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Goiânia, Goiás, Brazil
Escrevemos sobre assuntos ligados à história goiana, genealogia, artes, artesanato e assuntos de interesse de nossa família. Portanto, esse espaço pertence a uma pessoa somente, é público, todos podem ler se quiser, pois aqui publicamos vários tipos de assuntos, a grande maioria dos leitores se manifesta positivamente e com elogios, o que agradecemos muito. Os comentários devem ser acompanhados de identificação, com email, para que sua opinião seja publicada.

sábado, 31 de dezembro de 2011

PRIMEIRO DOMINGO DO ANO, PELOS BAIRROS

Seguindo para uma chácara no sentido da estrada de Rio Verde, existem inúmeras igrejas de diferentes denominações. São tantas que em um só quarteirão, em uma importante avenida, tinham quatro igrejas com nomes diferentes, duas eram vizinhas de parede. A cada mil metros encontramos desde uma pequena igreja e até uma maior instalada em um imenso galpão, todas bem iluminadas e cheias de gente. Foram mais de vinte e cinco igrejas, muitas com nomes estranhos. 
Nesse percurso passamos por apenas três Paróquias da Igreja católica, porém, estavam fechadas, eram dezenove horas. Pode ser que tenham recebido os fiéis para a Missa mais cedo, não sei. Enquanto todas estavam abertas e muito bem iluminadas, somente as católicas estavam fechadas. 
A cidade cresceu, as pessoas estão carentes de Deus. Procuram um lugar aonde possam "desenvolver a sua religiosidade". Querem ajuda. Querem socorro, querem  a ajuda de uma mão amiga, de uma palavra que conforta, procuram por Deus. Procuram a igreja mais acessível, mais disponível, mais perto de sua casa, a que esteja com as portas abertas e que tenha pessoas  dispostas a dar esse auxílio.
Perceber, todos já perceberam, vamos agir!
  
MENSAGEM DO PADRE LUIZ AUGUSTO:

Grito de alerta

Confesso que ando apreensivo pelos nossos descaminhos em relação à fé, à evangelização. Como é fácil beber água suja, tendo convicção de que é água pura, cristalina.
       Cresce, assustadoramente, o número de Igrejas que não formam na verdade e para a verdade, para uma fé autêntica, com os pés no chão e o coração em Deus, e que não cuidam da pessoa por inteiro.
Reconheço, com muita preocupação, que essas Igrejas são ousadas, determinadas, conseguem mesmo influenciar os fiéis, garantindo-lhes que agora, sim, encontraram a Deus de verdade.
Sem uma catequese autêntica, firmada na Palavra de Deus e na Doutrina dos Apóstolos, e que exige pastoreio, firmeza, o povo se perde mesmo. Nós, católicos, precisamos acordar, ver que os tempos são outros; não por medo, mas por compromisso, por convicção de fé e, sobretudo, por amor a Deus.
Por favor, vamos à luta, vamos nos doar, nos gastar pela salvação de nossas famílias, do povo de Deus.
“Porque o meu povo se perde por falta de conhecimento” Oséias 4, 6.

Pe. Luiz Augusto

UMA CONVERSA BOA, UMA CONVERSA EFICAZ, UMA CONVERSA AINDA POR TER.


Em Fátima - Portugal - 23.11.2011 - Orações, pedidos, velas acesas e uma conversa com Nossa Senhora de Fátima pela unidade e pela paz, pela volta das atividades do Padre Luiz . Intercessora melhor não existe. 



Todos os dias tem amanhecido nublado, esse tempo nublado está nos corações ansiosos, que se preocupam com a Igreja Católica. 
Conversas com pessoas capazes e importantes para a Igreja foram gentis, educadas, acolhedoras, ajudaram, mas, deixaram a tarefa de tentar esclarecer porque os fiéis se sentem tão punidos e esperam uma solução que lhes atendam, também.
Bem, não há entendimento suficiente das razões que levaram o distanciamento do sacerdote de suas atividades que atendem os fiéis. Os fiéis se sentem punidos sem saber porque, pois não sabem o que fizeram de errado. No amor a Deus, nos ensinamentos recebidos da Igreja, na sua fidelidade ao catolicismo eles participam de todas as atividades da Igreja com o mais dedicado entusiasmo, deixam tudo, a prioridade é atender aos diversos programas estabelecidos dentro da Arquidiocese e distribuído para todas as suas paróquias e comunidades.
Todos os fiéis seguem a orientação de seu pároco ou dirigente de entidades religiosas. Colaboram doando o dízimo, colaboram com serviços voluntários, colaboram conforme permite a sua condição.  O mais lindo trabalho são dos colaboradores que no dia a dia organizam as doações. São pessoas que ficam dia após dia, permanentemente ao lado do sacerdote, sem nenhuma remuneração,  realizando um serviço tão minucioso e preciso que parece logística de grandes empresas. São os fiéis que não medem esforços para fazer o bem, a caridade.
São todos esses fiéis próximos ao sacerdote, os fiéis doadores, realizadores, que rezam antes de iniciar qualquer tarefa, que se sentem sem nenhuma assistência. Precisam da Missa, da Eucaristia que é o alimento que restaura e dá força para superar esses momentos difíceis. Precisam da orientação contida na Palavra de Deus explicada muito bem pelo sacerdote que está suspenso, precisam da voz que orienta, precisam dos limites dados em uma homília, precisam que as suas famílias continuem reunidas na Santa Missa. 
São pessoas simples, como o sacerdote que as orienta, sem nenhuma pretensão maior do que continuar usando toda a capacidade realizadora que têm em prol da Igreja e do próximo. 
Se existe algo a ser corrigido eles precisam da orientação de quem pode dar, a quem confiam a restauração desse momento, é necessário que estendam a mão da Igreja sobre os fiéis que aguardam a volta da normalidade das atividades da Comunidade Atos. Sabe-se que a oração é a maior força, mas, a palavra dita surte grande efeito. Reúnam e visitem esse povo de Deus. Não abandonem o povo de Deus, os fiéis se sentem perdidos, pois sentem falta da orientação que recebiam com tanta sabedoria, sentem falta do guia que ajuda a andar a caminho do Pai - o caminho que leva a Deus.
Os anseios do povo de Deus serão atendidos por quem é capaz e restaurados, essa é a vontade de Deus, porque a graça e a verdade estão no meio de todos os filhos de Deus. Amém!

    

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

COMO LEIGOS, POREM FIÉIS DA IGREJA CATÓLICA DEVEMOS MANIFESTAR A NOSSA OPINIÃO E PREOCUPAÇÃO COM A COMUNIDADE ATOS E O PADRE LUIZ AUGUSTO - CÓDIGO DE DIREITO CANÔNICO


Se escutam ou não, não somos os errados, porque em benefício da Igreja Católica tem sido manifestadas as  opiniões e preocupações dos fiéis sobre o que tem acarretado a ausência de atividades na Comunidade Atos. Manifestamos conforme permite o Código do Direito Canônico.
Como podem fechar os olhos e deixar que se percam tantas iniciativas e já consolidadas obras financiadas pelos fiéis. Como estão todos os empreendimentos realizados com a ajuda dos paroquianos da Sagrada Família? Todas as casas de apoio continuam cumprindo a sua missão primordial? 
Como pode ser abandonada toda uma infraestrutura que abriga milhares de pessoas, sem ao menos justificar porque? Existem inúmeras Comunidades Católicas espalhadas pelo Brasil que fazem celebrações de missas, atendem as pessoas e fazem um trabalho semelhante ao que vinha sendo realizado na Comunidade Atos. Não há justificativa para que seja impedida de ser uma comunidade para muitos, isso só depende da capacidade de quem está à frente dela. 
Algo está muito errado. Qual é a missão da Igreja Católica? A Comunidade Atos estava cumprindo essa missão, foi interrompida - de repente - e não se levou em consideração nada que ali foi construído. Será que está sobrando recurso financeiro na Arquidiocese de Goiânia? Têm tanto recurso assim que podem desprezar o que tem sido construído pelos fiéis? 
Ficam sem esclarecimentos todas as questões já feitas. 
Não se quer esclarecimentos somente, o que desejam os milhares de fiéis da Comunidade Atos é a permissão de poder continuar realizando as obras de caridade e poder ali ter as celebrações de missas que tanto fazem falta a todos. 
Pensem nas pessoas com mais amor fraterno, somos uma só Igreja trabalhando para uma Goiânia que necessita de muita ajuda para as pessoas carentes que habitam - ou melhor - vivem em condições precárias por toda a periferia. 
Deixem a Comunidade Atos continuar trabalhando com a ajuda de milhares de pessoas. Celebrem uma missa de Ano Novo lá, não há sacerdote que não sinta a grandiosidade de celebrar para mais de três mil pessoas em uma só missa. 

"Louvai ao Senhor do alto dos céus, louvai-O nas alturas mesmo que as trevas se tornem mais luminosas que o dia." 
"Cuidemos para que o Senhor esteja primeiro em cada um de nós, e depois em todos juntos: Ele não se recusará às pessoas e nem à universalidade delas. Portanto, que cada um se esforce para não estar em dissidência consigo mesmo" São Bernardo  
  
 Concílio Ecumênico Vaticano II: 
 Lumen Gentium, nº 83"
 “A todos os leigos, portanto, incumbe o preclaro ônus de trabalhar para que o 
plano divino da salvação atinja sempre mais a todos os homens de todos os tempos e de todos os lugares da terra. Conseqüentemente, sejam-lhes dadas amplas oportunidades para que também eles participem ativamente na obra salvífica da Igreja, de acordo com suas forças e as necessidades dos tempos".

 Lumen Gentium, nº 97
        "Os sagrados Pastores, porém, reconheçam e promovam a dignidade dos leigos na Igreja. De boa vontade utilizem-se do seu prudente conselho. Com confiança entreguem-lhes ofícios no serviço da Igreja. E deixem-lhes  liberdade e raio de ação. Encorajem-nos até para empreender outras obras por iniciativa própria. Com amor paterno, considerem atentamente em Cristo as iniciativas, os votos e os desejos propostos pelos leigos. Respeitosamente reconheçam os Pastores a justa liberdade que a todos compete na cidade terrestre" (Vaticano II,).

 CNBB: 
 35a. Assembléia Geral:
       "Deste modo a ordem jurídica eclesial exige que seja tutelada e promovida a liberdade de todos os fiéis, que corre paralela à co-responsabilidade que lhes atribuiu o Vaticano II. Daí uma certa pluralidade de opiniões pode ser índice positivo de vida e criatividade. Também daí o dever de algum fiel se expressar, mesmo contrariando o consenso majoritário. Fundamental é que os fiéis devem "conservar sempre, também no seu modo particular de agir, a comunhão com a Igreja" (c. 209§ 1).

   "A liberdade e responsabilidade dentro da comunhão eclesial, no que toca ao nosso tema, sublinha o direito dos fiéis de expressarem aos pastores as próprias necessidades e anseios (c. 212 § 2), e até mesmo de manifestarem a própria opinião sobre o que afeta o bem da Igreja (c. 212 § 3). Também no que diz respeito às coisas da sociedade civil, podem exprimir a própria opinião, imbuída de espírito evangélico e à luz da doutrina do magistério eclesiástico, embora sem apresentá-la como doutrina da Igreja (c. 227). 

Código de Direito Canônico
Livro II, I parte, Título I, Dos direitos dos fiéis cristãos em geral 
Cânon 212 - § 3.: 
        De acordo com a ciência, a competência e o prestígio de que gozam, têm o direito e, às vezes, até o dever de manifestar aos Pastores sagrados a própria opinião sobre o que afeta o bem da Igreja e, ressalvado a integridade da fé e dos costumes e a reverência para com os Pastores, e levando em conta a utilidade comum e a dignidade das pessoas, dêem a conhecer essa sua opinião também aos outros fiéis.

Cânon 225 - § 1.:
        Uma vez que, como todos os fiéis, por meio do batismo e da confirmação, são destinados por Deus ao apostolado, os leigos, individualmente ou reunidos em associações, têm obrigação geral e gozam do direito de trabalhar para que o anúncio divino da salvação seja conhecido e aceito por todos os homens, em todo o mundo; esta obrigação é tanto mais premente naquelas circunstâncias em que somente por meio deles os homens podem ouvir o Evangelho e conhecer a Cristo.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

PADRE LUIZ AUGUSTO LEVA ALEGRIA NO DIA DE NATAL PARA QUEM VIVE AQUÉM DO MÍNIMO NECESSÁRIO, MORADORES DO LIXÃO DE APARECIDA Fotos de Bruno Karim

Nada o afasta do amor cristão, nem as atribulações da vida.  Pois, sua força e vitória tem um nome, é Jesus. 
Juntos,  Padre Luiz e os fiéis da Comunidade Atos da Arquidiocese de Goiânia foram no dia do Natal levar  a mensagem de Deus, carinho e os presentes aos moradores do Lixão de Aparecida. 
Quanta pobreza! Ali estão pessoas morando miseravelmente, no entanto, se são confortadas, se são cuidadas elas sabem agradecer e  assim fizeram. Todos percebem que para cada gesto de entrega de um presente à criança corresponde um olhar tímido de agradecimento que só os corações sofridos sentem, porque até a alegria é contida, pois a fome e a indiferença com as suas necessidade os fazem desconfiados e só conseguem demonstrar gratidão quando se sentem, realmente, bem tratados.  Por isso, ao abençoar as pessoas ali no Lixão de Aparecida, Padre Luiz foi surpreendido com o gesto espontâneo das crianças que fizeram cartazes agradecendo a sua assistência e carinho. Para quem tem muito pouco e está à margem do que se considera viver com dignidade, ser tratados com um pouco de cordialidade, com respeito, com amor cristão não muda a sua condição de "miserável" catador de lixo, mas lhe traz a alegria de se sentir distinguido entre tantos e de ver seus filhos sorrindo ao olhar o presente que lhe foi dado. Claro,
a luta da Comunidade Atos sob o comando do Padre Luiz tem sido para  que eles consigam morar de forma civilizada. Dar aos moradores condições de morar em  uma casa situada em uma rua com saneamento básico, com energia elétrica, com a infraestrutura de um bairro residencial normal. Mas, sem nada disso, somente as ações caridosas - vez ou outra - fazem com que se sintam homens, mulheres e crianças filhos de Deus. A assistência durante o Natal aumenta, permanecer vigilantes para que não seja somente no dia 25 de dezembro essa preocupação com as pessoas do Lixão de Aparecida, mas, seja realizado ali  que toda a sociedade tem direito pela Constituição - moradia, saúde e educação.
Com as restrições e impedimento de realizar as suas atividades como sacerdote, a grande preocupação dos fiéis da Comunidade Atos é para que não sejam perdidas todas as providências  para que se consiga o objetivo de instalar essas pessoas. 
Perde o Padre Luiz, perde a Comunidade Atos, perdem os fiéis. E o pior, perdem as pessoas carentes, pois as ações dependem do dinamismo que aglutina milhares de fiéis doadores que proporcionam condições financeiras para que a Igreja atenda aos projetos sociais de suas campanhas fraternas. Perdem os pobres, mas perde a Igreja que deixa de cumprir a sua função católica cristã de amar ao próximo, de ajudar ao próximo.  

Nada  poderá nos abalar, nada poderá nos derrotar pois a sua força e vitória tem um nome é Jesus! 
As fotos de Bruno Karim: a visita do dia do Natal de 2011.  















domingo, 25 de dezembro de 2011

SERÁ CELEBRADA A MISSA DO ANO NOVO PELO PADRE LUIZ AUGUSTO? SERIA O MAIOR PRESENTE DE DEUS







Sem crítica, somente com grande preocupação que vem desde abril martelando como sinal de uma coisa que não está sendo boa para ninguém. Se não vemos resultado, qual será o objetivo prático dessa ação?
Caro Dom Washington e Dom Waldemar: a aceitação da transferência já foi consumada, todos estavam se acostumando com a distância e dificuldades para se chegar à Comunidade Atos. Quando se falou em transferência houve sim uma grande insegurança entre as pessoas, o que se comprova com o passar do tempo, porque nunca mais conseguiram celebrar uma missa sequer com a igreja cheia. Portanto, o que aconteceu independe do padre A, B ou C. O povo escolhe aonde quer ir, os fiéis não são e não querem mais ser como eram antigamente, até porque os horários de missas oferecidos podem não ser os mais apropriados na Paróquia perto de sua casa. 
Há muitos anos minha mãe, que morava em frente à Catedral de Goiânia, frequentava durante a semana duas outras Paróquias. Na terça-feira ia a  Matriz de Campinas para a Novena do Perpétuo Socorro - que até hoje é cheia em todas as suas celebrações. Na sexta-feira ela ia à Capela de Santo Antônio no Setor Universitário, assim ela fez durante mais de 50 anos, agora frequenta o Ateneu, mais perto de sua casa.
Portanto, sempre o fiel católico foi atrás da Igreja que o faz sentir mais perto de Deus. Em qualquer lugar é assim. No Rio pessoas se deslocam de Niterói para assistir à Missa no Mosteiro de São Bento celebrada por um sacerdote muito especial. Em Lisboa as pessoas gostam das missas do Mosteiro dos Jerônimos. Quanta peregrinação existe à Aparecida do Norte ou ao Santuário Beneditino do Padre Marcelo, ou, ainda, a Comunidade Canção Nova. Existem tantas outras manifestações de apreço aos sacerdotes que conseguem acender no povo a chama do amor de Deus, por que não aqui? 
Punir ao Padre Luiz? A quem beneficiou? Quem teve a sua imagem penalizada? Mais do que ao Padre Luiz a Igreja Católica. Muito ruim toda essa demora. Uma grande mágoa dos fiéis. Mágoa e decepção não com a sua crença em Deus, mas nas atitudes humanas que desencadearam tanta injustiça. Será que Deus está aprovando todo esse ressentimento contra ao Padre Luiz Augusto? Será que é cristão os próprios sacerdotes fazerem críticas a ele – muitos padres têm falado usando o próprio ambiente da missa? Será que todas essas atitudes de denegrir a imagem dos fiéis que gostam de sua orientação é  de Deus?
Posso perguntar, como uma católica que necessita de um bom pregador?  Porque não deixar o Padre Luiz em sua mais importante (a única) missão de servir a Deus? Os verdadeiros servos fazem votos de serem obedientes à ordem e acima de tudo a Deus, por isso são resignados a espera da vontade do Senhor. Deus tem acalentado a vida do Padre Luiz não deixando que lhe falte resignação e sabedoria. Os que foram levar as cestas e brinquedos para doar à Comunidade Atos para o Natal dos carentes, viram o Padre Luiz com a sua habitual alegria de viver segundo a vontade do Pai. Ele estava se preparando para entregar os brinquedos e servir o almoço aos 800 pais e às crianças. Todos os voluntários desde bem cedinho estavam lá. Mas... faltaria o mais importante, faltaria celebrar o momento eucarístico, a missa do dia do Natal, do nascimento de Jesus para todos os que ali esstavam. Como puderam lhe negar esse momento? Perguntem se Deus aprovaria deixar sem o que é mais importante na festa de Jesus? Jesus agiria assim com ele? É a vontade de Jesus ver um filho seu - usado como instrumento para levar Deus a tantas pessoas - ficar afastado de suas atividades? Jesus está satisfeito em ver tanta discórdia entre os fiéis? 
Não existe dentro da Igreja de nosso tempo espaço para esse tipo de atitude, nada passa sem que todos fiquem sabendo e, ainda, fazem calúnia dizendo que o Padre Luiz está nos bastidores dando informações ou qualquer outra coisa. As pessoas são informadas e estão atentas a tudo o que acontece com relação à Comunidade Atos.
Se houve necessidade de corrigir um erro, ele já está corrigido. Vejamos a história dos diversos sacerdotes da Arquidiocese goianiense: Padre Zezinho (Ateneu), Dom Antônio, Padre Pereira, Padre Lima e tantos outros moravam e fizeram inúmeros amigos em Goiânia. Padres e mais Padres permanecem em suas paróquias até a morte.
Está no Cânone que os fiéis podem e devem manifestar as suas preocupações com a Igreja, é o que tem se tentado fazer desde abril. Houve uma evasão das doações destinadas para a Paróquia Sagrada Família, muitos simplesmente deixaram de ajudar ou passaram a ajudar em outro lugar que estivesse o Padre Luiz, por que é conhecida e admirada a sua capacidade de saber direcionar o dinheiro doado em obras e caridades visíveis. Quem está com ele, não o deixará para ajudar a outro sacerdote, são amigos de muitos anos, que só querem o bem da nossa Igreja. São pessoas que podem e querem manter os programas da Igreja, e todos sabem que os ricos é que mantém as atividades que asseguram aos carentes o auxílio necessário para que tenham uma vida com mais dignidade. 
Por amor à Igreja de Cristo, demonstrando mais amor ao próximo, deveriam permitir ao Padre Luiz iniciar o Ano Novo de maneira completa, celebrando a Missa do primeiro dia do ano, seria a maior graça para todos nós.  Amém! 

HÁ celebrações e CELEBRAÇÕES DE MISSAS

Nada expressa mais o valoroso trabalho de evangelização do Pe. Luiz Augusto do que testemunhar que as suas celebrações são sempre cheias de fiéis.
Deus está presente em todo lugar, o que o homem não entende é que a alguns Deus capacitou com mais esmero para quando falassem em seu nome conseguissem reunir mais e mais pessoas fiéis a Ele, para que não deixassem dispersar seu rebanho. A Igreja perde, está perdendo e os fiéis e as pessoas carentes perdem mais ainda. Fica provado que não se transfere carisma, sabedoria e muito menos retém o povo de Deus se não for pela caridade, que os une em torno de um servo de Deus. Servir a Deus, à Igreja e ao próximo. O que transforma esse povo em uma Comunidade ou simplesmente, em  fíéis da Igreja Católica que querem servir, fazer caridade.




sábado, 24 de dezembro de 2011

NO LIMITE DO AMOR ESTÃO TODOS AS NOSSAS PROVAÇÕES

Mês do Natal, Primeira Semana do Advento somos convidados a refletir sobre a vinda de Jesus. Todos os fiéis da Comunidade Atos ficaram vigilante e confiantes. Se existiram lágrimas foram de saudades, se estavam tristes, encheram os corações de alegria arrumando a casa (o coração) para a chegada do Salvador.
Segunda Semana do Advento, confiantes ainda, é a semana do arrependimento dos pecados a caminho da conversão. São piedosos com o que aprenderam. Buscando a conversão, rezando muito, esperam... Alegres, o Senhor está perto.
Terceira Semana do Advento quanta esperança. Reunidos todos, debaixo do manto de Nossa Senhora Aparecida, não poderia ser melhor, quanta alegria! 
Quarta Semana do Advento acolhendo ao Senhor, a luz aquece a fé dos fiéis da Comunidade Atos. É tão difícil suprir a perda dos ensinamentos partilhados. Quanta falta faz ao mundo a evangelização católica. Quantos podem ter o privilégio de uma assistência de um sacerdote que seja realmente um servidor de Cristo?
A fé e a esperança resistem em forma de muita oração. Nada abalará a fé dos fiéis.
Semana do Natal, Dia do Natal, Noite de Natal. 
Bem, somos convidados a muita oração, muita fé em Deus. Muitos, que ainda estavam sendo conquistados para seguir a religião católica - não estão tendo um Natal como deveriam. Somos todos fiéis católicos de muita fé. Nada poderá nos abalar, nada poderá nos derrotar, pois nossa força e vitória tem um nome e é Jesus. 
Abraçando ao Padre Luiz Augusto, desejando a ele um Santo Natal. Todos rezam para que Deus lhe dê mais sabedoria ainda e que as orações de todos os fiéis que lhe admiram. Deus o abençoe para que seja cumprida toda a vontade do Senhor e muito em breve seja restabelecida as suas atividades.
Retribuo os votos em nome dos fiéis o carinho dispensado a todos. Paz de Cristo e Feliz Natal Padre Luiz.


Mensagem de Natal:

Noite de Natal, quando a saudade é mais forte, tenho a certeza de que somos


 irmãos e amigos de fé. Fisicamente, nem sempre, estamos próximos, mas, 


pela fé e esperança podemos nos abraçar e dizer: Feliz Natal.

Pe. Luiz Augusto

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

A DECISÃO



Mesmo que o objetivo seja ligado a um desejo de pessoas de um segmento religioso, como aqui, é sabido que a decisão do que reivindicamos é de responsabilidade dos dirigentes da Igreja. E, assim, deve agir e age a Igreja em seus assuntos, o povo, como parte dela, opina, quem decide são os dirigentes. De um modo geral os seus superiores não se esquivam de opinar adequadamente em assuntos relacionados a ela e, até, em assuntos laicos, pois, seguem as suas diretrizes, estudaram e são orientados assim, porque assim escolheram. Mas, como humanos que são e ungidos por Deus foram orientados para acrescentar à educação das pessoas católicas e outras os ensinamentos que aprenderam. São, reconhecidamente,  orientadores procurados para todos os tipos de problemas espirituais e materiais. A Igreja é um esteio junto aos poderes públicos para a sociedade, portanto hoje ela não tem um comportamento anacrônico, procura atender aos anseios das pessoas, segue o que vem pedindo o Papa Bento XVI em todas as suas falas publicadas pelo Vaticano aos fiéis católicos e para todas as pessoas do mundo. Assim quem está atento às atividades do Vaticano, da Arquidiocese, das Paróquias, das Comunidades Católicas, sabe que a unidade cristã é o anseio de todos, em todos os países católicos do mundo a preocupação é só essa.  

"No silêncio da noite de Belém, Jesus nasceu e foi acolhido por mãos carinhosas. E agora, neste nosso Natal em que continua a ressoar o feliz anúncio do seu nascimento redentor, quem está preparado para Lhe abrir a porta do coração? Homens e mulheres deste nosso tempo, Cristo vem trazer a luz também a nós, vem dar-nos a paz também a nós!
Mas quem vigia, na noite da dúvida e da incerteza, com o coração desperto e em oração? Quem espera a aurora do novo dia, mantendo acesa a chamazinha da fé? Quem tem tempo para escutar a sua palavra e deixar-se envolver pelo fascínio do seu amor? Sim! É para todos a sua mensagem de paz; é a todos que vem oferecer-Se a Si próprio como esperança certa de salvação.
A luz de Cristo, que vem iluminar cada ser humano, possa finalmente brilhar, e sirva de consolação especialmente para os que vivem nas trevas da miséria, da injustiça, da guerra; para os que ainda se vêem negada à legítima aspiração a uma mais garantida sustentação, à saúde, à instrução, a uma ocupação estável, a uma maior participação nas responsabilidades civis e políticas, livres de qualquer opressão e ao abrigo de condições que ofendem a dignidade humana.
Vítimas de conflitos armados sangrentos, do terrorismo e de violências de todo tipo, que acarretam incríveis sofrimentos a inúmeras populações, são de modo particular as faixas mais vulneráveis, as crianças, as mulheres, os anciãos. Enquanto que as tensões étnicas, religiosas e políticas, a instabilidade, a rivalidade, as contraposições, as injustiças e as discriminações, que dilaceram o tecido interno de muitos Países, exacerbam as relações internacionais. E no mundo cresce sempre mais o número dos imigrantes, dos refugiados, dos desamparados, devido também às freqüentes calamidades naturais, causadas não raro pelos preocupantes desastres ambientais.
O Menino Jesus traga alivio a quem passa pela provação e infunda aos responsáveis de governo a sabedoria e a coragem de procurar e encontrar soluções humanas, justas e duradouras. À sede de sentido e de valor que anela o mundo de hoje, à procura de bem-estar e de paz que aspira a vida de toda a humanidade, às expectativas dos pobres Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem, responde com o seu Natal. Não tenham medo os indivíduos e as nações de reconhecê-Lo e de acolhê-Lo: com Ele “uma esplêndida luz” ilumina o horizonte da humanidade; com Ele abre-se um “dia santo” que não conhece ocaso. Este Natal seja verdadeiramente para todos um dia de alegria, de esperança e de paz!
“Vinde e adorai o Senhor!”. À sede de sentido e de valor que hoje o mundo experimenta; à procura de bem-estar e de paz que caracteriza a vida de toda a humanidade; às expectativas dos pobres, Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, responde com o seu Natal. Não temam os indivíduos e as nações reconhecê-Lo e acolhê-Lo: com Ele, “uma esplêndida luz” ilumina o horizonte da humanidade; com Ele, abre-se “um dia santo” que não conhece ocaso. Este Natal seja verdadeiramente para todos um dia de alegria, de esperança e de paz!
Com Maria, José e os pastores, com os magos e a multidão inumerável de humildes adoradores do Menino recém-nascido que, ao longo dos séculos, acolheram o mistério do Natal, também nós, irmãos e irmãs de cada continente, deixemos que a luz deste dia se propague em o todo lugar; entre nos nossos corações, ilumine e aqueça as nossas casas, traga serenidade e esperança às nossas cidades, dê paz ao mundo.
Estes são os meus votos para vós que me escutais. Votos que se fazem prece humilde e confiante ao Menino Jesus, a fim de que a sua luz dissipe todas as trevas da vossa vida e vos encha do amor e da paz. O Senhor, que fez resplandecer em Cristo a sua face misericordiosa, vos sacie da sua felicidade e vos torne mensageiros da sua bondade. Feliz Natal!”
Mensagem Urbi et Orbi do Papa Bento XVI Natal de 2008. 

Em qualquer tipo de mensagem católica quer seja do Papa, do Cardeal , do Arcebispo, do Bispo ou Padres, todos eles repassam o que aprenderam em seminários, mas, aprenderam, também, a se colocarem junto ao povo escrevendo e noticiando as suas atividades relacionadas ao fatos do dia a dia, sem porém se enclausurar, tapando os olhos ao que pensam as pessoas. Saem de seu mundo e se projetam ao mundo dos leigos e embora, informados, são passíveis de erros como eles. Qualquer ser humano normal, além de suas atividades diárias, tem que trabalhar para o seu sustento e ainda executar as suas tarefas domésticas. Destacando que muitas mulheres além de cozinhar, lavar roupas, cuidar do marido e dos filhos elas ainda são capazes de ser solidárias, participam em atividades extras que só acrescentam o que não excluem o bem estar da sua família e das pessoas que as cercam.
Ao contrário do Papa, Arcebispos, Bispos e Padres, alguns pensam que a verdade transtorna os dirigentes da Igreja, que são pessoas que se prepararam para atender, esclarecer, ajudar ao povo necessitado de Deus. Eles não se cansam de ser um instrumento de Deus, para isso se consagraram à vida religiosa. Questionar e querer ser esclarecido faz parte da ansiedade do povo de Deus, sem ofensas ou qualquer tipo de má intenção, tudo concorre para o bem da Igreja. 

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

REFLETIR SOBRE AS PALAVRAS DITAS NA ORAÇÃO "PAI NOSSO"


Copiei de uma amiga que recebeu essa mensagem hoje de 1 amigo, escrito por 1 sacerdote amigo dele! E, como ela achei MUITO LINDO!
R E F L E X Ã O:
-Se em minha vida não ajo como o filho de Deus, fechando meu coração ao amor será inútil dizer: PAI NOSSO
-Se os meus valores são representados pelos bens da terra, será inútil dizer: QUE ESTAIS NO CÉU.
-Se penso apenas em ser cristão por medo, superstição e comodismo, será inútil dizer: SANTIFICADO SEJA O VOSSO NOME.
-Se acho tão sedutora a vida aqui, cheia de supérfluos e futilidades, será inútil dizer: VENHA A NÓS O VOSSO REINO.
-Se no fundo o que eu quero mesmo é que todos os meus sonhos se realizem, será inútil dizer : SEJA FEITA A VOSSA VONTADE, ASSIM NA TERRA COMO NO CÉU.
-Se prefiro acumular riquezas, desprezando meus irmãos que passam fome, será inútil dizer: O PÃO NOSSO DE CADA DIA NOS DAI HOJE.
-Se não me importo em ferir, injustiçar, oprimir e magoar aos que atravessam o meu caminho, será inútil dizer: PERDOAI AS NOSSAS OFENSAS ASSIM COMO NÓS PERDOAMOS A QUEM NOS TEM OFENDIDO.
-Se escolho sempre o caminho mais fácil, que nem sempre é o caminho de Cristo, será inútil dizer: NÃO NOS DEIXEIS CAIR EM TENTAÇÃO.
-Se por minha vontade procuro os prazeres materiais e tudo o que é proibido me seduz, será inútil dizer: LIVRAI-NOS DO MAL...
Se sabendo que sou assim, continuo me omitindo e nada faço para me modificar, será inútil dizer:
AMÉM.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

A CONCELEBRAÇÃO DO PADRE LUIZ AUGUSTO, É DE DEUS!

Obrigada, Senhor, por atender as nossas preces! 
No meu e no coração das pessoas com quem partilhei a minha alegria, estava o sentimento de gratidão após o término da missa de domingo na Paróquia Nossa Senhora Aparecida. Gratidão a Dom Washington e a Dom Waldemar por terem atendido aos anseios dos fiéis da Comunidade Atos, permitindo que o Padre Luiz Augusto concelebrasse a missa.   
Acho, que como eu, as pessoas passaram o dia esperando pela hora de ir à missa de domingo, das 19 horas na acolhedora Paróquia Nossa Senhora Aparecida. Era tamanha a expectativa que às 18:30 a Igreja já estava repleta, não tinha mais um só banco vazio. Deus atendeu as nossas orações, o Padre Luiz Augusto iria mesmo concelebrar a missa com o Padre José Hailo e com o Padre Rodrigo. Ele estava muito feliz, como todos nós. Ele disse que estava com saudades da sua mais importante missão: levar a Palavra de Deus ao povo. E como ele falou bonito!  
Com a igreja cheia, o Padre José começou a rezar o terço, enquanto isso o Padre Luiz acertava a sua participação e cuidava para que todos se acomodassem. Ele estava prestativo como sempre. Como foi providencial rezarmos o terço todos reunidos, agradecendo a intercessão de nossa mãe Maria. 
Era uma alegria rever tantos rostos conhecidos ali. Existia no semblante de cada pessoa um sorriso de gratidão. Como Deus é bom, atendeu as nossas preces. 
Foi uma missa perfeita em todos os momentos. Ouvimos o que precisávamos. A quarta vela do Advento foi acessa, ela significa os últimos passos de preparação para acolher o Salvador, é a expectativa da chegada definitiva da Luz que ilumina ao mundo. Ela simboliza a nossa fé em Cristo, a fé que acende nos corações das pessoas a vontade de ser mais fiel aos ensinamentos de Jesus, o Salvador.
Como é importante a nossa fé. A fé é a confiança na justiça de Deus, na força da oração, no cumprimento dos ensinamentos de Jesus Cristo.
São tantos precisando de Jesus Cristo e de ensinamentos católicos! São tantos que buscam respostas para suas angústias e sofrimentos, por isso, não se pode negar que existem pessoas mais talhadas para uma missão do que outros, isso, não exclui que existam tantos outros competentes para essa missão, também. Ao Padre Luiz foi dada a capacidade de ser um orientador cheio de sabedoria, o que faz com que tantas pessoas o procurem, sem adoração ou qualquer sentimento pessoal, ele é um caminho para encontrar a Deus, um instrumento do Senhor aqui entre nós, usado para ajudar os fiéis que o procuram a rezar em busca de soluções para problemas difíceis, para casos de angústias, de tristezas, de perdas de entes queridos, de doenças, de desavenças em casamentos e namoros, enfim, quando a dor aperta e o problema é difícil, todos sabem que ele está pronto a receber para uma conversa aonde quem cura, quem regenera, quem dá, quem soluciona tudo é Deus, ele somente ensina o caminho para chegar a Ele, com orações, sendo perseverante e se tornando um servo de Jesus Cristo.
Esse é o sacerdote que ao fazer todo esse bem se realiza, se sente um servo do Senhor cumprindo a sua missão. Ele fez a sua opção de vida ainda cedo, quando menino ele optou por deixar tudo e servir a Deus - esse é a sua vocação. Meu Deus, como ele ama a sua missão, como ele ama a Deus!
Ontem seu semblante era de gratidão, agradeceu a Deus, a Dom Washington e a Dom Waldemar por terem permitido a sua concelebração na missa, ao Padre José que o acolheu e ao Padre Rodrigo que o ajudou na concelebração. E, com olhos marejados de lágrimas pela emoção, agradeceu as orações de todos. Sem lamentar, sem queixas, somente demonstrava a sua alegria de estar concelebrando a Santa Missa. 
Os fiéis da Comunidade Atos da Arquidiocese de Goiânia agradeceram em coro. Que presente recebemos ontem! Mais completo seria se tivéssemos a missa de Natal e do Ano Novo com o Padre Luiz, em festa de Jesus Cristo os fiéis merecem um cerimônia de grande ocasião com a participação de milhares de pessoas demonstrando que a fé em Deus e na Igreja Católica nos une.




domingo, 18 de dezembro de 2011

FELIZ NATAL! QUE EM 2012 POSSAMOS SER MAIS SOLIDÁRIOS AINDA!

O melhor presente de Natal é a alegria da família unida, partilhando o Amor e celebrando o renascimento de Jesus em nossos corações. Que neste Natal haja alegria, gestos de amor e solidariedade e que os anjos cantem "assim seja" durante o ano de 2012! 
Feliz Natal! Boas Festas! Feliz 2012! Desejamos a todos!  
Bira e Maria Dulce e família

sábado, 17 de dezembro de 2011

MAIS UM DOMINGO SEM A CARIDADE, NÃO É DE DEUS!

 Quem doará as dez mil cestas como as que foram arrecadadas no ano passado? E os dez mil brinquedos de qualidade, como bicicletas, velocípedes, lindas bonecas? Quem irá levar os presentes para as crianças do lixão de Aparecida e de outras localidades? Quem visitará os doentes nos hospitais no dia do Natal? Quem celebrará para todos os fiéis da Comunidade Atos?
O povo rezou, porque rezar nos aproxima de Deus. Esperou, porque só quem tem fé espera pelas boas coisas e pelas boas novas. Agradeceu, porque quem é grato recebe a graça a seu tempo.  Natal é tempo de esperança, de confraternização, de refletir sobre as nossas atitudes.  Refletir sobre a resignação de Maria e José que se alegraram em servir ao Senhor. Servir ao Senhor só nos traz alegria. Causa um grande sofrimento deixar de servir a Deus. E se a dor é grande, devemos lembrar que Deus também é grande e grande é o Seu poder!
A dor é grande, essa perseguição não cabe na vida religiosa e muito menos se parte de quem deveria ser o sustentáculo dos sacerdotes. Não há repressão aos comentários que são espalhados com tamanha sordidez sobre o assunto, se não existe respeito entre eles, imaginem o que é possível dizer contra a Igreja. São esses conflitos internos que prejudicam a própria Igreja, são decorrentes da permissividade e da formação de grupos que de bajulam seus superiores, preocupados em manter as aparências mostrando uma estabilidade falsa, sem enfrentar os reais problemas que a sociedade cansa de apontar. Ao invés de atender aos anseios do povo de Deus continuam ligados a problemas irrelevantes, seguindo rotinas e determinações sem cabimento com intuito de punir pequenas desobediências. Punições são necessárias aos seus membros que maculam o nome da Igreja, desrespeitam e ofendem com suas atitudes a sociedade. Cabe ao Bispo manter a uniformidade e orientar seus sacerdotes para que fiquem atentos às necessidades das comunidades que eles acompanham, eles devem abominar a inveja, a falta de respeito e devem ser solidários entre eles e com o povo.
Jesus mostrou que “templo é o Povo de Deus e cada cristão pelo batismo se torna um templo do Espírito Santo. O Altar é o coração de cada um e o sacrifício é o de Cristo na cruz.” Lembrando que o verdadeiro “patrão” do mundo é Deus.
Porém, continuamos com a mesma questão. E os fiéis da Comunidade Atos da Arquidiocese de Goiânia, como ficam? Estão sem sacerdote. Já se passaram sete meses da transferência, porém, o “real” motivo não foi o que se usou em todas as Paróquias – transferir como rotina.  
Hoje, não houve uma liberação total, continua sendo uma punição a todos os fiéis da Comunidade Atos da Arquidiocese de Goiânia, entretanto, se o Padre Luiz, que é o maior interessado em sua vida de sacerdote, novamente aceitou as determinações impostas a ele pelo seu superior, nós temos que aceitar com ele, mesmo sem ser permitido argumentar nós faremos tudo para ajudá-lo a cumprir as determinações, para preservar a sua vida de sacerdote. Podemos ficar indignados, mas não podemos nos manifestar sob pena de nossos comentários se transformarem em mais um motivo fútil para prejudicar a sua vida? Como é essa ditadura? Calar a tantos é impossível, até porque ele - Padre Luiz - está proibido de falar com os fiéis.
Para preservá-lo devemos ficar quietos? Sem ficar indignados com o que acontece?  É difícil e impossível. Explique o que acontece ao jovem, às crianças, é pouco provável que entendam que esse sacerdote caridoso, bom e que traz tanta sabedoria quando faz o seu sermão, está de castigo por ser assim. Não dá para esconder a eles o que está na mídia. A pergunta imediatamente após essa explicação é: "Por que não punem esses sacerdotes que não tem atitudes corretas perante a sociedade? 
Devemos sim, mostrar o quanto os fiéis da Comunidade Atos da Arquidiocese de Goiânia continuam indignados com tudo isso, não podem, sequer, continuar o trabalho a que estão acostumados a fazer toda a semana - doar e servir. Abandonados estão tantas famílias carentes que precisam da ajuda das milhares de pessoas que todos os domingos estavam ali para assistir a missa e colaborar com as obras e atividades.
Peço perdão ao Padre Luiz Augusto, mas volto a manifestar a minha tristeza com o que fazem contra todos, em nome de quem? De Deus tenho certeza que não é.    

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

FÉ EM DEUS E ACREDITANDO NOS HOMENS DE BEM.


"Adorar a Deus"
Ninguém deve ser acusado, julgado e condenado sem ser ouvido, sem saber do que é acusado. Ou o acusado não pode saber a verdade e a verdade é exclusividade de quem acusa, podendo usá-la como quiser? Na pura acepção da palavra a verdade é o que transparece a todos, ninguém pode ter a sua verdade, a verdade é comum a toda a sociedade. Assim, como o erro, errou, a sociedade sabe no que erraram. Não existem meias verdades ou meios erros. A verdade não pode ser estabelecida por resoluções, coisas assim são inaceitáveis. Com a crescente massificação das notícias as  pessoas precisam de ser esclarecidas devidamente, não tem como ficar indiferente aos anseios do povo. Cresce o número de indagações feitas pelos fiéis e elas precisam ser respondidas, em especial para os jovens que são o futuro da Igreja.
Os fiéis de Cristo tem o direito, às vezes até o dever de manifestar aos seus sacerdotes suas opiniões em assuntos que se referem ao bem da Igreja. Têm também o direito de tornar suas opiniões conhecidas de outros fiéis de Cristo. (Segundo o Cânone 212 da Igreja Católica Apostólica Romana)
Estamos tão distantes das verdades de Jesus Cristo, um homem humilde e caridoso, que tinha o maior zelo pelos seus seguidores, instruindo para permanecerem perto dele, não admitia que nenhum seguidor se desgarrasse de sua missão. Andando a pé, desprovido de vaidades, de títulos, somente usava a sua palavra. Não deixava nenhuma criatura sem a sua ajuda. Nas adversidades, nas atribulações, nos erros, era Ele o primeiro a estender a mão. Perdoando ladrões, prostitutas, pecadores e salvando aos doentes, é claro. O que os salvava. A fé no Filho de Deus.
Espelhar-se em Jesus Cristo é isso, não se envaidecer do que faz, mas se despir de qualquer nobreza e estar à altura das esperanças que a Igreja desperta nos fiéis. Por mais que se cale as injustiças, ou melhor, quanto menos se mostra a verdade, mais rumor existe e mais descontentamento entre as pessoas surgem, tornando-se complacentes com as injustiças os que assediam com intrigas interesseiras.
Não há e jamais houve interesse em dividir, em confrontar, mas nunca abandonaríamos o objetivo e a razão de permanecer fortalecendo a Igreja, por causa da liberdade que é conferida a todos os povos.
A Igreja em tempo de Advento se alegra por estar de novo realizando a festa do nascimento de Cristo no meio de nós, essa alegria de renovação é para ser compartilhada com todos, sem exceção, sem exclusão, sem punição. É o momento do perdão, da esperança, do incentivo, de comungar os ensinamentos cristãos.
O cansaço não venceu esse povo de Deus, que com paciência está a espera de uma decisão, confia na boa vontade cristã.  A fé não se abala. Em união com Deus e com a intercessão da Virgem Maria os fiéis caminham esperançosos, essa esperança vem de Cristo.
Acreditamos que essa esperança não será decepcionada. Fé em Deus e acreditando nos homens de bem.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

O ADVENTO

 "O tempo de Advento recorda o continuo desejo que o coração humano tem de ver a Deus. Em diversas religiões, mas sobretudo na história do povo da Antiga Aliança, encontramos orações, poemas, narrações onde é evidente o pedido de ver o “Rosto de Deus”. Nos salmos, que são inspirados pelo próprio Deus, é repetitivo este pedido. É como se Deus, ao ensinar-nos a rezar, nos quisesse dizer que o mais importante é querer encontra-Lo, vê-Lo, estar com Ele. Celebrar o Natal é afirmar que Deus Se mostrou! O desejo de ver o Rosto de Deus encontra a sua resposta quando podemos ver o rosto de Jesus. Jesus que é amor, doação, perdão. E isso faz toda a diferença."

ESPERANÇA


Se o que move o cristão é a fé e a fé está calcada na espera sempre de dias melhores, na espera de um dia ficar face a face com o Pai, os fiéis da Comunidade Atos estão esperançosos, confiantes. Nesse momento, há uma enorme esperança em cada coração que não caiu no desânimo, pelo contrário, acreditou que passados os dias da determinação da Arquidiocese, a Comunidade Atos abriria de novo as suas portas a todos os fiéis.
Não há porque desanimar se a própria Igreja Católica Apostólica Romana nos ensina a ter esperança. Nesse texto de Hermínio Rico encontramos alento a toda nossa espera.

“Pede-se um discurso de esperança. Pede-se em especial à Igreja. Fica cada cristão com o desafio de ajudar a dar sentido às dificuldades de todos e de aumentar o ânimo coletivo. A fé cristã tem recursos para transmitir essa esperança, acredita-se. E é verdade. Mas é preciso ter cuidado para não cair rapidamente num discurso fácil, nas aparências muito cheio de fé, mas de fato vazio e sem poder mobilizador, podendo até correr o risco de ser alienante. Um discurso muito pouco cristão, portanto. Oferta muito fraca seria.
A esperança cristã não é uma simples crença que tudo vai correr bem, roçando a superstição numa enigmática sorte que, vinda do céu, acabará por nos cair nas mãos. Ou um mero exercício de credulidade que passivamente assegura que Deus nos virá resolver todas as dificuldades. A esperança cristã não é uma aposta na probabilidade de um milagre exterior. É, isso sim, chamamento a uma abertura confiante à responsabilidade. A esperança não promete mudar nada por fora, mas muda radicalmente a atitude da pessoa por dentro, no modo como encara os desafios exteriores e lhes responde. A esperança cristã não altera a realidade em que a pessoa vive, mas transforma profundamente a forma como a pessoa vive essa realidade.
O fundamento da esperança cristã é o poder da presença ativa de Deus. Mas onde se mostra esse poder? A esperança cristã não assenta numa convicção que Deus nos vai tornar as coisas mais fáceis. Antes, acredita – e ao acreditar vai experimentando – que Deus nos dá a força para arrostar mesmo com as coisas mais difíceis. Aposta que, na abertura à relação com Ele, encontraremos confiança e resiliência para não temer e nunca desistir. E isso vai-nos dando a certeza que nada nos destruirá, porque o poder que nos sustenta é sempre mais forte.
A esperança salva-nos, antes de mais, da paralisia do medo e da lamentação, da tentação da fuga e da descrença nas nossas próprias capacidades. Ao defender-nos do cepticismo, no entanto, não nos desviar o olhar da realidade, em toda a sua dura e crua verdade. Sem nos dispensar dum realismo pragmático, a esperança chama à responsabilidade, ao empenho, e mesmo ao sacrifício, e exige iniciativa, criatividade, ação.
A ação que se nos impõe pode pedir-nos despojamento, retorno a um estilo de vida mais austero. Esperança não é fazer-nos crer que não perderemos nada, mas assegurarmo-nos que, mesmo que tenhamos de prescindir de muito do que consideramos imprescindível, há vida e gosto por ela bem para lá dessa privação.
A esperança não esconde a crise nem a pinta de outras cores. Mas não nos permite não fazer nada, antes nos impele a agir, mesmo na fragilidade da falta de soluções garantidas. Fragilidade não é impotência, é apenas convite a mover-se por um poder que não possuímos completamente. Esse poder, se nos deixamos conduzir por ele, logo nos dirá que, mesmo na fragilidade, somos mais fortes que as crises e acordará em nós capacidades desconhecidas. Esse é o poder da esperança: desloca a nossa confiança para um fundamento muito mais sólido do que o nosso ilusório domínio sobre todas as coisas.
A esperança cristã é uma esperança pascal, de passagem de morte a ressurreição. Passagem é começar num lado e chegar até ao outro, mas é preciso percorrer todos os passos intermédios. A passagem pascal não inventa atalhos nem se desvia da dureza do caminho, mas encontra força para ir até ao fim, provando que a vida movida pelo amor é mais forte do que cada uma a uma das ameaças que a confrontam. A esperança pascal não anula as tribulações, mas dá força para as superar. Afirma-nos que somos capazes. E aponta o triunfo de Jesus ressuscitado como fundamento e garantia.
A esperança põe-nos em atitude de passagem. Mas só há passagem se não recuamos nem paramos. Para a frente. Vamos!”

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

MAIS UM DOMINGO SEM ELE, SEM O PADRE LUIZ AUGUSTO

‎"Quem gosta de dar alegrias aos outros, consegue que os outros façam o que lhe dá alegria."  (São João Bosco)
Mais um domingo...
Quando se tem uma Igreja que lhe acolhe bem, que lhe ensina muito, aonde encontramos as palavras que atendem aos nossos anseios, aonde a rotina é quebrada pela enorme unção que reina no meio do povo de Deus, devemos agradecer a Deus em primeiro lugar e partilhar a nossa alegria.
Hoje foi um dia especial para os fiéis que estavam assistindo à celebração do Padre Artur na Comunidade Atos. A alegria do Advento contagiou a todos, somada à alegria de estar ali reunidos, de poder rezar e cantar em um ambiente familiar, em um lugar em que a presença de Deus parece envolver a todos, a paz se encontra ali. O verde é tão intenso! A beleza do azul do céu encontrando com o verde no horizonte deixa nítida a grandeza de Deus, tamanha beleza, é de se cantar: Quão grande és tu, meu Deus! Pode parecer bobagem, mas, chovia muito e a estrada era um atoleiro só, a chuva foi passando e, os carros iam chegando em fila indiana, pacientemente, os motoristas dos carros foram passando os atoleiros, ninguém desistiu. Os carros chegaram sujos, com lama até nas maçanetas, sujos de barro por todos os lados, mas chegaram. Era de arrepiar de emoção ver tantos carros e tantas pessoas. Aos poucos foram entrando e lotando o galpão/capela da Atos. Eram muitos, vieram sem ter sido convocados, foram os fiéis generosos que foram avisando de um a um, de recado em recado, sobre o almoço beneficente para a construção da Casa de Nossos Pais.
Estavam ali, com a alegria estampada nos rostos. Foram tantos abraços, sorrisos de boas-vindas e com a Bíblia na mão iniciaram a Santa Missa, que unção, que benção! Estavam felizes com a celebração do Padre Artur, rezavam com devoção, com muita alegria, esperançosos, mas, quando os olhares se encontravam percebia-se a dor contida em cada um, às vezes as lágrimas teimando escorriam pelo rosto, doídos no coração por não poder ter a cena completa de uma celebração ali, faltava um membro, que não participava em seu devido lugar, em seu merecido lugar, no lugar aonde Deus lhe ungiu para estar, aonde ele abençoava a todos com muita unção.
Contudo, foi um dia perfeito segundo a vontade de Deus. Por isso, os fiéis da Comunidade Atos devem agradecer a Deus o benefício que receberam, agradecer a graça do dia de hoje, a graça de partilhar a celebração com todos os irmãos. O dia foi de alegria porque foi alcançado o objetivo do evento, o almoço foi o que se esperava. Como “formiguinhas obreiras” os fiéis da Comunidade Atos estão trabalhando no projeto da Casa de Nossos Pais.
Quando realizamos algo bom devemos compartilhar com o irmão. Uma boa ação, normalmente, tende a ser imitada. O mesmo acontece com uma boa evangelização. Quando percebemos que tivemos a vida transformada com a ajuda de um bom evangelizador, devemos anunciar ao mundo a nossa transformação, para que outras pessoas possam, também, receber a graça. A graça de poder continuar juntos, todos os fiéis da Comunidade Atos, as ações de caridade ao próximo.  

sábado, 10 de dezembro de 2011

RUA 10 - DA MINHA INFÂNCIA, JUVENTUDE, ATÉ 1988.

Passando pela Rua 10 senti um aperto no coração, constatei que nada ficara da rua em que vivemos por muitos anos. Um sentimento de desapontamento, entretanto, é sabido que existe uma contínua ação contra a cidade desmanchando e mudando o seu traçado, conforme acham que devem, achando que é permitido em função de seu crescimento, por ser necessário, porém cuidem da memória, não se pode modernizar desfigurando o que deve ser preservado. Já venderam quase todas as praças projetadas para que no futuro a população tivesse espaços urbanos para lazer e, também, que embelezasse a cidade. Restam poucas a como a da esquina da Avenida Z com a Avenida República do Líbano, Setor Aeroporto, existiam por toda a cidade, sobrou uma.
Da Rua 10 quase nada restou, até o nome mudaram para Avenida Universitária.
Em 1946, meu pai, como a sua família, escolhera as imediações da Rua 20 para construir a sua primeira residência. Nessa época a cidade era pequena e as pessoas pioneiras construíam as suas casas no Centro, hoje, Setor Central. A residência de meu pai era na Rua 10, número 25 esquina com a Rua 20. Ainda não tinha a Catedral. A Igreja de Nossa Senhora Auxiliadora, aonde meus pais se casaram, era no imenso lote onde hoje está o Edifício Dom Abel.
A Praça aonde construiram a Catedral era grande. Fizeram um belo projeto para a igreja. Lembro quando iniciaram a sua construção. Brincávamos nos montes de areia colocados no pátio em frente à construção. Ali eu perdi um pé de um brinco que tinha sido da minha bisavó. Chorei, como qualquer criança que perde algo que gosta, mas a montanha de areia era tão alta que era impossível achar ali um objeto tão pequeno.
Em 1961, meu pai retornou à Comarca de Goiânia, após 11 anos no interior como Juiz de Direito. Voltamos a morar, desta vez, definitivamente, na casa da Rua 10, bem em frente à porta principal da Catedral e ali foi a residência de minha família até 1988, quando meu pai faleceu.
A construção da igreja já estava adiantada, o interior estava quase pronto, já permitia que as missas fossem celebradas ali dentro, embora estivesse inacabado. Estavam terminando a torre. Porém, nunca fizeram o acabamento definitivo, o que está no projeto. Hoje, imensos edifícios sufocam a Catedral, ela deveria ter ficado sozinha no centro de sua praça.
A Rua 10 era uma rua com imensas árvores - Mangubas - e ao entardecer os pardais se instalavam em seus galhos, fazendo alegre algazarra. Em seus bancos, os jovens conversavam, namoravam e viam as suas paqueras passando de um lado para o outro. Lindas mulheres goianas moravam na rua 10 e por perto, elas arrancavam suspiros silenciosos de muitos fãs quando desfilavam a sua beleza ali. Alguns dizem que ali passaram as mulheres mais bonitas de Goiânia. Seus bancos, se falassem contariam histórias do homem calendário de nossa época, que pela data do aniversário ele dizia o dia da semana que a pessoa havia nascido. Dos estudantes "comunistas" que sentavam ali para discutir o destino do Brasil, alguns foram presos e outros desapareceram. Das alegres meninas do Assunção e do Auxiliadora que esperavam os ônibus escolares sentadas ali, contando casos inocentes, dando risadas. Das angústias e tristezas dos bêbados que dormiram neles. Dos seresteiros da madrugada, que ensaiavam ali as músicas para cantar nas janelas de suas amadas. Eu era premiada com esses ensaios poque a janela do meu quarto era para a Rua 10. Das procissões das festas católicas. Das opressões aos estudantes cercados dentro da Catedral em 1966. Do vai e vem dos estudantes universitários...e tantos casos perdidos na destruição de seus canteiros.
A Rua 10 era uma rua calma, alegre, rua de paquera. A casa de meus pais, por ser em uma esquina, proporcionava ampla visão dos que passavam de carro, era um dos pontos de encontro de jovens durante as tardes. Não havia o costume de ir a bares para beber, os jovens se encontravam nas ruas e avenidas do centro, formando grupos para conversar e paquerar e após a missa das 19 horas na Catedral da Rua 10 eles iam para a casa de um dos amigos para dançar twist e hully-gully, uma dessas casas era a casa da Rua 10 com a 94, charmosa com “bay-window”, ela foi demolida recentemente para dar lugar a uma farmácia, como a de meus pais, que também tem uma farmácia no local, uma em frente à outra.
Das famílias que moraram ali, muitos são homens e mulheres que fazem parte da história de Goiás, tornando essa rua histórica, pelos acontecimentos e pelas pessoas que ali viveram. Agenor Cançado, Miguel Cançado, João Candido de Oliveira, Misach Ferreira, Renato Olinto de Almeida, Pedro Minadaks, os Crosara, José Americano Roriz, Oriz Rego, Hermerico Silva, Paulo de Castro, Wison da Paixão, Olga Metran, Joaquim Gonçalves, Luiz Cruz Filho, Corintho Santos, Clenon de Barros Loyola, Jacy Rezende, Maria Mendes Loyola, Ataliba Jardim, Miguel Frauzino, Arthur da Cunha Bastos, Antonio Ferreira, Liberato de Melo, Oswaldo Ferreira, Carlos Rochael, Walfredo Antunes de Oliveira, Joaquim Sobrosa, Leo Lynce de Araújo, Hidelbrando Machado, Otelo Áurea, Elizeu Lima, Zenon Antonio Pinheiro, Wilson Mendonça e Dione Costa. Se houver esquecimento, perdoem e acrescentem.
É uma rua especial, que esse seja um bom projeto, que se torne útil e a embeleze, para que ao passar por ela as pessoas que ali viveram possam suspirar de saudades e, ao mesmo tempo, de contentamento ao ver o que ali estiver construído. Assim, a dor não será tão grande.

FOTOS COMUNIDADE ATOS AS CELEBRAÇÕES DO PADRE LUIZ AUGUSTO

ASSIM SÃO AS MISSAS CELEBRADAS PELO PADRE LUIZ AUGUSTO. TANTOS A PROCURA DE UMA CELEBRAÇÃO TÃO LONGE , PORQUE ALI ESTÁ O QUE PROCURAM, A PALAVRA DE DEUS COMPARTILHADA COM OS FIÉIS, A PALAVRA DEVE ATENDER OS "ANSEIOS DO POVO DE DEUS,  SAIR DA ROTINA". 
Frase de uma entrevista do Arcebispo de Lisboa, em a Voz  da Verdade. FOTOS DE BRUNO RAGONESI










           FOTO DO BRUNO KARIM LANÇAMENTO DO CD SAGRADA VOX 




COMUNIDADE ATOS E SEUS COLABORADORES - FIÉIS CATÓLICOS


Nosso amor é devotado a Deus, seguindo os ensinamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo, Mestre dos Mestres.

Mais e mais dias se passam, mas a confiança não esmoreceu, os fiéis católicos da Comunidade Atos aguardam a decisão da Arquidiocese. Cabe, ainda, esclarecer que todas as pessoas que frequentavam as celebrações e participavam das atividades ali realizadas, são como paroquianos, não exercem funções de direção e comando na Comunidade Atos, são esses fiéis católicos que estão pedindo um pouco da atenção e uma avaliação das coisas que realizam em prol das pessoas necessitadas, não podem ser confundidos com seus respeitosos dirigentes, que se mantêm na mais rígida observância das determinações da Arquidiocese. Os fiéis são pessoas que podem se manifestar pela simples razão de que são livres, seguem as determinações e em nenhum momento se posicionaram contra algo, mas, apenas estão reivindicando o direito de poder continuar a assistir as celebrações e participar das comemorações e trabalhos sociais conforme orienta a Igreja Católica.  
Sabemos que é deficiente o número de entidades filantrópicas para atender a população pobre, desamparada e às pessoas com necessidades especiais. Quantas vezes vemos entidades serem punidas e interditadas por órgãos públicos, pois, são entidades de fachadas, registradas somente nos papéis, não cumprem qualquer função social, são criadas para receber doações, são falsas, coisas desse tipo.
A Igreja Católica tem o privilégio de ter a credibilidade de seus fiéis e de vários segmentos da sociedade, portanto é capaz de se organizar e cumprir muito bem a sua função social como tem sido feito, abrindo e administrando entidades prestadoras de serviços filantrópicos em todas as áreas aonde se encontram as maiores deficiências de atendimentos. E, o quanto puder ser feito, ainda é insuficiente, pois a carência é demais.
Um país como o Brasil, que ainda não atingiu nem um terço da sua meta de erradicar a pobreza, precisa da contribuição de organismos e instituições que se coloquem à frente desse trabalho humanitário de atender às pessoas necessitadas. Aqui entra o importante e milenar trabalho desenvolvido pela Igreja Católica, entra a sua missão de levar auxílio aos desamparados, aos oprimidos, aos doentes, aos abandonados, aos sem teto, aos pobres. Nem é necessário enumerar a quantidade de outros itens, pois, a lista ficaria muito extensa.
Nessas ocasiões penso ser um privilégio ser cristão, abandonar tudo e seguir Jesus, se desprender de vaidades, de bens materiais, nem é preciso ser Santo, pois Santo não é a prerrogativa para se tornar seguidores de Cristo, eles se tornam Santos à medida que agem conforme as Sagradas Escrituras: “Toda a Escritura é inspirada por Deus, é útil para ensinar, para repreender, para corrigir e para formar na justiça. Por ela, o homem de Deus se torna perfeito, capacitado para a boa obra.”
Portanto, não podem confundir as etapas dessa história. Transferência é coisa do passado, aceita e resolvida. Progredir na graça de Jesus Cristo é o propósito dos fiéis da Comunidade Atos contribuindo com novos empreendimentos, confiantes na experiência de quem criou a Casa Bom Samaritano, a Casa Pobre de Deus, a Casa Mãe de Deus, a Creche Coruja e o Projeto Luz que Liberta.
Os fiéis da Comunidade Atos são, também, os profissionais da área de saúde que uma vez por mês realizam  atendimentos gratuitos a diversas pessoas através do programa “Atos Saúde”, atendem na sede da Comunidade Atos, no lixão de Aparecida e aonde se fizer necessário. São especialistas das áreas de: Cardiologia, Clínica Geral, Dermatologia, Endocrinologia, Gastroenterologia, Pediatria, Ginecologia, Oftalmologia, Neurologia, Ortopedia, Psicologia, Fonoaudiologia, Nutricionistas, Fisioterapeutas, Odontologia, Assistentes Sociais e Educadores Físicos. Após as consultas, os pacientes recebem da Farmácia ali instalada, os medicamentos prescritos sem nenhum custo. Os óculos, assim como os medicamentos, são doados aos pacientes.
É com a colaboração financeira e o trabalho voluntário que são realizados todas atividades assistenciais, como a distribuição das cestas básicas todos os finais de semana para as famílias carentes cadastradas e o amparo às pessoas “adotadas” que vivem ali sob a curatela do sacerdote Padre Luiz Augusto. 
Agora, estão construindo a Casa de Nossos Pais que abrigará pessoas idosas, uma casa tão necessária... Uma casa que teria iniciada a sua construção, e, provavelmente, estaria quase terminada, podendo atender aos idosos abandonados...  
São milhares de fiéis que se sentem impedidos de continuar o mais nobre de todos os serviços que há no mundo: a caridade ao próximo. Não há razão lógica para uma punição a tantos assim.  Essa força caridosa seria valorizada em qualquer outra situação – ou empreendimento – e assim espera ser.
A Paz de Cristo! 

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

COMENTANDO O TEXTO DE SORAYA PORTO SEBBA CHATER SOBRE OS FIÉIS DA COMUNIDADE ATOS


Muito bom!  Não estamos contra a Arquidiocese, fazemos parte dela, queremos continuar a exercer a nossa missão católica. Os fiéis da Comunidade Atos são pessoas que como você e eu dedicaram seu tempo, serviço, e porque não dizer, eles investiram na sede da Comunidade Atos, porque para lá foram transferidos em função de uma determinação de um ato normal da Igreja ao seu Padre e por opção natural de todos,  eles acreditaram que estava resolvida a questão da transferência. Não se despreza essa força católica que é a maior organização de trabalhos de caridade que tem atuação aonde o poder público não alcança. A Diocese pode, de acordo com suas normas internas, tomar medidas com relação aos seus membros sem a necessidade de prestar contas a ninguém, mas, isso não se aplica aos fiéis, a Igreja deve satisfação aos fiéis que em última instância são quem a sustenta. A Comunidade Atos é a instituição com melhores resultados em aplicação de seus recursos em prol da Igreja e das pessoas carentes, é a mais eficiente em levantamento de recursos para suporte da Igreja e de diversas ações de assistência social. A Igreja por sua tradição pode não dever satisfação aos seus membros diretos, mas, sem dúvida deve satisfação a quem contribui voluntariamente com dinheiro, tempo ou qualquer outro recurso material, pois são esses mesmos voluntários que, frequentemente, se decepcionam com hierarquia da Igreja e migram para instituições evangélicas, isso tudo causa um grande desgaste para a Igreja, que nos dias atuais anda precisando muito da confiança e solidariedade das pessoas no mundo todo, conforme tem sido noticiado. Padre Luiz Augusto sendo punido, atinge a todos os fiéis.
Quando escrevo, não escrevo com intuito de atacar a Igreja que é a nossa instituição, mas, tenho procurado fazer com que entendam que os fiéis da Comunidade Atos sempre cumpriram a missão da Igreja, são necessários e estão abandonados precisando de apoio, de orientação. Falo em meu nome e assino tudo o que escrevo com meu nome completo, pois, eu sou responsável pelo que assino. O objetivo é ter o Padre Luiz de volta, é claro, mas é também, ter uma orientação justa para todos os fiéis da Comunidade Atos.

OS FIÉIS DA COMUNIDADE ATOS SÃO MUITOS MEMBROS, UM SÓ CORPO, MUITOS DONS E UM SÓ ESPÍRITO, SÃO DA ARQUIDIOCESE DE GOIÂNIA

ASSIM SÃO AS MISSAS DA COMUNIDADE ATOS....

SÃO MILHARES DE PESSOAS UNIDAS REZANDO!
UNS PELOS OUTROS E POR TODOS...
AS CRIANÇAS APRENDEM CEDO QUE O SILÊNCIO É SINAL DE RESPEITO.
TODOS TEM UMA HISTÓRIA CRISTÃ A COMPARTILHAR
NO MOMENTO DO SERMÃO NEM AS CRIANÇAS CONVERSAM, PARA NÃO PERDER UMA PALAVRA SEQUER DA SABEDORIA DO PADRE LUIZ
O QUE ELE FALA INTERESSA A TODOS
E ESSAS PESSOAS, AH COMO AMAM A DEUS E GOSTAM MUITO DO PADRE LUIZ.
O TEATRO EXPLICANDO MELHOR ÀS CRIANÇAS O EVANGELHO DO DIA
ELES SE ESFORÇAM E CONSEGUEM PRENDER A ATENÇÃO ATÉ DOS ADULTOS.
ASSIM FICA A IGREJA, ESSE É O POVO DE DEUS DA COMUNIDADE ATOS.
AONDE DOIS OU MAIS ESTIVEREM REUNIDOS ALI EU ESTAREI, E ESTÁ.
LOUVANDO AO SENHOR!
TODOS APRENDEM A LER A BÍBLIA, SE A CADA DOMINGO LEMOS 3 PASSAGENS E O SALMO, SE SÃO 4 DOMINGOS A CADA MÊS E SÃO 12 MESES, PORTANTO AO FINAL DE UM ANO LITÚRGICO OS FIÉIS FAZEM NO MÍNIMO 192 LEITURAS DIFERENTES NA BÍBLIA E APRENDEM A CONHECÊ-LA.
COMO PODEM RECUSAR A A EVANGELIZAÇÃO DE MAIS DE TRÊS MIL FIÉIS E COLOCAR O SACERDOTE MAIS ATUANTE ATENDENDO A 16 PESSOAS???????????????

AS BELAS FOTOS FORAM CEDIDAS PELO FIEL AMIGO DA COMUNIDADE ATOS BRUNO RAGONESI