Recebi de
STELA MARIS NUNES PINHEIRO
ARTISTA PLÁSTICA
Li uma matéria muito interessante de José Fernandes, “A
Igreja persegue a Igreja”, publicada no jornal Diário Da Manhã, de 17.01.2012,
despertou-me na memória uma lembrança fortuita na seguinte citação que ele fez:
“se o fato de um pregador se sobressair pela sua oratória e pela atração que
exerce sobre o povo implicar que se lhe aplique alguma advertência ou algum
castigo, São Paulo teria de ser excluído do Novo Testamento”
São João da Cruz nos adverte a respeito dos que “provocam ou
persuadem a servir ao Senhor e por isso são chamados provocativos”. Ele se
refere aos pregadores sob o duplo aspecto:, no que diz respeito aos
mesmos e no que relaciona aos ouvintes. A uns e outros ele indica o modo de
orientar para Deus o desejo da vontade nos sermões. Ensina aos pregadores que o
exercício de pregar é mais espiritual do que vocal, que a eficácia e a força da
Palavra dependem do espírito interior de quem anima e que se embora ela seja a
voz de Deus e por si mesma eficaz, não poderá inflamar uma alma, se nela faltar
disposição. Logo, para que sejam assegurados os frutos da doutrina ou da
Palavra de Deus são necessárias duas disposições: uma do pregador e uma do
ouvinte.
Normalmente, o resultado depende de quem prega, pois há
razão em dizer: tal mestre, tal discípulo. Ensina, ainda: “Quanto mais a vida
do pregador é santa e perfeita, mais a sua palavra é fecunda, produzindo maior
fruto aos ouvintes, mesmo sendo vulgar o seu estilo, diminuta a sua retórica e
comum a sua doutrina, porque do espírito
vivo se lhe comunica o calor. E outro, de vida imperfeita, pouco proveito fará
nas almas, não obstante a sublimidade do estilo e a elevação da doutrina”. E
insiste em dizer que a voz do pregador precisa de virtude para ressuscitar o
morto de sua sepultura.
O que mais precisa ser dito
a favor da oratória e da atração que o Padre Luiz Augusto exerce sobre
as pessoas? Essas palavras recolhidas do livro do sábio doutor da Madre Igreja
por si só conferem a absolvição de qualquer castigo ou advertência pretendidas
nEla por quem quer que seja. Além do mais, que força maior poderá ter do que o
desejo do Padre de cumprir a ordem maior de Jesus: “Fazei isso em memória de mim!”
Pela intervenção sempre atual de Deus na história de nossa
salvação, ouso dizer não ficaremos sem resposta. O Padre Luiz é indispensável
às atividade da Igreja de Goiânia. Não cabe outra resposta senão a afirmativa
de que ele retorna ao seu Ministério. A mão do Pai conduzirá o padre Luiz
Augusto na sua trajetória sacerdotal à nossa frente, a exemplo de Jesus quando
caminhou com os discípulos para Emaús. Amém!
(Referência: Obras Completas – livro III – cap. XLV – PAG
432 - subida ao Monte Carmelo – São João da Cruz)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
os comentários somente referentes ao blog, sem ofensas e com nome e sobrenome. Os ANÔNIMOS serão descartados. Até 10 linhas.