Mesmo que o objetivo seja ligado a um desejo de pessoas de um segmento
religioso, como aqui, é sabido que a decisão do que reivindicamos é de
responsabilidade dos dirigentes da Igreja. E, assim, deve agir e age a Igreja
em seus assuntos, o povo, como parte dela, opina, quem decide são os
dirigentes. De um modo geral os seus superiores não se esquivam de opinar
adequadamente em assuntos relacionados a ela e, até, em assuntos laicos, pois,
seguem as suas diretrizes, estudaram e são orientados assim, porque assim
escolheram. Mas, como humanos que são e ungidos por Deus foram orientados para
acrescentar à educação das pessoas católicas e outras os ensinamentos que
aprenderam. São, reconhecidamente, orientadores procurados para todos os
tipos de problemas espirituais e materiais. A Igreja é um esteio junto aos
poderes públicos para a sociedade, portanto hoje ela não tem um comportamento
anacrônico, procura atender aos anseios das pessoas, segue o que vem pedindo o
Papa Bento XVI em todas as suas falas publicadas pelo Vaticano aos fiéis
católicos e para todas as pessoas do mundo. Assim quem está atento às
atividades do Vaticano, da Arquidiocese, das Paróquias, das Comunidades
Católicas, sabe que a unidade cristã é o anseio de todos, em todos os países
católicos do mundo a preocupação é só essa.
"No silêncio da noite de Belém, Jesus nasceu e
foi acolhido por mãos carinhosas. E agora, neste nosso Natal em que continua a
ressoar o feliz anúncio do seu nascimento redentor, quem está preparado para
Lhe abrir a porta do coração? Homens e mulheres deste nosso tempo, Cristo vem
trazer a luz também a nós, vem dar-nos a paz também a nós!
Mas quem vigia, na noite da dúvida e da incerteza,
com o coração desperto e em oração? Quem espera a aurora do novo dia, mantendo
acesa a chamazinha da fé? Quem tem tempo para escutar a sua palavra e deixar-se
envolver pelo fascínio do seu amor? Sim! É para todos a sua mensagem de paz; é
a todos que vem oferecer-Se a Si próprio como esperança certa de salvação.
A luz de Cristo, que vem iluminar cada ser humano,
possa finalmente brilhar, e sirva de consolação especialmente para os que vivem
nas trevas da miséria, da injustiça, da guerra; para os que ainda se vêem
negada à legítima aspiração a uma mais garantida sustentação, à saúde, à
instrução, a uma ocupação estável, a uma maior participação nas
responsabilidades civis e políticas, livres de qualquer opressão e ao abrigo de
condições que ofendem a dignidade humana.
Vítimas de conflitos armados sangrentos, do
terrorismo e de violências de todo tipo, que acarretam incríveis sofrimentos a
inúmeras populações, são de modo particular as faixas mais vulneráveis, as
crianças, as mulheres, os anciãos. Enquanto que as tensões étnicas, religiosas
e políticas, a instabilidade, a rivalidade, as contraposições, as injustiças e
as discriminações, que dilaceram o tecido interno de muitos Países, exacerbam
as relações internacionais. E no mundo cresce sempre mais o número dos
imigrantes, dos refugiados, dos desamparados, devido também às freqüentes
calamidades naturais, causadas não raro pelos preocupantes desastres
ambientais.
O Menino Jesus traga alivio a quem passa pela
provação e infunda aos responsáveis de governo a sabedoria e a coragem de
procurar e encontrar soluções humanas, justas e duradouras. À sede de sentido e
de valor que anela o mundo de hoje, à procura de bem-estar e de paz que aspira
a vida de toda a humanidade, às expectativas dos pobres Cristo, verdadeiro Deus
e verdadeiro homem, responde com o seu Natal. Não tenham medo os indivíduos e
as nações de reconhecê-Lo e de acolhê-Lo: com Ele “uma esplêndida luz” ilumina
o horizonte da humanidade; com Ele abre-se um “dia santo” que não conhece
ocaso. Este Natal seja verdadeiramente para todos um dia de alegria, de
esperança e de paz!
“Vinde e adorai o Senhor!”. À sede de sentido e de valor que hoje o mundo
experimenta; à procura de bem-estar e de paz que caracteriza a vida de toda a
humanidade; às expectativas dos pobres, Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro
Homem, responde com o seu Natal. Não temam os indivíduos e as nações reconhecê-Lo
e acolhê-Lo: com Ele, “uma esplêndida luz” ilumina o horizonte da humanidade;
com Ele, abre-se “um dia santo” que não conhece ocaso. Este Natal seja
verdadeiramente para todos um dia de alegria, de esperança e de paz!
Com Maria, José e os pastores, com os magos e a
multidão inumerável de humildes adoradores do Menino recém-nascido que, ao
longo dos séculos, acolheram o mistério do Natal, também nós, irmãos e irmãs de
cada continente, deixemos que a luz deste dia se propague em o todo lugar;
entre nos nossos corações, ilumine e aqueça as nossas casas, traga serenidade e
esperança às nossas cidades, dê paz ao mundo.
Estes são os meus votos para vós que me escutais.
Votos que se fazem prece humilde e confiante ao Menino Jesus, a fim de que a
sua luz dissipe todas as trevas da vossa vida e vos encha do amor e da paz. O
Senhor, que fez resplandecer em Cristo a sua face misericordiosa, vos sacie da
sua felicidade e vos torne mensageiros da sua bondade. Feliz Natal!”
Mensagem Urbi et Orbi do Papa Bento XVI Natal de
2008.
Em qualquer tipo de mensagem católica quer seja do
Papa, do Cardeal , do Arcebispo, do Bispo ou Padres, todos eles repassam o que
aprenderam em seminários, mas, aprenderam, também, a se colocarem junto ao povo
escrevendo e noticiando as suas atividades relacionadas ao fatos do dia a dia,
sem porém se enclausurar, tapando os olhos ao que pensam as pessoas. Saem de
seu mundo e se projetam ao mundo dos leigos e embora, informados, são passíveis
de erros como eles. Qualquer ser humano normal, além de suas atividades
diárias, tem que trabalhar para o seu sustento e ainda executar as suas tarefas
domésticas. Destacando que muitas mulheres além de cozinhar, lavar roupas,
cuidar do marido e dos filhos elas ainda são capazes de ser solidárias, participam
em atividades extras que só acrescentam o que não excluem o bem estar da sua
família e das pessoas que as cercam.
Ao contrário do Papa, Arcebispos, Bispos e Padres,
alguns pensam que a verdade transtorna os dirigentes da Igreja, que são pessoas
que se prepararam para atender, esclarecer, ajudar ao povo necessitado de Deus.
Eles não se cansam de ser um instrumento de Deus, para isso se consagraram à
vida religiosa. Questionar e querer ser esclarecido faz parte da ansiedade do
povo de Deus, sem ofensas ou qualquer tipo de má intenção, tudo concorre para o
bem da Igreja.