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sábado, 17 de dezembro de 2011

MAIS UM DOMINGO SEM A CARIDADE, NÃO É DE DEUS!

 Quem doará as dez mil cestas como as que foram arrecadadas no ano passado? E os dez mil brinquedos de qualidade, como bicicletas, velocípedes, lindas bonecas? Quem irá levar os presentes para as crianças do lixão de Aparecida e de outras localidades? Quem visitará os doentes nos hospitais no dia do Natal? Quem celebrará para todos os fiéis da Comunidade Atos?
O povo rezou, porque rezar nos aproxima de Deus. Esperou, porque só quem tem fé espera pelas boas coisas e pelas boas novas. Agradeceu, porque quem é grato recebe a graça a seu tempo.  Natal é tempo de esperança, de confraternização, de refletir sobre as nossas atitudes.  Refletir sobre a resignação de Maria e José que se alegraram em servir ao Senhor. Servir ao Senhor só nos traz alegria. Causa um grande sofrimento deixar de servir a Deus. E se a dor é grande, devemos lembrar que Deus também é grande e grande é o Seu poder!
A dor é grande, essa perseguição não cabe na vida religiosa e muito menos se parte de quem deveria ser o sustentáculo dos sacerdotes. Não há repressão aos comentários que são espalhados com tamanha sordidez sobre o assunto, se não existe respeito entre eles, imaginem o que é possível dizer contra a Igreja. São esses conflitos internos que prejudicam a própria Igreja, são decorrentes da permissividade e da formação de grupos que de bajulam seus superiores, preocupados em manter as aparências mostrando uma estabilidade falsa, sem enfrentar os reais problemas que a sociedade cansa de apontar. Ao invés de atender aos anseios do povo de Deus continuam ligados a problemas irrelevantes, seguindo rotinas e determinações sem cabimento com intuito de punir pequenas desobediências. Punições são necessárias aos seus membros que maculam o nome da Igreja, desrespeitam e ofendem com suas atitudes a sociedade. Cabe ao Bispo manter a uniformidade e orientar seus sacerdotes para que fiquem atentos às necessidades das comunidades que eles acompanham, eles devem abominar a inveja, a falta de respeito e devem ser solidários entre eles e com o povo.
Jesus mostrou que “templo é o Povo de Deus e cada cristão pelo batismo se torna um templo do Espírito Santo. O Altar é o coração de cada um e o sacrifício é o de Cristo na cruz.” Lembrando que o verdadeiro “patrão” do mundo é Deus.
Porém, continuamos com a mesma questão. E os fiéis da Comunidade Atos da Arquidiocese de Goiânia, como ficam? Estão sem sacerdote. Já se passaram sete meses da transferência, porém, o “real” motivo não foi o que se usou em todas as Paróquias – transferir como rotina.  
Hoje, não houve uma liberação total, continua sendo uma punição a todos os fiéis da Comunidade Atos da Arquidiocese de Goiânia, entretanto, se o Padre Luiz, que é o maior interessado em sua vida de sacerdote, novamente aceitou as determinações impostas a ele pelo seu superior, nós temos que aceitar com ele, mesmo sem ser permitido argumentar nós faremos tudo para ajudá-lo a cumprir as determinações, para preservar a sua vida de sacerdote. Podemos ficar indignados, mas não podemos nos manifestar sob pena de nossos comentários se transformarem em mais um motivo fútil para prejudicar a sua vida? Como é essa ditadura? Calar a tantos é impossível, até porque ele - Padre Luiz - está proibido de falar com os fiéis.
Para preservá-lo devemos ficar quietos? Sem ficar indignados com o que acontece?  É difícil e impossível. Explique o que acontece ao jovem, às crianças, é pouco provável que entendam que esse sacerdote caridoso, bom e que traz tanta sabedoria quando faz o seu sermão, está de castigo por ser assim. Não dá para esconder a eles o que está na mídia. A pergunta imediatamente após essa explicação é: "Por que não punem esses sacerdotes que não tem atitudes corretas perante a sociedade? 
Devemos sim, mostrar o quanto os fiéis da Comunidade Atos da Arquidiocese de Goiânia continuam indignados com tudo isso, não podem, sequer, continuar o trabalho a que estão acostumados a fazer toda a semana - doar e servir. Abandonados estão tantas famílias carentes que precisam da ajuda das milhares de pessoas que todos os domingos estavam ali para assistir a missa e colaborar com as obras e atividades.
Peço perdão ao Padre Luiz Augusto, mas volto a manifestar a minha tristeza com o que fazem contra todos, em nome de quem? De Deus tenho certeza que não é.    

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