PADRE LUIZ AUGUSTO PERSEGUIDO COMO PADRE MARCELO

Como as pessoas estão "antenadas" com o que acontece no dia a dia. O acesso às informações é para todos, não existe mais diferença de classes para ser informado de tudo. Analisando esses detalhes da vida constata-se o quanto são atrasados os que se recusam perceber que tudo está disponível a qualquer um, basta que se interesse. Via satélite, tudo chega a todos em tempo real, com pouquíssimas exceções.
Talvez por isso, desde do dia em que o Padre Marcelo Rossi visitou Goiânia, esse texto tenha se destacado, para entender reli. É claro que as pessoas notam que o Padre Marcelo tem sido perseguido assim como, o Padre Luiz Augusto, com a diferença de que o Padre Luiz Augusto não canta. As pessoas sensíveis ao problema chegam às lágrimas, pois não conseguem entender por que continuam agindo dessa forma preconceituosa punindo a um Padre que faz tudo pela Igreja e cuja missão é buscar ovelhas. Agradar a Deus e não agradar padres é falta grave, justifica as punições, pois o poder de quem se rotula ungido e ainda, usa uma anel de bispo lhe dá direito de agir à sua maneira e não interessa se agrada a Paulo, a Pedro ou a Deus. 
O que mais espanta é que esse texto foi escrito em abril de 2011 e nada, absolutamente, nada sensibilizou a direção da Igreja que continua desdenhando dos fiéis e humilhando seus sacerdotes.


Acho que muitos, como eu, leram a entrevista da revista Veja, páginas amarelas, com o Padre Marcelo Rossi. Para muitos não deve ter sido surpresa o que ele relata. Se você não leu, deve ler.

Adriana Dias Lopes fez a entrevista que se chama "Confissões de um Padre" - depois de um período de introspecção, o líder da Renovação Carísmática diz ter sido boicotado durante a visita do Papa Bento XVI e critica os padres que não usam batina.

Na primeira página uma bela foto do Padre Marcelo com esta frase: "Senti-me como Cristo no Horto das Oliveiras, quando ele se achou abandonado e pediu a Deus para afastar de si o cálice de sangue." 

A reportagem destaca que Padre Marcelo Rossi continua a ser o maior fenômeno do catolicismo brasileiro, mostra o número recorde de CDs e DVDs vendidos, porém diz que há um ano, depois de um acidente na esteira ergométrica, entrou em um estado de profunda tristeza, não fez mais missas-shows, e durante este tempo em que estava afastado escreveu Ágape, seu livro de grande sucesso com mais de três milhões de cópias vendidas. (já li, é excelente, todo cristão deveria ler).

Conta que em dezembro o novo Santuário da Mãe de Deus, com capacidade para 100.000 fiéis, será inaugurado.

Desde de 2008, a reportagem conta que ele não grava mais grandes espetáculos de fé, o último foi "Paz sim, violência não". Com 40 anos, se diz cansado e abalado com o que lhe aconteceu durante a visita do Papa Bento XVI ao Brasil. Ele relata a tremenda maldade que fizeram com ele. Ele tinha um sonho de cantar para o Papa mas, no dia o colocaram para cantar às 5:30 da manhã na canonização do Frei Galvão, em horário em que quase ninguém estava lá e muito menos o Papa. Foi UM BOICOTE feito pela própria Arquidiocese de São Paulo, que organizava a visita do Papa. Ele diz: "Capricharam na humilhação". Conta, ainda, que foi até impedido de entrar no palco. Ter sido impedido de se aproximar e pedir a bênção ao Papa, o magoou bastante. "Faço tanto pela Igreja e fui jogado de lado". 

A repórter Adriana Lopes pergunta sobre o prêmio que ele recebeu do Papa, que é uma condecoração aos "evangelizadores modernos". Ele diz que isso foi especial, é a confirmação de que ele está no caminho certo e que foi um cala-boca na Arquidiocese de São Paulo. O Papa ao entregar o prêmio disse a ele "CONTINUE ASSIM".

Somente UM padre ligou para ele para cumprimentá-lo. A CNBB não se manifestou, apesar de que há muito tempo nenhum padre brasileiro ganha essa condecoração.

Ele disse que o motivo desde desdém é dor de cotovelos, mas diz que aprendeu a não remoer mágoas, "minha missão é buscar ovelhas, não é agradar padres", diz.

Padre Marcelo conta que o gatilho para a sua tristeza (depressão) foi o impedimento de ver o Papa, ele diz que só dividiu a sua angústia com o seu Bispo, porque a missão de um padre é ouvir e não falar de si.

Perguntado se se sentiu abandonado por Deus, recita a oração que escreveu em seu livro Ágape: "Senhor, tenho medo da dor. Senhor, eu já chorei, já sofri e continuo triste. Que os meus dias possam ser iluminados pela alegria. Que a tristeza não fique por muito tempo. Nas perdas, que eu ganhe aprendendo."

Por um instante ele se sentiu sozinho, desamparado por Deus. Sentiu-se como Jesus no Horto das Oliveiras, quando ele pediu a Deus para afastar de si o cálice de sangue. O sofrimento o fortaleceu.

Ele se sente abençoado com o que chamam de carisma, um dom especial.

Ele disse que se o Papa Bento XVI fosse contra a Renovação Carismática ele não o premiaria pelo modo como ele evangeliza. O Papa prega a união da Igreja.

Padre Marcelo sempre usa a batina, porque a batina é uma identidade sacerdotal.

Ele disse que sempre estará ligado às multidões.

A entrevista é longa, ele ainda fala de seus projetos futuros. É excelente, muito bem dirigida por Adriana Dias Lopes e Padre Marcelo Rossi responde com muita siceridade, de forma direta, sem subterfúgios, sem esconder nada, transparente, como dizem.

Muitos terminarão a leitura perguntando: "Que intituição é essa que leva seus melhores evangelizadores a adoecer, a se sentirem deprimidos por realizar o melhor de si?"

Vimos um sacerdote, amigo da nossa família, adoecer, ficar muito mal, quase aconteceu o pior, por ter sido humilhado tal qual aconteceu com o Padre Marcelo. O Padre Luiz Augusto já emagreceu, para quem está mais perto é nítida a sua tristeza, mas ele, como Padre Marcelo, se cala.

Alguns excelentes evangelizadores estão passando por isso. Será que é necessário?

A invenção da infalibilidade do Papa, isto é, o Papa não pode errar ou enganar-se, data de meados de 1800 (muito antiquado)*, mata qualquer possibilidade dos dirigentes da Igreja de serem contestados pelos seus subordinados, transformando os membros da Igreja em pessoas obedientes, que não contestam. Isso só favorece situações como a que presenciamos com o Padre Marcelo, aonde os melhores evangelizadores da Igreja, os melhores operários das obras de caridade acabam condenados ao ostracismo por superiores que ditam regras arcaicas, rodeados de padres invejosos, ciumentos e incompententes mas, absolutamente obedientes e submissos. É exatamente neste cenário que a Igreja corre o risco de se exterminar.

Esta visão de absolutismo é denunciada por muitos padres que por causa do voto sacerdotal acabam acatando seus superiores para poder sevir ao próximo muito mais do que servir à Igreja.

Corajoso o Padre Marcelo Rossi. Que seja sempre abençoado e muito protegido por Deus, para continuar sua missão de buscar ovelhas e não agradar a padres. As pessoas precisam de pastores assim, mais Padres Marcelo Rossi, Luiz Augusto e tantos outros que são os melhores evangelizadores da Igreja Católica, só não percebem isso os que invejam e cobiçam este sucesso - alcançado graças ao dom especial que tem - um carisma que Deus lhes deu.

******Obs:
: ... Desta mesma infalibilidade goza o Romano Pontífice em razão do seu ofício de cabeça do colégio episcopal,
Do dicionário Aurélio:
...s.f. Qualidade do que é infalível, do que não pode falhar. Impossibilidade de se enganar. Infalibilidade papal, dogma...
....dogma: Ponto fundamental e indiscutível de uma crença religiosa.

Portanto, a obediência à Igreja Católica é indiscutível - é obedecer e obedecer, ponto final - não é questão de Fé, é questão de autoritarismo e pura e simples incapacidade de explicar aos fiéis as decisões erradas, e fazer acreditar só porque é o Bispo, Arcebispo ou Papa, autoridades máximas.

22 DE ABRIL DE 2011 - 22 HORAS
MUITAS VEZES A GENTE FICA SE REMOENDO POR SER CRISTÃ EM RESPONDER COMENTÁRIOS, QUE  PELO ESTILO NOTA-SE QUE SÃO DE RELIGIOSOS OU ALGUÉM MAIS QUE UM SIMPLES FIEL, QUE DEFENDEM A OBEDIÊNCIA TOTAL À IGREJA.
COMO DISSE MINHA MÃE: NINGUÉM GOSTA QUE SE METAM NA EDUCAÇÃO E REGRAS DA CASA DA GENTE. MAS A IGREJA É MAIS QUE PÚBLICA
COM O DEVIDO RESPEITO,  DEPOIS QUE O PAPA BENTO XVI, ONTEM NA TV PARA O MUNDO TODO,  PEDIU PERDÃO POR ERROS DE AGORA DA IGREJA, ACHEI QUE ATÉ ME AJUDARIAM  A ENTENDER MELHOR SE EXPLICASSEM - MAS NÃO EXPLICAM - A MAIORIA NÃO RESPONDE AS INDAGAÇÕES, SÃO DISTANTES - COMO SE ESTIVESSEM ACIMA DE TUDO - NEM SEI PORQUE ELES TEM UM CANTINHO ESCRITO "FALE CONOSCO" OU "CONTATO".

O COMENTÁRIO:
De: Anônimo
Enviadas: Sexta-feira, 22 de Abril de 2011 10:36
Assunto: Re: [FAMÍLIAS PIONEIRAS DE GOIÁS] Novo comentário em PADRE MARCELO ROSSI, ENTREVISTADO PELA REVISTA VEJ....
Anônimo deixou um novo comentário sobre a sua postagem "PADRE MARCELO ROSSI, ENTREVISTADO PELA REVISTA VEJ...":

Padre Marcelo é um nobre instrumento nas mãos de Deus sem dúvida. Mas é preciso que haja sobriedade. Não foi a Igreja que o humilhou E SIM UMA COMISSÃO QUE ORGANZOU A VISITA DO PAPA.Erramos quando contabilizamos para a Igreja o erro de alguns de seus padres, religiosos ou leigos.Infalibilidade papal também nada tem a ver com isso também, por favor.Precisamos ser mais responsaveis ao utilizar os meios de comunicação. Basta ler a maioria dos comentários deste artigo para perceber que a ignorância sobre doutrina impera em nosso meio.Um abraço.


MINHA PONDERAÇÃO:
A Igreja já errou muito, todos sabem, nem por isso deixo de ser católica, porque a minha fé é em Jesus Cristo, que instituiu a sua Igreja em Pedro. Daí para frente, inclusive Pedro iniciou equivocado, quando pedia que os cristãos fossem circuncidados. Depois vieram os Templários, a Inquisição (700 anos fazendo horrores em nome de Cristo, sábios eram condenados quando através de estudos descobriam algum fato novo. O Papa João Paulo II reconheceu os erros e pediu perdão.
Coisas que aconteceram longe de mim, mas, já presenciei em 1969 algumas  irmãs religiosas da escola em que eu estudava, deixaram o convento. Alguns padres também, deixaram a batina. O meu padre confessor, da Catedral se casou com uma das religiosas. Eu tinha 14 anos - minha estrutura religiosa em casa era muito boa, eu "só" parei de confessar, fazia a confissão comunitária. Continuei crendo em Deus, porque os seres humanos são sujeitos a erros. Mas, quando esses seres humanos da Igreja Católica erram, embora o erro seja de cada um, o que diz a mídia? Condenam a quem? A Igreja Católica.
Fui duas vezes ao Vaticano - ali vi que não era Jesus Cristo que estava naquela riquíssima Basílica de São Pedro - é muita riqueza - uma  ostentação. De novo, a minha Fé em Jesus me sustentou.
Por duas vezes, fui ver o Papa quando ele esteve aqui no Brasil. Se eu estudo e me informo é, também,  para saber defender a minha Igreja - Católica Cristã com sabedoria, principalmente quando citam os erros que cometeu em nome de Deus.
Existem absurdos - mas, como disse um sacerdote amigo, é preciso rever esse atraso, as pessoas hoje tem acesso a todo tipo de informação - os católicos querem e necessitam acreditar na Igreja deste milênio, a que João Paulo II começou a edificar, exatamente, como Jesus pediu no Amor ao próximo como o maior e único mandamento. A população de um modo geral é mais bem informada que a média dos padres, porque passam por um sistema educacional sem muitas retrições de fontes de conhecimento, o que não acontece em Seminários, onde os candidatos a padre aprendem o que a Igreja permite e/ou incentiva.

Ainda no século vinte foi extinto o "Index Librorium Proibitorium" (lista de livros e publicações proibidas aos católicos), mas que continua vigente dentro da Igreja. Ao contrário do que aconteceu por muitos séculos quando os livros e a sabedoria em geral eram trancadas em Mosteiros, hoje é escancarada pelo sistema escolar e via Internet, cabendo a cada indivíduo saber o que ler e escolher o que seguir.


Conhecer Éfesos, na Turquia me emocionou. Vi a prisão aonde ficou São João, passei pelos caminhos que Paulo andou, vi figueiras de 10 metros de altura, mas nada foi comparável à visita à casa de Nossa Senhora - quem tem Fé sente uma enorme alegria quando entra na casa, lágrimas enchem seus olhos,  mas a espiritualidade do lugar mexe até com quem não é Católico.
Ontem, dia 21 de abril, de novo, o Papa Bento XVI falou nos erros da Igreja e pediu perdão. A Igreja no Brasil, deveria aceitar a inovação de seus Padres Marcelo, Luiz Augusto, Jonas Adib e tantos outros que praticam uma maior interação - Igreja com os fiéis - valorizando o seu trabalho e assumindo que pode rever alguns conceitos e determinações se for para o bem da comunidade, que esta sim, faz a Igreja Católica crescer e permanecer, são as ovelhas de Cristo.
Se a Igreja ensinasse aos seus fiéis a terem discernimento, ao invés de obedecer cegamente suas ordens poderia ter evitado alguns dos vários casos de pedofilia ocorridos dentro da Igreja, dos quais o Papa pediu perdão.

E, consultei o conceito de infalibilidade:
A CNBB define: ... Desta mesma infalibilidade goza o Romano Pontífice em razão do seu ofício de cabeça do colégio episcopal,

Do dicionário Aurélio:
...s.f. Qualidade do que é infalível, do que não pode falhar. Impossibilidade de se enganar. Infalibilidade papal, dogma...
O QUE É DOGMA?
....dogma: Ponto fundamental e indiscutível de uma crença religiosa.

Portanto, para o Clero a obediência à Igreja Católica é indiscutível - É obedecer e obedecer, ponto final - Não é questão de Fé, é questão de autoritarismo doutrinário. E pura e simples incapacidade de explicar aos fiéis as decisões, se fazer cumprir e acreditar só porque é o Bispo, é o Arcebispo ou é o Papa.


Hoje, 22 de abril, está na Mídia que o Papa Bento XVI respondeu a algumas perguntas de seus fiéis, procurando, assim, modernizar o Vaticano. Seja abençoado.