Hoje em dia, as informações do mundo todo chegam às
pessoas quase que em tempo real, permitindo a quem queira, ficar atualizado ou
buscar qualquer assunto de seu interesse, gratuitamente, nos meios de
comunicação. Com toda essa facilidade alguns insistem em usar antolhos, ficam
na mesmice e atrasados, acham que se manter longe do moderno, é algo
admirável!?
A globalização deveria tornar o mundo mais
solidário, mas, ainda não é assim, continuam acontecendo as mais terríveis tragédias,
causadas por desastres ecológicos, por ações violentas contra as pessoas e o
mais triste, as notícias diárias sobre jovens que são atraídos pelo fascínio
que representam as drogas e se perdem nesse meio. Existem órgãos que são usados com canais para
esse tipo de ajuda, que procuram dar soluções para todo tipo de problema social,
o empenho tem que ser maior e cada vez mais. Não se pode ficar alheio a tanta contravenção,
tragédias e desigualdade, principalmente, quando se é uma pessoa cristã, é
inadmissível se comportar de maneira diferente quem se pauta nos ensinamentos
deixados por Jesus Cristo, Ele esteve entre nós, para, com seu exemplo, mudar
esse tipo de relacionamento do ser humano com o seu irmão.
Ainda há muito que se compreender sobre a passagem
de Jesus entre nós e a relevância de seus ensinamentos, até porque, o que foi
ensinado está disponível e muito claro nas passagens bíblicas. Jesus chama a
todos de filhos do Pai, todos estão incluídos em sua misericórdia e os que
estão afastados devem ser buscados. Não existem pessoas mais ou menos valorosas
diante de Deus, todos são filhos seus com direito a sua misericórdia infinita,
não é papel do ser humano, ainda que se sinta ungido pela Igreja, designar quem
deve ou não deve ser cristão de verdade, embora as atitudes de cada um definam
a sua condição, porém, Deus fica de braços abertos esperando a conversão de
qualquer um de seus filhos. Jesus ensinou a ser o pastor das ovelhas perdidas, a
ser um pai que recebe de volta o filho pródigo. Qual é o papel do cristão,
então? Não é só amar e conviver com as pessoas que são próximas, isso é fácil.
A grande missão do cristão é amar e mostrar o caminho que leva a Deus aos
irmãos perdidos. À Igreja cabe ser o instrumento para que o ser humano alcance
a misericórdia divina.
Ninguém consegue liderar uma grande quantidade de
fiéis se não pautar as suas ações nos ensinamentos de Jesus Cristo. Todos os homens
que fazem parte da instituição Igreja tornam-se instrumentos para guiar o povo.
São passíveis de erros, é claro, mas, devem se revestir da humildade de Jesus Cristo
para reconhecer que erram. Perdoar, ter a união católica, respeitar as
diferenças entre seus pares seguindo a Deus, faz com que acertem mais. Não se
submeter a outro tipo de comando. Acertam mais esses que não sucumbem a uma
instituição altamente burocrática em que os chefes e alguns subalternos estão
mais preocupados com a preservação da instituição, do que com a propagação da
fé cristã, ficam, confortavelmente em seus postos, longe daqueles que deveriam
ser objeto de seus esforços os pobres, doentes, famintos, oprimidos e pecadores.
O que salva a instituição são os esforços individuais executados por verdadeiros
heróis da fé, que por seu prestígio crescem na liderança pessoal a ponto de
incomodar seus pares e diretores, que, invariavelmente, aplicam ao verdadeiro
pregador cristão medidas disciplinares para que eles se lembrem, muito bem e
claramente de quem manda. Esse tipo de ação restringe os trabalhos de caridade,
são atos imaturos dentro da fé, somente quem recebe a sabedoria divina pode
saber a diferença. Quem dera se os sacerdotes assumissem a missão de trazer de
volta para a Igreja as pessoas decepcionadas com algumas atitudes de alguns
poucos, coisas que os evangélicos sabem muito bem fazer.
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