http://www.arquidiocesedegoiania.org.br/site/donwloads/Cartas_Pastorais/12%20-%20O%20amor%20vence%20tudo.pdf
É extensa, mas vale a leitura.
Copiei somente este pequeno trecho em que ele fala do sacerdote: homem da caridade. Mas, para ler na íntegra entre no endereço acima.
Este parágrafo é parte da Carta Pastoral de Dom Washington Cruz, como é significativa para que se entenda o papel da Igreja, destaquei:
Este parágrafo é parte da Carta Pastoral de Dom Washington Cruz, como é significativa para que se entenda o papel da Igreja, destaquei:
"A Igreja necessita da riqueza de nossos dons: tempo e talentos, desejos de trabalhar por mais justiça, fraternidade e solidariedade. E também do aporte econômico, para sustentar a comunidade em que cada um de nós, por Jesus e pelo Evangelho, vive e trabalha. A Igreja precisa de nossa ajuda entusiasta e comprometida que nasce do amor de Deus."
"Sacerdote: Homem da Caridade
31. Ao longo deste ano em que refletiremos sobre a Caridade e no qual celebramos o ano vocacional, convido todos a reconhecerem o serviço dos sacerdotes no campo da caridade e agradecerem o muito que eles têm feito. Os sacerdotes não são unicamente os homens do culto e da palavra, mas são também os homens da caridade, que têm uma tarefa muito importante a realizar na animação da caridade e na missão de presidir a comunidade na caridade.
32. O ministério da caridade pertence a todo sacerdote por seu batismo e pela sacramentalidade na qual foi investido em vista de ser servidor do Evangelho. . A caridade também é tarefa de todo fiel na Igreja. Porém, pertence ao sacerdote por outras razões mais particulares e profundas que nascem de sua identidade e de seu ministério sacerdotal, como sua configuração a Cristo, Cabeça e Pastor da IgrejaAssim se expressa João Paulo II: “O presbítero participa da consagração e missão de Cristo de um modo específico e autêntico, ou seja, mediante o sacramento da Ordem, em virtude do qual está configurado em seu ser com Cristo Cabeça e Pastor, e compartilha a missão de ‘anunciar aos pobres a Boa Notícia’ em nome e na pessoa do próprio Cristo” (Pastores Dabo Vobis, 18). Como Jesus, Bom Pastor, o sacerdote é chamado a cuidar de todas as ovelhas e a saciar sua fome e sua sede, mas com especial cuidado busca a perdida, cura a ferida, reincorpora a descarrilhada da comunidade. Como o Coração de Jesus, também o coração do sacerdote se comove, se compadece com sentimento de amor diante do leproso, diante do ferido no caminho, diante do excluído, diante dos famintos e torna presente para os pobres e desvalidos o amor misericordioso de Deus. Com Cristo Sacerdote os presbíteros são chamados a fazer de suas vidas uma oferenda viva a serviço dos irmãos, de tal maneira que seu amor aos outros encontre sua maior realização na própria entrega. O serviço da caridade para todo cristão, mas de maneira particular para os sacerdotes, adquire sua verdadeira dimensão como expressão do amor de Deus quando adquire a forma do dom de si mesmo, similar ao dom do próprio Jesus Cristo. Como diz Bento XVI: “O coração da Caritas é o amor sacrifical de Cristo, e cada forma de caridade individual e organizada na Igreja deve encontrar sempre o seu ponto de referência nele, que constitui a nascente da caridade”. Só assim, acrescenta ainda, a atividade caritativa “torna-se um gesto verdadeiramente digno da pessoa humana, criada à imagem e semelhança de Deus” (Discurso aos participantes na XVIII Assembleia Geral da Caritas Internationalis, 8 de junho de 2007).
33. Esta oferenda da própria vida se expressa de maneira sacramental na Eucaristia e de modo existencial no serviço aos pobres. Os sacerdotes, na Eucaristia, oferecem ao Pai a vida entregue de Jesus para a salvação do mundo e, junto com Jesus, oferecem sua própria vida entregue para a salvação dos homens.
34. À imagem de Jesus e unidos a Ele, os sacerdotes celebram a Eucaristia que, nas palavras de Bento XVI, “arrasta-nos ao ato oblativo de sua entrega” (cf. Deus Caritas Est, 13). Daí porque a Eucaristia, mistério de morte e ressurreição, mistério de Paixão (Amor), seja a fonte da espiritualidade que leva os sacerdotes a fazerem-se dom, entrega total e generosa, até dar a vida, por amor, a serviço dos irmãos, especialmente dos mais pobres.
35. O ministério da caridade pertence ao sacerdote por sua missão à frente da comunidade. Se a caridade é algo que pertence à natureza da Igreja e, em consequência, a toda a comunidade cristã, é tarefa do sacerdote fazer que na comunidade cristã se viva e se expresse o serviço aos pobres. Compete ao sacerdote procurar que cada um de seus fiéis seja conduzido pelo Espírito “à caridade sincera e diligente” (Pastores Dabo Vobis, 6). Isto significa que se são tarefas do sacerdote o ministério da Palavra e o ministério dos Sacramentos, é também missão sua o ministério da caridade, como nos ensinou o Concílio e nos recordou o Venerável Papa João Paulo
II. E se é sua tarefa presidir a comunidade no anúncio da Palavra e na celebração da fé, de igual modo, é sua tarefa presidi-la na caridade. Se o sacerdote é o ministro da comunhão na comunidade, e não há comunidade sem kerygma, sem liturgia e sem diaconia, não pode haver ministério completo na comunidade sem o exercício e animação da caridade. Uma caridade que o sacerdote, de maneira ordinária, exerce no âmbito privilegiado de seu campo de ação, que é a Paróquia (cf. Deus Caritas Est, 25).
36. “Recordo, no entanto, que a caridade não é só tarefa individual do sacerdote, mas missão e identidade comunitária e, em consequência, requer organização e programação. É neste contexto da dimensão comunitária que se compreende e se exerce adequadamente a tarefa de presidir na caridade. Desse modo, o sacerdote não pode monopolizar a ação caritativa e social, como se fosse algo que competisse apenas a ele, mas precisa sensibilizar a comunidade sobre a dimensão caritativa e social da vida cristã, promover a corresponsabilidade, implicar nela os órgãos de comunhão e participação da comunidade paroquial e favorecer a coordenação da ação caritativa e social tanto no âmbito intraeclesial como no social”.
37. “Dou graças, Senhor, por nossos sacerdotes e peço por eles e por seu serviço generoso aos mais necessitados. Que, configurados a Cristo Pastor, seu coração se comova sempre diante dos pobres, dos famintos, dos excluídos, dos marginalizados.
Peço ao Senhor que, identificados com Cristo Sacerdote, renovem com alegria a oferenda de suas vidas em cada Eucaristia a serviço da salvação de todos os homens. Que do seio de nossas comunidades cristãs surjam muitas vocações sacerdotais para animar e presidir em nossa Igreja o exercício organizado da caridade” (cf. Pastores Dabo Vobis, 20-31)."
Maria é belíssimo o texto.
ResponderExcluirO Padre Luiz tem essas características.
Diante das perseguições q sofre o pe Luiz, será que os perseguidores não veem os frutos da obra?
Eu sou fruto da verdade pregada por esse sacerdote.
As almas estão sedentas da verdade.
Raniel Nascimento.
É UMA PENA, QUE O SR. ARCEBISPO, APENAS TENHA ESCRITO ESSA CARTA, TÃO LINDA. E NÃO CONSIGA VIVE-LA NA PRATICA,DA JUSTIÇA, FRATERNIDADE, SOLIDARIEDADE E AMOR. DENTRO DESTE DISCURSO, BONITO,QUE NÃO É VIVIDO NA PRÁTICA FICARAM MUITOS,INCLUSIVE EU, DESCRENTES E DECEPSIONADOS NA SUA PRÓPRIA IGREJA.QUE AINDA NOS DIAS DE HOJE, TEM A CORAGEM DE PERSEGUIR SEUS SACERDOTES,SEM SE IMPORTAR COM SUA DIGNIDADE MORAL E ESPIRITUAL E ATÉ MESMO COM SUA SAÚDE.MESMO PORQUE O ATAQUE FOI CRUEL E SEM PIEDADE. MAS, COMO DIZ O TÍTULO DA CARTA . " O AMOR VENCE TUDO" O PE. LUIZ É TUDO ISSO E MUITO MAIS!!!.
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