FOTO DO BRUNO RAGONESI
Conversando com amigos eles não entendem porque os fiéis da Comunidade Atos não aceitam a transferência do Padre Luiz Augusto (????) Bem, são tantas as desinformações que nunca é tarde para esclarecer.
Quando transferiram o Padre Luiz Augusto de Paróquia, ele foi para a Comunidade Atos distante, sem estrutura, mas logo iniciou o seu trabalho.
Na primeira semana em que mudou, ele saiu de férias e os fiéis que o auxiliam iniciaram a construção de um espaço para que ele pudesse celebrar as missas de domingo para algumas "centenas" de pessoas que não deixariam de frequentar as missas por ele celebradas. Ao chegar de viagem, no Domingo, ao se dirigir para a celebração, não acreditava no que via, centenas de automóveis estacionados no meio do mato, aonde cabia, chegando a irritar aos moradores em volta da sede da Comunidade Atos. Eram mais de mil pessoas, sem convocação, sem convite, eram fiéis que necessitavam de seu sermão ungido.
Foi uma alegria, ele estava de novo celebrando para as pessoas mais devotas que conheci, mais piedosas.
As cadeiras eram poucas, o estacionamento foi improvisado, mas no domingo seguinte, seus colaboradores trabalharam e já se via uma área para o estacionamento mais adequada, embora a poeira fosse demais, mas o povo de Deus foi chegando e chegando... Houve engarrafamento de carro na estrada de terra, nunca se viu nada igual. Eram mais de duas mil pessoas, calculado em cima do número de cadeiras adquiridas para dar um razoável conforto a tantas pessoas que estavam ali procurando retomar uma atividade caridosa cuja o comando era do Padre Luiz Augusto.
As pessoas continuavam chegando a cada domingo, sempre mais e ultimamente os fiéis da Comunidade Atos, contando com a rotação natural, ultrapassaram os três mil. Isso é de causar INVEJA mesmo, pois qual a Igreja de Goiânia que espontaneamente, sem comemorações, sem festividade consegue esse número de fiéis para a missa de domingo? NENHUMA.
Pois, bem, se é isso, poderiam aproveitar e deixar que esses fiéis ajudem a Arquidiocese de Goiânia, ajudem a Igreja católica goiana. Poderiam contar com o esforço desse missionário de Deus e de seus servos caridosos. Como todos se alegrariam em ajudar mais e mais comunidades carentes, o objetivo maior de todos é ser um verdadeiro cristão, um cristão generoso e caridoso. E a quantos poderiam ajudar essa força católica que se aglutina na Comunidade Atos? É conhecida a sua capacidade de trabalho. Todos os fiéis são disponíveis para servir a Igreja para o bem do próximo.
Como se pode renunciar a essa força católica dessa maneira, punindo a todos? Proibindo essa força caridosa de participar da Campanha da Fraternidade 2011? De participar das obras de caridade da Arquidiocese de Goiânia?
Quem perde? SÓ A IGREJA.
Perdem os fiéis, perdem os pobres, perdem os sacerdotes, perdem o Bispo e o Arcebispo. Mas o maior perdedor são os pobres. Por que? O que há de errado em fazer mais? Em realizar mais do que as outras Paróquias? Mais do que a Catedral? Mais do que qualquer um? NADA, nada há de errado aos olhos de Deus. Essa é a missão da Igreja, ainda mais se nesse lugar temos a mais perfeita evangelização, a que se aprende mesmo, a que ao sair da missa levamos para casa a Palavra de Deus e a colocamos em prática.
A Comunidade Atos tem sido um lugar perfeito para os milhares de fiéis que assiduamente frequentam a Santa Missa e realizam trabalhos de caridade ao próximo.
Nada tem sido explicado tamanha punição. Nem tem justificativa. O que será que querem? O que querem fazer ali? Sim, os fiéis da Comunidade Atos acreditam que a Igreja Católica precisa de todos nós, assim como todos nós precisamos dela, com toda a sabedoria e respeito mútuo, deixando que as pessoas sigam e sejam exemplos em sua maneira de agir, fazendo a caridade e rezando conforme manda a Igreja.
A punição não é transferência, é uma coisa incompreensível, sem sentido e tem deixado a Arquidiocese e os fiéis da Igreja Católica em situações constrangedoras. O que tem causado um prejuízo enorme aos espírito das pessoas e um prejuízo material enorme, também, visto que estão abandonando ( mais uma vez ) um empreendimento que abrigava os fiéis para cumprir a sua missão de católico.
Essa é uma explicação aos inúmeros cidadãos que perguntam o que está acontecendo, que a transferência é coisa normal - e é - mas o que muitos precisam saber é que vai além da transferência, agora é uma PUNIÇÃO COLETIVA - ao sacerdote, aos milhares de fiéis da Comunidade Atos e às pessoas carentes assistidas por esse Povo de Deus.
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