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Escrevemos sobre assuntos ligados à história goiana, genealogia, artes, artesanato e assuntos de interesse de nossa família. Portanto, esse espaço pertence a uma pessoa somente, é público, todos podem ler se quiser, pois aqui publicamos vários tipos de assuntos, a grande maioria dos leitores se manifesta positivamente e com elogios, o que agradecemos muito. Os comentários devem ser acompanhados de identificação, com email, para que sua opinião seja publicada.

sábado, 11 de julho de 2009

CARTAS MINHAS EM "O POPULAR" - CARTAS DOS LEITORES

Outra vítima (esta carta não foi publicada, mandei no dia 15/07/09)
Escrevi indignada com o desfecho do juri (18.05.2009) em que o acusado de assassinar (a sangue frio) o meu sobrinho, foi considerado inocente, beneficiado por - conceito de legítima defesa. Em seu depoimento o próprio acusado confessa "atirei duas vezes e depois mais quatro" (atirei duas vezes: legítima defesa - mais quatro: é execução).
A minha indignação e de pessoas que ali estavam, é porque, já no ano de 2009 no terceiro milênio, é inconcebível que um jovem faça o que entende ser justiça, pelas próprias mãos. A maioria dos jovens, que não tem como certo a punição por atos como esse, recebem o recado: "continuem a acertar contas a bala como se fazia no velho oeste".
A execução fria, covarde, premeditada e pior contra alguém que nem foi o causador do problema, chama mais uma vez a atenção da sociedade para esse tipo de ação. O tiro dado na cabeça de Felipe Borges Feitosa, de 16 anos, que neste momento aguarda seu futuro em uma cama de UTI do Hospital Neurológico, já com confirmação de perda encefálica, no mínimo tem que nos levar a pensar se esse é um modelo de atitude que queremos para a nossa sociedade, que de tantas formas se moderniza, mas continua convivendo com barbaridades como essa. Trocas de tiros causado por acidente de trânsito, acertos de contas como esse citado e o uso de arma de fogo para solucionar problemas entre partes, tem sido a maior causa de óbitos entre jovens, não só em Goiás, mas em todo o Brasil.
A legislação brasileira hoje deixa brexas para diversas interpretações e dá ao advogado esperto e bom orador margem para distorcer a realidade e livrar um réu assassino da punição necessária. Quem paga? A sociedade desprotegida.
Maria Dulce Loyola Teixeira
Administradora

De longe foi a expressão mais comentada da semana
Enxurrada

Duas vezes na segunda-feira escutei o mais novo termo do idioma, “obrigada eu”. Ao agradecer a revista comprada em uma banca, a vendedora disse: “Obrigada eu”. Levei um susto, mas pensei ser alguém que não aprendeu português corretamente. Mas, ao sair de um banco, o gerente disse, também: “Obrigado eu”.
Pensei: será que estão modernizando o português e eu não sei?
Fiquei mais assustada quando vi que estão ensinando esta forma de agradecimento. E, assim, vão mudando o que já existe e é correto, por algo inventado e incorreto, como o caso do gerundismo “vamos estar corrigindo”. A coluna é um excelente caminho para melhorar e corrigir a forma de se expressar em português.
Maria Dulce Loyola Teixeira –
O Popular 20 de abril de 2009 - Magazine -

Estranha absolvição
Recentemente, um advogado de Goiânia deu assistência jurídica gratuita a um pai de família, preso por ter matado um tatu para alimentar a sua família. Atrasado e analfabeto, ele não sabia que era crime matar animais silvestres. Ficou preso por seis meses. No dia 18, com a assistência de renomados advogados, foi absolvido o réu que confessou ter assassinado com seis tiros um jovem estudante de direito, há sete anos.
O réu, inteligente e conhecedor das leis, comprou uma arma para se defender de umas “porradas”. Desculpem, mas foi a palavra usada pela defesa para definir os socos da vítima. Era uma terça-feira, quando o réu e seus amigos, inclusive uma testemunha da defesa, foram para um bar, às 15 horas, para beber. No início da noite, trocaram de bar e continuaram bebendo. No terceiro bar, onde ocorreu o crime, o réu ficou sentado em uma mesa na calçada. Algumas horas depois, viu a vítima chegando, mas não saiu dali e nem se protegeu, permaneceu sentado em sua mesa esperando para poder agir.
Ele declarou ao juiz que, depois de ser agredido, caiu e quando se levantou já estava com a arma na mão, atirando na vítima. Confessou ter dado dois tiros seguidos, a vítima caiu e ele deu mais quatro tiros. Os advogados da defesa repetiram várias vezes que os tiros foram “no sentido ascendente”, só se “esqueceram” de dizer que o tiro dado na cabeça da vítima foi em sentido retilíneo, posição de cima para baixo, portanto, a vítima estava estendida no chão e não representava perigo algum.
Neste dia, a vítima estava em aula quando recebeu um telefonema avisando-a que o réu a esperava em um certo bar e estava armado. Desarmado, foi encontrar o réu e cobrar mais uma vez uma dívida que ele se negava pagar. Com raiva, acertou-lhe um soco. A Justiça declarou inocente o réu, considerando legítima defesa da honra por ter sido agredido com dois socos. E a vítima é culpada por ter usado as suas próprias mãos que não mataram e sequer feriram gravemente o réu?
Esta absolvição transformou o réu em vítima da Justiça. Ele nunca saberá que lei é para ser obedecida. Muitas famílias se sentem dilaceradas pelas injustiças. Não se revoltam porque a justiça divina não abandona os justos.
MARIA DULCE LOYOLA TEIXEIRASetor Oeste – Goiânia
O Popular 30 de Junho de 2009 - Cartas dos Leitores

Resultado de julgamentoManifesto meu apoio às palavras da leitora Maria Dulce Loyola Teixeira, publicada terça-feira, e, ao mesmo tempo, faço uma indagação: que justiça é essa que absolve uma pessoa que confessa ter cometido crime bárbaro sob a alegação de legítima defesa (seis tiros...!!)? Atenção julgadores.
LINDA BITTENCOURT Centro – Goiânia
5 de julho de 2009 - cartas dos leitores

Crimes e absolvição
Em referência à carta da leitora Maria Dulce Loyola Teixeira, publicada terça-feira, venho externar minha solidariedade em relação às suas palavras quanto a essa estranha e repugnante absolvição de um réu que executou, impiedosamente com seis tiros, uma vítima desarmada e sua conhecida.
Solidariedade porque eu, na qualidade de mãe de um rapaz de 26 anos, professor de inglês, inicialmente ferido com um tiro na perna e depois assassinado pelas costas em um posto de gasolina na Praça Cívica, conheço a dor de perder covardemente um ente querido, que gozava de saúde e juventude, por motivo fútil, e assistir pasma à absolvição do réu.
Meu filho foi morto após uma discussão banal, estava desarmado e o réu foi absolvido por “legítima defesa”, em um processo classificado como homicídio simples. Como se vê, os casos são semelhantes e os resultados são idênticos. Talvez fossem condenados se houvessem sido flagrados com ave em gaiola ou cortando uma árvore.
Não que eu seja a favor de crimes contra a natureza, mas como classificar crimes contra a vida humana? Banais? Passíveis de punição? Condena-se o morto e sua família, afinal, ofender com palavras ou “se defender de umas porradas”(sic) justificam o covarde assassinato de alguém e o sofrimento de uma família inteira que passará o resto de seus dias inconformada com a morte e com a injustiça sofridas? Lamentável. Até quando?
SÔNIA REGINA DE FREITASSetor Sul – Goiânia
O Popular - 3 de julho - Cartas dos Leitores

Poluição visual
As autoridades goianas deveriam proibir e retirar os imensos cartazes espalhados indiscriminadamente por todos os pontos da cidade, atrapalhando a boa visualização de placas de sinalização de trânsito, de orientação de ruas, enfim uma grande poluição visual. Em qualquer rua, avenida ou estrada, lá estão eles poluindo.
No Canadá, as faixas de propaganda são pequenas e colocadas com estacas em lugares permitidos. Ao serem retirados não estragam e nem deixam lixo pela cidade. Quando Nion Albernaz era prefeito, foram proibidos faixas e cartazes amarrados em árvores e postes. Ultimamente, estão espalhadas pela cidade faixas homenageando ou destacando atos desta gestão, utilizando-se de uma prática em desuso.
É demorado conscientizar a população de que é preciso ter hábitos modernos.
MARIA DULCE LOYOLA TEIXEIRASetor Oeste – Goiânia
O POPULAR 7 DE JULHO DE 2009 CARTAS DOS LEITORES

Poluição visual
Muito oportuna a carta da leitora Maria Dulce, publicada neste espaço, sobre a poluição visual em Goiânia. Contou sobre o Canadá, onde, segundo ela, “as faixas de propaganda são pequenas e colocadas com estacas em lugares permitidos”. Em 2010 haverá eleições no Brasil, quando se repetirá a bagunça, a anarquia e consequentemente a imundície gerada pela propaganda política afixada em outdoors, muros, postes de luz, além da distribuição de santinhos e a poluição sonora dos abomináveis carros de som.
Mais uma vez, o Canadá serve como exemplo. Estive em Montreal, entre setembro e outubro do ano passado, período que coincidiu com a campanha eleitoral para as importantes eleições parlamentares daquele país. A única propaganda que se via nas ruas era composta de pequenas placas padronizadas de 100 x 60 cm que mostravam o rosto do candidato e traziam algumas informações como seu nome e partido.
As placas estavam afixadas de forma também padronizada em locais pré-estabelecidos. Carros de som? Não num país civilizado.
MARCELO MELGAÇOJardim Goiás – Goiânia
O POPULAR 10 DE JULHO DE 2009 CARTAS DO LEITOR

Barulho na missa
Assisti à missa de domingo, 10 horas, da Paróquia Sagrada Família, para verificar, não como autoridade, mas como uma pessoa que consegue perceber, se o nível de barulho está abusivo, conforme descreve o leitor Celino Souza, da Vila Canaã, no dia 14.
Constatei que o padre Luiz é um grande benfeitor para as famílias ali presentes. Consegue fazer com que todos participem da celebração familiar; os jovens fazem encenações sobre o Evangelho do dia para as crianças. Todos se sentem importantes, sentem a ação de Deus no lugar. Lá estavam desde bebês no colo dos pais até senhores e senhoras idosos, que se deslocaram de seus bairros para ter o privilégio de ali estar.
Isso se repete na Igreja da Medalha Milagrosa, onde padre Luiz celebra a missa das 17 horas. Não existem exageros, mas a união das pessoas ali presentes. Para acomodar tanta gente, usa-se o lado de fora da igreja, pois mesmo em reforma, com pouco conforto, todos vão e ali permanecem, buscando o conforto para a alma – e o encontram nas palavras sábias do sermão do padre Luiz.
Em toda polêmica, os dois lados devem ser analisados e respeitados. Todo cidadão tem direitos assegurados por lei, assim como esta fiscaliza as instituições. Há muitos anos, a paróquia recebe seus fiéis todos os dias. Por que será que não se importam com o barulho abusivo? É porque não é. Analisando o fato, concluí que se tantos fiéis continuam a frequentar a paróquia, é porque estão de acordo com ela.
Padre Luiz se dedica a várias instituições de apoio à comunidade, a Chácara de Recuperação Masculina Luz que Liberta, Casa da Mãe de Deus, Casa do Bom Samaritano, Casa Pobre de Deus, Creche Coruja, e comanda a Rádio Luz da Vida. A sociedade está carente de bons ensinamentos. Uma Igreja coesa só traz benefícios para a comunidade. A religião dá limites ao ser humano.
Críticas devem ser feitas, mas com muita cautela. Quem critica deve apresentar soluções para substituir o que está sendo criticado.
Será que esta crítica ajuda a melhorar os benefícios da comunidade da Vila Canaã? Ajudará as pessoas carentes e as famílias que têm filhos drogados? Ajudará os doentes? Ajudará famílias desestruturadas? A família bem estruturada é a base de uma sociedade sadia.
MARIA DULCE LOYOLA TEIXEIRA
Goiânia - GO
O Popular - Cartas dos Leitores - 30 de abril de 2009

Jaime Câmara
Seu Jaime foi um destemido empreendedor. Falar de um personagem histórico e dinâmico, que não mediu esforços ao sair do Rio Grande do Norte – naquela época viajar era uma aventura difícil e cheia de surpresas – para ser um desbravador em Goiás, é como falar da própria história do desenvolvimento goiano.
A antiga capital era acanhada, pequena, talvez pouco mais que a sua cidade natal, mas ele veio para ser empreendedor e foi um dos maiores. Graças à sua audácia, hoje Goiás e também o Estado do Tocantins possuem um dos melhores complexos de rádio, jornal e televisão do País.
Com a sua natural e imensa generosidade, foi, também, um pioneiro na área de filantropia. Além do Instituto dos Cegos, idealizou uma Fundação. Não pôde concretizá-la em vida, mas sua família a instituiu, realizando seu desejo.
Goiás foi beneficiado pela vinda deste valoroso homem, que modernizou o Estado, colocando-o na mesma categoria de grandes centros.
MARIA DULCE LOYOLA TEIXEIRA
Setor Oeste – Goiânia
Publicado em 19 de julho de 2009

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