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sexta-feira, 3 de julho de 2009

EDUARDO TAVEIRA LOYOLA FILHO - ESTRANHA ABSOLVIÇÃO - SOLIDARIEDADE

Mais uma carta de solidariedade, domingo, 5 de julho - Resultado de julgamento.
Manifesto meu apoio às palavras da leitora Maria dulce Loyola Teixeira, publicada terça-feira, e, ao mesmo tempo faço uma indagação : que justiça é essa que absolve uma pessoa que confessa ter cometido crime bárbaro sob alegação de legítima defesa (seis tiros!!)? Atenção julgadores.
LINDA BITTENCOURT
Centro - Goiânia
No dia 30 de junho, o jornal O Popular publicou parte do meu texto sobre a absolvição do réu que assassinou com seis tiros o Eduardo Filho. Hoje dia 3 de julho leio com tristeza a carta de uma mãe, Sonia Regina Freitas, solidária ao que eu disse no texto, confirmando que a sociedade anda indignada com a "justiça" praticada hoje em dia:
"Em referência à carta de Maria Dulce Loyola Teixeira, publicada terça-feira, venho externar a minha solidariedade em relação às suas palavras quanto a essa estranha e repugnante absolvição de um réu que executou, impiedosamente com seis tiros, a vítima desarmada e sua conhecida. Solidária porque eu, na qualidade de mãe de um rapaz de 26 anos, professor de inglês, inicialmente ferido com um tiro na perna e depois assassinado pelas costasem um posto de gasolina na Praça Cívica, conheço a dor de perder covardemente um ente querido, que gozava de saúde e juventude, por motivo fútil e assistir pasma a absolvição do réu.
Meu filho foi morto após uma discussão banal, estava desarmado e o réu foi absolvido por "legítima defesa", em um processo classificado como homicídio simples. Como se vê, os casos são semelhantes e os resultados são idênticos. Talvez fossem condenados se houvessem sido flagrados com ave em gaiola ou cortando uma árvore.
Não que eu seja a favor de crimes contra a natureza, mas como classificar crimes contra a vida humana? Banais? Passíveis de punição? Condena-se o morto e sua família, afinal, ofender com palavras ou "se defender de umas porradas" (sic) justificam o covarde assassinato de alguém e o sofrimento de uma família inteira que passará o resto de seus dias inconformada com a morte e com a injustiça sofridas? Lamentável. Até quando?
SONIA REGINA DE FREITAS
Setor Sul - Goiânia

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