Matéria publicada hoje no Diário da Manhã.
Não foi surpresa nenhuma a conclusão que chegaram os Bispos em reunião em Aparecida do Norte em São Paulo sobre a perda de adeptos à religião católica no Brasil para quem acompanha o que aconteceu e acontece até hoje ao Padre Luiz Augusto. Há mais de um ano insistem em "punir" sem nenhum motivo que justifique toda essa perseguição, mostrando que existe sim um total desrespeito a ele e a todos os católicos que o apoiam em Goiânia.
A matéria foi uma constatação de que o que tem acontecido aqui, lamentavelmente, é assim pelo Brasil afora, sendo a mais notória causa de tudo isso a inveja dos sacerdotes que não conseguem levar para a Igreja uma quantidade de pessoas que se interessem pelo que fazem, são milhares de fiéis que se cansaram, como disse o Cardeal Dom Cláudio Hummes: " Não basta fazer um a bela teologia em pequenos grupos, se os católicos que foram batizados não são evangelizados."
Na prática muitas das crianças batizadas não recebem dos pais uma orientação católica, não têm em casa pais praticantes, portanto, eles são incapazes de dar um ensinamento cristão, eles simplesmente batizam a criança porque é uma tradição e é muito bom ter um compadre e uma comadre, mas, eles nem têm a verdadeira compreensão desse ato, convidam para padrinhos e madrinhas amigos que não sabem da responsabilidade que estão assumindo, esse é um erro compartilhado por quem batiza, ou seja, pelo sacerdote que para facilitar a sua vida faz batizados maciços sem ter o cuidado de esclarecer a importância de educar a criança na fé. Essa atitude faria a diferença e faz quando o sacerdote é cuidadoso, não tem preguiça de evangelizar, seja em qual cerimônia esteja realizando ele tem que fazer a evangelização nos mínimos detalhes.
A fé deve ser estimulada em casa e muito mais nas Igrejas pelos sacerdotes, não basta que sejam padres que subam ao altar para celebrar missas rapidamente, lendo a Palavra e em seguida, por não saber falar sobre o que leu, recorre a um lembrete ou memorando que é novamente lido sem nenhum entusiasmo, causando sono, apatia, falta de interesse na maioria dos que estão na Igreja, é uma monotonia sem tamanho.
Padre Luiz tem sido um sacerdote das famílias, dos jovens, das crianças. Não se pode fechar os olhos e fingir que ele não tem valor. Vejam os sacerdotes reclamando a falta de fiéis em suas missas enquanto em qualquer lugar que o Padre Luiz for celebrar uma Missa é certo que milhares de pessoas lá estarão.
O afastamento de muitos já se deu, mas uma atitude sensata e correta corrigiria esse erro. A Comunidade Atos tem toda a capacidade de ser um lugar de referência de fé, evangelização e caridade em Goiânia, deixar essa oportunidade passar é um erro, uma falta de coerência com tudo que tem sido falado na direção da Igreja brasileira, pelos dirigentes da CNBB.
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