“Deixemos
no passado o que passou e busquemos o novo, procurando fazer da caminhada uma
jornada que leve a Deus.”
Para
aqueles que deixaram a Sagrada Família, foram para a Comunidade Atos e agora,
estão frequentando a Paróquia Santa Terezinha do Menino Jesus, esse é mais um
momento de agir com serenidade porque nada justifica ou responde aos questionamentos
sobre a incoerência entre o que dizem e o que fazem os Bispos da Arquidiocese
de Goiânia para manter as suas contínuas punições, visando afastar os fiéis do
Padre das multidões. Fica evidente que o motivo é calar a sociedade, fazendo de
conta que a nomeação do Padre Luiz Augusto para um posto de iniciante de
carreira em uma comunidade distante onde a igreja abriga somente duzentas
pessoas, foi uma solução que beneficia a alguém? A Arquidiocese sabe que a
multidão não desiste de ir onde ele estiver, faça chuva, faça sol, seja perto
ou longe, tenha conforto ou se para a celebração da Santa Missa for necessário
um mutirão de solidariedade para adequar o espaço cedido como tem sido feito
para todas as missas. Sabe, também, que são muitos sacrificados para satisfazer
a vontade de alguns poucos, que dizem estar dirigindo a Igreja, mas, ficam
confortavelmente “assuntando” de longe sem zelar ou sequer cuidam do patrimônio
da Igreja. É inacreditável que não se preocupem e nem valorizem o que a paróquia constrói com a
arrecadação dos donativos dos fiéis. Acreditem, se é para isso que nomearam o
Padre Luiz, ele está no local certo, pois a Paróquia Santa Terezinha de hoje é
uma realidade, mas não ficará assim por falta de zelo, não nesse vicariato. Porém,
é preciso que a sociedade saiba que os recursos que serão usados para essas adequações
poderiam custear outras ações de caridade, porque os doadores são os mesmos e
isso provoca uma dupla doação das mesmas pessoas para que não se interrompam a evangelização
e a caridade que unem essa multidão ao Padre Luiz Augusto. Mesmo que queiram
silenciá-lo, as pessoas sabem como agir, pois ele tem a credibilidade que
desperta a confiança de todos. Além, de ter o prestígio e ele possui o dom de ser
um bom condutor de milhares de fiéis ao Senhor.
Na
Paróquia Santa Terezinha do Menino Jesus, vamos dizer assim, reuniram-se o
antigo (os paroquianos do local) e os novos (os que chegam agora) para definir os
grupos que auxiliarão nas atividades paroquiais, pois ali a dificuldade é
grande. Mais de cem pessoas e um só objetivo, trabalhar pela comunidade. Cada
um encontrou o seu grupo e o resultado foi abençoado, tudo por que se tem um
sacerdote que estimula esse povo para exercer na prática o amor e realizar
obras.
Na
mensagem “Prestemos atenção uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às
boas obras”, do Papa Bento XVI, ele pede que as pessoas sejam mais atentas com
o próximo. Agir assim deveria ser uma constância na vida dos católicos e mais
ainda, na vida dos sacerdotes, independente das ocasiões. As palavras não levam
as pessoas a agirem de forma cristã, são os exemplos e as ações que as
impulsionam. Dirigir-se ao povo com palavras bonitas não é suficiente para acabar
com o comodismo contagiante de uma sociedade carente de liderança, que se
acomoda porque muitos passam pela vida cultivando doenças que os fazem
incapazes, cegos, surdos perante os problemas e as carências dos irmãos, essas
são pessoas doentes da alma, pois, muitos que são realmente incapazes, cegos,
surdos ou portadores de doenças físicas conseguem superar suas barreiras porque
acreditam no amor de Deus, eles têm fé, a fé cura e leva a Jesus. São pessoas que
se enchem do Espírito Santo e conseguem ter uma visão da vida com Deus no
coração, por isso são curadas e se sentem sãs, mentes privilegiadas de pessoas
de fé que não perdem a esperança, sempre há um novo momento. São pessoas que
não param, porque a fé impulsiona o ser humano.
O
Papa Bento XVI convoca todos para que “prestemos atenção uns aos outros”. Será
que poderiam esclarecer porque ainda não acordaram para dar o devido valor e
respeito ao Padre Luiz Augusto? Em cada parágrafo dessa mensagem se enxerga um
sacerdote como ele é e age. Padre Luiz está sempre atendendo ao próximo com
olhar fraterno em todas as suas ações, que são diárias, sem descanso. Diz o
Papa: “O Senhor chama cada um a cuidar um do outro” e ainda, “se cultivarmos
este olhar de fraternidade, brotarão naturalmente do nosso coração a
solidariedade, a justiça, bem como a misericórdia e a compaixão”. E, mais, convoca
o católico a prestar atenção e corrigir o irmão em suas falhas, mas adverte: “No
entanto, para a correção fraterna, observe que a advertência cristã nunca será
movida por espírito de condenação ou de censura, é sempre movida pelo amor e
pela misericórdia”.
Muitos
perguntam como rezar durante a Quaresma se o Padre Luiz, que mantinha a Igreja
aberta permanentemente, não pode atender assim?
Deixando
de rezar por si mesmo, o grande mal recai sobre quem não reza, mas, se são
fechadas as portas que estavam evangelizando milhares de fiéis, ajudando aos
desgarrados a recuperarem a “alegria de serem católicos”, de quem é a omissão?
Que prática cristã é essa? E, mais ainda, porque coibir a alegria de poder
ajudar a quem necessita do olhar fraterno? Porque deixar de lado a
responsabilidade espiritual pelos irmãos, dificultando o acesso aos lugares onde
o Padre Luiz Augusto pode atender?
A
realidade de hoje é uma só, crescem outras religiões, doutrinas orientais e até
os rituais dos nativos reaparecem trazendo de volta religiões de culturas mais
antigas, fazendo com que a Igreja Católica enfrente uma evasão de fiéis, talvez
por não “enxergar” que existem sacerdotes virtuosos que podem e são capazes de
tirar a Igreja dessa crise. Existem muitos católicos insatisfeitos que precisam
ser cuidados, estão dentro da Igreja Católica e não têm recebido a atenção
devida “é preciso recuperar a dimensão do amor cristão, corrigir querendo o bem
do outro”.
O
que fazem ao Padre Luiz Augusto é uma antítese à mensagem do Papa, se ele pede
que “Prestemos atenção uns aos outros”, porque não parte da Igreja o primeiro
passo, o exemplo? Não tem sido essa a atitude dos dirigentes da Igreja em
Goiás, os fiéis se sentem desrespeitados, principalmente, quando entregam a
eles uma Paróquia sem condições mínimas de ser frequentada por eles. Tentam de
todas as formas humilhantes denegrir a imagem dos fiéis “seguidores do Padre
Luiz”, porque seguir não denigre o outro, pelo contrário, seguem sim os
ensinamentos que levam a Jesus, assim como seguem os ensinamentos ditados pelo
Bispo da Arquidiocese e seguem o que determina o Papa Bento XVI, os católicos
seguem os ensinamentos de Jesus há dois mil anos. São todos seguidores da
Igreja Católica, o que há de errado em seguir o melhor?
Os
fiéis que apoiam ao Padre Luiz Augusto merecem mais amor fraterno e, também, o
respeito fraterno por todas as obras que já realizaram e, ainda, realizam. Eles
são discípulos de Jesus: “os discípulos do Senhor, unidos a Cristo através da
Eucaristia, vivem numa comunhão que os liga uns aos outros como membros de um
só corpo, a nossa existência está ligada a dos outros quer no bem quer no mal”.
Essa comunhão entre os fiéis “tem como
finalidade estimular, mutuamente, um amor efetivo sempre maior”, e para que aconteçam
as obras, a caridade e o amor os fiéis devem ser estimulados para que caminhem
juntos na santidade”.
Oi, Maria Dulce
ResponderExcluirSabe que de todos os textos que você escreveu, esse foi o que mais se identificou com os meus sentimentos.
Recomeçar, sim, recomeçar. Tudo de novo.
Esforços duplos.
Eu e minha família estaremos lá nesse recomeço, mas, confesso, não será fácil.
Só Deus pode vencer os próximos grandes desafios.
O Senhor Deus de toda a terra nos abençoará.
Deus seja louvado também por isso.
Melhoras para você.
Estamos juntas, estamos juntos.
Um abraço.
Marcia Mota.