QUEM SOU EU

Minha foto
Goiânia, Goiás, Brazil
Escrevemos sobre assuntos ligados à história goiana, genealogia, artes, artesanato e assuntos de interesse de nossa família. Portanto, esse espaço pertence a uma pessoa somente, é público, todos podem ler se quiser, pois aqui publicamos vários tipos de assuntos, a grande maioria dos leitores se manifesta positivamente e com elogios, o que agradecemos muito. Os comentários devem ser acompanhados de identificação, com email, para que sua opinião seja publicada.

domingo, 15 de janeiro de 2012

PAIXÃO DE CRISTO "A LA PADRE LUIZ AUGUSTO" – UMA HISTÓRIA SEM FINAL DEFINIDO


Eduardo de Souza, Psicólogo, Artista cênico e diretor da paixão de cristo na Cidade de Goiânia.

Às vezes o que se busca está tão perto que os olhos não alcançam. Olhar somente para um lado é se perder no emaranhado de possibilidades que a vida nos oferece.  Olhar além da montanha é perceber que o horizonte nada mais é do que uma visão que se renova a partir do nosso querer, tem que partir de nós. Perceber falhas é tarefa fácil para os humanos, notar as diferenças, compreendê-las e aceitá-las é trabalho mais apurado para aquele que é líder justo e amoroso, agora, conseguir ver as boas intenções e as boas obras e entender que mesmo que elas venham de forma abrupta ou indesejada é missão de cristão. Deus utiliza-se muitas vezes das pessoas mais simples e mais improváveis para mostrar sua glória, isso é bíblico.  Nesse domingo ao ler os jornais e revistas senti a necessidade de fazer uma reflexão sem intenções de notoriedade, não quero polemizar, mas esboçar uma visão curiosa sobre o tema: Padre Luiz Augusto. Estamos vivendo em tempos de Via-sacra com personagens definidos, porém a escolha do elenco fica a cargo do leitor. Temos na encenação: Judas Iscariotes (amigo ingrato, beijando a face em troca de um poder temporário), Salomé (exigindo a cabeça dos anunciadores da verdade numa bandeja), sacerdotes (alguns se silenciando nos templos e falando apenas o necessário para sua sobrevivência na terra), fariseus (divididos em suas opiniões), soldados (marionetes com cenas improvisadas), Maria (intercedendo com o terço na mão), Madalena (fiel amiga) verônica (enxuga as lágrimas), as mulheres de Jerusalém (cuida e zela no caminho do calvário), Pilatos (lava as mãos e se omite), Barrabás (oportunista) o rei Herodes (comanda sem liderança), Caifás (rasga as vestes com o ciúme incontrolável ), Simão de Cirino (ajuda a carregar a cruz) Pedro (nega, mas se arrepende e fica junto do mestre) João Batista (anuncia sem medo as injustiças do mundo), Tomé (não acredita na vitória e encontra-se numa gangorra, ora pende pra lá, ora pra cá), João evangelista (cuida da família do mestre) Jesus (O mestre das palavras e das ações, realista, liberta, perdoa, é julgado, mas entende o propósito do pai e espera pela promessa Divina), alguns de menores  participações são entregues a nós para uma interpretação convincente, vamos a eles: Zaqueu, mínimo, pequeno, discriminado, cheio de defeitos, mas com uma vontade imensa de descer da árvore e pedir para que o mestre fique em sua casa, temos também a mulher do fluxo de sangue querendo tocar no manto e ser curada. Os papéis estão aí, a escolha do elenco é nossa. É como diz a canção do discípulo Tony Alisson: Se eu tocar na orla do seu manto serei curado. Que Deus no seu tempo de amor nos cure e nos dê animo e força para continuar seguindo o mestre, com a certeza de que a crucificação é necessária, mas o acreditar na ressurreição é imprescindível. Somos apaixonados por Deus e fãs de carteirinha dos seus anunciadores. Que o paraíso seja para todos, afinal nosso pai é o mesmo e ele respeita as diferenças dos seus filhos e os acolhe de forma justa e fraterna. Tenhamos uma ótima Semana. Amém!


Um comentário:

  1. nunca fui Católico, Evangelico, Espírita (apesar ter sido criado no espiritismo). Nunca também achei que a Igreja Católica seja digna de merecimentos, haja vista descobertas ligações de fraudes bancárias ao grupo opus dei (ou coisa parecida) e tantos envolvimentos obscuros (pedofilia, inquisição, indulgencias entre outros) que a história nos relata. Porem frequentei durante 3 anos de missa do Pe. Luiz e simplesmente adorava. Por uma simples razão: em todas missas de Pe. Luiz havia unção de Deus. Ali sempre se manifestava anjos de luz. A arquidiocese de Goiânia ao impor a não celebração de missas por ele não impõe punição somente a ele, mas a todos os iam a suas celebrações. Empolgarmos com sua missão é razão para sermos punidos. Antes empolgarmos com o próprio padre do que nos empolgarmos com drogas, com fraudes financeiras, com pedofilia ( quantos padres já vi na televisão que a única punição foi sua transferencia e não a sua expulsão ) etc.
    Espero que Deus abencoe a volta de Pe. Luiz e que possamos unidos buscar o bem do próximo.

    ResponderExcluir

os comentários somente referentes ao blog, sem ofensas e com nome e sobrenome. Os ANÔNIMOS serão descartados. Até 10 linhas.