Esta no Giro desta terça-feira uma foto de uma “carroça” (atual) de transportar papel catado puxada por um cavalo, com seu dono sentado à frente e, parece, com uma criança ao seu lado e outra dentro dela.
Diz a nota que no passado foi deflagrada uma grande operação contra os maus tratos de animais em Goiânia. O alvo era os donos dos eqüinos, mas de nada adiantou.
Claro que não há solução partindo dos catadores de papéis donos dos animais. Em algumas cidades do interior a Prefeitura dá assistência veterinária aos animais que servem às pessoas que os utilizam para trabalhar. Se não há uma assistência com uma vigilância constante, de nada adianta. Esses animais são tratados com casca de arroz, pois nesse nível de pessoas não existe cultura nem para se alimentar e/ou às suas crianças de maneira adequada, imaginem se terão a consciência de corretamente alimentar os seus animais.
Aliás, esta visão dos catadores de papéis em Goiânia é deprimente, pois ao ver uma pessoa franzina ou um cavalo esquálido puxando a “carroça” isso nos remota aos primórdios da civilização aonde o trabalho dos homens e dos animais competia.
Que falta a educação faz! Essas pessoas quando não têm dinheiro para comprar um animal executam, elas mesmo, o seu trabalho de puxar a carroça. Ao ter um pouquinho de dinheiro compram um animal tão barato, de modo geral doente e inadequado para qualquer trabalho.
Cabe ao órgão público competente dar assistência a todas essas pessoas envolvidas e penalizar os que os exploram. É uma forma de fonte de renda para muitos, mas negligenciada pelos órgãos do governo, pelos contratantes do serviço que não dão o devido apoio, deixando inúmeras “carroças” transitar por toda a cidade e a maioria das vezes puxadas por homens tão ou mais judiados do que os animais que os servem.
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