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domingo, 8 de abril de 2012

MÉDICOS QUE CUIDAM DA DOR DO CORPO E DA ALMA


TEXTO AO DR. SÉRGIO DAHER E EQUIPE
Dr. Sérgio, 
são tantas as diferenças no atendimento que recebemos do Senhor e de sua equipe, assim, como dos vários médicos aí do Hospital Santa Izabel, que eu como paciente daí, há tantos anos, achei que deveria descrever o que vejo por aí e o tratamento que eu recebo. Sei que essa não é somente uma opinião minha mas, de todos os amigos que indiquei para serem atendidos pelo Senhor, eles sempre elogiam a sua competência e a atenção dispensada a eles. Por ser diferenciado e pelas características próprias do Senhor e da grande equipe do Hospital Bira e eu sempre nos sentimos confiantes em indicar os médicos daí para parentes, amigos e a quem nos perguntam. 
Deus o proteja e a toda da sua equipe, abençoe, também, ao Hospital Santa Izabel. 
Muito obrigada pelo carinho e pela sua dedicação a sua profissão, o que o torna um médico competentíssimo, um anjo para seus pacientes cheios de dor.
 Abraço cheio de gratidão.
Maria Dulce


Médicos que cuidam da dor do corpo e da alma

A dor da doença é algo que aflige a quem está doente e aos que querem bem a quem adoece, especialmente, se for uma criança. O sofrimento com a dor é algo indescritível, pois pertence somente a quem a sente. Tem pessoas que são mais resistentes e chegam a um limite elevado de dor que outras não suportariam. A doença maltrata não importa se a dor é enorme ou menor, o doente necessita de atenção, uma atitude de cuidado especial dedicado a aquele doente pode ser mais importante do que “curar” a dor naquela hora.
Há tantas coisas erradas no campo da saúde, mas, a falta de respeito com o doente faz o povo sofrer. Os planos de saúde não levam em conta o sofrimento individual, pensam nos lucros e na quantidade, se esquecem de priorizar o ser humano, tanto os médicos que atendem como os doentes. Alguns médicos atendem bem por que são generosos. Como podem proceder melhor em casos de atendimentos em ambulatórios de emergência se um médico plantonista desconhece o histórico do doente, como diagnosticar bem sem o seu prontuário? É preciso muita resignação para passar por um atendimento frio e impessoal nesses casos, principalmente, se não tiver exames em mãos, aí dependerá do tempo e da boa vontade dos laboratórios ou dos centros de imagem. A dor não espera o médico decidir quando atender, a dor só piora e quanto mais se espera maior fica o sofrimento, dói o físico e dói o íntimo. Nesse momento do sofrimento o doente ainda espera pelo egoístico querer de tanta gente, desde os atendentes da recepção – que parecem ofendidos em receber um doente até o atendimento do médico. A espera até chegar a sua vez é angustiante, leva alguns ao desespero pela falta de solidariedade ali na sala de espera e se for horário de troca de turno deve se preparar para esperar mais, pois nem mais um segundo o médico plantonista fica em seu posto, porque o seu tempo pago terminou, dane-se quem estiver esperando – a dor não é a dele, é a do outro. Ninguém tem pressa, a pressa é só de quem está sentindo a dor, mas esperar é preciso. Cada dia mais as pessoas se tornam individualistas e materialistas se esquecendo de que todos passam por tudo aqui na terra, ou seja, nesse caso de doença, um dia se é saudável, em outro poderá ser o doente na fila de espera. 
Quando uma pessoa doente chega à recepção de um local que é definido para prestar socorro aos doentes ela depara com uma barreira visível de mau humor e má vontade, nitidamente demonstrada pelas pessoas que nem de longe percebem que não estão fazendo como deveriam. Há algumas exceções, mas a pessoa não recebe nem um cumprimento, não levantam sequer os olhos, se ela pergunta algo fica sem resposta, até que queiram se dirigir a ela uma palavra de regra “pois não, o que deseja?”. O bom dia, seja bem vindo ficam esquecidos, ela é tratada com secura, talvez uma defesa do atendente para evitar grosserias da pessoa doente. Tem mais, não é concebível, mas, parece que o doente está inventando toda a sua doença e não precisaria estar ali.
Não temos um serviço de saúde público descente ele tem sido literalmente sucateado por pessoas e políticos sem escrúpulos que roubam aonde mais se necessita, por isso, o serviço privado se sente privilegiado para fazer o que quer, embora alguns planos de saúde privados assegurem algumas garantias. Porém, é lamentável a conduta de atendimento no corredor das marcações de consultas, a espera é longa e se a sua dor é hoje, pouco importa, a consulta é agendada para resolver o problema um ou dois meses à frente e o doente deve se conformar com o serviço de emergência ou com o farmacêutico.
Tudo isso vale para a população em geral. Ouvi de um médico – excelente e atencioso – que ele pediu a um colega para vir à UTI atender um caso de urgência e passar um tubo de oxigênio, ao dizer que o paciente era sem plano de saúde a resposta veio sem hesitar “quero o meu dinheiro aí antes de iniciar o procedimento”.  
Casos assim fazem com que médicos que cumprem o seu juramento de atender a todos com zelo sejam destacados e comparados a anjos nesse mundo financista e materialista que estamos vivendo. Temos exemplos ruins demais, mas temos exemplos de médicos dedicados, capazes e para a felicidade de nossa cidade, Goiânia é referência em muitas áreas da medicina possuindo excelentes profissionais, hospitais, centros de radiologia e de imagens.
Quem mora aqui não precisa ir para fora se tratar, é preferível fazer uma cirurgia em sua cidade, contar com médicos conhecidos e com o aconchego familiar, pois quando se tem dor é necessário um grande amparo de Deus, da família e do médico. Essa atenção, e porque não dizer carinho do médico que o atendeu, é fundamental na sua recuperação. A dor é grande, qualquer um que tenha complicação de saúde sabe a dor que sente principalmente, se forem casos cirúrgicos, mas, a diferença em se sentir melhor está no atendimento humano, caridoso que lhe prestam.  Se o profissional que o atende age assim a sua dor é confortada na proporção do que você recebe. Sejam abençoados os profissionais que agem assim diante da dor do seu paciente, Deus cuide para que tenham saúde para continuar a missão de curar e salvar vidas, ensinando aos profissionais desavisados, desatentos e descuidados que essa profissão exige um comportamento além da competência. É necessário que o médico ame a sua profissão, veja no seu paciente o irmão que Jesus pediu para amar, humanizando o atendimento, proporcionando ao paciente um pacote de cuidados fundamentais à sua saúde física, emocional e espiritual, indo além do atendimento biológico. Focar na individualidade da pessoa, do ser único com reações próprias e com a esperança de ser assim tratada.  

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