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Goiânia, Goiás, Brazil
Escrevemos sobre assuntos ligados à história goiana, genealogia, artes, artesanato e assuntos de interesse de nossa família. Portanto, esse espaço pertence a uma pessoa somente, é público, todos podem ler se quiser, pois aqui publicamos vários tipos de assuntos, a grande maioria dos leitores se manifesta positivamente e com elogios, o que agradecemos muito. Os comentários devem ser acompanhados de identificação, com email, para que sua opinião seja publicada.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

É QUESTÃO DE CARÁTER


Estamos assistindo, mais uma vez, um jogo de “empurra/empurra” a culpa em quem puder tornando difícil saber quais as acusações são verdadeiras ou são calúnias. Onde está a verdade? Existem conchavos para esconder o que realmente interessa ser esclarecido e o povo brasileiro fica à mercê de sensacionalismo, de suposições, de CPI’s que não se concluem, até chegar ao ponto em que tudo é engavetado para que o povo esqueça, com isso, muitos políticos envolvidos em corrupção e contravenções se reelegem.
Porque tem sido assim, não quer dizer que não se pode mudar, mesmo que a história confirme que essa prática de corrupção está aqui desde o descobrimento do Brasil, entretanto só é assim, porque existe uma desastrosa permissividade ao que é errado.
As diversas maneiras encontradas para manter as contravenções debaixo do tapete têm sido como uma escola. O político se elege, ao tomar posse se aproximam dele os mais sabidos para mostrar que existem maneiras de ganhar dinheiro além do salário normal, como se o salário de um político fosse pouca coisa. Infelizmente, ficou fácil ser assim, os aplausos são para os incorruptíveis, não importa quem seja ou quantos são, não precisam ser divulgados, eles cumprem a sua obrigação, não fazem para se vangloriar, mas cumprem o seu dever e, o mais importante, é que estão aí para tentar acabar com esse conceito negro de que a corrupção esta inserida no contexto nacional e nada mudará.
Mudará se o povo quiser, como foi feito com as Diretas Já e com o Impedimento do Collor. O que está aí é uma vergonha. Fazem acordos, arquivam processos ou somem com eles, tudo achando que pode ser assim, desprezam as Leis e se sentem seguros, imputáveis. Zombam da sociedade e se vangloriam disso. Não é possível que acordos sejam feitos à revelia da Lei. O poder corrompe. Alguns políticos e corruptores não se importam com o Brasil, não são patriotas, deixam de lado as suas obrigações satisfazendo os seus interesses, esquecem que os milhões de brasileiros esperam dos governantes e dos políticos ações que propiciem educação, saúde e segurança pública condições garantidas pela Constituição.
O correto: é tornar o indivíduo capaz de prover o próprio sustento, sem ser dependente de um Estado paternalista que ceva o cidadão, com o suficiente, para que ele se torne um eleitor de cabresto.
O correto: é dar um bom atendimento na área da saúde, a corrupção nesse meio tem tirado a vida de pessoas que precisam demais desse serviço público e gratuito, só não é mais crítico porque a iniciativa privada garante aos trabalhadores da área, planos de saúde que  custeiam atendimentos adequados, entretanto, os que dependem do setor público são deixados em macas nos corredores dos hospitais esperando por uma vaga. Uma vaga para um quarto, uma vaga para a UTI ou por uma vaga para ser submetido a uma cirurgia, e, se for um caso de urgência, o paciente morre. 
O correto: seria ter um sistema educacional eficiente. Quando a educação se tornar prioridade no Brasil tudo será diferente, as pessoas que têm acesso às escolas aprendem a se cuidar, adoecem menos, pois, conseguem se sustentar melhorando a sua qualidade de vida e a da família. Gastar o dinheiro público com paternalismo negligenciando a educação e a saúde pública, não é solução.
O que acontece hoje poderia ser em consequência do que aconteceu antigamente, mas, não é aceitável. Se existe corrupção é porque os corruptos não são punidos, estão protegidos por quem detêm o poder. O poder é uma arma perigosa para quem não sabe usá-lo, não é para qualquer um. A grande maioria age obedecendo às normas e às Leis, é eficiente e trabalha honestamente, porém, existem aqueles que usam o poder para ampliar a sua renda prejudicando a sociedade, o Estado e o País.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

COERÊNCIA ENTRE O QUE FALAM E FAZEM - OBEDIÊNCIA A JESUS CRISTO. A LEI É A BÍBLIA

A verdade é que os fiéis católicos colocam a sua confiança em homens que se dedicam ao sacerdócio esperando que eles sejam orientadores de sua vida religiosa, esquecendo que eles são homens passíveis de falhas e alguns são fracos em suas atitudes, por isso, desapontam. Porém, cabe aos bons evangelizadores  orientar e aconselhar melhor, até porque a fé é fraca, é com o tempo e ajuda  que se fortalece. O ideal seria encontrar um padre assim em cada paróquia, melhor ainda, se fosse perto de nossa casa, mas, se não pode ser assim,  não é possível deixar que as pessoas desistam, cabe ao bom católico chamar para rezar ou para voltar à Igreja Católica, não se pode deixar que desistam, é claro, que os padres devem ser esse canal de esperança de tantas "ovelhas perdidas" em busca de Deus.
Vários relatos são passados por pessoas que deixaram de ser católicos por testemunharem  fraquezas humanas, porém, não é como dizem muitos "padres" por aí: "esses não eram católicos mesmos, que continuem assim".  Não deveriam fazer isso, essa jamais seria a atitude de um servo verdadeiro, não é preciso nem tecer comentários, porque em várias passagens bíblicas Jesus mostra o contrário. Essa em Gálatas 5 e 6 é perfeita.
Pelo contrário, fazei-vos servos uns dos outros pela caridade,14.porque toda a lei se encerra num só preceito: Amarás o teu próximo como a ti mesmo (Lv 19,18).15.Mas, se vos mordeis e vos devorais, vede que não acabeis por vos destruirdes uns aos outros.16.Digo, pois: deixai-vos conduzir pelo Espírito, e não satisfareis os apetites da carne.17.Porque os desejos da carne se opõem aos do Espírito, e estes aos da carne; pois são contrários uns aos outros. É por isso que não fazeis o que quereríeis.18.Se, porém, vos deixais guiar pelo Espírito, não estais sob a lei.19.Ora, as obras da carne são estas: fornicação, impureza, libertinagem,20.idolatria, superstição, inimizades, brigas, ciúmes, ódio, ambição, discórdias, partidos, 21.invejas, bebedeiras, orgias e outras coisas semelhantes. Dessas coisas vos previno, como já vos preveni: os que as praticarem não herdarão o Reino de Deus!22.Ao contrário, o fruto do Espírito é caridade, alegria, paz, paciência, afabilidade, bondade, fidelidade,23.brandura, temperança. Contra estas coisas não há lei.24.Pois os que são de Jesus Cristo crucificaram a carne, com as paixões e concupiscências.25.Se vivemos pelo Espírito, andemos também de acordo com o Espírito.26.Não sejamos ávidos da vanglória. Nada de provocações, nada de invejas entre nós.

Irmãos, se alguém for surpreendido numa falta, vós, que sois animados pelo Espírito, admoestai-o em espírito de mansidão. E tem cuidado de ti mesmo, para que não caias também em tentação!2.Ajudai-vos uns aos outros a carregar os vossos fardos, e deste modo cumprireis a lei de Cristo.3.Quem pensa ser alguma coisa, não sendo nada, engana-se a si mesmo.4.Cada um examine o seu procedimento. Então poderá gloriar-se do que lhe pertence e não do que pertence a outro.5.Pois cada um deve carregar o seu próprio fardo.6.Aquele que recebe a catequese da palavra, reparta de todos os seus bens com aquele que o instrui.7.Não vos enganeis: de Deus não se zomba. O que o homem semeia, isso mesmo colherá.8.Quem semeia na carne, da carne colherá a corrupção; quem semeia no Espírito, do Espírito colherá a vida eterna.9.Não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo colheremos, se não relaxarmos.10.Por isso, enquanto temos tempo, façamos o bem a todos os homens, mas particularmente aos irmãos na fé.

A Paz de Cristo é a esperança de todos.





domingo, 27 de maio de 2012

VOLTE AO RINCÃO PARA REZAR E AJUDAR AO PADRE LUIZ AUGUSTO NA PARÓQUIA SANTA TERESINHA DO MENINO JESUS


Rezar, rezar, rezar, o quanto puder rezar, reze, o mundo precisa de orações...  
Assim tem feito quem tem ido ao Rincão de Santa Teresinha do Menino Jesus para as Missas durante a semana às 19:30 e aos Domingos às 10 horas da manhã e às 18 horas da tarde.  Sendo a missa das 10 horas da manhã uma missa dedicada às crianças, que são tão atentas quantos aos adultos.
Missa de Pentecostes maravilhosa! Quem estava lá teve o privilégio de participar, de ser um dos milhares de “fiéis católicos” que não se importam com a distância, estão sempre dispostos a colaborar com a Igreja, sob a orientação do Padre Luiz Augusto. Não são liderados por um homem comum, e, sim, por um sacerdote preparado e exemplar que orienta para que sejam portadores da Palavra de Deus e a vivam intensamente no caminho que leva a Deus, por isso, as suas celebrações são repletas de pessoas que amam ser católicos.
Ele tem uma atenção especial com as crianças, hoje, convidou a todas para que subissem ao altar e rezassem de mãos dadas a oração do Pai Nosso, o espaço foi pequeno para tantos pequenininhos, sentindo-se valorizados por ele. Seus pais e todos que lá estão cuidam para que aprendam como devem se portar durante a Santa Missa, sem tumulto.
Lamentavelmente, existe a falta de apoio da Igreja aos sacerdotes que dirigem paróquias mais simples, essas precisam de recursos para suas obras e missões, nelas o dízimo é muito pequeno, não cobre nem as despesas comuns de limpeza, energia e água.  Embora, pensem que o Padre Luiz Augusto receba muitas doações, não tem sido assim, as seguidas transferências que a Arquidiocese fez com ele, para lugares de difíceis acessos e distantes, fizeram com que as pessoas se afastassem, por precaução e por medo de ir a esses lugares. As despesas são grandes, os que permanecem com ele ajudam como podem, mas, não, como era antes, alguns, preferem doar o seu trabalho, até porque, perguntam: o que estão reservando para o senhor, Padre Luiz, assim que o senhor acabar de construir mais uma obra para a Igreja? A sua resposta dizendo que  toda obra feita por ele foi feita para a Igreja e que mesmo sendo transferido, outros padres virão e vão receber uma casa mais bonita e organizada, não diminui a insegurança, essa é a explicação de um servo dedicado e dinâmico, porém, alguns fiéis se ressentem pela falta de respeito, pois, sequer são avisados quando decidem, usando as prerrogativas de mandantes, transferir  ou proibir o Padre Luiz de exercer o seu sacerdócio, desprezando toda a dedicação dos fiéis.
Pensem assim, isso passou, o trabalho continua e aos que se afastaram e poderiam continuar ajudando,  lembrem-se que a ajuda é para Deus e a Paróquia necessita de doações, precisa do dinamismo do Padre Luiz e do apoio das pessoas que sempre o ajudaram. Todos que já estiveram ao seu lado, conhecem o seu ritmo. Vocês que estão  distantes, por causa do ocorrido, voltem, Deus espera por vocês, não temam, Deus protege aos que estão ali no Rincão ou na Comunidade Atos com o Padre Luiz. Existe segurança sim e se estamos rezando, estamos com Deus, estamos sendo amparados. Padre Luiz tem trabalhado muito e precisa da ajuda de todos.

Tenho recebido muitos emails e pedidos de informações no facebook do endereço e de como chegar à Paróquia de Santa Teresinha do Menino Jesus.
Agora, as Missas já estão sendo celebradas no Rincão que fica na Av. Circular grudado à Igreja de Santa Teresinha do Menino Jesus, logo depois fica a Escola Municipal Camila Scaliz Figueiredo. 
Horários das Missas
na Paróquia Santa Teresinha do Menino Jesus:

Domingo: às 10 horas – Missa com teatro para as crianças e
                 às 18 horas  

De segunda a Sexta-feira: às 19:30

Quinta-feira: às 15 horas

Sábado: às 9 horas

PARA QUEM VAI EM SEU PRÓPRIO CARRO:                              
PARA VER MELHOR O MAPA AUMENTE O ZOOM DA TELA.

SAINDO DO SHOPPING FLAMBOYANT - SÃO 15 KM 
SIGA NA BR 153 PARA APARECIDA DE GOIÂNIA. PASSE A FÁBRICA DA MABEL, DEPOIS O VIADUTO - FIQUE À ESQUERDA DA PISTA, POIS, FARÁ O RETORNO À ESQUERDA, EM FRENTE AO ARROZ CRISTAL - VIRE À ESQUERDA, ATRAVESSE A PISTA. PEGUE A PISTA AO LADO DA RODOVIA, COMO INDICA O MAPA, O TERCEIRO MAPA 

OBSERVE COMO É: 
SAINDO DA RODOVIA, ANDE COMO SE ESTIVESSE VOLTANDO NA PISTA DE FORA DA RODOVIA. DEPOIS DA SEDE DA SOMAFÉRTIL ATÉ A PRIMEIRA RUA À DIREITA.- AV. VINTE UM DE ABRIL -  ENTRE AÍ, TEM UMA PLACA DA GOIARTE, VIRE AÍ À DIREITA.

SIGA EM FRENTE, PASSE A PRIMEIRA RUA , NA SEGUNDA RUA  À DIREITA - É UMA BIFURCAÇÃO DE RUAS -  ENTRE NA QUE É MAIS RETA, - AV. INÁCIO XAVIER DA SILVA -  SIGA DIRETO, PASSANDO POR DEZ RUAS, ESSA AVENIDA TERMINA NA PRAÇA ONDE ESTÁ O RINCÃO DA IGREJA, VIRE À DIREITA E PROCURE UM LOCAL PARA ESTACIONAR, VOCÊ CHEGOU AO SEU DESTINO.

 NA AVENIDA CIRCULAR, QUADRA E, LOTE E1, SETOR EXPANSUL - ESSA AVENIDA TERMINA NA PRAÇA.



SAINDO DO TREVO DO FLAMBOYANT ATÉ A PARÓQUIA, SÃO 15 KM


O VIADUTO E O RETORNO



MAIS DETALHADO O RETORNO PARA ENTRAR NA PISTA LATERAL COMO SE ESTIVESSE VOLTANDO PARA GOIÂNIA, VIRE À DIREITA, DEPOIS À DIREITA NOVAMENTE NA AV. XAVIER DA SILVA, SIGA RETO ATÉ A PRAÇA.


sexta-feira, 25 de maio de 2012

COMPETÊNCIA NÃO SE TRANSFERE


Padre Luiz Augusto tem sido colocado em lugares distantes e de difíceis acessos, mas, isso não muda o seu entusiasmo. A Paróquia Santa Teresinha do Menino Jesus está em processo de transformação, tal qual às outras paróquias em que o Padre Luiz se envolveu, não é só pela sua pessoa, mas, pelo conjunto que formam ele e com as pessoas que admiram a sua liderança, a firmeza de seu caráter, embora exigente, mas, totalmente, confiável. São fiéis que confiam em sua evangelização e em suas obras. A transparência com que o Padre Luiz se relaciona com aqueles que tiram, às vezes, parcelas significativas de seus orçamentos domésticos para ajudar em suas obras, são a sua marca registrada e, também, são essas doações que se tornam as pedras de seu caminho, por que causam inveja e desconforto em pessoas que deviam se pautar pela sua trajetória como Padre.
Essa semana fez um ano que ele celebrou a primeira missa no Rincão da Comunidade Atos, foi uma alegria, o espaço foi pequeno para tanta gente, foi necessário aumentá-lo e em pouco tempo ele celebrava as Missas do Domingo para mais de três mil pessoas. Lamentavelmente, proibiram as celebrações ali. Agora, providencialmente, no dia 20 de maio, no quase pronto Rincão da Paróquia de Santa Teresinha do Menino Jesus, em Aparecida de Goiânia, construído, de novo, pelos fiéis, foi celebrada a primeira Missa. Elas não serão  mais no ginásio da escola ao lado que para ser usado tinha um custo, porém, necessário para acomodar a tantas pessoas que queriam participar das celebrações do Padre Luiz. São cuidados que ele tem, porque sabe do esforço que as pessoas fazem para ir a um local distante e é com respeito que devem ser tratados os quatro mil fiéis da Igreja Católica. Que eles tenham, como qualquer outro católico, um mínimo de conforto durante as celebrações, é o que se espera. Mas, somente o Padre Luiz que se preocupa com esses detalhes, pela segunda vez ficou claro que não se importam com tantos fiéis, porque na pequena Igreja que lhe deram não cabem cem pessoas. Como acomodar ali quatro mil fiéis?
O seu voto de obediência o cala, mas, não cala aos que o cercam. A Paróquia de Santa Teresinha do Menino Jesus ganhou um sacerdote que não conhece a palavra “preguiça”. Quando ali chegou o estado era de deprimente, faltava o zelo de uma pessoa cuidadosa. O Padre Luiz  não gosta de coisas desarrumadas, em pouco mais de dois meses, a realidade é outra, a Paróquia está sendo reestruturada para poder atender a todos os ministérios, conta, também, com a adesão maciça dos antigos paroquianos, que estão satisfeitos com as mudanças. Ainda existem o desconforto e as dificuldades para a realização de cada celebração da Santa Missa, embora, tenham sido reduzidos, ainda falta muito para ser uma Paróquia como o Padre Luiz gosta, mas, nada tem sido impedimento para que as pessoas estejam ali..
Como é um trabalho para Deus, é abençoado e só é possível por causa da liderança de um sacerdote incansável e competente. Sim, a sua COMPETÊNCIA, com todas as letras maiúsculas, impulsiona às pessoas para a religiosidade cristã, realizando um belíssimo trabalho comunitário. Não é possível transferir a outros, a admiração de tantos fiéis que ele conquistou através de suas atividades de sucesso para a Igreja. Não existe fanatismo ou endeusamento a ele, existe a vontade de ser parte ativa das missões da Igreja Católica. Será que não faz diferença ter ao seu lado quatro mil pessoas ativas? 

domingo, 20 de maio de 2012

QUEM SEGUE JESUS, ACERTA MAIS.


Hoje em dia, as informações do mundo todo chegam às pessoas quase que em tempo real, permitindo a quem queira, ficar atualizado ou buscar qualquer assunto de seu interesse, gratuitamente, nos meios de comunicação. Com toda essa facilidade alguns insistem em usar antolhos, ficam na mesmice e atrasados, acham que se manter longe do moderno, é algo admirável!?
A globalização deveria tornar o mundo mais solidário, mas, ainda não é assim, continuam acontecendo as mais terríveis tragédias, causadas por desastres ecológicos, por ações violentas contra as pessoas e o mais triste, as notícias diárias sobre jovens que são atraídos pelo fascínio que representam as drogas e se perdem nesse meio.  Existem órgãos que são usados com canais para esse tipo de ajuda, que procuram dar soluções para todo tipo de problema social, o empenho tem que ser maior e cada vez mais. Não se pode ficar alheio a tanta contravenção, tragédias e desigualdade, principalmente, quando se é uma pessoa cristã, é inadmissível se comportar de maneira diferente quem se pauta nos ensinamentos deixados por Jesus Cristo, Ele esteve entre nós, para, com seu exemplo, mudar esse tipo de relacionamento do ser humano com o seu irmão.  
Ainda há muito que se compreender sobre a passagem de Jesus entre nós e a relevância de seus ensinamentos, até porque, o que foi ensinado está disponível e muito claro nas passagens bíblicas. Jesus chama a todos de filhos do Pai, todos estão incluídos em sua misericórdia e os que estão afastados devem ser buscados. Não existem pessoas mais ou menos valorosas diante de Deus, todos são filhos seus com direito a sua misericórdia infinita, não é papel do ser humano, ainda que se sinta ungido pela Igreja, designar quem deve ou não deve ser cristão de verdade, embora as atitudes de cada um definam a sua condição, porém, Deus fica de braços abertos esperando a conversão de qualquer um de seus filhos. Jesus ensinou a ser o pastor das ovelhas perdidas, a ser um pai que recebe de volta o filho pródigo. Qual é o papel do cristão, então? Não é só amar e conviver com as pessoas que são próximas, isso é fácil. A grande missão do cristão é amar e mostrar o caminho que leva a Deus aos irmãos perdidos. À Igreja cabe ser o instrumento para que o ser humano alcance a misericórdia divina.
Ninguém consegue liderar uma grande quantidade de fiéis se não pautar as suas ações nos ensinamentos de Jesus Cristo. Todos os homens que fazem parte da instituição Igreja tornam-se instrumentos para guiar o povo. São passíveis de erros, é claro, mas, devem se revestir da humildade de Jesus Cristo para reconhecer que erram. Perdoar, ter a união católica, respeitar as diferenças entre seus pares seguindo a Deus, faz com que acertem mais. Não se submeter a outro tipo de comando. Acertam mais esses que não sucumbem a uma instituição altamente burocrática em que os chefes e alguns subalternos estão mais preocupados com a preservação da instituição, do que com a propagação da fé cristã, ficam, confortavelmente em seus postos, longe daqueles que deveriam ser objeto de seus esforços os pobres, doentes, famintos, oprimidos e pecadores. O que salva a instituição são os esforços individuais executados por verdadeiros heróis da fé, que por seu prestígio crescem na liderança pessoal a ponto de incomodar seus pares e diretores, que, invariavelmente, aplicam ao verdadeiro pregador cristão medidas disciplinares para que eles se lembrem, muito bem e claramente de quem manda. Esse tipo de ação restringe os trabalhos de caridade, são atos imaturos dentro da fé, somente quem recebe a sabedoria divina pode saber a diferença. Quem dera se os sacerdotes assumissem a missão de trazer de volta para a Igreja as pessoas decepcionadas com algumas atitudes de alguns poucos, coisas que os evangélicos sabem muito bem fazer.    

quarta-feira, 16 de maio de 2012

COMISSÃO DA VERDADE


Ainda estão vivos alguns pais, parentes e amigos de muitas pessoas que foram presas, torturadas e algumas desapareceram sem que a família tivesse o direito de saber como, onde e porque eles sumiram sem que deixassem quaisquer vestígios, portanto, nem puderam enterrar seus familiares.
Algumas pessoas perguntam se essa Comissão da Verdade tem conotação de revanchismo. Só pensam assim quem desconhece o sofrimento, a angústia de quem viveu naquela época e teve alguém preso pelo regime militar sofrendo as barbaridades impostas de forma constrangedora. Muitos sequer conseguem falar no assunto, tamanho o abuso usado contra um ser humano nas prisões pelo Brasil todo, sem respeito, sem justiça, apenas porque assim ditavam os ditadores.
Desconhecem a história porque era proibido falar no assunto, até porque se falasse era preso e torturado. O judiciário pouco podia fazer, as arbitrariedades eram urgidas pelos dirigentes estaduais nomeados pelo governo federal e o Presidente Militar ordenava todas essas manobras para erradicar o comunismo no Brasil. Comunista era um vilão, bastava ser contra qualquer coisa do regime militar que estava com seu destino traçado, ser preso. Muitos foram torturados até a morte para confessar um crime que era maior do que eles podiam imaginar, tudo era montado ardilosamente pelos torturadores. Isso foi um período de imensa vergonha ao país, marcado pelo horror e desrespeito ao ser humano, semelhante a uma coisa conhecida e bem divulgada pelos filmes da Segunda Guerra Mundial contra os judeus, não tínhamos salas de incineração conhecidas – hoje se tem notícias de fornos usados para sumir com os corpos, mas, muitas pessoas desapareceram e nunca mais se teve notícias, dentre elas, jovens estudantes que foram considerados perigosos por dirigir órgãos estudantis, fazendo greves e manifestações contra o governo.
Muitos ficam boquiabertos e não acreditam nas histórias. Participando da gravação sobre a vida de Mauro Borges, seu filho se surpreendeu com a falta de informação das pessoas ali presentes, não porque tenham pouca cultura, muito mais porque o tempo negro da ditadura militar não é contado, muito se esconde. Somente a partir de 1993 é que alguns livros começaram a ser lançados no mercado. 
Para os cinegrafistas a história da prisão do ex-governador em 1966, no Rio Grande do Sul,  pareciam cenas de um filme. Mauro Borges estava proibido de dar entrevistas desde sua saída do governo, mas, com a publicação de seu nome em uma lista de pessoas cassadas pelo governo militar naqueles dias, a curiosidade dos jornalistas foi aguçada e um mais esperto o descobriu em Porto Alegre, fez a entrevista e publicaram com destaque, no Jornal do Brasil do Rio de Janeiro, a sua frase dizendo que se sentia muito honrado em ter sido cassado pelo governo militar. Foi o suficiente para que no dia seguinte, já em São Francisco de Assis, ele desconfiasse que alguns homens que estavam em cima do telhado, como se estivessem consertando as telhas, não eram simples trabalhadores. Militar de formação, Mauro comentou com a família que aqueles homens, provavelmente, estavam ali o vigiando. Estava correto, no meio da noite, invadiram a casa, arrombando a porta, todos com metralhadoras na mão, prenderam o ex- governador dizendo que tinham ordens para levá-lo para a prisão militar em Porto Alegre. Temendo por sua vida, sua esposa pediu para que o filho Ubiratan acompanhasse o pai, os militares permitiram. Na prisão tinha somente a cama de alvenaria, sem colchão, para ele se acomodar. Logo trouxeram a comida, por precaução, ele não comeu, notou que deixaram a porta sem trancar. Um jovem entrou para buscar o prato e se identificou como filho de um ex subordinado, do tempo em que ele servira no Rio Grande do Sul, sussurrando ele disse que o pai o admirava, meio apavorado, avisou que estavam lhe armando uma cilada se ele saísse da cela. Mauro Borges pediu a ele um jornal, cobriu o rosto com ele e dormiu. Foi acordado com estrondo de um tiro dado ao lado de seu rosto, atordoado pelo barulho perguntou ao sargento armado porque aquilo. Ele respondeu que a arma tinha disparado sozinha. Mauro, tinha sido instrutor de tiro no exército, entendia bem de armas e aquele revólver jamais dispararia sozinho, tinha sido mais uma provocação para que ele reagisse e assim eles teriam um motivo para matá-lo. Ele pensou e sem nenhuma alternativa, achou melhor deitar novamente. Felizmente, no dia seguinte ele saiu da prisão graças ao bom advogado, Sobral Pinto, o mesmo que impetrou o Habeas Corpus a seu favor quando ainda estava no governo, motivo de estudo até hoje.
Era tanto horror acontecendo por todo o Brasil, que muitos jovens optaram por sair do país, inclusive, o filho do ex-governador, imaginem um jovem, com apenas 20 anos, ser designado por sua mãe para velar pela vida de seu pai ameaçada pelos militares, e, também, por ser responsável para  agilizar a ação de um dos maiores advogados do Brasil. Embora muito jovem, fez com sucesso a sua missão. 
E, ainda, pensam que a Comissão da Verdade pode ser uma revanche, como desfazer os traumas e restaurar as consequências desses atos? Durante mais de quinze anos deixaram várias famílias sem direito ao trabalho, já que seus cargos foram tomados pelo governo militar, e, o mais triste, como restituir a vida de tantos jovens, pais e mães de famílias que desapareceram?
Os dois filhos mais velhos do ex-governador já trabalhavam quando seu pai foi deposto, eles tiveram seus direitos suspensos, ambos foram afastados de seus empregos por serem filhos de um homem cassado. Enquanto durou o regime militar eles foram marcados. Era uma prática comum dos órgãos de repressão do regime militar perseguir o cassado e toda a sua família, ascendentes e descendentes.


sábado, 12 de maio de 2012

TODOS OS DIAS É DIA DAS MÃES


Dia das mães
Como a vida passa rápida e como as mulheres são, definitivamente, pessoas mais ternas, especialmente quando são mães, aflora em si um sentimento de amor imensurável. São momentos em que embevecidas cuidam de seus filhos, mimam, repreendem – algumas com remorso – mas, tudo o que fazem traduz amor, se erram, erram pensando que estão acertando. Existem algumas outras mulheres que não conseguem entender esse papel e são responsáveis por insanidades contra seus filhos, felizmente, elas são a minoria, nem é bom falar.
Falando nessa ternura que estampa em seus rostos, nessa quinta-feira fizemos um chá de fraldas  para minha sobrinha Juliana – quase uma filha de tão boa e que é comigo e com todos que a cercam, e a medida que as mulheres foram chegando fiquei encantada com o que acontecia, aquelas meninas amigas e companheiras de geração de meus filhos se tornaram mães e elas transformaram a sua vida em função deles. Foi uma surpresa agradável para mim ver chegando cada “menina” com o seu filhote no colo, todos lindos, para mim foi uma emoção ver as jovens mães e seus filhotes, a maioria de colo, alguns bebês pequenos e, também, algumas crianças maiores.
Não tive a curiosidade de contar quantas eram, mas, ao ver as fotos vi que eram tantas e contei, foram quase quarenta crianças, essa é a nova geração de mães, a geração de meus filhos e sobrinhos. Era uma alegria só, até Galinha Pintadinha foi passada no telão para distração delas.
Vendo esse reencontro das primas e amigas vieram as recordações nostálgicas, porém, de  momentos alegres que marcaram a minha vida, são momentos de felicidade e de um amor familiar que não dá para esquecer. Como é bom recordar os encontros de família em ocasiões especiais, eram festas sem defeito, reinava a alegria e como no chá da Ju, com crianças demais. As brincadeiras eram diferentes, porém, as músicas cantadas hoje têm algumas tão antigas, do tempo em que eu era criança.
Assim é a nossa vida, seguimos naturalmente, as transformações ocorrem, a idade chega, mas, poucas coisas são diferentes no campo sentimental, ainda mais quando falamos em amor de mãe, esse sentimento que as mulheres amorosas carregam em si, é um amor maior, um amor incondicional, é o amor da mais sublime missão que Deus reservou para as mulheres que experimentam a felicidade de ter um filho.
Minha mãe foi mãe de seis, uma árdua missão, formou essa imensa família Taveira Loyola, uma mãe amorosa, brava, sempre presente. Ela tem em sua casa um grande painel com fotografias de todos os filhos, netos e bisnetos e com brilho nos olhos ela mostra, para as pessoas que a visitam, a sua galeria de “gente bonita”, como ela diz. Um grande amor por todos nós. Agradecer e agradecer muito, mesmo que não seja suficiente, a sua dedicação à família. Com e depois sem meu pai ela transformou a sua vida em função de seus filhos, viveu para todos nós e, claro, para sua vida com Deus.  
Parabéns mãe, obrigada por tudo, Deus a abençoe! A sua família só cresce!
Com carinho especial quero cumprimentar as minhas duas noras e a todas as minhas sobrinhas Loyola e Teixeira, incluindo aqui as sobrinhas adotadas também, jovens mamães com suas crianças lindas. E, estender meus cumprimentos a todas as jovens mães, que Deus as ilumine para que eduquem seus filhos com amor, sempre os abençoando com o amor maior de Deus.
Enfim, todos os dias é especial para as mães, porque mãe é mãe especial todos os dias.
Feliz dia das Mães a todas!


sexta-feira, 11 de maio de 2012

MEU ENCONTRO COM DONA GERCINA BORGES TEIXEIRA


TESTEMUNHO DE UM CIRURGIÃO – Meu encontro com Da. Gercina Borges Teixeira

HÉLIO MOREIRA

Academia Goiana de Letras
Academia Goiana de Medicina
Instituto Histórico e Geográfico de Goiás



Se observarmos a biografia dos grandes homens iremos sempre encontrar ao seu lado a mulher que lhe dá suporte, embora esta figura nem sempre apareça com a luminosidade merecida; muitas vezes estas criaturas preferem, vencendo inclusive o desejo pessoal de mostrar suas potencialidades, sujeitarem-se ao anonimato, com o intuito de não desviar os holofotes que são dirigidos ao companheiro.
             Algumas delas, mesmo não desejando fazer sombra ao marido, realizam por atos e exemplos, feitos que as põem em evidência no meio da sociedade em que vivem; independentemente dos seus anseios pessoais são colocadas diante de fatos consumados que as obrigam a assumir, de maneira definitiva, o compromisso com a história.
             Todos os biógrafos de Pedro Ludovico Teixeira ressaltam, com justiça, a sua trajetória de vida política, social e familiar, porém, a figura da sua esposa Da. Gercina, cognominada pelo povo da nossa terra de “A grande Dama” nem sempre é realçada com a dimensão que ela merece.
            A história da vida dos homens é escrita em capítulos e a função do historiador é juntar estes fragmentos que ficaram dispersos em épocas que a sombra dos tempos embaralhou e trazer à tona os coadjuvantes do ator principal que, de alguma maneira, tiveram atuação no enredo da vida; alguns destes coadjuvantes não serão lembrados, são como os soldados das frentes de batalha que morrem no anonimato; os que sobrevivem entram para a história como simples narradores dos feitos dos seus generais.
            A minha profissão de médico tem me proporcionado a oportunidade de me aproximar de muitos destes ídolos da vida pública; guardo nas minhas lembranças o relacionamento que mantive com alguns deles, estrelas ou coadjuvantes, sempre motivados por alguma relativa dificuldade existencial que eles traziam ao meu conhecimento, na expectativa de encontrar consolo e possível alivio de sofrimento.
            Poucas profissões permitem, já no primeiro encontro, esta aproximação tão carinhosa provocada pela empatia médico/paciente; o médico (o que tem ouvidos para ouvir) ouve o relato do ser que se posta à sua frente cheio de temores e incertezas; logo no primeiro encontro, como num passe de mágica, adentramos no seu recôndito e passamos a ser testemunhas e confidentes das suas dores e das suas incertezas.
            A partir daí o paciente nos “acompanha” em todas as nossas movimentações diárias, parece que passam a fazer parte da nossa família!
            Não existe honraria maior para um médico do que a de ter a oportunidade de tentar ser útil a figuras que a história registrará com marcas indeléveis; conto-lhes um destes acasos que o destino me reservou - o encontro com Da. Gercina, esposa do Dr. Pedro Ludovico Teixeira.
            Ela veio sozinha (na verdade, provavelmente algum acompanhante ficou na sala de espera), se identificou (claro que não haveria necessidade) como se fosse uma paciente comum; confesso-lhes que fiquei emocionado (eu era tão jovem!); não poderia deixar de saber que estava ali na minha frente uma das mulheres mais importantes da história de Goiás.
            Ela deve ter percebido meu embaraço, ajudou-me a ficar à vontade, iniciando comigo um diálogo que nunca mais iríamos interromper a não ser minutos antes da sua morte.
            Informou-me que foi encaminhada pelo seu cunhado o médico Dr. Diógenes Magalhães, o qual, segundo ela, confiava muito na medicina goiana; chamou-me a atenção a sua maneira simples de se vestir, quase sem adereços e ausência completa de afetação. Fiquei feliz, muito feliz por conhecê-la e principalmente porque ela, como figura humana, ultrapassou os limites das minhas expectativas.
Infelizmente o diagnóstico da doença não lhe era muito favorável, com prognóstico reservado; operada, acompanhei-a no consultório durante muitos meses, nunca ouvi de Da. Gercina um reclamo, um lamento, voltando sempre nos dias marcados para revisões e tratamento quimioterápico (naquela época as drogas apresentavam muitos efeitos colaterais, causando-lhe sofrimento).
            Ela achava tudo natural, não ficava bem para uma “Grande Dama” reclamar de pequenas coisas; tinha somente uma preocupação: - “Não deixe o Pedro se inteirar do meu estado de saúde, ele não tem estrutura para suportar estas coisas”; ela se esquecia de que o Pedro era médico, portanto vivia dia e noite todos os problemas da companheira.
            Há um episódio que preciso realçar para o conhecimento dos goianos: quando falei ao Dr. Pedro sobre a necessidade de intervenção cirúrgica ele não discutiu a indicação; pediu-me o orçamento, disse-lhe que fosse ao Hospital São Salvador para discutir os preços, uma vez que o cirurgião e a equipe nada lhe cobrariam. Alguns minutos depois voltou e pediu-me alguns dias de prazo antes de encaminhá-la para o Hospital. Não lhe perguntei a razão e nem ele falou-me qual seria; depois fiquei sabendo que este prazo seria necessário para ele ir a sua fazenda vender algumas vacas para custear as despesas hospitalares.
              Episódio emblemático da vida pública brasileira se compararmos com os dias atuais; embora Dr. Pedro Ludovico Teixeira tenha “mandado” no estado de Goiás por mais de trinta anos, não tinha condições financeiras para acudir a companheira com quem vivia há quase sessenta anos; pediu-me que adiasse a cirurgia por alguns dias para arrecadar dinheiro para atender as despesas com o internamento hospitalar!
                Infelizmente a evolução da doença foi inexorável; quando pressentimos que a medicina não mais podia ajudá-la, atendemos ao seu pedido de voltar para sua casa, segundo ela disse na ocasião: “Aquela casa da rua 26, onde vivi grande parte da minha vida, me reserva grandes recordações que estão sempre presentes no meu coração”.
            Poucas horas antes de falecer, tive mais uma prova da fibra desta mulher; chamou-me para bem perto, puxou-me pelos braços e falou-me quase que cochichando: “Dr. Hélio, o senhor nunca me enganou, sabia do diagnóstico desde minha primeira visita ao seu consultório, agradeço-lhe a tentativa de enganar-me, porém, não poderia baquear para não transmitir desassossego ao Pedro. Em todos estes anos o Pedro passou por crises piores do que esta que curso agora e nunca deixou transparecer qualquer abatimento!”.
                        Nós médicos, infelizmente, estamos acostumados a ver pacientes morrerem; no entanto, não conseguimos aceitar placidamente a vitória da morte; tomado de pungente emoção beijei sua fronte; senti naquela oportunidade que, com Da. Gercina morria também um capítulo importante da história de Goiás.

COMO SERIA BOM SE O DIÁLOGO FOSSE ABERTO E SINCERO.RESPOSTA PARA O TEXTO: UMA VERGONHA PARA A IGREJA CATÓLICA EM GOIÂNIA

No dia 9 de maio, portanto, na quarta-feira passada, postaram em meu blog um comentário como sendo do Padre Cleidimar, dias após a publicação do texto sobre o impedimento do Padre Luiz Augusto de celebrar um casamento na Capela da Medalha Milagrosa.
Como o comentário fazia um convite para uma conversa, respondi assim:

Paz de Cristo! Pe.Cleidimar, recebi esse comentário como sendo do senhor, gostaria de confirmar se é mesmo, pois hoje as pessoas usam a internet como bem entendem, se for, gostaria de pedir permissão para postar em especial no meu blog, não somente como resposta, mas como a explicação que o senhor está dando, talvez seja a hora de caminhar em união, sem ressentimentos, sem perseguições, ou seja, deve haver uma explicação para que o Pe. Luiz seja impedido de realizar algumas cerimônias, especialmente os dois casamentos que foi impedido de fazer, esse último na Paróquia Sagrada Família, na Capela da Medalha Milagrosa. Ou seja, como o senhor é o Pároco é a pessoa mais indicada, se quiser, é claro para elucidar, pois padres são escolhidos pelos noivos, todos sabemos disso. Quero esclarecer ao senhor que quando escrevo, escrevo por mim mesma, o Padre Luiz só fica sabendo quando alguém mostra a ele, senão ele nem fica sabendo. E, também, que já li várias coisas sobre a sua atuação, e não entendo como a vida religiosa católica de Goiânia tomou esse rumo de absoluta falta de diálogo e de atitudes cristãs, seria muito bom conversar com o senhor, é só marcar, não o julgo, não o conheço o suficiente, escrevo o que tenho visto, e confesso que sendo católica e goiana gostaria que tudo se resolvesse em paz. Já fui conversar com Dom Waldemar, junto com meu marido e meu filho, ele sabe a nossa opinião sobre a boa convivência cristã. Procurei, também, Dom Antônio. O que todos queremos e seria o mais sensato é se todos os sacerdotes convivessem em união, tão escrita em decretos e decisões da Arquidiocese sem efeito - pelo menos é o que tenho visto, não só com relação ao Padre Luiz, a quem admiro como evangelizador e dinâmico missionário, mas conheço outros sacerdotes que relatam fatos que não condizem com a união católica. Agradeço a sua manifestação abaixo e aguardo a sua resposta. Deus o abençoe! Maria Dulce Loyola Teixeira, 10.05.2012 - às 9:20

A paz! Eu agradeço a todos que postaram e chamaram-me de endemoniado e outras coisas... Jesus também passou pela mesma situação. A Senhora Maria Teixeira, eu a admirava tanto. Por que tambem não conversamos, dai sim a senhora vai ver que não sou quem estão pensando. As estorias que estão contando estão todas deformadas e as informações contem muitas inverdades. A verdade ninguém sabe e estão me julgando por aquilo que falaram, mas ninguém veio aqui pra falar comigo. Eu estou a disposição para ouvir e esclarecermos todo questionamento. Seria mais católico se me procurassem e ai sim conversassemos como gente civilizada. Uma prova de que sou de boa indole é que eu poderia processar quem está usando meu nome para me denegrir e disseminar o odio contra mim. Não processo pois sou cristão de verdade. Repito, querem saber da verdade me procurem. Deus lhes abençoe!

quarta-feira, 9 de maio de 2012

HOJE, UM ANO DEPOIS

“A casa sobre a rocha resiste a todas as tempestades”.
Mantenham-se firmes na oração. Juntos, vamos proteger nossas famílias. Estou rezando por cada um de vocês, pelas nossas famílias. Estou rezando para que o Senhor livre vocês e as suas casas de todo mal e os conduza na sua paz.
Com as bênçãos do Pai, do Filho e do Espírito Santo,

Pe. Luiz Augusto.


Hoje, seria um dia para ser lembrado com muita tristeza, porque foi no dia 8 de maio de 2011, que o Padre Luiz Augusto celebrou as últimas Missas na Paróquia da Sagrada Família e na Capela da Medalha Milagrosa, comovendo a todas as pessoas presentes ali. Recordar pode, sim, trazer uma certa angústia, pois, a maioria absoluta estava triste, cabisbaixa, com medo de perder a evangelização a que estava acostumada há tantos anos. Porém, hoje, conclui-se que o importante é louvar a Deus pelo que veio e  por ter colocado em Goiânia um sacerdote tão positivo e dinâmico, que continua trabalhando muito, felizmente, o Padre Luiz Augusto não é do tipo que esmorece diante das adversidades.
Durante esse ano, ele pode fazer o que ele sabe fazer muito bem – ir aonde ninguém quer ir ou não pode ir – fez porque essa é a sua vocação, essa é a sua vida: servir a Deus e ao próximo. Para ele não existe final de semana, feriado, existe amor ao próximo, por isso ele está sempre pronto a atender a todos que necessitam de encontrar Jesus. Seja na Comunidade Atos ou na Paróquia Santa Teresinha, a disposição do sacerdote é a mesma, não importa onde ele esteja, em qualquer que seja o lugar determinado para ele ficar, é certo que lá estará o sacerdote que nasceu para viver a sua vida servindo a Deus. Seu modo de ser  faz com que ele cative e traga para perto de si milhares de pessoas que querem acompanhar um sacerdote que torne o católico uma pessoa que ore e trabalhe pelo seu irmão.
Os católicos que o acompanham e apoiam acreditam no Deus misericordioso que acolhe a todos, mas  eles não permanecem de braços cruzados, pretendem e se esforçam para serem verdadeiros servos de Deus. A todos é ensinado que cada um deve ser aquele que veste o seu irmão, que sacia a sua fome, que acolhe aos aflitos, que leva ajuda espiritual e que não esmorece diante das dificuldades. Padre Luiz Augusto ensina a ser um cristão verdadeiro, ensina que para trilhar o caminho que leva a Deus é necessário ir à missa, cumprir seus deveres de cristão, dedicando parte de seu tempo ao irmão que precisa.
Hoje, irmãos e irmãs que continuam apoiando todos os trabalhos do Padre Luiz Augusto louvem a Deus pela a oportunidade de trabalhar com tantas pessoas que precisam da mão da Igreja para socorrê-las. É sabido que muitos gostariam de estar ao seu lado, mas, as dificuldades apareceram, colocaram barreiras que muitos não podem transpor, se dispersaram pelas condições naturais da vida; louvem a Deus, também, agradeçam a Deus a vida desse missionário, rezem por suas atividades, projetos e missões. 
Ser um católico que sabe a quem seguir é escolher um sacerdote que lhe aproxime de Jesus e, nos momentos difíceis, ele se torna o guia que não deixa que as pessoas se abatam com invejas, calúnias, difamações ou coisas negativas, incentiva a ser positivo e ter consciência de que as dificuldades encontradas são somente obstáculos a ultrapassar com fé em Deus e de mãos dadas com o Padre Luiz Augusto todos conseguimos constituir uma grande família e uma força humanitária de ajuda aos mais necessitados.  
Com Deus tudo podemos, porque Ele nos fortalece.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

UMA VERGONHA PARA A IGREJA CATÓLICA EM GOIÂNIA


“O padre Cleidimar Moreira não permitiu, neste último sábado, que o Padre Luiz Augusto celebrasse um casamento na Capela da Medalha Milagrosa. Definitivamente, o Padre Luiz Augusto não pode celebrar na igreja que ele construiu. "Eu nem posso entrar no prédio onde eu ajudei a fazer. Essa dor doeu mais forte", diz a poesia do pedreiro que construía prédios.
Isso não deveria acontecer dentro da Igreja Católica, mas acontece e é uma vergonha para todos os católicos goianos. O despreparo emocional de alguns sacerdotes permite que a sua vaidade pessoal, a sua ira pessoal e a sua fraqueza pessoal interfira e defina as suas atitudes com relação aos seus pares.
Em qualquer paróquia, e sempre foi assim, os sacerdotes se entendem e permitem que as celebrações de casamentos sejam realizadas pelos padres escolhidos pelos noivos. Assim tem sido feito e com muita cordialidade. É claro que existe uma preferência pelo padre amigo que conhece os noivos e saberá falar sobre os dois de maneira carinhosa, como merece uma cerimônia desse valor. Outro dia, um sacerdote adoeceu e a mãe da noiva pediu ao padre recém nomeado para a paróquia que celebrasse a cerimônia, ele aproveitou o momento e falou mais de meia hora sobre ele mesmo,  apresentando-se aos convidados e nem uma vez sequer se referiu aos noivos. Segundo familiares que foram ao casamento foi um desrespeito aos noivos e aos presentes. Para evitar casos como este é que todos querem escolher um padre amigo para realizar o momento mais significativo da vida de um casal. Por que impedir?
Não sabemos de outros casos assim, isso tem acontecido somente com relação ao Padre Luiz Augusto e tem sido com o aval da direção da igreja de Goiânia, ou seja, com o aval do Bispo Dom Waldemar e do Arcebispo Dom Washigton Cruz, senão é assim, porque não se pronunciam contra essas rusguinhas que maculam a imagem da igreja? Definitivamente, não são próprias de “sacerdotes” ações assim e já se passaram 13 meses.
Desde que se definiu a transferência do Padre Luiz Augusto da Paróquia Sagrada Família seus “pressupostos” amigos ou companheiros de paróquia passaram a hostilizar e denegrir a pessoa do Padre Luiz, fizeram tantas manobras e insinuações que caíram por terra por não terem veracidade, portanto eram calúnias falsas, muitas vezes tão sem fundamentos que beiraram a estupidez.  
Ninguém fica lamentando o fato do Padre Luiz ter saído da Sagrada Família, isso é fato consumado, seguir em frente é muito mais importante do que lamentar, inacreditável, estranho e anti cristão são as atitudes contra o Padre Luiz Augusto. Todos perguntam por que? Qual a razão de permitir que se tenha tanta inimizade e ingratidão dentro de uma Paróquia? Qual será a intenção de um sacerdote que ensina o amor, o perdão e age como fariseu? Que se espera de um ser humano que foi recebido com faixas de acolhimento e hoje age contra quem o acolheu?
Qual é o sentimento que leva um “sacerdote” a agir assim? E o mais instigante: como pode ser permitido tanta intriga? Cabe ao pastor dos pastores por ordem na casa, não permitir que continue essa rusga assim. Até quando será permitido o que vem acontecendo? Ou será que esse tipo de ordem vem da direção da Igreja? Será que o “sacerdote” tem o aval da Arquidiocese?
Certo está o Padre Luiz que usa o seu sacerdócio para servir a Deus e ao próximo, que tem sido um evangelizador que leva Jesus para milhares de pessoas, por isso tem a preferência, a admiração e o amor de tantos católicos goianos. Isso nada mudará, nenhuma força humana pode mudar esse sentimento abençoado por Deus, porque por onde ele for ele arrebanhará milhares de pessoas necessitadas de um bom pastor.   

domingo, 6 de maio de 2012

AS SANDÁLIAS NOS LEVAM A REFLETIR...


Alguns têm tão pouco, mas o pouco que têm querem partilhar. Outros têm tanto e quanto mais puderem ter, mais querem, uma atitude de ser humano egoísta.
Hoje, durante a missa, no momento do ofertório, todos estavam concentrados, entregando a Deus sua vida, seus problemas, e colocando nas cestinhas a doação para a Igreja. Algumas pessoas mais próximas ao altar puderam ver que uma senhora, ao invés de fazer como todos, ela foi até o altar e colocou ali um par de sandálias e voltou descalça para o seu lugar. Tudo teria transcorrido normalmente, se o Padre Luiz não a chamasse para explicar o seu ato. Ela, com toda a sua simplicidade, disse que ao procurar seus trocadinhos para doar viu que os tinha esquecido em casa e sentiu que Deus a tocava para que ela doasse o par de sandálias novas compradas, ontem, por isso ela achou que deveria atender o que lhe pedia o Senhor e assim o fez, num gesto de desprendimento. Para todos ali presentes, significava uma lição de atitude a ser tomada diante de tanta carência existente em todo lugar, no caso, um par de sandálias não resolverá nada, mas, entregar as sandálias ali, naquele momento, significou um ato de generosidade de sua parte. Segundo as suas palavras ela pensou em tantas mulheres que não possuem o que calçar, pelo menos uma terá. 
Providencialmente, se tornou um exemplo para os que estavam ali presentes refletissem sobre a importância de se ter atitudes e atos perante as diferenças, sofrimentos e dificuldades do próximo. De que adianta dizer que amamos o próximo se não agimos em verdade com atos? Despojar-se  das “sandálias” é entregar-se e agir. É certo e devemos ajudar a Igreja em suas obras de caridade, mas não é simplesmente isso que Deus espera de todos nós, Ele espera atos concretos, que cada um se empenhe e dedique um ou dois dias na semana para suas obras, para realizar ações que possam minimizar o sofrimento de nossos irmãos.
Poucos doam o que realmente poderiam doar, acham que doar dinheiro à Igreja não é tão importante, deixam de ajudar o próximo, porém, gastam com bares, jogos ou qualquer outro tipo de diversão oferecida em qualquer canto da cidade, especialmente, em dias de domingo. Se cada um de nós resolvesse doar as suas sandálias e agir com mais dedicação, muito coisa seria mudada.