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Goiânia, Goiás, Brazil
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segunda-feira, 27 de junho de 2011

DOMINGO É DIA DE IR À CASA DE DEUS

Domingo é dia de ir à casa de Deus. Reunimos a família, os amigos e vamos rezar.
Antigamente frequentávamos a Paróquia de nosso bairro, era tradição que as pessoas frequentassem a Paróquia de sua região. Ainda hoje teria que ser assim, mas, as pessoas estão à procura da "doçura e da ação da Igreja" e por isso elas vão longe, andam quilometros para assistir à uma Missa em que tenham algo mais além de simplesmente assistir ao sacerdote recitar toda as passagens da Santa Missa, sem emoção, sem partilhar, sem interagir e verdadeiramente se comunicar com os fiéis. O sacerdote e os fiéis repetem tudo sem sentimento, friamente, sem sentir que o Espírito de Deus está no meio de nós durante a celebração. Muitos aceitam e até, acredito, gostam pois, esta é uma tradição da Igreja Católica.
Mas, existe uma grande parcela de católicos que necessita de mais do que essa Igreja tradicional, por isso procura pelos sacerdotes que sensibilizam e conduzem a comunidade para a caridade.
No mundo de hoje cheio de pessoas doentes da alma e do corpo, de pessoas excluídas, famitas, pobres e necessitadas do amor miseridordioso de Deus, o sacerdote precisa ser o pastor que conduz e cuida de suas ovelhas. Está na Carta da Pastoral do Arcebispo de Goiânia, Dom Washington Cruz:  "Como Jesus, Bom Pastor, o sacerdote é chamado a cuidar de todas as ovelhas e a saciar sua fome e sua sede, mas com especial cuidado busca a perdida, cura a ferida, reincorpora a descarrilhada da comunidade. Como o Coração de Jesus, também o coração do sacerdote se comove, se compadece com sentimento de amor diante do leproso, diante do ferido no caminho, diante do excluído, diante dos famintos e torna presente para os pobres e desvalidos o amor misericordioso de Deus". 
Mais específico, ainda, sobre a missão do sacerdote é o parágrafo 35: "O ministério da caridade pertence ao sacerdote por sua missão à frente da comunidade. Se a caridade é algo que pertence à natureza da Igreja e, em consequência, a toda a comunidade cristã, é tarefa do sacerdote fazer que na comunidade cristã se viva e se expresse o serviço aos pobres. Compete ao sacerdote procurar que cada um de seus fiéis seja conduzido pelo Espírito “à caridade sincera e diligente” (Pastores Dabo Vobis, 6). Isto significa que se são tarefas do sacerdote o ministério da Palavra e o ministério dos Sacramentos, é também missão sua o ministério da caridade, como nos ensinou o Concílio e nos recordou o Venerável Papa João Paulo II".

As pessoas precisam de um sacerdote líder que seja capaz de sensibilizar a todos para o ministério da caridade e que seja, também, um excelente aplicador da doação que recebe. As pessoas querem um sacerdote dinâmico e querem ver  o resultado de seu trabalho caridoso, querem conhecer as suas obras. Para isso, deve existir entre o sacerdote e a comunidade uma cumplicidade e uma vontade de agir inabalável, para que haja bons resultados nos trabalhos caridosos. As pessoas, senzibilizadas por esse sacerdote ativo, são doadoras voluntárias para cooperar. Ele consegue ser atendido imediatamente quando pede ou promove alguma ação caridosa, as pessoas se mobilizam para ajudá-lo, sem que sejam usados excessivos pedidos ou intimidação, tudo é feito espontaneamente, porque há um líder a comandar. Poderia ser assim em outras paróquias, porque inúmeras pessoas tem disposição para ajudar mas não encontram a liderança necessária para conduzi-las.
Domingo, na missa da 10:30 da Comunidade Atos, celebrada pelo Padre Luiz Augusto, as pessoas se sentem acolhidas e encontram o conforto em suas palavras e durante toda a celebração. Ninguém se importa em enfrentar, pacientemente, mais de quatro quilometros de engarrafamento na estrada estreita e de muita poeira, porque todos sabem que a celebração é completa.
Padre Luiz Augusto é este sacerdote descrito em toda a Carta do Arcebispo, preenche com suas qualidades os requisitos necessários para servir a Deus e ao próximo, sensibilizando à toda a comunidade para agir caridosamente, também.
Ele é muito necessário.

6 comentários:

  1. Parabéns mais uma vez por essa publicação,não importa a poeira a distância o engarrafamento estamos com sede da palavra de Deus,mas uma palavra pregada com amor e atitudes,e o padre Luis ungido pelo Espirito Santo sabe transmitir nas suas missas a verdadeira palavra de Deus.A ORAÇÃO É A NOSSA FORÇA.

    Valéria

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  2. Reamente estas palavras definem o Pe. Luis,pastor como poucos, homem de Deus...
    Estou sentindo muito a falta dele nas celebrações de domingo na Medalha Milagrosa, pois, nestes 10 anos que frequento esta capela e também a Sagrada família, ele foi sempre exemplo de bondade, firmeza e muita fé... Os domingos desde o dia 8/05/2011, não mais parecem os mesmos, muitas tristezas nos rostos dos que frequentam as celebrações atuais. Não me saí da memória a pessoa do Pe. Luis e de tudo que ele prega, relamente, pastor assim jamais teremos igual...
    Seja feliz ai na sua nova casa Padre, eu fico aqui com muita saudade e rogando a Deus para que o Sr. seja muito feliz ai.

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  3. Amém...É isso mesmo Maria Dulce ele é um sacerdote diferente...ou melhor muuuuiiitttooo NECESSÁRIO.

    Abraços,

    Sandra Flores Deliberalli

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  4. Realmente é uma pena o Pe Luiz não mais poder celebrar missas e nem ao menos casamentos na Medalha e nem na Sagrada Familia. Muitos tem a oportunidade de acompanha-lo na comunidade Atos, que hoje está alegre com sua presença, mas outros tantos, não podem se deslocar tão distante. Além disso, muitas pessoas tinha como o primeiro compromisso diario, ouvir a palavra de Deus através desse bondoso padre. Algumas pessoas estão se sentindo perdidas com essa ausencia. Dizem que ninguem é insubstituivel, e de fato não é, porém cada um tem o direito de fazer sua propria escolha. Cada um sabe o que é melhor para sua alma e nenhuma imposição mudará isso.
    Soraya

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  5. Domingo fui à missa na Comunidade Atos...
    É como voltar pra casa....ser recebida pelo Padre Luiz....que parece está olhando diretamente em nossos olhos, nos olhos de cada um que está ali...em busca de conforto...e das palavras sábias desse Santo Homem.
    Não faz mal...ser bem mais longe...não faz mal...a poeira...vale a pena...sai de lá com minha alma renovada...e preocupada....que essa perseguição a nosso querido Padre não pare por aqui...Com medo de que amanhã...nosso bispo acorde com vontade de mandar nosso padre para outro lugar....sim...porque só pode ser isso...acordar e sentir vontade..de destruir uma obra tão grande quanto era a sagrada Familia....me doi ver nossa igraja construida com tanto esforço , hoje vazia....minha filha não quer mais ir à catequese porque os catequista da Atos também já não estão lá.

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  6. um desabafo fraterno com vcs irmaos.Tenho sentido esta ausencia do pastor que trouxe-me do espiritismo à IGREJA DE CRISTO.Tudo que conheço da Igreja Catolica aprendi nas formaçoes dentro da Sagrada Familia e na Comunidade Luz da Vida.Em especial as exortaçoes de meu pai espiritual Padre Luiz.É uma ausencia q ainda dói,nada contra os novos sacerdotes,pois inclusive foi com o padre Luiz que aprendi eu e minha familia a amar e respeitar todo e qualquer sacerdote.Porém falo desta saudade do meu dia a dia na paroquia,nao sei o porque ou sei e é dificil aceitar, não consigo me sentir em casa,parece que sou de fora.Mas vai passar tudo passa a esperança permanece o amor reinará sempre.Jesus abençoa e ilumine nosso arcebispo todos os dias

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