriam prestar contas do recurso que estão utilizando.
Eles jamais conseguiriam mudar o lugar de Pedro nos assentos históricos de Goiás, ele já ultrapassou esse mundo pequeno das mesquinharias, se sua estátua ficou ao nível do chão, Goiânia o projetou no mundo inteiro.
Grande abraço e obrigada pelo apoio constante. Teremos cuidado com quem chega tarde.
Maria Dulce
Marcadores:
estátua de Pedro Ludovico na Praça
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
RESPOSTA A BARIANI ORTENCIO SOBRE A ESTÁTUA DE PEDRO LUDOVICO
por Pedro Ludovico Teixeira Neto
Com relação à coluna “Crônicas & Outras Histórias” do Sr. Bariani Ortêncio, de 14 de novembro de 2010, onde o mesmo tece considerações sobre o monumento à Pedro Ludovico Teixeira, gostaria de dizer que a memória histórica de Pedro Ludovico não deve e não pode ser tratada como propriedade privada de ninguém e muito menos usada para lustrar egos inflados. A menção que o colunista faz da decisão anterior da AGEPEL de se colocar o monumento na Serrinha no meio do nada e de lugar nenhum merece reparos. Esta decisão, que de fato já estava tomada pela AGEPEL, felizmente, só não foi implementada em razão de existir uma lei municipal nº 8.942 de autoria do vereador Rusembergue Barbosa que determina a instalação da estátua na Praça Cívica. Nós da família entendemos e concordamos com isso, assim como as mais distintas personalidades que já se manifestaram sobre o assunto, que a intenção do legislador ao elaborar referida lei, foi garantir ao monumento de Pedro Ludovico um lugar de destaque na praça que leva o seu nome e de onde por várias décadas comandou com honestidade e determinação os destinos do Estado de Goiás. Entendemos também que a maior personalidade política da história de Goiás não pode ser tratada de qualquer maneira e muito menos o seu monumento ser colocado em “qualquer lugar” como sugere o Sr. Bariani Ortencio. Apesar disso, nossos gestores públicos resolveram colocar o monumento num canteiro de jardim na extremidade da praça de frente para Avenida 82, servindo apenas como vista privilegiada para os ilustres membros do Instituto Histórico e Geográfico de Goiás, que como diz o colunista contribuíram para a escolha do local. A memória de Pedro Ludovico pertence acima de tudo ao povo goiano e por mais que tentem relegá-la a um plano secundário, esse mesmo povo a quem Pedro serviu com paixão por quase toda a sua vida saberá resgatá-la e lhe dar o valor que merece.
Com relação à coluna “Crônicas & Outras Histórias” do Sr. Bariani Ortêncio, de 14 de novembro de 2010, onde o mesmo tece considerações sobre o monumento à Pedro Ludovico Teixeira, gostaria de dizer que a memória histórica de Pedro Ludovico não deve e não pode ser tratada como propriedade privada de ninguém e muito menos usada para lustrar egos inflados. A menção que o colunista faz da decisão anterior da AGEPEL de se colocar o monumento na Serrinha no meio do nada e de lugar nenhum merece reparos. Esta decisão, que de fato já estava tomada pela AGEPEL, felizmente, só não foi implementada em razão de existir uma lei municipal nº 8.942 de autoria do vereador Rusembergue Barbosa que determina a instalação da estátua na Praça Cívica. Nós da família entendemos e concordamos com isso, assim como as mais distintas personalidades que já se manifestaram sobre o assunto, que a intenção do legislador ao elaborar referida lei, foi garantir ao monumento de Pedro Ludovico um lugar de destaque na praça que leva o seu nome e de onde por várias décadas comandou com honestidade e determinação os destinos do Estado de Goiás. Entendemos também que a maior personalidade política da história de Goiás não pode ser tratada de qualquer maneira e muito menos o seu monumento ser colocado em “qualquer lugar” como sugere o Sr. Bariani Ortencio. Apesar disso, nossos gestores públicos resolveram colocar o monumento num canteiro de jardim na extremidade da praça de frente para Avenida 82, servindo apenas como vista privilegiada para os ilustres membros do Instituto Histórico e Geográfico de Goiás, que como diz o colunista contribuíram para a escolha do local. A memória de Pedro Ludovico pertence acima de tudo ao povo goiano e por mais que tentem relegá-la a um plano secundário, esse mesmo povo a quem Pedro serviu com paixão por quase toda a sua vida saberá resgatá-la e lhe dar o valor que merece.
Marcadores:
estátua de Pedro Ludovico na Praça
Equívocos ou má intenção?
Luiz de Aquino
Escritor, membro da Academia Goiana de Letras
Senhor Editor, volto a pleitear espaço e não trago tema novo. É, sim, para continuar a catilinária sobre o descaso que o maior órgão oficial de cultura do Estado, a Agência Goiana de Cultura Pedro Ludovico, dispensa ao homem que, além de idealizar e construir esta cidade, empresta seu nome ao próprio órgão (já disse isso, em carta anterior). E por conta da carta de ontem que volto: acordei um tanto tarde, embalado pela chuva benfazeja, por conta do telefonema do escritor José Mendonça Teles.
“Vocês estão cometendo uma injustiça com o José Mendonça Teles”, disse-me ele, emocionado (costuma referir-se a si mesmo na terceira pessoa); lembrei-me que a injustiça não partiu de mim, pois até transcrevi o texto da crônica de Bariani Ortêncio em O Popular de domingo, 14.
“Pois é”, continuou ele, “eu dei a ideia e agora todo mundo é pai do cavalo”, metaforizou ele, com a cabida ironia. “Convidaram-me para ir lá ver o local, tiraram uma foto em que eu apareço e então vieram com essa história de comissão; essa comissão não existe”, definiu ele. Resumindo a pantomima: não existe, então, essa “comissão” formada por ele, José, e mais Ubirajara Galli e Bariani Ortêncio. Mas foi Bariani quem a citou e Galli silenciou-se, pelo menos até ontem, sobre o assunto.
Historiando: partiu de José Mendonça, no comecinho da década de 1990, a sugestão da estátua equestre de Pedro Ludovico, a ser colocada na Serrinha, evocando o momento em que, a cavalo e ostentando roupa própria de montaria e um solene chapéu de feltro, Pedro vislumbrou a campina. “A Serrinha, quando eu apresentei a proposta, suportaria bem um parque e a estátua, mas instalaram lá tantas antenas que o local se tornou inviável”, disse-me ele. E continuou: “Lutei por todos estes anos para ver a estátua finalizada; Neusinha (Neusa Morais) não merecia passar por tudo o que passou e morreu sem ver seu trabalho finalizado”.
José Mendonça é enfático ao isolar-se do entrevero sobre o local. Ele diz que quer ver essa estátua em lugar de distinção, em ponto digno da grandeza do homenageado, e não “num canto de praça”.
Das entrelinhas, mais me convenço de que a localização é, realmente, um capricho pessoal de Bariani, que quer mostrar, de sua sacada, poder de influência ao estabelecer aquele inaceitável ponto de sua própria paisagem.
Existem, em Goiânia, uma leva de arquitetos e urbanistas que não foram consultados – e isso indica que houve um capricho da parte do profissional que detalhou a instalação: ou ele aquiesceu às exigências do escritor ou cumpriu cegamente ordens de sua chefe; esta, com tal atitude, passou a pá de cal no conceito de que desfruta da classe intelectual local (é intelectual quem trabalha com o intelecto, o que falta até mesmo em solenes personalidades que ostentam títulos afins).
Entre os arquitetos, Renato Rocha define bem o espaço histórico de Goiânia. E ao ouvi-lo, repercute na memória a frase costumeira da imprensa, por suas várias mídias, que a todo 24 de Outubro lembra que a cidade foi projetada para cinquenta mil habitantes. Rocha destaca que um monumento histórico, aqui, há de enquadrar nos limites do centro histórico, ou seja, a urbe projetada por Atílio Correia Lima. Fora dele, perde-se o sentido, pois a área expandida para além desses limites é o que temos, entendo eu, como “cidade nova” – no nosso caso, equivale à adição de vários anexos mal planejados, com desencontros de vias e seu conseqüente estrangulamento, exigindo complicados arranjos, por exemplo, da engenharia de tráfego.
Acho pertinente José Mendonça Teles reagir, demonstrar seu estranhamento e até mesmo mágoa, se for o caso, por usarem indevidamente seu nome e sua pessoa.
Passa da hora de se dar nomes aos bois. A goianidade agradece.
Escritor, membro da Academia Goiana de Letras
Senhor Editor, volto a pleitear espaço e não trago tema novo. É, sim, para continuar a catilinária sobre o descaso que o maior órgão oficial de cultura do Estado, a Agência Goiana de Cultura Pedro Ludovico, dispensa ao homem que, além de idealizar e construir esta cidade, empresta seu nome ao próprio órgão (já disse isso, em carta anterior). E por conta da carta de ontem que volto: acordei um tanto tarde, embalado pela chuva benfazeja, por conta do telefonema do escritor José Mendonça Teles.
“Vocês estão cometendo uma injustiça com o José Mendonça Teles”, disse-me ele, emocionado (costuma referir-se a si mesmo na terceira pessoa); lembrei-me que a injustiça não partiu de mim, pois até transcrevi o texto da crônica de Bariani Ortêncio em O Popular de domingo, 14.
“Pois é”, continuou ele, “eu dei a ideia e agora todo mundo é pai do cavalo”, metaforizou ele, com a cabida ironia. “Convidaram-me para ir lá ver o local, tiraram uma foto em que eu apareço e então vieram com essa história de comissão; essa comissão não existe”, definiu ele. Resumindo a pantomima: não existe, então, essa “comissão” formada por ele, José, e mais Ubirajara Galli e Bariani Ortêncio. Mas foi Bariani quem a citou e Galli silenciou-se, pelo menos até ontem, sobre o assunto.
Historiando: partiu de José Mendonça, no comecinho da década de 1990, a sugestão da estátua equestre de Pedro Ludovico, a ser colocada na Serrinha, evocando o momento em que, a cavalo e ostentando roupa própria de montaria e um solene chapéu de feltro, Pedro vislumbrou a campina. “A Serrinha, quando eu apresentei a proposta, suportaria bem um parque e a estátua, mas instalaram lá tantas antenas que o local se tornou inviável”, disse-me ele. E continuou: “Lutei por todos estes anos para ver a estátua finalizada; Neusinha (Neusa Morais) não merecia passar por tudo o que passou e morreu sem ver seu trabalho finalizado”.
José Mendonça é enfático ao isolar-se do entrevero sobre o local. Ele diz que quer ver essa estátua em lugar de distinção, em ponto digno da grandeza do homenageado, e não “num canto de praça”.
Das entrelinhas, mais me convenço de que a localização é, realmente, um capricho pessoal de Bariani, que quer mostrar, de sua sacada, poder de influência ao estabelecer aquele inaceitável ponto de sua própria paisagem.
Existem, em Goiânia, uma leva de arquitetos e urbanistas que não foram consultados – e isso indica que houve um capricho da parte do profissional que detalhou a instalação: ou ele aquiesceu às exigências do escritor ou cumpriu cegamente ordens de sua chefe; esta, com tal atitude, passou a pá de cal no conceito de que desfruta da classe intelectual local (é intelectual quem trabalha com o intelecto, o que falta até mesmo em solenes personalidades que ostentam títulos afins).
Entre os arquitetos, Renato Rocha define bem o espaço histórico de Goiânia. E ao ouvi-lo, repercute na memória a frase costumeira da imprensa, por suas várias mídias, que a todo 24 de Outubro lembra que a cidade foi projetada para cinquenta mil habitantes. Rocha destaca que um monumento histórico, aqui, há de enquadrar nos limites do centro histórico, ou seja, a urbe projetada por Atílio Correia Lima. Fora dele, perde-se o sentido, pois a área expandida para além desses limites é o que temos, entendo eu, como “cidade nova” – no nosso caso, equivale à adição de vários anexos mal planejados, com desencontros de vias e seu conseqüente estrangulamento, exigindo complicados arranjos, por exemplo, da engenharia de tráfego.
Acho pertinente José Mendonça Teles reagir, demonstrar seu estranhamento e até mesmo mágoa, se for o caso, por usarem indevidamente seu nome e sua pessoa.
Passa da hora de se dar nomes aos bois. A goianidade agradece.
Marcadores:
estátua de Pedro Ludovico na Praça
domingo, 14 de novembro de 2010
Goela abaixo nunca mais!
Luiz de Aquino
Escritor, membro da Academia Goiana de Letras.
Por que razão a Agência Goiana de Cultura Pedro Ludovico Teixeira teima em plantar a estátua do fundador de Goiânia no quintal do Palácio? Pelo que se sabe, a concepção da homenagem obedece a um plano que previu que a mesma ficaria na Praça Cívica, com a evidência que merece o maior de todos os nomes da história de Goiás.
Já escrevi, em várias crônicas e outras matérias jornalísticas, que existe um espírito-de-porco que tem por meta denegrir ou reduzir a importância de Pedro Ludovico Teixeira Álvares na vida política, administrativa, econômica e social de Goiás. Como não encontram manchas na vida do homem, tentam agora diminuir sua importância.
Transformem o esdrúxulo barracão que serviu de sede para a Prefeitura de Goiânia, demolindo-o e instalando-se ali um Memorial da Cidade, com a estátua em lugar de honra, como merece a memória de Pedro.
Fala-se de uma comissão, constituída de escritores, que participou da escolha do malfadado local, na Rua Oitenta e Dois, em frente à esquina com a Rua Oitenta e Cinco, no quintal do Palácio, lugar onde, como disse o deputado Carlos Leréia, os “coronéis” de antes amarravam as montarias. Diz-se que o local foi imposto pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, que não permite uma estátua eqüestre no conjunto “art déco” da Praça – mas o IPHAN permitiu ou permite a desfiguração do prédio do Correio? E permitiu ou permite o “Três Raças”?
De tanto que se tem falado nisso, veio à tona uma ponta que parece verdadeira: o que há mesmo, envolvendo o IPHAN (não consegui saber da diretora Salma Saddi se é verdadeira a informação), é que a presidente da AGEPEL (a agência que leva o nome de Pedro Ludovico) impôs a localização e a atribui ao órgão federal.
O que se comenta ainda – não posso confirmar a veracidade – é que os escritores membros da tal comissão disseram amém à presidente da AGEPEL, acatando sem contra-argumentar, a escolha feita. E comenta-se mais. Aliás, questiona-se: o que levou a atual presidente da AGEPEL a impor-se no cargo? Tinha-se por certo que Nasr Chaul continuaria presidente por todo o governo Alcides Rodrigues, mas de repente o noticiário deu conta de que a secretária da Cidadania entregou o cargo, a chave do carro funcional e o telefone celular oficial, mas exigiu, na condição de presidente de partido da base, a cadeira da Cultura.
Para o meio, e me refiro à maioria dos militantes culturais do Estado, a troca não foi agradável. Goiás tem dois nomes fortíssimos na gestão cultural, nomes que se firmam por suas ações – Nasr Chaul e Kleber Adorno. Um “estranho no ninho” não foi de bom aceite.
Por outro lado, questiona-se, há anos, a simpatia de que desfruta a sra. presidente: ela consegue, ao contrário de inúmeros (e muito competentes) colaboradores, estar bem com todos os governos. Continuará com o próximo? Ou já se ajeitou na esfera federal, ou mesmo na municipal?
Não preciso enumerar segmentos dentro do meio cultural de Goiás para demonstrar o valor dos nossos artistas; ainda que o Estado seja apenas 3,5% do concerto nacional, nossas ações culturais nada devem aos demais pólos de cultura do país. E a atual presidente da AGEPEL não contribuiu com nada para essa valorização.
No turbulento ano de 1968, na Universidade Católica de Goiás, aprendi, de tanto ouvir e constatar, que autoridade é conhecimento. Acho que essa frase não ecoava na mente de alguns alunos, pois, sabendo que os professores da UCG eram os mesmos da Universidade Federal, os alunos “de lá” deviam, também, ter ouvido a prédica.
Pela imprensa, lemos que autoridade é quem obteve votos, ou se fez investir do poder de mando e (ou) decisão pelo legítimo caminho do concurso; ou ainda pela caneta poderosa dos que, temporariamente, ocupam tronos; por serem os anos da ditadura, aqueles desde 1964, vimos acontecer arbítrios que atentaram contra a liberdade, a dignidade e até mesmo contra a vida.
Daqueles tempos, algumas vítimas (ou a gente imaginava vítimas algumas pessoas) trocaram de lado e começaram a se sentir tão ou mais poderosas que os de fardas e estrelas. Sim: há pessoas, entre os perseguidos daqueles tempos, que não poderiam mesmo, em regime de exceção, exercer cargos públicos, pois, mesmo em tempos de liberdade - esta liberdade que nos permite até xingar o Presidente da República – cometem arbítrios como se tudo pudessem. E querem nos forçar a engolir suas decisões arbitrárias, truculentas e inoportunas.
A gente nao quer mais, sra. presidente! Nossas goelas já engoliram o que não era de bom gosto; agora, podemos dizer não.
Escritor, membro da Academia Goiana de Letras.
Por que razão a Agência Goiana de Cultura Pedro Ludovico Teixeira teima em plantar a estátua do fundador de Goiânia no quintal do Palácio? Pelo que se sabe, a concepção da homenagem obedece a um plano que previu que a mesma ficaria na Praça Cívica, com a evidência que merece o maior de todos os nomes da história de Goiás.
Já escrevi, em várias crônicas e outras matérias jornalísticas, que existe um espírito-de-porco que tem por meta denegrir ou reduzir a importância de Pedro Ludovico Teixeira Álvares na vida política, administrativa, econômica e social de Goiás. Como não encontram manchas na vida do homem, tentam agora diminuir sua importância.
Transformem o esdrúxulo barracão que serviu de sede para a Prefeitura de Goiânia, demolindo-o e instalando-se ali um Memorial da Cidade, com a estátua em lugar de honra, como merece a memória de Pedro.
Fala-se de uma comissão, constituída de escritores, que participou da escolha do malfadado local, na Rua Oitenta e Dois, em frente à esquina com a Rua Oitenta e Cinco, no quintal do Palácio, lugar onde, como disse o deputado Carlos Leréia, os “coronéis” de antes amarravam as montarias. Diz-se que o local foi imposto pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, que não permite uma estátua eqüestre no conjunto “art déco” da Praça – mas o IPHAN permitiu ou permite a desfiguração do prédio do Correio? E permitiu ou permite o “Três Raças”?
De tanto que se tem falado nisso, veio à tona uma ponta que parece verdadeira: o que há mesmo, envolvendo o IPHAN (não consegui saber da diretora Salma Saddi se é verdadeira a informação), é que a presidente da AGEPEL (a agência que leva o nome de Pedro Ludovico) impôs a localização e a atribui ao órgão federal.
O que se comenta ainda – não posso confirmar a veracidade – é que os escritores membros da tal comissão disseram amém à presidente da AGEPEL, acatando sem contra-argumentar, a escolha feita. E comenta-se mais. Aliás, questiona-se: o que levou a atual presidente da AGEPEL a impor-se no cargo? Tinha-se por certo que Nasr Chaul continuaria presidente por todo o governo Alcides Rodrigues, mas de repente o noticiário deu conta de que a secretária da Cidadania entregou o cargo, a chave do carro funcional e o telefone celular oficial, mas exigiu, na condição de presidente de partido da base, a cadeira da Cultura.
Para o meio, e me refiro à maioria dos militantes culturais do Estado, a troca não foi agradável. Goiás tem dois nomes fortíssimos na gestão cultural, nomes que se firmam por suas ações – Nasr Chaul e Kleber Adorno. Um “estranho no ninho” não foi de bom aceite.
Por outro lado, questiona-se, há anos, a simpatia de que desfruta a sra. presidente: ela consegue, ao contrário de inúmeros (e muito competentes) colaboradores, estar bem com todos os governos. Continuará com o próximo? Ou já se ajeitou na esfera federal, ou mesmo na municipal?
Não preciso enumerar segmentos dentro do meio cultural de Goiás para demonstrar o valor dos nossos artistas; ainda que o Estado seja apenas 3,5% do concerto nacional, nossas ações culturais nada devem aos demais pólos de cultura do país. E a atual presidente da AGEPEL não contribuiu com nada para essa valorização.
No turbulento ano de 1968, na Universidade Católica de Goiás, aprendi, de tanto ouvir e constatar, que autoridade é conhecimento. Acho que essa frase não ecoava na mente de alguns alunos, pois, sabendo que os professores da UCG eram os mesmos da Universidade Federal, os alunos “de lá” deviam, também, ter ouvido a prédica.
Pela imprensa, lemos que autoridade é quem obteve votos, ou se fez investir do poder de mando e (ou) decisão pelo legítimo caminho do concurso; ou ainda pela caneta poderosa dos que, temporariamente, ocupam tronos; por serem os anos da ditadura, aqueles desde 1964, vimos acontecer arbítrios que atentaram contra a liberdade, a dignidade e até mesmo contra a vida.
Daqueles tempos, algumas vítimas (ou a gente imaginava vítimas algumas pessoas) trocaram de lado e começaram a se sentir tão ou mais poderosas que os de fardas e estrelas. Sim: há pessoas, entre os perseguidos daqueles tempos, que não poderiam mesmo, em regime de exceção, exercer cargos públicos, pois, mesmo em tempos de liberdade - esta liberdade que nos permite até xingar o Presidente da República – cometem arbítrios como se tudo pudessem. E querem nos forçar a engolir suas decisões arbitrárias, truculentas e inoportunas.
A gente nao quer mais, sra. presidente! Nossas goelas já engoliram o que não era de bom gosto; agora, podemos dizer não.
Marcadores:
estátua de Pedro Ludovico na Praça
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Ainda: a estátua no quintal
Luiz de Aquino é escritor, membro da Academia Goiana de Letras, escreve
E-mail: poetaluizdeaquino@gmail.com
“Vista da parte central da Praça Cívica de Goiânia, vendo-se em primeiro plano o coreto e, ao fundo, o Palácio do Governo, ladeado pelos edifícios da Diretoria da Fazenda e Palácio da Justiça”.
Isso é a legenda da foto, estampada no nº 21 (Ano III) da Oeste (revista mensal), outubro de 1944. Notem que, bem no centro da Praça, no local onde hoje temos o Monumento às Três Raças, ficava um obelisco. Eram três, esse aí era o central e o maior deles (os outros dois estão lá, sem os quatro cilindros de vidro fosco que protegiam lâmpadas. Esse obelisco, que integrava a arquitetura da Praça Cívica, foi demolido para que “os negrões” ocupassem seu espaço. Como se fizessem falta, ou como se o obelisco fosse nota dissonante.
Era a segunda metade dos anos de 1960, ou seja, a ditadura ainda curtia lua-de-mel (juro que escrevi lua-de-mal... Ato falho?) consigo mesma. Ferir as imagens da cidade, tal como havia sido concebida, passou a ser esporte preferido dos inimigos (ou invejosos) de Pedro Ludovico: demoliram o obelisco; transfiguraram o coreto (mais tarde, os prefeitos biônicos Rubens Guerra e Hélio Mauro, o restaurariam); violentaram o desenho (ou design, como é da moda) dos canteiros centrais da Praça Cívica e Rua 82; desfiguraram toda a Avenida Goiás (Pedro Wilson foi quem cuidou de nos devolver os jardins e bancos ao jeito dos tempos originais); arrasaram o complexo arquitetônico da Santa Casa de Goiânia.
Mas ainda não acabou... A Avenida Anhanguera, que se estendia desde a Praça A, em Campinas, até sua confluência com a BR-153 (antiga BR-14), era um cartão-postal dos mais notáveis de Goiânia por suas palmeiras de guariroba alinhadas no canteiro do meio. Em sua primeira gestão como prefeito de Goiânia (1966/69), Iris Rezende a estenderia até as saídas para Trindade e Inhumas, mantendo a fila de coqueirinhos.
Era 1998, o último ano da dinastia do PMDB em Goiás. Enquanto a campanha eleitoral absorvia atenções, o governo (de poucos meses) de vice e de presidente da Assembleia daria conta de desfigurar a extensa Avenida Anhanguera, removendo o canteiro central um pouco mais de cem mil palmeiras.
Lembrei-me de Pedro Ludovico, durante missa campal na Praça Tamandaré (era um largo de terra vermelha, sem vegetação, hospedagem de parques e circos), no aniversário da cidade em 1970. Recomendaram ao bispo celebrante que omitisse o fundador de Goiânia pois estavam lá o governador nomeado, o comandante do quartel do Exército, oficiais da Polícia Militar, delegados da tortura, o prefeito biônico... Mas Pedro não aceitou o silêncio: solene e decidido, chegou-se ao altar (não me lembro se havia um microfone; devia haver) e deixou bem claro que não tinha por hábito sair de casa para ouvir desaforo.
O vexame ficou por conta das “autoridades”.
Agora, outras autoridades, desprovidas de votos e de competência, decidem por mais um agravo a Pedro Ludovico: decidem, depois de quase vinte anos de adiamentos constantes, que a (finalmente concluída) estátua eqüestre do fundador de Goiânia seja estabelecida no quintal do Palácio.
Não se justifica, de jeito nenhum! Aquele pedacinho de chão era, sim, o quintal do Palácio das Esmeraldas. Ganhou status de jardim porque o filho de Pedro, Mauro Borges, idealizou e começou a construção do Centro Administrativo. A localização desse prédio tem justificativa: em 1961, quando começou a concebê-lo, Mauro Borges notou que a cidade crescia para o Sul. Imaginou que, num dado momento, algum administrador haveria de estender a Avenida Goiás para o rumo Sul, então o edifício de onze andares foi ali construído para proteger o Palácio (declaração de Mauro Borges ao repórter Benevides de Almeida, da Folha de Goiás, na década de 1970).
Coisas erradas são confirmadas, aqui em Goiânia: as invasões da Rua 115; o antigo Palácio das Campinas (um barracão de péssimo gosto na Praça Cívica, em frente aos Correios); a remoção das características do edifício originais dos Correios (era “art déco”, virou nada); a instalação do Monumento das Três Raças em lugar do obelisco... Enquanto isso, coisas que deveriam ser indiscutíveis viram piada. Como isso de pôr a estátua de Pedro no quintal, no canto que, disseram alguns de uma estranha “comissão de notáveis”, é o único disponível.
Em se tratando de Pedro Ludovico, disponível é o melhor lugar – e o quintal não o é. Seja o local das três figuras símbolo das raças (?). Como também seria de boa iniciativa a reconstrução do obelisco maior, a remoção dos automóveis da Praça Cívica, a demolição do pardieiro que já foi sede da Prefeitura.
E-mail: poetaluizdeaquino@gmail.com
“Vista da parte central da Praça Cívica de Goiânia, vendo-se em primeiro plano o coreto e, ao fundo, o Palácio do Governo, ladeado pelos edifícios da Diretoria da Fazenda e Palácio da Justiça”.
Isso é a legenda da foto, estampada no nº 21 (Ano III) da Oeste (revista mensal), outubro de 1944. Notem que, bem no centro da Praça, no local onde hoje temos o Monumento às Três Raças, ficava um obelisco. Eram três, esse aí era o central e o maior deles (os outros dois estão lá, sem os quatro cilindros de vidro fosco que protegiam lâmpadas. Esse obelisco, que integrava a arquitetura da Praça Cívica, foi demolido para que “os negrões” ocupassem seu espaço. Como se fizessem falta, ou como se o obelisco fosse nota dissonante.
Era a segunda metade dos anos de 1960, ou seja, a ditadura ainda curtia lua-de-mel (juro que escrevi lua-de-mal... Ato falho?) consigo mesma. Ferir as imagens da cidade, tal como havia sido concebida, passou a ser esporte preferido dos inimigos (ou invejosos) de Pedro Ludovico: demoliram o obelisco; transfiguraram o coreto (mais tarde, os prefeitos biônicos Rubens Guerra e Hélio Mauro, o restaurariam); violentaram o desenho (ou design, como é da moda) dos canteiros centrais da Praça Cívica e Rua 82; desfiguraram toda a Avenida Goiás (Pedro Wilson foi quem cuidou de nos devolver os jardins e bancos ao jeito dos tempos originais); arrasaram o complexo arquitetônico da Santa Casa de Goiânia.
Mas ainda não acabou... A Avenida Anhanguera, que se estendia desde a Praça A, em Campinas, até sua confluência com a BR-153 (antiga BR-14), era um cartão-postal dos mais notáveis de Goiânia por suas palmeiras de guariroba alinhadas no canteiro do meio. Em sua primeira gestão como prefeito de Goiânia (1966/69), Iris Rezende a estenderia até as saídas para Trindade e Inhumas, mantendo a fila de coqueirinhos.
Era 1998, o último ano da dinastia do PMDB em Goiás. Enquanto a campanha eleitoral absorvia atenções, o governo (de poucos meses) de vice e de presidente da Assembleia daria conta de desfigurar a extensa Avenida Anhanguera, removendo o canteiro central um pouco mais de cem mil palmeiras.
Lembrei-me de Pedro Ludovico, durante missa campal na Praça Tamandaré (era um largo de terra vermelha, sem vegetação, hospedagem de parques e circos), no aniversário da cidade em 1970. Recomendaram ao bispo celebrante que omitisse o fundador de Goiânia pois estavam lá o governador nomeado, o comandante do quartel do Exército, oficiais da Polícia Militar, delegados da tortura, o prefeito biônico... Mas Pedro não aceitou o silêncio: solene e decidido, chegou-se ao altar (não me lembro se havia um microfone; devia haver) e deixou bem claro que não tinha por hábito sair de casa para ouvir desaforo.
O vexame ficou por conta das “autoridades”.
Agora, outras autoridades, desprovidas de votos e de competência, decidem por mais um agravo a Pedro Ludovico: decidem, depois de quase vinte anos de adiamentos constantes, que a (finalmente concluída) estátua eqüestre do fundador de Goiânia seja estabelecida no quintal do Palácio.
Não se justifica, de jeito nenhum! Aquele pedacinho de chão era, sim, o quintal do Palácio das Esmeraldas. Ganhou status de jardim porque o filho de Pedro, Mauro Borges, idealizou e começou a construção do Centro Administrativo. A localização desse prédio tem justificativa: em 1961, quando começou a concebê-lo, Mauro Borges notou que a cidade crescia para o Sul. Imaginou que, num dado momento, algum administrador haveria de estender a Avenida Goiás para o rumo Sul, então o edifício de onze andares foi ali construído para proteger o Palácio (declaração de Mauro Borges ao repórter Benevides de Almeida, da Folha de Goiás, na década de 1970).
Coisas erradas são confirmadas, aqui em Goiânia: as invasões da Rua 115; o antigo Palácio das Campinas (um barracão de péssimo gosto na Praça Cívica, em frente aos Correios); a remoção das características do edifício originais dos Correios (era “art déco”, virou nada); a instalação do Monumento das Três Raças em lugar do obelisco... Enquanto isso, coisas que deveriam ser indiscutíveis viram piada. Como isso de pôr a estátua de Pedro no quintal, no canto que, disseram alguns de uma estranha “comissão de notáveis”, é o único disponível.
Em se tratando de Pedro Ludovico, disponível é o melhor lugar – e o quintal não o é. Seja o local das três figuras símbolo das raças (?). Como também seria de boa iniciativa a reconstrução do obelisco maior, a remoção dos automóveis da Praça Cívica, a demolição do pardieiro que já foi sede da Prefeitura.
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
FAMÍLIAS PIONEIRAS DE GOIÁS: FAMÍLIAS PIONEIRAS DE GOIÁS: Abaixo-assinado «A estátua de Pedro na Praça de Pedro e não na 82» .
FAMÍLIAS PIONEIRAS DE GOIÁS: FAMÍLIAS PIONEIRAS DE GOIÁS: Abaixo-assinado «A estátua de Pedro na Praça de Pedro e não na 82» .http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoVer.aspx?pi=P2010N3448
Ludovicos na história
AUREOLINO PINTO DAS NEVES
Goiânia - GO - texto publicado em "0 Popular" em 01.11.2010
Como todo ser humano, o senador Marconi Perillo pode ter vários defeitos. Contudo, dentre suas realizações e feitos valorosos para Goiás, um deles foi reavivar o grande legado de Mauro Borges e da família Ludovico.
Parece concepção sentimentalista. No entanto, Iris Rezende tentou apagar da memória dos goianos as realizações imorredouras dos Ludovicos em Goiás. Um exemplo marcante foi o diálogo ríspido que tivemos, quando eu era vereador, em 1969.
Iris me censurou porque eu abordava sempre as realizações de Mauro Borges. E Iris já dizia, naquela época, que Mauro Borges era um político superado e que os tempos eram outros. E os fatos comprovaram essa tentativa de afastar Mauro Borges da vida política do Estado, como o não apoio para sua indicação a um Ministério, dificuldades para nova candidatura ao governo, etc.
Sim, é inquestionável que Iris merece o respeito e admiração pelas suas realizações em Goiânia e Goiás. Contudo, querer ofuscar o esplendor das realizações de Mauro Borges e Pedro Ludovico é não respeitar as tradições e o papel histórico da grandiosa obra dos Ludovicos nesta terra anhanguerina.
Por isso que Marconi, com sua visão futurista e mente arejada, fez tudo para preservar a imagem vivificante desses dois valorosos homens públicos de Goiás, exemplos de honradez, seriedade no trato do dinheiro público, respeito a cidadania e acendrada capacidade de administrar com planejamento e ampla visão realista os interesses da comunidade.
AUREOLINO PINTO DAS NEVES Goiânia - GO
Como todo ser humano, o senador Marconi Perillo pode ter vários defeitos. Contudo, dentre suas realizações e feitos valorosos para Goiás, um deles foi reavivar o grande legado de Mauro Borges e da família Ludovico.
Parece concepção sentimentalista. No entanto, Iris Rezende tentou apagar da memória dos goianos as realizações imorredouras dos Ludovicos em Goiás. Um exemplo marcante foi o diálogo ríspido que tivemos, quando eu era vereador, em 1969.
Iris me censurou porque eu abordava sempre as realizações de Mauro Borges. E Iris já dizia, naquela época, que Mauro Borges era um político superado e que os tempos eram outros. E os fatos comprovaram essa tentativa de afastar Mauro Borges da vida política do Estado, como o não apoio para sua indicação a um Ministério, dificuldades para nova candidatura ao governo, etc.
Sim, é inquestionável que Iris merece o respeito e admiração pelas suas realizações em Goiânia e Goiás. Contudo, querer ofuscar o esplendor das realizações de Mauro Borges e Pedro Ludovico é não respeitar as tradições e o papel histórico da grandiosa obra dos Ludovicos nesta terra anhanguerina.
Por isso que Marconi, com sua visão futurista e mente arejada, fez tudo para preservar a imagem vivificante desses dois valorosos homens públicos de Goiás, exemplos de honradez, seriedade no trato do dinheiro público, respeito a cidadania e acendrada capacidade de administrar com planejamento e ampla visão realista os interesses da comunidade.
AUREOLINO PINTO DAS NEVES Goiânia - GO
Ludovico na historia
Ao encerrar a carreira política, Mauro Borges optou por viver tranquilamente, sem muitos compromissos. Tinha um objetivo: escrever suas memórias, assim como fez seu pai, Pedro Ludovico Teixeira, depois de cassado.
Nunca pediram ou exigiram que lhes dessem um monumento ou denominassem uma avenida com seus nomes. Aliás, a Avenida Goiás era Pedro Ludovico e ele trocou o nome homenageando sua terra natal, a cidade de Goiás.
Marconi Perillo, durante o tempo em que governou, deu à família de Mauro Borges destaque e prestígio. Motivo ele não tinha nenhum, foi por generosidade pessoal e reconhecimento pelos feitos de Mauro e de Pedro durante o tempo em que governaram.
Mauro Borges já não competia politicamente, portanto, nenhum voto daria a Marconi. Em um passado remoto, outro político se aproximou de Mauro fazendo inúmeras gentilezas, já usava as suas artimanhas buscando apoio para ser governador. Mauro concorria ao Senado; disputando a vaga havia outro candidato do partido.
Ele dizia que não apoiava nenhum, mas a sua família trabalhava para o outro candidato, deixando claro que o que falava era uma coisa e suas intenções eram outras - tirar Mauro do caminho.
É difícil entender essa motivação porque Mauro e Iris nunca disputaram o mesmo cargo. Era uma incompatibilidade com Mauro ou com qualquer pessoa que pudesse competir com a sua liderança? Mauro tolerou um tempo e se afastou por discordar da maneira que passaram a fazer política.
Disse, corretamente, Aureolino Pinto das Neves sobre Iris e Marconi. Este preserva a história, jamais mandaria derrubar o Mercado Central, a Santa Casa, o Coreto. Ele valoriza a cultura. Enobrece os goianos. Jamais tiraria a oportunidade de Mauro ocupar um ministério ou o governo do Distrito Federal. Seria um goiano honesto e capaz dando destaque para Goiás.
A volta de Marconi Perillo garantirá a Goiás um terceiro salto para o progresso, assim como Pedro deu o primeiro salto com Goiânia e seu filho Mauro o segundo e amplo salto, com o seu governo inovador e planejado.
domingo, 24 de outubro de 2010
A estátua na pr..., isto é, no quintal!
Luiz de Aquino
Goiânia, outubro outra vez, dois mil e dez… Setenta e sete anos de festejo da Pedra Fundamental, intencionalmente plantada no dia seguinte ao aniversário do interventor Pedro Ludovico; não pelo natalício do homem, mas pelo dia em que, três anos atrás, Getúlio Vargas amarrou seu cavalo no obelisco da Avenida Rio Branco, na capital da República.
Também a cavalo, mas no alto da Serrinha (onde hoje existe um complexo de antenas de comunicação), Pedro Ludovico contemplava a campina, entremeada de bosques; mais ao longe, a importante, mas minúscula, Campininha das Flores. Minúscula? Ah, sim! Mas qual era, também o tamanho da Capital, a Cidade de Goiás? Neste sertão do Planalto Central, grandes mesmo eram as distâncias, apenas.
Fez-se a cidade!
Afinal, Minas Gerais já construíra, quase quarenta anos antes, a sua Belo Horizonte, planejada e bela. Escolhido o sítio, plantou-se a pedra. Estranho? Ora, ora, isso é uma metáfora! A Pedra Fundamental da nova cidade, a que seria a capital do Estado, com o propósito de atrair atenções e fazer crescer o Estado. Não havia dinheiro, mas havia o poder, pleno e forte. Somente a História nos contaria, depois, que Pedro seria o único dos interventores a permanecer no poder local por tanto tempo quanto Getúlio ficaria à frente das decisões nacionais.
Injusta, penso eu, foi a decisão de incorporar a tradicional Campininha das Flores ao município da nova Capital. Ela, a velha cidade, que festeja atualmente seu bicentenário, não merecia tornar-se um bairro, apenas. Mas a História não é uma instituição abstrata, ela é ciência e trata o passado para construir futuros. Por décadas, Campinas não era um bairro, mas um pólo, tão superior ao Centro (a parte efetivamente planejada da nova cidade) que deu continuidade à sua vida bucólica, progredindo e se modernizando sem comprometer sua identidade.
Aos olhos de um jovem dos anos de 1960, fotos como os rolos compressores para a compactação do solo para aplicação de asfalto, tendo por pano de fundo o Palácio das Esmeraldas, traziam o mesmo peso da imagem do interventor-idealizador-fundador de Goiânia, montado a cavalo, trajando culote, botas, camisa militar e chapéu de escoteiro, contemplando a planura das campinas do alto da Serrinha.
Neuza Morais também gostava daquela foto. Decidiu-se por ela ao escolher esculpir Pedro Ludovico em tamanho gigante para ser entronizado na sua cidade. A primeira discussão não andou muito, ficou apenas numa sugestão que se viu vencida – partiu do escritor Bermardo Elis, que preferia uma estátua sedestre (sentado, em trabalho executivo; a terceira opção seria a estátua pedestre, isto é, de pé). Neuza elegeu, pois, a estátua eqüestre, ou seja, a cavalo.
Acho que entendo... Qual o escultor que não gostaria? O cavalo é tido como a mais perfeita das formas vivas! E é inegável a sua importância no caminho da humanidade. Acompanhei parte das dores de Neuza Morais enquanto as autoridades se faziam moucas ante o seu sonho de ver a estátua fundida em bronze e instalada na cidade. Sempre opinei por dois pontos fundamentais – a Praça Cívica, por ser sede do poder do qual Pedro Ludovico é um dos fortes símbolos em Goiás, e a Serrinha, de onde o homenageado continuaria a olhar a (e pela) cidade.
Como disse, a Pedra Fundamental é uma metáfora, e tão fundamental quando Pedro Ludovico na nossa História. Afinal, o nome Goiânia, sugerido pelo professor Alfredo de Castro, fora concebido por Manuel de Carvalho Ramos (pai de Hugo de Carvalho Ramos, o primeiro dentre os regionalistas brasileiros). Goiânia, pois, nasceu sob o espírito da Poesia.
Agora, vejo a estátua ser instalada, tal como tanto sonhou Neuza Morais, que morreu triste por não ser atendida. Ao tempo daquelas lutas (alguém, recentemente, lembrou, com justiça, o empenho de Helinho de Brito no sentido de ver realizado esse sonho de Neuza; debalde...). Imaginei, porém, e sempre, que Pedro a Cavalo estaria em lugar de honra, no mesmo alinhamento do Monumento as Três Raças – outra importante obra de Neuza Morais –, no centro da Praça Cívica. Mas (e aí, o que fazer?) as autoridades preferiram colocá-lo no quintal da Secretaria do Planejamento, junto à Rua 82, que algum desavisado vereador apelidou de Robert Kennedy.
Resumo, para finalizar: nas andanças para que Neuza visse sua estátua de Pedro pronta e instalada, ouvi de autoridades locais a seguinte frase: “Esse tema é chato... Pedro já foi homenageado muito mais do que devia”.
Não comento, leitor. Conclua você!
Goiânia, outubro outra vez, dois mil e dez… Setenta e sete anos de festejo da Pedra Fundamental, intencionalmente plantada no dia seguinte ao aniversário do interventor Pedro Ludovico; não pelo natalício do homem, mas pelo dia em que, três anos atrás, Getúlio Vargas amarrou seu cavalo no obelisco da Avenida Rio Branco, na capital da República.
Também a cavalo, mas no alto da Serrinha (onde hoje existe um complexo de antenas de comunicação), Pedro Ludovico contemplava a campina, entremeada de bosques; mais ao longe, a importante, mas minúscula, Campininha das Flores. Minúscula? Ah, sim! Mas qual era, também o tamanho da Capital, a Cidade de Goiás? Neste sertão do Planalto Central, grandes mesmo eram as distâncias, apenas.
Fez-se a cidade!
Afinal, Minas Gerais já construíra, quase quarenta anos antes, a sua Belo Horizonte, planejada e bela. Escolhido o sítio, plantou-se a pedra. Estranho? Ora, ora, isso é uma metáfora! A Pedra Fundamental da nova cidade, a que seria a capital do Estado, com o propósito de atrair atenções e fazer crescer o Estado. Não havia dinheiro, mas havia o poder, pleno e forte. Somente a História nos contaria, depois, que Pedro seria o único dos interventores a permanecer no poder local por tanto tempo quanto Getúlio ficaria à frente das decisões nacionais.
Injusta, penso eu, foi a decisão de incorporar a tradicional Campininha das Flores ao município da nova Capital. Ela, a velha cidade, que festeja atualmente seu bicentenário, não merecia tornar-se um bairro, apenas. Mas a História não é uma instituição abstrata, ela é ciência e trata o passado para construir futuros. Por décadas, Campinas não era um bairro, mas um pólo, tão superior ao Centro (a parte efetivamente planejada da nova cidade) que deu continuidade à sua vida bucólica, progredindo e se modernizando sem comprometer sua identidade.
Aos olhos de um jovem dos anos de 1960, fotos como os rolos compressores para a compactação do solo para aplicação de asfalto, tendo por pano de fundo o Palácio das Esmeraldas, traziam o mesmo peso da imagem do interventor-idealizador-fundador de Goiânia, montado a cavalo, trajando culote, botas, camisa militar e chapéu de escoteiro, contemplando a planura das campinas do alto da Serrinha.
Neuza Morais também gostava daquela foto. Decidiu-se por ela ao escolher esculpir Pedro Ludovico em tamanho gigante para ser entronizado na sua cidade. A primeira discussão não andou muito, ficou apenas numa sugestão que se viu vencida – partiu do escritor Bermardo Elis, que preferia uma estátua sedestre (sentado, em trabalho executivo; a terceira opção seria a estátua pedestre, isto é, de pé). Neuza elegeu, pois, a estátua eqüestre, ou seja, a cavalo.
Acho que entendo... Qual o escultor que não gostaria? O cavalo é tido como a mais perfeita das formas vivas! E é inegável a sua importância no caminho da humanidade. Acompanhei parte das dores de Neuza Morais enquanto as autoridades se faziam moucas ante o seu sonho de ver a estátua fundida em bronze e instalada na cidade. Sempre opinei por dois pontos fundamentais – a Praça Cívica, por ser sede do poder do qual Pedro Ludovico é um dos fortes símbolos em Goiás, e a Serrinha, de onde o homenageado continuaria a olhar a (e pela) cidade.
Como disse, a Pedra Fundamental é uma metáfora, e tão fundamental quando Pedro Ludovico na nossa História. Afinal, o nome Goiânia, sugerido pelo professor Alfredo de Castro, fora concebido por Manuel de Carvalho Ramos (pai de Hugo de Carvalho Ramos, o primeiro dentre os regionalistas brasileiros). Goiânia, pois, nasceu sob o espírito da Poesia.
Agora, vejo a estátua ser instalada, tal como tanto sonhou Neuza Morais, que morreu triste por não ser atendida. Ao tempo daquelas lutas (alguém, recentemente, lembrou, com justiça, o empenho de Helinho de Brito no sentido de ver realizado esse sonho de Neuza; debalde...). Imaginei, porém, e sempre, que Pedro a Cavalo estaria em lugar de honra, no mesmo alinhamento do Monumento as Três Raças – outra importante obra de Neuza Morais –, no centro da Praça Cívica. Mas (e aí, o que fazer?) as autoridades preferiram colocá-lo no quintal da Secretaria do Planejamento, junto à Rua 82, que algum desavisado vereador apelidou de Robert Kennedy.
Resumo, para finalizar: nas andanças para que Neuza visse sua estátua de Pedro pronta e instalada, ouvi de autoridades locais a seguinte frase: “Esse tema é chato... Pedro já foi homenageado muito mais do que devia”.
Não comento, leitor. Conclua você!
sábado, 23 de outubro de 2010
Abaixo-assinado «A estátua de Pedro na Praça de Pedro e não na 82» .
Estamos fazendo um abaixo-assinado: «A estátua de Pedro na Praça de Pedro e não na 82» . Por favor, entre em http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoVer.aspx?pi=P2010N3448 se não abrir pesquise pelo Gloogle. Peticão Publica Brasil - mova o cursor clique em VER T0D0S. Proximo: mova o cursor para baixo e clique no numero 4. Abrirá página c/ vários títulos e "a estátua de Pedro...rua 82" c/ nome maria dulce l. teixeira clique em cima do título e em assinar abaixo assinad0, preencha e envie
Assine, se puder. Agradecemos.
http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoVer.aspx?pi=P2010N3448
Assine, se puder. Agradecemos.
http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoVer.aspx?pi=P2010N3448
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
LUGAR ERRADO - LUGAR DE PEDRO É NA PRAÇA, NÃO É NA RUA 82
Carmen Lúcia Gomes Leite escreveu: Lugar errado
Observadores bem-humorados criticam local que foi colocada a estátua de bronze de Pedro Ludovico Teixeira, na Rua 82. Segundo eles, parece que o rabo do cavalo montado pelo fundador de Goiânia vai entrar na cozinha do Palácio das Esmeraldas. Nove entre dez goianos defendem a colocação do monumento na antiga sede da prefeitura na Praça Cívica!
Observadores bem-humorados criticam local que foi colocada a estátua de bronze de Pedro Ludovico Teixeira, na Rua 82. Segundo eles, parece que o rabo do cavalo montado pelo fundador de Goiânia vai entrar na cozinha do Palácio das Esmeraldas. Nove entre dez goianos defendem a colocação do monumento na antiga sede da prefeitura na Praça Cívica!
sábado, 16 de outubro de 2010
MEMÓRIA - O Popular - Núbia Lôbo
Há 45 anos, militares tiravam Mauro Borges do governo
Faltando três meses para completar 90 anos, o ex-governador Mauro Borges vive hoje uma data marcante de sua biografia – 45 anos de sua deposição do governo de Goiás. Em 26 de novembro de 1964, o filho de Pedro Ludovico Teixeira e Gercina Borges deixava o Palácio das Esmeraldas – não sem antes ensaiar uma resistência com apoio popular – após o anúncio de intervenção federal no Estado pelo então presidente da República, general Humberto de Alencar Castello Branco.
Do governo marcado pela modernização que implantou no Estado, por meio do Plano MB de administração que traçou diretrizes de desenvolvimento baseadas no potencial econômico de Goiás, Mauro lembra em detalhes e com orgulho, apesar dos avanços do Mal de Alzheimer. Nora do ex-governador, Maria Dulce Loyola Teixeira conta que o sogro é uma pessoa extremamente feliz e que um de seus prazeres é cantar as letras que entoava na época em que prestou serviços à infantaria do Exército brasileiro.
Desde 1987, ano da morte de sua mulher, Maria de Lurdes Estivallet Teixeira, Mauro mora sozinho em um apartamento no Setor Oeste, cercado por enfermeiros e familiares. Com 4 filhos (todos casados), 14 netos e 2 bisnetos, o ex-governador optou por não se casar novamente. Hoje Mauro quase não sai de casa.
“Ele fazia caminhadas, mas agora evitamos que ele faça muito esforço porque seu joelho está fragilizado por uma artrose. Ele sai para passear e fazer consultas médicas. E em casa é atendido por um terapeuta e um massagista”, conta a nora.
O Mal de Alzheimer se manifestou com maior intensidade em 2007. De lá para cá, o ex-governador vive momentos em que sua memória recente se perde, mas ele jamais esquece do pai e da herança político-administrativa que sua família deixou para o Estado.
“Quem não sabe da doença, não percebe que ele luta contra ela. Está sempre muito bem-humorado, muito bem-educado, sabe agradar homens e mulheres”, diz Dulce. Para quem estava acostumado ao convívio com Mauro, a perda de memória provoca tristeza. “É difícil porque ele foi muito inteligente, capaz, com profundo conhecimento de mundo. E não conseguimos mais conversar sobre diversas coisas”, afirma a nora.
Resistência
Apesar da memória afetada, a saúde de Mauro resiste ao tempo tão bem como ele resistiu às pressões dos militares que comandavam o País enquanto ele estava à frente do Estado. Mesmo obrigado a deixar o governo, encontrou no povo goiano o apoio de que precisava para aceitar o golpe dos militares.
Em entrevista ao jornalista Hélio Rocha, publicada no livro Os inquilinos da Casa Verde, Mauro conta que muitos goianos queriam lutar contra a intervenção federal, que ele inclusive tentou comprar munição para uma possível guerra civil, mas que decidiu obedecer a legalidade daquele ato do governo militar.
“Na verdade, eu me preparei. Seria uma luta um pouco mais que suicida, ou um pouco menos. Eu mesmo fiz um plano. Faríamos coisas muito graves. E essas coisas não precisaram ser feitas. Saí carregado até a porta da casa do meu pai e mais digno eu não podia sair”, lembrou o ex-governador na entrevista concedida em março de 1998 ao articulista do POPULAR.
História
Mauro Borges chegou ao Palácio das Esmeraldas em 1961, eleito para ficar no governo durante cinco anos. Com o início da carreira política apadrinhada pelo pai, Pedro Ludovico, Mauro chegou ao governo pelo PSD – partido ludoviquista. Enfrentou resistência dentro da legenda em razão de outros nomes pessedistas preteridos em prol de sua candidatura.
No início de sua administração, o então governador tinha uma boa relação política com os generais. Mauro foi, inclusive, aluno de Castello Branco na Escola Militar. Entretanto, a tranquilidade deu lugar a desentendimentos quando o pessedista começou a ignorar interesses federais. A exploração de minérios no Estado foi um dos temas que implodiu a relação de Mauro com o regime militar e provocou sua deposição do governo.
Faltando três meses para completar 90 anos, o ex-governador Mauro Borges vive hoje uma data marcante de sua biografia – 45 anos de sua deposição do governo de Goiás. Em 26 de novembro de 1964, o filho de Pedro Ludovico Teixeira e Gercina Borges deixava o Palácio das Esmeraldas – não sem antes ensaiar uma resistência com apoio popular – após o anúncio de intervenção federal no Estado pelo então presidente da República, general Humberto de Alencar Castello Branco.
Do governo marcado pela modernização que implantou no Estado, por meio do Plano MB de administração que traçou diretrizes de desenvolvimento baseadas no potencial econômico de Goiás, Mauro lembra em detalhes e com orgulho, apesar dos avanços do Mal de Alzheimer. Nora do ex-governador, Maria Dulce Loyola Teixeira conta que o sogro é uma pessoa extremamente feliz e que um de seus prazeres é cantar as letras que entoava na época em que prestou serviços à infantaria do Exército brasileiro.
Desde 1987, ano da morte de sua mulher, Maria de Lurdes Estivallet Teixeira, Mauro mora sozinho em um apartamento no Setor Oeste, cercado por enfermeiros e familiares. Com 4 filhos (todos casados), 14 netos e 2 bisnetos, o ex-governador optou por não se casar novamente. Hoje Mauro quase não sai de casa.
“Ele fazia caminhadas, mas agora evitamos que ele faça muito esforço porque seu joelho está fragilizado por uma artrose. Ele sai para passear e fazer consultas médicas. E em casa é atendido por um terapeuta e um massagista”, conta a nora.
O Mal de Alzheimer se manifestou com maior intensidade em 2007. De lá para cá, o ex-governador vive momentos em que sua memória recente se perde, mas ele jamais esquece do pai e da herança político-administrativa que sua família deixou para o Estado.
“Quem não sabe da doença, não percebe que ele luta contra ela. Está sempre muito bem-humorado, muito bem-educado, sabe agradar homens e mulheres”, diz Dulce. Para quem estava acostumado ao convívio com Mauro, a perda de memória provoca tristeza. “É difícil porque ele foi muito inteligente, capaz, com profundo conhecimento de mundo. E não conseguimos mais conversar sobre diversas coisas”, afirma a nora.
Resistência
Apesar da memória afetada, a saúde de Mauro resiste ao tempo tão bem como ele resistiu às pressões dos militares que comandavam o País enquanto ele estava à frente do Estado. Mesmo obrigado a deixar o governo, encontrou no povo goiano o apoio de que precisava para aceitar o golpe dos militares.
Em entrevista ao jornalista Hélio Rocha, publicada no livro Os inquilinos da Casa Verde, Mauro conta que muitos goianos queriam lutar contra a intervenção federal, que ele inclusive tentou comprar munição para uma possível guerra civil, mas que decidiu obedecer a legalidade daquele ato do governo militar.
“Na verdade, eu me preparei. Seria uma luta um pouco mais que suicida, ou um pouco menos. Eu mesmo fiz um plano. Faríamos coisas muito graves. E essas coisas não precisaram ser feitas. Saí carregado até a porta da casa do meu pai e mais digno eu não podia sair”, lembrou o ex-governador na entrevista concedida em março de 1998 ao articulista do POPULAR.
História
Mauro Borges chegou ao Palácio das Esmeraldas em 1961, eleito para ficar no governo durante cinco anos. Com o início da carreira política apadrinhada pelo pai, Pedro Ludovico, Mauro chegou ao governo pelo PSD – partido ludoviquista. Enfrentou resistência dentro da legenda em razão de outros nomes pessedistas preteridos em prol de sua candidatura.
No início de sua administração, o então governador tinha uma boa relação política com os generais. Mauro foi, inclusive, aluno de Castello Branco na Escola Militar. Entretanto, a tranquilidade deu lugar a desentendimentos quando o pessedista começou a ignorar interesses federais. A exploração de minérios no Estado foi um dos temas que implodiu a relação de Mauro com o regime militar e provocou sua deposição do governo.
MARAVILHA USAR A REDE
Na idade em que estamos cresce o saudosismo e lembranças pipocam, passando rapidamente, como se quisessem fugir de nos.
Na internet encontramos os amigos que gostam, os curiosos, os preguissosos e os que odeiam, nem querem saber de navegar, mas, ainda, nem tentaram.
Eu adoro. Em 1979, meu amigo Everest Lee Hundley, exímio técnico em Ciências da Computação, um dia me perguntou se eu queria aprender a "mexer" em um computador. Eu respondi, rapidamente, que sim. Fui ao Ministério em que ele trabalhava em Brasília e em duas semanas aprendi o suficiente, depois continuei no Senado, aprimorando. Para os mais jovens, vai parecer piada, mas a CPU do computador era uma sala de 3x3 metros, a tela era uma TV de 24" e o teclado tinha uns 80cm por 50cm, imenso. Foi ali que iniciei minha "paixão" por esse meio de comunicação que encurta as ditâncias e nos coloca face a face com que tem seu "skype" ou em contato com amigos e conhecidos pelo mundo afora por mensagens tipo "emails", usando "Skype" para conversar gratuitamente, conversando através de mensagens instantâneas - "chat", bate papo em tempo real no "facebook", deliciar olhando fotos e vídeos de amigos, músicas, filmes de nosso tempo. Sem dizer que possibilita achar pessoas amigas de quem perdemos o contato, mas, através do "facebook" temos a grata satisfação de revê-los virtualmente... Aí parece que foi ontem que deixamos de encontrar - são amizades resgatadas através da rede - é emocionante.
Passeamos pelo mundo, pelas belas cidades, pelos Museus, pelas ruínas de nossos antepassados, pelas historias de nossas famílias através dos sites de genealogia, enfim na rede existem todos os tipos de assuntos. Basta saber pesquisar. É uma paixão que alegra, ensina e se quiser, coloca o indivíduo muito bem informado porque as notícias são instantâneas.
Gostaria que meus amigos e amigas que ainda não se sentiram aptos a navegar, tentassem, nada é difícil se queremos tentar. Peça ajuda aos filhos ou aos amigos.
É uma terapia de muito valor, eu parei com muitos remédios - para ser específica: eu que usava 15 medicamentos, uso dois. Estou feliz e continuo encantada com essa modernidade maravilhosa.
Quem ainda não usa, ainda nem tentou, esta perdendo tempo. Tem que tentar, assim pega o gosto...como se diz em Goiás. Vamos amigos e amigas.
c
fazer um co
Na internet encontramos os amigos que gostam, os curiosos, os preguissosos e os que odeiam, nem querem saber de navegar, mas, ainda, nem tentaram.
Eu adoro. Em 1979, meu amigo Everest Lee Hundley, exímio técnico em Ciências da Computação, um dia me perguntou se eu queria aprender a "mexer" em um computador. Eu respondi, rapidamente, que sim. Fui ao Ministério em que ele trabalhava em Brasília e em duas semanas aprendi o suficiente, depois continuei no Senado, aprimorando. Para os mais jovens, vai parecer piada, mas a CPU do computador era uma sala de 3x3 metros, a tela era uma TV de 24" e o teclado tinha uns 80cm por 50cm, imenso. Foi ali que iniciei minha "paixão" por esse meio de comunicação que encurta as ditâncias e nos coloca face a face com que tem seu "skype" ou em contato com amigos e conhecidos pelo mundo afora por mensagens tipo "emails", usando "Skype" para conversar gratuitamente, conversando através de mensagens instantâneas - "chat", bate papo em tempo real no "facebook", deliciar olhando fotos e vídeos de amigos, músicas, filmes de nosso tempo. Sem dizer que possibilita achar pessoas amigas de quem perdemos o contato, mas, através do "facebook" temos a grata satisfação de revê-los virtualmente... Aí parece que foi ontem que deixamos de encontrar - são amizades resgatadas através da rede - é emocionante.
Passeamos pelo mundo, pelas belas cidades, pelos Museus, pelas ruínas de nossos antepassados, pelas historias de nossas famílias através dos sites de genealogia, enfim na rede existem todos os tipos de assuntos. Basta saber pesquisar. É uma paixão que alegra, ensina e se quiser, coloca o indivíduo muito bem informado porque as notícias são instantâneas.
Gostaria que meus amigos e amigas que ainda não se sentiram aptos a navegar, tentassem, nada é difícil se queremos tentar. Peça ajuda aos filhos ou aos amigos.
É uma terapia de muito valor, eu parei com muitos remédios - para ser específica: eu que usava 15 medicamentos, uso dois. Estou feliz e continuo encantada com essa modernidade maravilhosa.
Quem ainda não usa, ainda nem tentou, esta perdendo tempo. Tem que tentar, assim pega o gosto...como se diz em Goiás. Vamos amigos e amigas.
c
fazer um co
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
F0RAM MESES PEDIND0, MAS ... A ESTÁTUA ESTÁ F0RA DA PRAÇA!
Dr. Pedro não é desta vez que a sua estátua será colocada em seu lugar de honra. Estão errando, mas é assim que querem. 0 seu legado é maior que toda essa imaturidade cultural/historica de colocar a estátua na 82 com a 85.
Sabemos que a Praça é sua. Um dia – mesmo que passem mais outros 32 anos - a Praça terá sua figura implantada no centro dela, em local de destaque. Ficam devendo ao Senhor a homenagem correta.
A Agepel acatou a indicação do Bariani 0rtencio, conforme publicado em: "16/07/2010
Prezado Osmar Pires
Boa noite.
Acabamos de definir hoje o local onde se assentará a questionada estátua do cavalo de Pedro Ludovico.
A novela acabou: será na Praça Cívica, ao lado do Centro Administrativo, em frente ao IHGG, com visão ampla pela Praça e pelas ruas 82 e 85. Estivemos no local com a Linda Monteiro, a Salma Saddi, a secretária Tânia e o arquiteto encarregado, Marcílio. É o único local onde o monumento ficará à vista da população e dos turistas, e preservado dos vândalos. Com o abraço fraternal do
Bariani Ortencio. "
Colocarão a estátua na Rua 82 esquina com a Rua 85.
Sem poder "político" - quando se tem poder, é sabido que existe um monte de gente querendo agradar...- a família chora, chora sofrida. Primeiro, porque 32 anos levaram para que fizessem uma estátua de Pedro, depois que ele morreu, certamente, não será feita outra neste porte.
Se alguém tiver alguma sugestão, leve ao Governo - a estátua está lá. Sendo colocada na Rua 82 esquina com a Rua 85. A PRAÇA CH0RA TAMBÉM 0 DESCAS0 C0M ELA E CH0RA A FALTA DE PEDR0.
Não é necessário uma justificativa sequer para convencer que o local é correto, não convencem. E, ainda, dizer que a família deve deixar de opinar, é falta de conhecimento das nossas Leis ou no mínimo descortês. É como dizer a qualquer cidadão deste país que ele não tem direito de ser livre, é cassar a família de opinar somente porque é descendente de Pedro Ludovico. 0pinião, sugestão, sempre serão dadas. Acatar cabe a quem tem poder, assim é e assim esta sendo feito. Quando a família sugeriu a Praça, não exigiu, quiz sensibilizar aos que poderiam decidir para que colocassem Dr. Pedro em um lugar adequado. É claro, que outras pessoas também opinaram. 0 País é livre e enquanto houver um membro da família Ludovico vivo, sim ele dará a sua opinião de cidadão consciente, preocupado com um bem público, seja ele a estátua de Pedro Ludovico ou a Praça Cívica; ou problemas com a cidade como a poluição visual ou barulhos excessivos; ou má gestão de governo. Enfim, sempre que achar conveniente, opinará, visando zelar por Goiânia, não aplaudirá e nem calará diante de erros.
Assim como a família se expressa, ela também respeita o que é determinado, mesmo sem concordar. Mas, calar jamais. Somos LIVRES e respeitamos as Leis.
Sabemos que a Praça é sua. Um dia – mesmo que passem mais outros 32 anos - a Praça terá sua figura implantada no centro dela, em local de destaque. Ficam devendo ao Senhor a homenagem correta.
A Agepel acatou a indicação do Bariani 0rtencio, conforme publicado em: "16/07/2010
Prezado Osmar Pires
Boa noite.
Acabamos de definir hoje o local onde se assentará a questionada estátua do cavalo de Pedro Ludovico.
A novela acabou: será na Praça Cívica, ao lado do Centro Administrativo, em frente ao IHGG, com visão ampla pela Praça e pelas ruas 82 e 85. Estivemos no local com a Linda Monteiro, a Salma Saddi, a secretária Tânia e o arquiteto encarregado, Marcílio. É o único local onde o monumento ficará à vista da população e dos turistas, e preservado dos vândalos. Com o abraço fraternal do
Bariani Ortencio. "
Colocarão a estátua na Rua 82 esquina com a Rua 85.
Sem poder "político" - quando se tem poder, é sabido que existe um monte de gente querendo agradar...- a família chora, chora sofrida. Primeiro, porque 32 anos levaram para que fizessem uma estátua de Pedro, depois que ele morreu, certamente, não será feita outra neste porte.
Se alguém tiver alguma sugestão, leve ao Governo - a estátua está lá. Sendo colocada na Rua 82 esquina com a Rua 85. A PRAÇA CH0RA TAMBÉM 0 DESCAS0 C0M ELA E CH0RA A FALTA DE PEDR0.
Não é necessário uma justificativa sequer para convencer que o local é correto, não convencem. E, ainda, dizer que a família deve deixar de opinar, é falta de conhecimento das nossas Leis ou no mínimo descortês. É como dizer a qualquer cidadão deste país que ele não tem direito de ser livre, é cassar a família de opinar somente porque é descendente de Pedro Ludovico. 0pinião, sugestão, sempre serão dadas. Acatar cabe a quem tem poder, assim é e assim esta sendo feito. Quando a família sugeriu a Praça, não exigiu, quiz sensibilizar aos que poderiam decidir para que colocassem Dr. Pedro em um lugar adequado. É claro, que outras pessoas também opinaram. 0 País é livre e enquanto houver um membro da família Ludovico vivo, sim ele dará a sua opinião de cidadão consciente, preocupado com um bem público, seja ele a estátua de Pedro Ludovico ou a Praça Cívica; ou problemas com a cidade como a poluição visual ou barulhos excessivos; ou má gestão de governo. Enfim, sempre que achar conveniente, opinará, visando zelar por Goiânia, não aplaudirá e nem calará diante de erros.
Assim como a família se expressa, ela também respeita o que é determinado, mesmo sem concordar. Mas, calar jamais. Somos LIVRES e respeitamos as Leis.
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Políticos da Historia
Textos significativos da cartas publicadas em “Cartas dos Leitores” nos dias 2 e 5 deste. A de hoje de Edmar Lázaro Borges, inicia assim: “Correto, como sempre, o leitor Filadelfo Borges de Lima ao eleger Pedro Ludovico o maior político da historia goiana e Mauro Borges, dentre os vivos. Este, com certeza, até os próximos quatro anos insuperável. O único que fez um governo planejado”.
Hoje, à tarde, eu participei, como ouvinte, das gravações de um vídeo registrando o depoimento de Dr. Irineu Borges do Nascimento sobre esses dois políticos. Sem nenhuma tendência ou querendo agradar a gregos ou troianos, foi contando a historia da qual fez parte. Foi um depoimento fantástico que emocionou a todos que estavam ali em sua casa, escutando-o como se fosse uma aula de historia sobre Goiás, que nos reportava àquele tempo claramente. Dr. Irineu Borges do Nascimento, é formado em Engenharia, na Faculdade da cidade de 0uro Preto – MG, está com mais de 80 anos de idade e ainda mantém viva em sua memória a sua participação no Governo de Pedro Ludovico no Departamento de Estradas e Rodagens e no de Mauro Borges na Secretaria de Planejamento e Coordenação e na Suplan - Superintedência dos Orgãos de Panejamento. Enérgico, coerente e fiel durante toda a sua vida aos princípios éticos de um excelente cidadão, exerceu as suas funções como se deve, cumprindo o seu dever corretamente. Destacou-se como um grande colaborador, usando seus conhecimentos em benefício do Estado, correspondendo à extrema confiança de Pedro Ludovico e de Mauro Borges.
Filadelfo escreveu: “escolho Pedro. Só Goiânia o justifica” e sobre Mauro: “aplaudo emocionado, me honrou com sua amizade”. Edmar destaca Pedro e disse: “que saudade do Mauro Borges e de seu Plano MB”.
“O Plano MB era o que regia o seu Governo”, disse Dr. Irineu. “Logo os seus auxiliares entenderam que era um Governo moderno e diferente do que se usava, e regidos por Mauro o cumpriram à risca, projetando o seu Governo pelo Brasil afora. Dr. Pedro como um grande estadista, justo, correto, humano, entendeu a determinação de seu filho Mauro de querer projetar Goiás no contexto nacional tal qual ele havia cumprido a sua determinação de mudar a Capital do Estado para tirar Goiás do penúltimo lugar entre os Estados da Nação, tratou de convencer, com sucesso, a maioria dos políticos goianos, correligionários e adversários, de que esta era uma nova, eficiente e planejada forma de governar. Pai e filho com qualidades excepcionais”. Encerrando, Dr. Irineu disse: “Goiás ainda deve uma homenagem consistente que destaque o trabalho do Estadista Pedro Ludovico”.
Hoje, à tarde, eu participei, como ouvinte, das gravações de um vídeo registrando o depoimento de Dr. Irineu Borges do Nascimento sobre esses dois políticos. Sem nenhuma tendência ou querendo agradar a gregos ou troianos, foi contando a historia da qual fez parte. Foi um depoimento fantástico que emocionou a todos que estavam ali em sua casa, escutando-o como se fosse uma aula de historia sobre Goiás, que nos reportava àquele tempo claramente. Dr. Irineu Borges do Nascimento, é formado em Engenharia, na Faculdade da cidade de 0uro Preto – MG, está com mais de 80 anos de idade e ainda mantém viva em sua memória a sua participação no Governo de Pedro Ludovico no Departamento de Estradas e Rodagens e no de Mauro Borges na Secretaria de Planejamento e Coordenação e na Suplan - Superintedência dos Orgãos de Panejamento. Enérgico, coerente e fiel durante toda a sua vida aos princípios éticos de um excelente cidadão, exerceu as suas funções como se deve, cumprindo o seu dever corretamente. Destacou-se como um grande colaborador, usando seus conhecimentos em benefício do Estado, correspondendo à extrema confiança de Pedro Ludovico e de Mauro Borges.
Filadelfo escreveu: “escolho Pedro. Só Goiânia o justifica” e sobre Mauro: “aplaudo emocionado, me honrou com sua amizade”. Edmar destaca Pedro e disse: “que saudade do Mauro Borges e de seu Plano MB”.
“O Plano MB era o que regia o seu Governo”, disse Dr. Irineu. “Logo os seus auxiliares entenderam que era um Governo moderno e diferente do que se usava, e regidos por Mauro o cumpriram à risca, projetando o seu Governo pelo Brasil afora. Dr. Pedro como um grande estadista, justo, correto, humano, entendeu a determinação de seu filho Mauro de querer projetar Goiás no contexto nacional tal qual ele havia cumprido a sua determinação de mudar a Capital do Estado para tirar Goiás do penúltimo lugar entre os Estados da Nação, tratou de convencer, com sucesso, a maioria dos políticos goianos, correligionários e adversários, de que esta era uma nova, eficiente e planejada forma de governar. Pai e filho com qualidades excepcionais”. Encerrando, Dr. Irineu disse: “Goiás ainda deve uma homenagem consistente que destaque o trabalho do Estadista Pedro Ludovico”.
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Descaso com praças
Na série de reportagens Em cada canto, uma história, há sempre uma lamentável constatação do descaso com praças. Monumentos são roubados, pichados, destruídos e os lugares não são cuidados. Abandonados, ficam à mercê do cidadão que, por não ser educado como convém, não consegue entender que a homenagem visa perpetuar a história da cidade e do Estado.
Aqui, não se preocupa em preservar o que existe. Muitos monumentos, edifícios, praças foram demolidos em nome da modernidade - e o que se construiu no local é de péssimo gosto. A emenda foi pior. Hoje, o Centro está parecendo cidade abandonada, destruíram as casas para alguma finalidade, mas o exagero condenou-as a ser somente um lote vazio.
É uma tristeza circular pela área central da cidade. Poderia ser a especulação imobiliária? Existem planos excelentes para a revitalização do Centro, semelhantes aos que já foram executados em outras cidades, beneficiando os comerciantes e quem têm imóvel na região, dando um aspecto de cidade cuidada.
As autoridades responsáveis deveriam ficar atentas. É mais econômico para uma administração manter o que existe do que deixar estragar tudo. Se cuidar tem sido difícil, pondere: novos parques, com monumentos caros, para quê? Embora já decidido, o abandono das praças é a resposta e mais um motivo para a não instalação da estátua de Pedro Ludovico em uma nova praça.
Por mais de 17 anos nenhum benefício ganhou a Serrinha para receber esta obra de arte. Para dar dignidade à estátua equestre, é preciso bons projetos para que não se repitam homenagens que destoam do contexto da cidade e do homenageado. Tudo envolve verba pública e também grandes valores. Fazer a homenagem corretamente é respeitar a pessoa e a história.
Aqui, não se preocupa em preservar o que existe. Muitos monumentos, edifícios, praças foram demolidos em nome da modernidade - e o que se construiu no local é de péssimo gosto. A emenda foi pior. Hoje, o Centro está parecendo cidade abandonada, destruíram as casas para alguma finalidade, mas o exagero condenou-as a ser somente um lote vazio.
É uma tristeza circular pela área central da cidade. Poderia ser a especulação imobiliária? Existem planos excelentes para a revitalização do Centro, semelhantes aos que já foram executados em outras cidades, beneficiando os comerciantes e quem têm imóvel na região, dando um aspecto de cidade cuidada.
As autoridades responsáveis deveriam ficar atentas. É mais econômico para uma administração manter o que existe do que deixar estragar tudo. Se cuidar tem sido difícil, pondere: novos parques, com monumentos caros, para quê? Embora já decidido, o abandono das praças é a resposta e mais um motivo para a não instalação da estátua de Pedro Ludovico em uma nova praça.
Por mais de 17 anos nenhum benefício ganhou a Serrinha para receber esta obra de arte. Para dar dignidade à estátua equestre, é preciso bons projetos para que não se repitam homenagens que destoam do contexto da cidade e do homenageado. Tudo envolve verba pública e também grandes valores. Fazer a homenagem corretamente é respeitar a pessoa e a história.
quinta-feira, 29 de julho de 2010
Pedro na praça
Botando os pingos nos is: após, tanta coisa escrita sobre o melhor lugar para a colocação da estátua eqüestre de Pedro Ludovico algumas coisas precisam ficar bem definidas.
Embora a família de Pedro tenha opinião clara sobre a localização da estátua, ela reconhece que não tem nenhuma autoridade sobre esse assunto, pois, isso cabe às pessoas que estão no Governo. A opinião da família está inquestionavelmente exposta em uma carta assinada pela maioria dos filhos do homenageado e alguns netos, que foi entregue no protocolo do Palácio das Esmeraldas, para o Senhor Governador Alcides Rodrigues. Entendemos que levar essa carta em consideração é pura liberalidade e gentileza das autoridades do Governo que ocupam cargos nas áreas ligadas a esse assunto. Nesta carta a família pede que a obra de arte seja instalada na Praça que leva seu nome, a antiga Praça Cívica, hoje Praça Pedro Ludovico Teixeira.
Após muitas reuniões, consultas, telefonemas, cartas publicadas de diversas pessoas, algumas coisas saltam aos olhos. A primeira e mais importante é que não se fez um projeto de adequação da estátua que fosse discutido amplamente, houve sim, um projeto de uma rampa que seria colocada no Serrinha, que, após, exposto à opinião pública não teve o apoio popular. Há até uma Lei Municipal que interpreta a vontade da maioria dizendo que a estátua seja instalada na Praça Pedro Ludovico (a rua 82 não é a Praça Pedro Ludovico) e ainda assim continua faltando um projeto. Pois, a Praça Pedro Ludovico tem diversos pontos tombados pelos três níveis de Governo, o que não impede que alguma modificação seja feita, desde que adequadamente apresentada e negociada através de proposta às autoridades municipais, estaduais e federais, para que se faça o projeto definitivo de alguns deslocamentos e retiradas de coisas que nunca pertenceram à Praça como postes de cimento gigantescos que servem de mastros para as bandeiras e para iluminação, retornando a iluminação original em pequenos postes de luz, estilo art deco. E, eventualmente, a retirada do prédio “provisório” da Prefeitura, hoje a destoante Secretaria de Finanças, para ali fazer o Memorial de Goiânia e dos Pioneiros, espaço que seria destinado a um belo edifício, simétrico e nas mesmas dimensões do Museu, para expor documentos da mudança e da memória técnica de Goiânia. Restaurando, também, as fontes luminosas permitindo que as famílias voltem a freqüentar a Praça, visitem os Museus e se encantem com seus jardins de árvores desenhadas o que nunca deveriam ter deixado de existir, pois ali não é o quintal do Palácio das Esmeraldas, é o seu Jardim.
Embora a família de Pedro tenha opinião clara sobre a localização da estátua, ela reconhece que não tem nenhuma autoridade sobre esse assunto, pois, isso cabe às pessoas que estão no Governo. A opinião da família está inquestionavelmente exposta em uma carta assinada pela maioria dos filhos do homenageado e alguns netos, que foi entregue no protocolo do Palácio das Esmeraldas, para o Senhor Governador Alcides Rodrigues. Entendemos que levar essa carta em consideração é pura liberalidade e gentileza das autoridades do Governo que ocupam cargos nas áreas ligadas a esse assunto. Nesta carta a família pede que a obra de arte seja instalada na Praça que leva seu nome, a antiga Praça Cívica, hoje Praça Pedro Ludovico Teixeira.
Após muitas reuniões, consultas, telefonemas, cartas publicadas de diversas pessoas, algumas coisas saltam aos olhos. A primeira e mais importante é que não se fez um projeto de adequação da estátua que fosse discutido amplamente, houve sim, um projeto de uma rampa que seria colocada no Serrinha, que, após, exposto à opinião pública não teve o apoio popular. Há até uma Lei Municipal que interpreta a vontade da maioria dizendo que a estátua seja instalada na Praça Pedro Ludovico (a rua 82 não é a Praça Pedro Ludovico) e ainda assim continua faltando um projeto. Pois, a Praça Pedro Ludovico tem diversos pontos tombados pelos três níveis de Governo, o que não impede que alguma modificação seja feita, desde que adequadamente apresentada e negociada através de proposta às autoridades municipais, estaduais e federais, para que se faça o projeto definitivo de alguns deslocamentos e retiradas de coisas que nunca pertenceram à Praça como postes de cimento gigantescos que servem de mastros para as bandeiras e para iluminação, retornando a iluminação original em pequenos postes de luz, estilo art deco. E, eventualmente, a retirada do prédio “provisório” da Prefeitura, hoje a destoante Secretaria de Finanças, para ali fazer o Memorial de Goiânia e dos Pioneiros, espaço que seria destinado a um belo edifício, simétrico e nas mesmas dimensões do Museu, para expor documentos da mudança e da memória técnica de Goiânia. Restaurando, também, as fontes luminosas permitindo que as famílias voltem a freqüentar a Praça, visitem os Museus e se encantem com seus jardins de árvores desenhadas o que nunca deveriam ter deixado de existir, pois ali não é o quintal do Palácio das Esmeraldas, é o seu Jardim.
domingo, 25 de julho de 2010
A minha carta a Bariani Ortêncio
A minha carta a Bariani Ortêncio, a quem admiro muito, foi publicada junto à notícia de que haviam definido o local da estátua eqüestre de Pedro, em “o Popular” dia 17/07/10. Houve um equívoco, pois, desde a primeira vez em que se falou em homenagem com um monumento e consultaram a família, a resposta era e é sempre a mesma: o local mais nobre da Praça Pedro Ludovico, junto aos edifícios, jardins e fontes que ele pessoalmente fiscalizou a construção. Para ser coerente com a historia da mudança da capital, não há como não ser assim. Não se pode separar o Criador da sua obra.
O Memorial de Goiânia completaria o conjunto administrativo. Teria um espaço destinado à exposição da memória técnica de Goiânia e de documentos da mudança. Um Memorial aos Pioneiros.
As relíquias e documentos da família já foram devidamente doados quando entregaram a casa de Pedro ao Governo. Claro que este seria um projeto para devolver ao Centro histórico a nobreza que está faltando.
O Memorial de Goiânia completaria o conjunto administrativo. Teria um espaço destinado à exposição da memória técnica de Goiânia e de documentos da mudança. Um Memorial aos Pioneiros.
As relíquias e documentos da família já foram devidamente doados quando entregaram a casa de Pedro ao Governo. Claro que este seria um projeto para devolver ao Centro histórico a nobreza que está faltando.
sábado, 24 de julho de 2010
Upa upa, cavalinho! Destino da estátua equestre do fundador de Goiânia revela quem é o cavalo que Pedro monta - Ton Alves
Lendo este texto, enxerguei a estátua de Dr. Pedro instalada em seu lugar de honra... Sonho ou realidade?
Respeito? Gratidão? Senso Cívico de Justiça? Espírito Público? Sensibilidade Social? Homenagem ao Estadista? Homenagem historica? Memorial? Centro historico? Ato de Nobreza? Parem e pensem - Pedro é do Povo, não o coloquem fora de seu Patrimonio historico - A Praça é do povo! - A Praça é de Pedro!
Ton Alves é professor e jornalista Editor especial do Diário da Manhã
Ainda nem retornou a Goiânia, de onde foi levada após um longo e vergonhoso martírio que a tornou ridiculamente famosa, a estátua equestre de Pedro Ludovico Teixeira agita a cidade. Ou pelo menos incomoda e envolve numa discussão histérica e estéril vários lados das facções que por vários motivos querem influenciar a decisão de onde é que a bela obra de Neusa de Morais deve ser, enfim, instalada. Os argumentos apresentados são de cunho sócio-históricos, ecológico-urbanistas e até mesmo afetivos.
Pedro Ludovico não é apenas o fundador de Goiânia, mas sim o atestado fiel em imagem e história da força e da capacidade de um verdadeiro estadista. Seu perfil honra Goiás e o Brasil. E a criação da nova capital é, sem nenhuma dúvida, o mais revolucionário ato político que deu origem à verdadeira goianidade.
Antes de Goiânia, o Estado não passava de um aglomerado de cidades e núcleos distantes, culturalmente disforme, economicamente desigual etnologicamente não identificável. Pedro não criou Goiânia para gerir o Estado do qual era interventor fora do gargalo de interesses medievais da oligarquia vilaboense. Pedro criou Goiânia para dar a Goiás uma cara, uma identidade e fez desse rincão desprezado e malvisto um Estado com sua unidade perceptível.
Portanto, Pedro e todas as questões que a ele se referem não são de cunho familiar nem político-eleitoreiro. É muito mais universal do que isto. O fundador não pertence mais à oligarquia ou à burocracia atrasada que teima em emperrar os trilhos do desenvolvimento goiano. Pedro é de todos.
Mas que não se confunda o de todos como o de ninguém em especial. Pedro pode ainda não ser do interesse dos milhares de migrantes que buscam por aqui uma cidadania que suas terras natais não lhes concedem. Nem todos sabem nem procuram saber onde está a raiz dessa cidade e desta terra. Só querem se abrigar à sua sombra e desfrutar seu produto.
Mas há goianienses e goianos que amam Goiás com o sentimento sincero da gratidão, e querem, merecem e devem aprender a conhecer, respeitar e valorizar os valores que tornam o Estado tão específico. Aos que conhecem o chão que pisam, porque nele viveram seus avós e pais, e os que querem saber deste solo porque nele está fincando seus alicérceres, têm o direito de opinar, de decidir e de dar pitacos e opiniões.
Não se trata de fazer um amplo plebiscito. Muitos não saberiam realmente do que se trata nem que importância tem esse monumento. E o pior, nem se interessariam perder tempo e energia dando tratos à bola.
Mas também não se pode decidir sobre a localização da estátua de Pedro Ludovico nos confortos assépticos dos gabinetes.
A decisão final do governo, através da presidenta da Agência Goiana de Cultura Pedro Ludovico (Agepel), Linda Monteiro, responsável pela execução do assentamento da estátua tem que ser lúcida, inteligente, corajosa até. E guiada apenas pelo cívico senso de justiça. A questão exige espírito público, coisa rara nos setores poderosos da política atualmente.
Uma decisão tomada com base em sugestões apresentadas pela restrita roda de “assessores culturais” dessas autoridades que apresentam os mais esdrúxulos argumentos pode ser, depois, condenada pela história implacavelmente. Muitas das opiniões ostentadas sem nenhuma veia de sensibilidade social, emanadas por pessoas que, por terem se alçado à condição de elite pensante do Estado, se julgam os únicos capacitados para opinar, são calcadas em interesses menos nobres, até mesmo escusos que, se tornados públicos, enlamearão vetustas biografias da nossa intelectualidade.
Há pitacos desrespeitosos. Chegam a sugerir a colocação do monumento ao mais ilustre dos goianos na porta de algumas mansões, para agregar nelas valores prentensamente culturais.
Há outros que querem aproveitar, ainda, a sombra de Pedro Ludovico para defender propostas ecológicas, como se em si, o sítio sugerido não tivesse nenhum valor ambiental e somente a imagem de Pedro pudesse justificar os benefícios necessários ao local.
Justificam que a estátua equestre do fundador deveria ser colocada em outro sítio, porque o centro histórico da cidade, tão aviltado por interesses tacanhos, já não tem a nobreza necessária para tão ilustre hóspede. Se a Praça Cívica, dedicada à memória do fundador, foi transformada num inóspito e desértico mega estacionamento de veículos, que se defenda a restauração de sua importância e seu uso.
O que não se deve é dar a destinação menos custosa e mais fácil apenas para o conforto daqueles a quem o povo ordenou, pelo voto, que zelassem pelo patrimônio público, seja econômico ou cultural.
O atual governo e seus defensores já têm muitas incompetências e desmandos a explicar ao futuro. Talvez, como a estátua de Pedro, como queria sua autora, a saudosa e talentosa Neusa de Morais, seja forjada em bronze de qualidade ela se torne, mais que uma homenagem ao mais estadista goiano de todos os tempos uma lembrança do descalabro que um dia dominou o executivo goiano.
Não tenham ciúmes de Pedro Ludovico, nada que se fizer vai diminuir a estatura histórica desse homem. Também não imaginem que, por estar morto, Pedro não possa, através da suas ideias, que são eternas, chicotear, mais uma vez as caras daqueles que ousarem desrespeitar seus nobres objetivos.
Quem dera que o governo surpreendesse a população com uma atitude realmente à altura da confiança que um dia nele foi depositada. E, livre do despeito udenista com relação à figura de Pedro Ludovico realizar o sonho de quase todos os goianos de ver o seu líder maior homenageado, corajosa e respeitosamente por um monumento à sua altura. Um memorial que por sua importância, permitisse a Pedro, mais uma vez consolidar definitivamente sua obra, devolvendo ao centro histórico de Goiânia a nobreza que todos sonhamos desfrutar.
Só com a destinação que se der à estátua equestre de Pedro Ludovico saberemos se, o governo tem mesmo como objetivo imitar a grandeza de cavaleiro ou se contentar com aparência e a agilidade mental do cavalo que no qual Pedro monta.
Porque, seja onde colocarem a estátua não vão poder esconder o brilho de seus feitos. A história já instalou Pedro Ludovico no verdadeiro lugar que lhe compete, no coração da cidade que criou, no mais nobre local da praça Cívica.
Ton Alves é professor e jornalista Editor especial do Diário da Manhã
Respeito? Gratidão? Senso Cívico de Justiça? Espírito Público? Sensibilidade Social? Homenagem ao Estadista? Homenagem historica? Memorial? Centro historico? Ato de Nobreza? Parem e pensem - Pedro é do Povo, não o coloquem fora de seu Patrimonio historico - A Praça é do povo! - A Praça é de Pedro!
Ton Alves é professor e jornalista Editor especial do Diário da Manhã
Ainda nem retornou a Goiânia, de onde foi levada após um longo e vergonhoso martírio que a tornou ridiculamente famosa, a estátua equestre de Pedro Ludovico Teixeira agita a cidade. Ou pelo menos incomoda e envolve numa discussão histérica e estéril vários lados das facções que por vários motivos querem influenciar a decisão de onde é que a bela obra de Neusa de Morais deve ser, enfim, instalada. Os argumentos apresentados são de cunho sócio-históricos, ecológico-urbanistas e até mesmo afetivos.
Pedro Ludovico não é apenas o fundador de Goiânia, mas sim o atestado fiel em imagem e história da força e da capacidade de um verdadeiro estadista. Seu perfil honra Goiás e o Brasil. E a criação da nova capital é, sem nenhuma dúvida, o mais revolucionário ato político que deu origem à verdadeira goianidade.
Antes de Goiânia, o Estado não passava de um aglomerado de cidades e núcleos distantes, culturalmente disforme, economicamente desigual etnologicamente não identificável. Pedro não criou Goiânia para gerir o Estado do qual era interventor fora do gargalo de interesses medievais da oligarquia vilaboense. Pedro criou Goiânia para dar a Goiás uma cara, uma identidade e fez desse rincão desprezado e malvisto um Estado com sua unidade perceptível.
Portanto, Pedro e todas as questões que a ele se referem não são de cunho familiar nem político-eleitoreiro. É muito mais universal do que isto. O fundador não pertence mais à oligarquia ou à burocracia atrasada que teima em emperrar os trilhos do desenvolvimento goiano. Pedro é de todos.
Mas que não se confunda o de todos como o de ninguém em especial. Pedro pode ainda não ser do interesse dos milhares de migrantes que buscam por aqui uma cidadania que suas terras natais não lhes concedem. Nem todos sabem nem procuram saber onde está a raiz dessa cidade e desta terra. Só querem se abrigar à sua sombra e desfrutar seu produto.
Mas há goianienses e goianos que amam Goiás com o sentimento sincero da gratidão, e querem, merecem e devem aprender a conhecer, respeitar e valorizar os valores que tornam o Estado tão específico. Aos que conhecem o chão que pisam, porque nele viveram seus avós e pais, e os que querem saber deste solo porque nele está fincando seus alicérceres, têm o direito de opinar, de decidir e de dar pitacos e opiniões.
Não se trata de fazer um amplo plebiscito. Muitos não saberiam realmente do que se trata nem que importância tem esse monumento. E o pior, nem se interessariam perder tempo e energia dando tratos à bola.
Mas também não se pode decidir sobre a localização da estátua de Pedro Ludovico nos confortos assépticos dos gabinetes.
A decisão final do governo, através da presidenta da Agência Goiana de Cultura Pedro Ludovico (Agepel), Linda Monteiro, responsável pela execução do assentamento da estátua tem que ser lúcida, inteligente, corajosa até. E guiada apenas pelo cívico senso de justiça. A questão exige espírito público, coisa rara nos setores poderosos da política atualmente.
Uma decisão tomada com base em sugestões apresentadas pela restrita roda de “assessores culturais” dessas autoridades que apresentam os mais esdrúxulos argumentos pode ser, depois, condenada pela história implacavelmente. Muitas das opiniões ostentadas sem nenhuma veia de sensibilidade social, emanadas por pessoas que, por terem se alçado à condição de elite pensante do Estado, se julgam os únicos capacitados para opinar, são calcadas em interesses menos nobres, até mesmo escusos que, se tornados públicos, enlamearão vetustas biografias da nossa intelectualidade.
Há pitacos desrespeitosos. Chegam a sugerir a colocação do monumento ao mais ilustre dos goianos na porta de algumas mansões, para agregar nelas valores prentensamente culturais.
Há outros que querem aproveitar, ainda, a sombra de Pedro Ludovico para defender propostas ecológicas, como se em si, o sítio sugerido não tivesse nenhum valor ambiental e somente a imagem de Pedro pudesse justificar os benefícios necessários ao local.
Justificam que a estátua equestre do fundador deveria ser colocada em outro sítio, porque o centro histórico da cidade, tão aviltado por interesses tacanhos, já não tem a nobreza necessária para tão ilustre hóspede. Se a Praça Cívica, dedicada à memória do fundador, foi transformada num inóspito e desértico mega estacionamento de veículos, que se defenda a restauração de sua importância e seu uso.
O que não se deve é dar a destinação menos custosa e mais fácil apenas para o conforto daqueles a quem o povo ordenou, pelo voto, que zelassem pelo patrimônio público, seja econômico ou cultural.
O atual governo e seus defensores já têm muitas incompetências e desmandos a explicar ao futuro. Talvez, como a estátua de Pedro, como queria sua autora, a saudosa e talentosa Neusa de Morais, seja forjada em bronze de qualidade ela se torne, mais que uma homenagem ao mais estadista goiano de todos os tempos uma lembrança do descalabro que um dia dominou o executivo goiano.
Não tenham ciúmes de Pedro Ludovico, nada que se fizer vai diminuir a estatura histórica desse homem. Também não imaginem que, por estar morto, Pedro não possa, através da suas ideias, que são eternas, chicotear, mais uma vez as caras daqueles que ousarem desrespeitar seus nobres objetivos.
Quem dera que o governo surpreendesse a população com uma atitude realmente à altura da confiança que um dia nele foi depositada. E, livre do despeito udenista com relação à figura de Pedro Ludovico realizar o sonho de quase todos os goianos de ver o seu líder maior homenageado, corajosa e respeitosamente por um monumento à sua altura. Um memorial que por sua importância, permitisse a Pedro, mais uma vez consolidar definitivamente sua obra, devolvendo ao centro histórico de Goiânia a nobreza que todos sonhamos desfrutar.
Só com a destinação que se der à estátua equestre de Pedro Ludovico saberemos se, o governo tem mesmo como objetivo imitar a grandeza de cavaleiro ou se contentar com aparência e a agilidade mental do cavalo que no qual Pedro monta.
Porque, seja onde colocarem a estátua não vão poder esconder o brilho de seus feitos. A história já instalou Pedro Ludovico no verdadeiro lugar que lhe compete, no coração da cidade que criou, no mais nobre local da praça Cívica.
Ton Alves é professor e jornalista Editor especial do Diário da Manhã
quarta-feira, 21 de julho de 2010
A PRAÇA É DO POVO! A PRAÇA É DO PEDRO!
Definiram que a estátua eqüestre ficará na Rua 82. É o melhor lugar? Tem alguma função educacional ali? Esta talvez seja a única e última oportunidade de inserir uma informação que perpetue Pedro e os seus auxiliares junto a sua obra.
Esclarecendo: Não cabe a família de Pedro fiscalizar atos ou atitudes com relação a bens do patrimônio do Estado, Município ou se Leis estão sendo cumpridas ou não, cabe a quem trabalha nestas funções. Mas, pedir que se faça uma homenagem justa, neste país livre, a família pode e é isso que tem feito educadamente. A família tem feito constrangida o que deveria partir de quem governa, dizer que o espaço destinado à homenagem a Pedro Ludovico Teixeira e a escultora, deve ser nobre como sempre indicaram Mauro Borges, Pedro Júnior e Goiânio.
Passaram-se vários governos e este se empenhou em deixar a estátua eqüestre assentada. O local escolhido é a esquina da rua 82 com a 85, Setor Sul. Ali não é a Praça, é Rua 82 que passa atrás do Palácio.
O fundador de Goiânia merece ficar na sua Praça, junto ao Centro histórico, em frente ao Palácio das Esmeraldas. O endereço do Palácio era Praça Cívica n. 1 Centro.
Há uma grande distância entre a nobreza de um local em frente ao Palácio, na praça original e deste local que escolheram.
Imaginem no futuro explicar o significado histórico daquele monumento bem no centro da Praça, que por melhor que seja a justificativa, não conseguiriam fazer uma ligação com início da cidade, não poderia estar ali. Sensato e justo seria Pedro Ludovico ali, no local mais nobre da cidade.
Muitos tombamentos são revistos, até em Roma, quando se é necessário corrigir um equívoco. Basta um pouco de boa vontade, como já encontramos, desde que se apresente uma proposta bem elaborada, com justificativas aceitáveis. Pedro é o Pedro que pensou Goiânia, é ele que está na estátua eqüestre.
Esta estátua eqüestre tem sido marcada por uma grande angústia, de Neusa, de Mauro, Pedro, Goiânio, e agora para Mauro Júnior, Ubiratan, Yara, Rodrigo, Lúcia, Sérgio, Antonio, Álvaro, Pedro Neto, Paulo, Anna Márcia, Flávia netos e bisnetos de Pedro.
segunda-feira, 19 de julho de 2010
domingo, 18 de julho de 2010
Perguntar para entender
Um tombamento é radical, é uma medida extrema de proteção ao patrimônio.
Este procedimento do Iphan visa a extrema proteção. Até porque há um descumprimento e desrespeito às leis no Brasil, mesmo um bem tombado é demolido, danificado ou abandonado até que se acabe.
Infelizmente este fato da estátua equestre de Pedro Ludovico é complicado. Se pudessem estudar melhor esta situação, veriam que está será a única oportunidade de se ter um monumento de porte grande, para render uma justa homenagem ao fundador da cidade.
Pedro Ludovico fora de sua Praça é inconcebível. É desrespeitar sua memória, sua obra, sua historia. É incompreensível que se punam o fundador da cidade com o exílio de sua Praça e permitam ficar em seu lugar este Monumento as Três Raças. Quem permitiu que ali fosse instalado e, agora, quem não permite que se tire dali porque já se integrou a Praça, estão errando. Este monumento não representa a historia da cidade, muito menos da Praça.
E se hoje o Monumento as Três Raças já é um símbolo da cidade é porque aqui tem sido assim. As homenagens sempre premiam pessoas de fora, símbolos de fora. Desta maneira perpetuam nomes, símbolos, coisas e até tradições que não pertencem a Goiás.
Pergunta-se e se quer saber como e de que maneira proceder para colocar a estátua eqüestre na Praça Pedro Ludovico? É um monumento que pertence à Praça por completar a sua historia, por ser o retratado a figura mais importante da historia de Goiânia.
Qual seria o procedimento? Sim, porque tem que existir um caminho, pois são inúmeros os bens que sofrem interferências, com a permissão do Iphan, para se tornarem úteis à comunidade.
Em São Paulo, para transformar a Casa São Paulo em uma sala de espetáculos musicais foram adaptados toda a parte interna e telhado do local. Houve interferência? Houve, para se ter um bem adequado e útil, tornando-se um dos lugares mais badalados de São Paulo.
Assim, também, no Rio de Janeiro o prédio da Biblioteca Nacional, foi todo adaptado e várias interferências foram feitas para abrigar uma biblioteca belíssima.
A angústia tem acompanhado esta difícil e complicada homenagem – antes para Pedro, hoje, é também, para Neusa Morais que muito sofreu para fazer a estátua.
Uma solução existe. E Pedro na sua Praça ficará.
sábado, 17 de julho de 2010
Será que agradaram?
“A campiníssima Linda Monteiro, presidente da Agepel, e Salma Saddi, do Iphan, agradando a gregos e goianos, acordaram que a questionável estátua do dr. Pedro Ludovico e seu cavalo, criação e realização da escultora Neusa Moraes, ficará no gramado da praça, ao lado do Centro Administrativo, em frente ao Instituto Histórico e Geográfico de Goiás, com ampla visão, além da praça, das Ruas 82 e 85. O assentamento ficou a cargo do arquiteto Marcílio”. Escreveu Bariani
Será que agradaram? É preciso entender que a estátua de Dr. Pedro é da Praça Pedro Ludovico, assim como Caxias fica na Praça Duque de Caxias.
Não é questão de agradar a família de Pedro, ele é parte fundamental da historia de Goiânia, assim como este monumento tem um valor histórico único.
Explicar para as pessoas que acompanham essa homenagem tem sido difícil. É comovente ver tio Pedro Júnior, já c/ 88 anos querer saber o "porque" não na Praça.
É, porque não na Praça?
A praça é inquestionavelmente o lugar da homenagem a ele, Pedro. Retira-lo da praça é cassar a memória da pessoa que já deveria ter a sua estátua no Centro da Praça em homenagem justa e adequada.
Quem é mais importante para a historia Pedro Ludovico Teixeira ou as três raças? O valor histórico está sendo banalizado. Onde deveriam estar investindo na imagem de verdadeiro herói goiano, minimizam o seu valor. Sua maior homenagem e ninguém lhe tira o mérito, é Goiânia, mas parece que querem ofusca-lo. Mais parece um problema de auto-estima. Aliás, tem sido marca em Goiás homenagear pessoas de fora como o Parque Chico Mendes, parque Ulisses Guimarães, assim omitem nomes de goianos ilustres e permitem que nomes como de Assis Chateaubriand, Castello Branco, sejam perpetuados e falados constantemente. Enquanto isso o nome de Pedro, a imagem dele e de tantos goianos ilustres vão ficando distantes na memória dos goianienses.
Se querem Pedro numa esquina que esta esquina seja destinada ao outro monumento – Pedro É A PEÇA PRINCIPAL DESTA PRAÇA – vamos trocar então.
Há outra solução também, correta e simples, agrada e iniciaria um processo de revitalização da Praça, que é URGENTE.
Existe um estudo muito bom que enobrece a praça. Sugere colocar a estátua na entrada da Avenida Tocantins, com a frente para a Avenida e na entrada da Av. Araguaia colocaria o Monumento das 3 raças, com o coreto formariam um triângulo, como mostra o pequeno desenho.
Esta instalação em nada interferiria na concepção inicial da praça, enriqueceria, tornando-a um lindo e atrativo local público que as pessoas iriam com prazer.
O "Memorial de Goiânia" é um espaço que completaria a homenagem aos pioneiros.
É necessário boa vontade e entender que a PRAÇA de Pedro é do povo também.
Goiânia é rica, tem condições de cuidar melhor do patrimônio da cidade, que esta se perdendo. São Paulo é exemplo de que restaurar e revitalizar é possível.
A maior homenagem que Pedro fez foi construir Goiânia e entrega-la a seu povo. Ele, pessoalmente, trabalhou na construção da praça .
Em 1982, meu pai Clenon de Barros Loyola escutou e anotou, para deixar para os descendentes de Dr. Pedro, fatos narrados pelo Dr. Paulo Fleury da Silva e Souza, quando ele era Secretário do Interventor Pedro Ludovico Teixeira, no início da construção de Goiânia.
Estes fatos são especificamente sobre a construção dos edifícios da Praça Pedro Ludovico Teixeira.
"Como em Goiás não havia mestres de obras e pessoas especializadas em construção civil, esse pessoal era recrutado em São Paulo e fora do Estado. Certo dia um deles quis acertar as contas para regressar a São Paulo. Interpelado pelo Interventor, Dr. Pedro, sobre a razão de sua decisão, disse ele que nenhuma queixa tinha do Governo do Estado ou de seu trabalho em Goiânia, mas ele viera para Goiás pensando em ficar rico, pois aqui se construía uma nova Capital e a oportunidade não lhe faltaria, o que viu, porém, foi o Interventor fiscalizar, ele próprio, o gasto de até lata de gasolina (naquele tempo não havia postos de gasolina), tendo o mestre de obras concluído que não encontraria aqui facilidades para se tornar rico.”
Outro fato relatado por Célio Borges, cunhado de Pedro: as obras eram tocadas com grandes dificuldades, um dia observando as fundações do palácio das Esmeraldas, o carreiro que toca o carro de bois, gritou para o candeeiro (guia do carro de bois): “- Filho, corre lá perto do palácio e pede para me mandar quatro cansilos.” Interessei-me em saber que palácio era este. Segui o menino. A loja era um rancho de pau a pique coberto com folhas de buriti e era realmente perto do “palácio”, a frondosa árvore onde Pedro Ludovico tomava decisões e assinava decretos.
Sobre os edifícios públicos da Praça, relata o próprio Dr. Pedro: “não precisam ser construídos com materiais caros para se impor à admiração geral sob o ponto de vista estético. Os edifícios públicos da futura capital podem perfeitamente corresponder a seus fins, inclusive os de ordem estética, concorrendo, portanto, para aformoseá-la, sem que, entretanto, a sua construção absorva elevadas somas, desde que sejam bem projetados e não haja a preocupação em realizar obra de luxo.”
Somente um lugar pode abrigar a estátua de Pedro – a sua Praça.
Um compromisso com a Praça Cívica
Um compromisso com a Praça Cívica
Hélio Rocha
Agora que está decidida a discutida localização da estátua do fundador de Goiânia, Pedro Ludovico, mais do que nunca se impõe, pois está em curso a fase mais intensa da campanha eleitoral, um compromisso dos candidatos com a revitalização da Praça Cívica. Não é possível mais tolerar-se este descaso, com a Praça Cívica servindo de gigantesco estacionamento de veículos e abrigando quiosques.
A Praça Cívica, por razões históricas, tem de ficar desatravancada e livre, oferecendo-se aos pedestres e visitantes, compondo um cenário civilizado, como acontece junto aos palácios governamentais em qualquer outra parte do mundo. Ela foi concebida por um arquiteto, Atílio Corrêa Lima, de mente muito aberta, profissional avançado para a sua época, como um espaço com elementos equilibrados combinando com o centro de decisões político-administrativas, o Palácio das Esmeraldas. Preservou-se assim durante algum tempo. Era assim, por exemplo, quando, nas manhãs claras e frias de junho de 1948, acolheu o Congresso Eucarístico Nacional. Foi muito elogiada, segundo os registros do evento, pelos participantes que vieram de outros Estados.
O arquiteto Luiz Fernando Cruvinel Teixeira concebeu projeto para a revitalização da Praça Cívica que os entendidos consideram muito bom, o qual prevê um estacionamento subterrâneo, resolvendo portanto este aspecto do problema.
Hélio Rocha
Agora que está decidida a discutida localização da estátua do fundador de Goiânia, Pedro Ludovico, mais do que nunca se impõe, pois está em curso a fase mais intensa da campanha eleitoral, um compromisso dos candidatos com a revitalização da Praça Cívica. Não é possível mais tolerar-se este descaso, com a Praça Cívica servindo de gigantesco estacionamento de veículos e abrigando quiosques.
A Praça Cívica, por razões históricas, tem de ficar desatravancada e livre, oferecendo-se aos pedestres e visitantes, compondo um cenário civilizado, como acontece junto aos palácios governamentais em qualquer outra parte do mundo. Ela foi concebida por um arquiteto, Atílio Corrêa Lima, de mente muito aberta, profissional avançado para a sua época, como um espaço com elementos equilibrados combinando com o centro de decisões político-administrativas, o Palácio das Esmeraldas. Preservou-se assim durante algum tempo. Era assim, por exemplo, quando, nas manhãs claras e frias de junho de 1948, acolheu o Congresso Eucarístico Nacional. Foi muito elogiada, segundo os registros do evento, pelos participantes que vieram de outros Estados.
O arquiteto Luiz Fernando Cruvinel Teixeira concebeu projeto para a revitalização da Praça Cívica que os entendidos consideram muito bom, o qual prevê um estacionamento subterrâneo, resolvendo portanto este aspecto do problema.
O descanso do cavalo de Pedro Ludovico
O descanso do cavalo de Pedro Ludovico
Bariani Ortencio
A campiníssima Linda Monteiro, presidente da Agepel, e Salma Saddi, do Iphan, agradando a gregos e goianos, acordaram que a questionável estátua do dr. Pedro Ludovico e seu cavalo, criação e realização da escultora Neusa Moraes, ficará no gramado da praça, ao lado do Centro Administrativo, em frente ao Instituto Histórico e Geográfico de Goiás, com ampla visão, além da praça, das Ruas 82 e 85. O assentamento ficou a cargo do arquiteto Marcílio.
Maria Dulce Loyola Teixeira me escreveu: "Bariani, adorei Ainda o Cavalo de Pedro Ludovico. Como várias pessoas têm escrito sobre este assunto, eu me empenhei para que saia de acordo com que a família sempre quis. Um memorial de Goiânia com a estátua ao lado. Revitalizar a praça de dr. Pedro, que está totalmente abandonada. É um descaso bem aos olhos do Poder Executivo. Gostaria que você se tornasse mais um aliado nesta missão de revitalizar a praça e fazer o memorial. Já falei com várias pessoas: José Mendonça, Hélio Rocha, Deolinda, Leo Barreto, Marconi e Iris, que acham que deve ser na praça. E o Luiz Fernando Cruvinel Teixeira tem projeto de revitalização da praça.
Há 17 anos acompanho essa estátua. Desde quando José Mendonça contou para a família sobre a homenagem. Meu sogro, Mauro Borges, enchia os olhos d água falando sobre a dificuldade da instalação na praça, pois havia uma grande pressão para que ele concordasse com outro local. Novamente, ele com os irmãos, enviaram uma carta pedindo que fosse na praça de Pedro.
Resolveram instalar a estátua equestre no local mais impróprio possível, na Serrinha. No livro Memórias, Pedro diz: verifiquei também que há duas colinas em que se podem colocar os reservatórios dágua. É o que se tornou a Serrinha, além das imensas torres, existem mais dois reservatórios, sendo o maior da Saneago. Ali sim, nada tem a ver com o futurista e determinado idealista dr. Pedro. Colocá-lo no meio de uma mata? Ele era cosmopolita, amava o Rio de Janeiro, Paris. Ele planejou a praça para ser um lugar pitoresco, agradável, chique, semelhante às grandes praças de Paris. Não respeitaram e continuam desrespeitando um patrimônio tombado por lei federal, estadual e municipal. Quero lutar para ver a praça de Pedro sem mendigos, carrinhos de ambulantes, carros estacionados, com suas fontes funcionando, edifícios bem iluminados, como idealizou Pedro. Será que um bem tombado deve ser abandonado à degradação? Não conheço em nenhum lugar do mundo uma praça em que está localizada a sede do primeiro poder do Estado ser tratada com tamanho descaso e ainda se deixar que este descaso seja visto como uma coisa normal. Precisamos ser mais otimistas e mais ousados. Goiás é um Estado rico, falta audácia e coragem para ousar como fizeram em São Paulo, restituindo ao povo a Estação da Luz e a Pinacoteca, recuperadas, maravilhosas.
Assim espero e tenho fé, a praça de Pedro será um patrimônio da cidade e dos goianos, orgulhosos em mostrá-la a qualquer pessoa que visite a cidade. O povo gosta de praça, mas esta está suja, descuidada, desrespeitada. Não há como deixar Pedro fora de sua praça. Existem maneiras de se fazer isso, colocando tudo em sua devida função, proporção e lugar."
Macktub!
Bariani Ortencio
A campiníssima Linda Monteiro, presidente da Agepel, e Salma Saddi, do Iphan, agradando a gregos e goianos, acordaram que a questionável estátua do dr. Pedro Ludovico e seu cavalo, criação e realização da escultora Neusa Moraes, ficará no gramado da praça, ao lado do Centro Administrativo, em frente ao Instituto Histórico e Geográfico de Goiás, com ampla visão, além da praça, das Ruas 82 e 85. O assentamento ficou a cargo do arquiteto Marcílio.
Maria Dulce Loyola Teixeira me escreveu: "Bariani, adorei Ainda o Cavalo de Pedro Ludovico. Como várias pessoas têm escrito sobre este assunto, eu me empenhei para que saia de acordo com que a família sempre quis. Um memorial de Goiânia com a estátua ao lado. Revitalizar a praça de dr. Pedro, que está totalmente abandonada. É um descaso bem aos olhos do Poder Executivo. Gostaria que você se tornasse mais um aliado nesta missão de revitalizar a praça e fazer o memorial. Já falei com várias pessoas: José Mendonça, Hélio Rocha, Deolinda, Leo Barreto, Marconi e Iris, que acham que deve ser na praça. E o Luiz Fernando Cruvinel Teixeira tem projeto de revitalização da praça.
Há 17 anos acompanho essa estátua. Desde quando José Mendonça contou para a família sobre a homenagem. Meu sogro, Mauro Borges, enchia os olhos d água falando sobre a dificuldade da instalação na praça, pois havia uma grande pressão para que ele concordasse com outro local. Novamente, ele com os irmãos, enviaram uma carta pedindo que fosse na praça de Pedro.
Resolveram instalar a estátua equestre no local mais impróprio possível, na Serrinha. No livro Memórias, Pedro diz: verifiquei também que há duas colinas em que se podem colocar os reservatórios dágua. É o que se tornou a Serrinha, além das imensas torres, existem mais dois reservatórios, sendo o maior da Saneago. Ali sim, nada tem a ver com o futurista e determinado idealista dr. Pedro. Colocá-lo no meio de uma mata? Ele era cosmopolita, amava o Rio de Janeiro, Paris. Ele planejou a praça para ser um lugar pitoresco, agradável, chique, semelhante às grandes praças de Paris. Não respeitaram e continuam desrespeitando um patrimônio tombado por lei federal, estadual e municipal. Quero lutar para ver a praça de Pedro sem mendigos, carrinhos de ambulantes, carros estacionados, com suas fontes funcionando, edifícios bem iluminados, como idealizou Pedro. Será que um bem tombado deve ser abandonado à degradação? Não conheço em nenhum lugar do mundo uma praça em que está localizada a sede do primeiro poder do Estado ser tratada com tamanho descaso e ainda se deixar que este descaso seja visto como uma coisa normal. Precisamos ser mais otimistas e mais ousados. Goiás é um Estado rico, falta audácia e coragem para ousar como fizeram em São Paulo, restituindo ao povo a Estação da Luz e a Pinacoteca, recuperadas, maravilhosas.
Assim espero e tenho fé, a praça de Pedro será um patrimônio da cidade e dos goianos, orgulhosos em mostrá-la a qualquer pessoa que visite a cidade. O povo gosta de praça, mas esta está suja, descuidada, desrespeitada. Não há como deixar Pedro fora de sua praça. Existem maneiras de se fazer isso, colocando tudo em sua devida função, proporção e lugar."
Macktub!
segunda-feira, 12 de julho de 2010
MONUMENTO A PEDRO LUDOVICO PODERÁ SER INSTALADO NA PRAÇA CÍVICA
MONUMENTO A PEDRO LUDOVICO PODERÁ SER INSTALADO NA PRAÇA CÍVICA
30/06/2010 12:49
A escultura que homenageia o fundador de Goiânia será colocada na praça que leva seu nome, caso o Executivo sancione o projeto de autoria de Rusembergue Barbosa.
A polêmica sobre o local onde deve ser instalado o monumento em homenagem ao fundador de Goiânia, Pedro Ludovico Teixeira ganha mais um ingrediente, uma vez que foi aprovado hoje na Câmara, projeto de lei do vereador Rusembergue Barbosa (PRB) que determina que a escultura seja instalada na Praça Cívica, que também em homenagem ao idealizador de Goiânia, hoje se chama Praça Pedro Ludovico Teixeira.O projeto prevê que o monumento não poderá ser removido nem transferido após a sua inauguração.
A obra, denominada “monumento de resgate à memória”, foi idealizada pelo escritor e ex secretário de Cultura do município, José Mendonça Teles, no inicio da década de 90 visando homenagear o Centenário de nascimento de Pedro Ludovico. Trata-se de uma escultura em tamanho natural, com o homenageado montando um cavalo e pesa cerca de 2,5 toneladas. É uma peça em gesso, banhada em bronze, e foi executada pela escultora Neusa Moraes e seu assistente, Júlio Valente, responsável pela conclusão da obra após a morte da artista em 2004.
No entender do vereador Rusembergue , a Praça Cívica é o lugar ideal para se expor o monumento que irá homenagear" aquele que foi um dos maiores líderes políticos de Goiás", pela proximidade com o Palácio das Esmeraldas, do qual Pedro Ludovico foi o primeiro inquilino, próximo ao Centro Administrativo e também da casa onde ele morava, na antiga rua 26, hoje chamada de Dona Gercina Borges em homenagem a sua esposa.
30/06/2010 12:49
A escultura que homenageia o fundador de Goiânia será colocada na praça que leva seu nome, caso o Executivo sancione o projeto de autoria de Rusembergue Barbosa.
A polêmica sobre o local onde deve ser instalado o monumento em homenagem ao fundador de Goiânia, Pedro Ludovico Teixeira ganha mais um ingrediente, uma vez que foi aprovado hoje na Câmara, projeto de lei do vereador Rusembergue Barbosa (PRB) que determina que a escultura seja instalada na Praça Cívica, que também em homenagem ao idealizador de Goiânia, hoje se chama Praça Pedro Ludovico Teixeira.O projeto prevê que o monumento não poderá ser removido nem transferido após a sua inauguração.
A obra, denominada “monumento de resgate à memória”, foi idealizada pelo escritor e ex secretário de Cultura do município, José Mendonça Teles, no inicio da década de 90 visando homenagear o Centenário de nascimento de Pedro Ludovico. Trata-se de uma escultura em tamanho natural, com o homenageado montando um cavalo e pesa cerca de 2,5 toneladas. É uma peça em gesso, banhada em bronze, e foi executada pela escultora Neusa Moraes e seu assistente, Júlio Valente, responsável pela conclusão da obra após a morte da artista em 2004.
No entender do vereador Rusembergue , a Praça Cívica é o lugar ideal para se expor o monumento que irá homenagear" aquele que foi um dos maiores líderes políticos de Goiás", pela proximidade com o Palácio das Esmeraldas, do qual Pedro Ludovico foi o primeiro inquilino, próximo ao Centro Administrativo e também da casa onde ele morava, na antiga rua 26, hoje chamada de Dona Gercina Borges em homenagem a sua esposa.
Matéria do vereador Rusembergue Barbosa(PRB) divulgada Diário da Manhã
ESTÁTUA DE PEDRO LUDOVICO DEVE FICAR NA PRAÇA CÍVICA30/11/2009 11:05É o que propõe matéria do vereador Rusembergue Barbosa(PRB) que será votada amanhã em primeiro turno.
O monumento “Resgate à Memória” foi criado pela artista plástica, Neuza Morais. A escultura construída em bronze, em tamanho natural, pesando 2,5 toneladas, mostra o fundador de Goiânia, Pedro Ludovico Teixeira montado em um cavalo, mostrando o local onde seria construída a nova capital. O parlamentar conta que a obra foi iniciada por Neuza há 20 anos, e foi concluída, após sua morte, pelo escultor Júlio Valente, assistente da artista. Encontra-se em Piracicaba, São Paulo, aguardando decisão da Prefeitura quanto ao local de sua instalação.“A praça Cívica é o lugar ideal, pela proximidade com o Palácio das Esmeraldas, do qual Pedro Ludovico foi o primeiro inquilino e também com a residência dele na antiga rua 26, hoje rua Dona Gercina Borges(que fica a 200 metros)”, defende Rusembergue.Ele conta que inicialmente a intenção da secretaria municipal de Cultura era celebrar em 1991, os cem anos de nascimento do fundador de Goiânia, mas agora, em 2009, “a intenção é homenagear os 30 anos de sua morte, ocorrida em 16 de agosto de 1979.O secretário municipal de Cultura, Kleber Adorno, no entanto, ao emitir parecer à pedido da CCJ, informou que devido à polêmica quanto ao local ideal para a instalação do monumento a “discussão dever ser ampliada”. Adorno disse que “a discussão deve permear os órgãos da administração municipal, análises de impacto ambiental, normas de planejamento urbano, entidades culturais, principalmente as que se referem ao patrimônio artístico”.(Quézia Alcântara)
O monumento “Resgate à Memória” foi criado pela artista plástica, Neuza Morais. A escultura construída em bronze, em tamanho natural, pesando 2,5 toneladas, mostra o fundador de Goiânia, Pedro Ludovico Teixeira montado em um cavalo, mostrando o local onde seria construída a nova capital. O parlamentar conta que a obra foi iniciada por Neuza há 20 anos, e foi concluída, após sua morte, pelo escultor Júlio Valente, assistente da artista. Encontra-se em Piracicaba, São Paulo, aguardando decisão da Prefeitura quanto ao local de sua instalação.“A praça Cívica é o lugar ideal, pela proximidade com o Palácio das Esmeraldas, do qual Pedro Ludovico foi o primeiro inquilino e também com a residência dele na antiga rua 26, hoje rua Dona Gercina Borges(que fica a 200 metros)”, defende Rusembergue.Ele conta que inicialmente a intenção da secretaria municipal de Cultura era celebrar em 1991, os cem anos de nascimento do fundador de Goiânia, mas agora, em 2009, “a intenção é homenagear os 30 anos de sua morte, ocorrida em 16 de agosto de 1979.O secretário municipal de Cultura, Kleber Adorno, no entanto, ao emitir parecer à pedido da CCJ, informou que devido à polêmica quanto ao local ideal para a instalação do monumento a “discussão dever ser ampliada”. Adorno disse que “a discussão deve permear os órgãos da administração municipal, análises de impacto ambiental, normas de planejamento urbano, entidades culturais, principalmente as que se referem ao patrimônio artístico”.(Quézia Alcântara)
sábado, 10 de julho de 2010
Praça Pedro Ludovico Teixeira - a estátua
Sei bem o que a família de Pedro Ludovico quer: um Memorial de Goiânia e a instalação da estátua na Praça de Pedro.
Mas, o que é preciso fazer?
Não é competência da família fazer o projeto, mas aproveitando a capacidade de dicernimento, em conjunto eles decidiram que o melhor local é harmonizando o que já existe e que imediatamente seria viável a instalação.
Formando um triângulo com o coreto, colocaria a estátua equestre "Monumento a Pedro" na entrada da praça no segmento da Av. Tocantins, fechando a entrada do estacionamento, que já esta permanentemente fechada há tempos. E no segmento da Av. Araguaia colocaria o "Monumento das três Raças" (trocaria de lugar, tiraria do centro da Praça). De uma forma que as pessoas passando pela praça teriam uma visão de tudo. E a parte central ficaria limpa, dando uma perfeita e clara visão do Palácio das Esmeraldas ,que com os edifícios ao seu lado fomariam outro triângulo.
o Memorial de Goiânia ficaria aonde está prédio da Prefeitura. Harmonizando com o prédio do Museu, na mesma altura, tendo e uma fachada arrojada, moderna.
As fontes e jardins necessitam de manutenção, que sejam feitas.
A administração da cidade fica a pergunta. Será que a principal praça da cidade pode ter a aparência que tem?
Vamos minha gente, cuidar da praça. Limpar, plantar, ligar as fontes, retirar os carros, lavadores e barracas de qualquer coisa.
A cidade merece mais respeito.
sexta-feira, 9 de julho de 2010
Recuperação da Praça Pedro Ludovico
Há 17 anos ou mais acompanho essa estátua. Desde quando o Professor José Mendonça Teles contou para a Família sobre a homenagem. A família de Pedro desde então disse aonde deveria ser colocada.
Meu sogro Mauro Borges, enchia os olhos d'água falando sobre a dificuldade da instalação na Praça Pedro Ludovico, pois havia uma grande pressão para que ele concordasse com "outro local". Novamente, ele com os irmãos enviaram uma carta pedindo que fosse na Praça de Pedro.
Resolveram instalar a estátua equestre no local mais impróprio possível, no Serrinha. Nos livros s/ o início de Goiânia e no livro "Memórias", Pedro diz: "verifiquei também que há duas colinas em que se podem colocar os reservatórios d'água". É o que se tornou o Serrinha, além das imensas torres, existem mais dois reservatórios, sendo o maior da Saneago.
Ali sim, nada tem a ver c/ o futurista e determinado idealista Dr. Pedro. Colocá-lo no meio de uma mata? Ele era cosmopolita, amava o Rio de Janeiro, Paris. Por que será que em frente ao Palácio do Governo ele mandou fazer um imenso "parking" (estacionamento) na época em que em Goiânia e, talvez, se somado ao número de carros em todo o Estado, ainda nem atingissem a uma centena.
Ele planejou a Praça Pedro para ser um lugar pitoresco, agradável, chique, semelhante às grandes praças de Paris.
Não respeitaram e continuam desrespeitando um Patrimônio tombado por lei Federal, Estadual e Municipal. Será que um bem tombado deve ser abandonado a degradação?
Se eu puder quero lutar para ver a Praça de Pedro sem mendigos, sem carrinhos de venda ambulantes, sem carros estacionados, com suas fontes funcionando, seus edifícios bem iluminados, uma praça como idealizou Pedro.
Não conheço em nenhum lugar do mundo uma praça em que está localizada a sede do Primeiro Poder do Estado, ser tratada com tamanho descaso e ainda se deixar que este descaso seja visto como uma "coisa normal". É absolutamente inaceitável que se pense assim, é muito provincianismo. Precisamos ser mais otimistas e mais ousados. Goiás é um Estado rico falta audácia e coragem para ousar como fizeram em São Paulo restituindo ao povo a Estação da Luz e a Pinacoteca recuperadas e maravilhosas.
Em 1961, D. Lourdes e Mauro Borges na transfer6encia da Capital para a cidade de Goiás, encontraram o Palácio Conde dos Arcos tomado por capim e animais soltos ali permanentemente. Em frente ao Palácio iniciava-se a construção de um Posto de Gasolina. Mauro Borges e Lourdes pensaram em se instalar normalmente no Palácio Conde dos Arcos. Que decepção. Foi um choque. No mesmo dia Mauro pediu um decreto proibindo modificar as fachadas das casas, construir no Centro Histórico e mandou recuperar imediatamente o palácio. Escutou severas críticas da cidade, mas, manteve a sua decisão e hoje Goiás é Patrimônio da Humanidade.
Assim espero e tenho fé, recuperada a Praça de Pedro será um patrimônio da cidade e do goiano, teremos orgulho em mostrá-la a qualquer pessoa que visite a cidade. 0 povo gosta de Praça, mas esta Praça está suja, sem ser cuidada, desrespeitada.
Não há como deixar Pedro fora de sua praça. Existem maneiras de se fazer isso, colocando tudo em sua devida função, proporção e lugar, como era.
Assinar:
Postagens (Atom)