O povo rezou, porque rezar nos aproxima de Deus. Esperou, porque só
quem tem fé espera pelas boas coisas e pelas boas novas. Agradeceu, porque quem
é grato recebe a graça a seu tempo. Natal é tempo de esperança, de
confraternização, de refletir sobre as nossas atitudes. Refletir sobre a
resignação de Maria e José que se alegraram em servir ao Senhor. Servir ao
Senhor só nos traz alegria. Causa um grande sofrimento deixar de servir a Deus.
E se a dor é grande, devemos lembrar que Deus também é grande e grande é o Seu
poder!
A dor é grande, essa perseguição não cabe na vida religiosa e muito
menos se parte de quem deveria ser o sustentáculo dos sacerdotes. Não há
repressão aos comentários que são espalhados com tamanha sordidez sobre o
assunto, se não existe respeito entre eles, imaginem o que é possível dizer
contra a Igreja. São esses conflitos internos que prejudicam a própria Igreja,
são decorrentes da permissividade e da formação de grupos que de bajulam seus
superiores, preocupados em manter as aparências mostrando uma estabilidade
falsa, sem enfrentar os reais problemas que a sociedade cansa de apontar. Ao
invés de atender aos anseios do povo de Deus continuam ligados a problemas
irrelevantes, seguindo rotinas e determinações sem cabimento com intuito de
punir pequenas desobediências. Punições são necessárias aos seus membros que
maculam o nome da Igreja, desrespeitam e ofendem com suas atitudes a sociedade.
Cabe ao Bispo manter a uniformidade e orientar seus sacerdotes para que fiquem
atentos às necessidades das comunidades que eles acompanham, eles devem
abominar a inveja, a falta de respeito e devem ser solidários entre eles e com
o povo.
Jesus mostrou que “templo é o Povo de Deus e cada cristão pelo batismo
se torna um templo do Espírito Santo. O Altar é o coração de cada um e o
sacrifício é o de Cristo na cruz.” Lembrando que o verdadeiro “patrão” do
mundo é Deus.
Porém, continuamos com a mesma questão. E os fiéis da Comunidade Atos
da Arquidiocese de Goiânia, como ficam? Estão sem sacerdote. Já se passaram
sete meses da transferência, porém, o “real” motivo não foi o que se usou em
todas as Paróquias – transferir como rotina.
Hoje, não houve uma liberação total, continua sendo uma punição a
todos os fiéis da Comunidade Atos da Arquidiocese de Goiânia, entretanto, se o
Padre Luiz, que é o maior interessado em sua vida de sacerdote, novamente
aceitou as determinações impostas a ele pelo seu superior, nós temos que
aceitar com ele, mesmo sem ser permitido argumentar nós faremos tudo para
ajudá-lo a cumprir as determinações, para preservar a sua vida de sacerdote.
Podemos ficar indignados, mas não podemos nos manifestar sob pena de nossos
comentários se transformarem em mais um motivo fútil para prejudicar a sua
vida? Como é essa ditadura? Calar a tantos é impossível, até porque ele - Padre
Luiz - está proibido de falar com os fiéis.
Para preservá-lo devemos ficar quietos? Sem ficar indignados com o que
acontece? É difícil e impossível. Explique o que acontece ao jovem, às
crianças, é pouco provável que entendam que esse sacerdote caridoso, bom e que
traz tanta sabedoria quando faz o seu sermão, está de castigo por ser assim.
Não dá para esconder a eles o que está na mídia. A pergunta imediatamente após
essa explicação é: "Por que não punem esses sacerdotes que não tem
atitudes corretas perante a sociedade?
Devemos sim, mostrar o quanto os fiéis da Comunidade Atos da Arquidiocese
de Goiânia continuam indignados com tudo isso, não podem, sequer, continuar o
trabalho a que estão acostumados a fazer toda a semana - doar e servir.
Abandonados estão tantas famílias carentes que precisam da ajuda das milhares
de pessoas que todos os domingos estavam ali para assistir a missa e colaborar
com as obras e atividades.
Peço perdão ao Padre Luiz Augusto, mas volto a manifestar a minha
tristeza com o que fazem contra todos, em nome de quem? De Deus tenho certeza
que não é.
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