MUITOS MEMBROS, UM SÓ CORPO,
MUITOS DONS, UM SÓ ESPÍRITO...
Essa frase identifica a
Arquidiocese de Goiânia.
Com dúvidas, indagações e espanto
li e reli algumas informações sobre próxima e última reunião desse ano da
Pastoral de 2011, cujo tema é “Fraternidade e Saúde Pública”. A reunião será
dia 8 de dezembro no Centro Pastoral Dom Fernando.
Muitos membros e um só corpo. São inúmeras paróquias, comunidades,
universidades que fazem parte da Arquidiocese de Goiânia. Nada mais normal que
todos participem da Reunião Pastoral e que todos os assuntos sejam ali
abordados. Todos deveriam ser tratados de forma respeitosa. E, ao se referirem aos diversos membros dessa imensa
arquidiocese ter o cuidado para não ofender a alguns, tão
importantes e necessários como qualquer outro. Mas, por que tanta maldade quando se referem, sem
nenhum respeito, ao POVO do Padre Luiz Augusto?
Sim, esse assunto deveria entrar em pauta se a atitude fosse
cristã. Não, não deve ou deveria “entrar” na pauta da Pastoral, pois já julgaram antecipadamente, sem direito de defesa, ao Padre
Luiz Augusto e aos milhares de fiéis da Comunidade Atos. Apresentaram uma carta esclarecedora. Esclareceu o que? Punir o povo e o padre por que?
Nada foi honestamente esclarecido ao
POVO do Padre Luiz Augusto, ao povo “servo de Deus” que luta para continuar as
suas atividades. Ledo engano pensar que D. Fernando Gomes dos Santos trataria o
seu povo, os fiéis da sua Igreja dessa maneira, pois ele era um defensor da
liberdade de expressão, era um Arcebispo moderno, ativo que ainda lá nos idos
de 1964 enfrentou militares e governador para ficar ao lado de seu POVO. Ele não
trataria a sua Igreja com descaso, muito menos admitiria conversas atravessadas
sem comprovações de veracidade. Eu sou do tempo em que tudo se discutia
sem meias palavras, sem inveja, com lealdade, sem injustiças. Com respeito
atendiam ao POVO católico em audiências. E, não teriam o atrevimento de querer,
sem a devida autoridade, colocar o POVO
em seu devido lugar. Ora, mais respeito!
Senão, mais fraternidade. Somos todos católicos e comungamos um mesmo ideal. Se
os fiéis da Comunidade Atos estão usando a Rede para se expressarem é porque
não foram atendidos em momento algum, embora tenham marcado audiências com a Arquidiocese.
São pessoas ativas, que não cruzam os braços diante das adversidades se
lamentando, mas se fortalecem e coordenam suas atividades para atender ao
próximo, antecipando até a Campanha da Fraternidade, “Fraternidade e a Saúde
Pública” pois, uma vez por mês as
pessoas carentes da periferia e das imediações da Comunidade são trazidas de ônibus
para receber os atendimentos médicos, é
a Atos pela Saúde, sempre no último
sábado do mês, das 8 às 17. São vários
especialistas. Os médicos oftalmologistas, atendem e suas receitas são ali mesmo aviadas e o paciente já sai com os óculos prontos. Tem, ainda, médico pediatra, ginecologista,
clínico geral e cardiologista. Todos os pacientes saem de lá com as receitas aviadas e com os remédios em mãos, entregues
por um farmacêutico que traz uma pequena farmácia para isso. Tem, também, serviços
odontológicos, os dentistas fazem todos os acertos e se preciso atendem depois
nos consultórios. Tudo doado generosamente pelo POVO do Padre Luiz Augusto.
Isso é ERRADO?
Falando de Dom Fernando como ele realmente era. Quando ele voltou de
seu encontro com o Papa João XXIII era um homem moderno e preocupado com o povo, com o bem
estar de seu povo, com o real papel da Igreja em ser uma autêntica Igreja de
Cristo, caridosa e generosa, jamais uma Igreja punitiva, nunca faria tal coisa,
ainda mais com motivos irrelevantes. Não tiraria a liderança de uma sacerdote que consegue fazer tanta caridade, estaria o
apoiando como um outro Dom Fernando apóia o Padre Marcelo Rossi, ou será que
existem outras coisas inconfessáveis? Liberdade de expressão foi uma das lutas
de Dom Fernando Gomes dos Santos ao lado de milhares de estudantes durante a
ditadura militar, marcou a sua vida por ser um defensor de seu POVO, da
liberdade de se exprimir, abriu a Igreja aos estudantes e os acolheu. Se havia
injustiça lá estava ele para defender os injustiçados, essa é a imagem desse
grande líder da Igreja de Goiânia, quem o conheceu se lembra de suas inúmeras
participações marcantes no cenário da vida de Goiás. D. FERNANDO GOMES DOS
SANTOS um defensor da libertação, não da punição.
Parabéns!!!
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