A José Reinaldo
Felipe Martins,
De fato, nós sabemos
que o nosso conhecimento superficial das doutrinas da Igreja não é de um
teólogo, porém para quem é leigo está de bom tamanho, especialmente, porque se
aprofundamos muito, concluímos que existe muita doutrina, mas, é superficial o
cumprimento dela pela Igreja. O intuito do que se escreve aqui é que não se
façam mais injustiças com os milhares de fiéis e com o Padre Luiz, isso tem
sido dito claramente, sem meias palavras.
Sinal visível de Deus
no mundo é o próprio homem que foi criado a sua imagem e semelhança, a Igreja
segundo Jesus só existe se o povo está nela, Deus é a cabeça e nós somos o
corpo da Igreja. A Igreja não existe sem o povo, mas, o povo existe sem a
Igreja. Igreja é um emaranhado
burocrático que quer ser a dona de Deus. Prepotentemente, tem se calcado por
dois mil anos em preconceitos, desconfianças, ganância e arrogância. Se sobrevive
é graças a mártires, pessoas santas e a fé do povo que a sustentam. Esses são
os verdadeiros apóstolos que se destacam e são perseguidos, repetindo a
história.
De fato, quem está
dando o dinheiro para a Igreja não está dando aos belos olhos de Dom Washington
ou de Dom Waldemar ou para qualquer um que se sente protegido debaixo das asas
da Igreja e escreve pescando palavras daqui e dali no texto, para armar sua
crítica desvirtuando o foco do tema: o dízimo só é doado se existe confiança e
não rentabilidade de investimento, temos a certeza de que entendeu isso, mas
usa desse truquesinho barato para distorcer o que o texto diz sem sofisma. Investir em um banco CONFIÁVEL que
fará boa aplicação do dinheiro – se refere à confiabilidade de quem está com o dinheiro que foi doado e não em rentabilidade
do dinheiro. Faça um teste, passe três cestas identificadas assim: para
caridade, para sustentar a Cúria e para enviar para o Vaticano. Qual será a que
ficará cheia de dinheiro?
Não é possível
acreditar e confiar em que usa o seu dízimo para comprar carro do ano, e sustentar
esse carro novo, comprar os IPeds, IPhones, passagens para Roma, cruzes, anéis
e correntes de ouro, os ternos bem cortados, pagar as secretárias, tudo muito
parecido com altos executivos que trabalham e fazem render o dinheiro que ganham e
gastam com tudo isso. Atitude oposta a de um São Francisco, para não dizer que está
longe de ser como Jesus. Ou será que Jesus ostentaria tamanha opulência?
Mais uma vez, que sejamos
bem entendidos e para que você entenda claramente, o texto fala especificamente da relação de
confiabilidade que os fiéis tem com o Padre Luiz, eles querem ver resultados de suas doações na forma
de caridade. O que INTERESSA – e há interesse nisso sim - é a confiança em quem
está recebendo a doação e o povo quer dar dinheiro para salvar crianças do
lixão, salvar dependentes químicos, ajudar as mães solteiras, abrigar as
crianças abandonadas, dar tratamentos especiais às pessoas carentes, aos
idosos, viabilizar tratamentos de saúde gratuitos aos pobres e outras ações que
ajudem às pessoas carentes. Esse é o real interesse de todos – ninguém tem
dinheiro para ficar rasgando, a vida anda difícil, quando se faz uma doação é
para que seja bem aplicada em caridade, e, se afirmar que isso dá uma
“conotação profunda e totalmente material” é zombar das pessoas sérias por não
querer destinar as suas doações espontâneas e “desinteressadamente” para uso de
quem é determinado. Ou seja, ninguém pode obrigar as pessoas a doar o dinheiro
para que a Igreja o use aonde quiser, para a Igreja discricionariamente desviar
parte desse recurso para suas próprias despesas. Se acham que um seminário deve
receber o sustento por parte dos fiéis, mostre a eles que é merecedor dessa
ajuda e não que eles são obrigados a ajudar. A direção da Cúria acha que pode
perseguir os fiéis que acolhem os trabalhos realizados pelo Padre Luiz e
continuar a receber as doações dessa comunidade, já ouviu falar em livre
arbítrio é um dos pilares da Igreja. Para quem afronta uma comunidade de
milhares de pessoas proibindo o seu padre de rezar missa porque os fiéis não
estão preparados para tanto, seria mesmo que proibir Jesus de falar e de pregar,
pois, o Padre Luiz Augusto só prega a Palavra de Deus.
É muito fácil ficar confortavelmente
em gabinetes paparicando Bispo e depois escrever textos como esse para bajular
os seus superiores, vá viver a vida do Padre Luiz e aprender com ele a ser
humilde e caridoso, talvez um dia aprenda a ser um Padre de verdade ou talvez, chegue
a ser um bispo sem jamais ter sido um padre.
O Padre Luiz diz o
tempo todo que as pessoas devem agir segundo os ensinamentos de Jesus Cristo,
ele não só diz e ele age como Jesus faria. Abençoado e invicto você também é! Com
a diferença que ele consegue sensibilizar milhares de fiéis, fazer inúmeras
obras de caridade e atender muito bem aos fiéis da Igreja Católica. E o você, o
que faz?
O Senhor fala em ser
sal e fermento, não seria isso que esta faltando para segurar os fiéis que
migram, incessantemente, para as outras igrejas, nunca se perguntou por quê? Ou
acha de novo que a culpa é dos fiéis?
O Senhor fala que não é papel do padre motivar
os fiéis, então de quem é? O papel do padre é sensibilizar e liderar seus
fiéis. A outra opção é a clausura. Ou quem sabe uma terceira opção, abraçar a
burocracia confortável, à custa, de quem arrasta as multidões. Padre Luiz não sensibiliza aos fiéis só para
fazer caridade, mas, tem diversos empreendimentos em que a Igreja participa ou
será que voltaríamos no tempo, à época em que a Igreja vendia indultos e tomava
propriedades do povo?
Os primeiro hospitais,
os primeiros asilos, os primeiros orfanatos e também os primeiros exércitos,
foram da Igreja sim, “a ação caritativa da Igreja sustentou a sociedade?” Ou
seria o contrário? A sociedade
sustentou e sustenta a Igreja. Quem anda pela Europa percebe o quanto a Igreja
é rica à custa de exploração de trabalhos escravos nas colônias conquistadas
por reis católicos, que levaram de suas colônias ouro, madeira, prata e estão em
ricas igrejas da Europa, especialmente, na Itália, Portugal e Espanha. A Igreja
faria mais pela universalidade da Igreja se doasse toda a sua riqueza, hoje
distribuída em igrejas/museus da Europa, para realmente, “não deixar morrer
a quem tem fome, nem nu ou sedento quem está com frio ou com sede.”
Aqui faremos um
convite ao Senhor, aliás, a todos que insistem em punir os fiéis e o Padre Luiz
Augusto, todos são convidados, tanto para a missa de domingo como para conhecer
as ações promovidas pela comunidade.
Qualquer atividade exercida
sob a liderança do Padre Luiz Augusto tira a pessoa da inércia e a faz ser
cristã verdadeira, cumprindo o mandamento maior de amar a Deus sobre todas as
coisas e ao próximo como a si mesmo.
PS: Esclarecendo, que essa é uma opinião
particular minha, acrescento ainda, que se eu souber que, eventualmente, uma
contribuição que eu fizer à Igreja vai sustentar a Congregação da Doutrina e Fé
que é descendente direta da Santa Inquisição e que qualquer parte da minha
doação pode ir para seminários que formam padres como você eu nunca mais dou um
centavo para a Igreja. Ubiratan Estivallet Teixeira
Paz e Bem.
ResponderExcluirCom é difícil fazer o bem; um sacerdote sábio, carismático e que decidiu viver de forma radical assim como o Evangelho propõe ser perseguido e impedido de fazê-lo, como explicar aos muitos que me perguntam diariamente? Como defender a Santa Igreja Católica dos constantes bombardeios principalmente dos irmãos protestantes mediante atual situação. Participo das celebrações do Pd Luiz a sete anos com minha família e não conheço pelo Brasil trabalho semelhante, testemunho de vida semelhante, frutos semelhantes em uma paróquia. Convido a quem não o conhece, quem o critica, que vá conhecer. Com certeza ficará constrangido assim como fiquei quando o conheci, as escamas caíram e vi que minha fé era morna, que Deus esperava muito mais de mim, e que ir na celebração apenas no domingo e confessar uma vez por ano como éramos instruídos em outra paróquia era de se envergonhar, que vivia uma fé acomodada.
Fico triste de ouvir críticas de quem não o conhece, por isso, vamos conhecer suas obras, a sua dedicação, com certeza seu conceito mudará.
Um abraço a todos. Fiquem com Deus.
Ubiratan boa noite, cumprimento-o pelas verdades ditas acima, pois, esses dirigentes da cúria vivem que nem parasitas, só comem e bebem a custa dos paroquianos, e em contra partida o que eles fazem? Nunca descem de seus pedestais. Parabéns por traduzir o sentimento de grande parte dos CRISTÃOS DE VERDADE.
ResponderExcluirPaz e Bem!
ResponderExcluirJosé Reinaldo, defendemos o Padre Luiz Augusto com tanta energia e vigor pelos motivos: amizade, admiração, respeito, amor, consideração, gratidão etc. As vezes quem não o conhece ou não nos conhece assusta e pensa em idolatria ou coisa parecida, mas tudo isso é fruto/consequência do seu trabalho, esse homem de Deus é muito amado e até hoje não entendemos a punição até mesmo porque a Arquidiocese não deu nenhuma satisfação para nós fiéis, acredito que está acontecendo injustiças.
Quanto ao dízimo, aprendemos a devolver não por obrigação, mas com carinho e por amor à Igreja. Sabemos onde cada centavo da contribuição é destinado, as obras de iniciativa do Pd. luiz são referencia no país. Não é atoa que o dízimo da Paróquia Sagrada Família era em média R$ 450.000,00 por mês, todos confiam no trabalho realizado por este servo. José Reinaldo, aprendi que além de contribuir, devemos também acompanhar e saber onde o dízimo é "aplicado".
O convido a conhecer a Comunidade ou a história da Paróquia Sagrada Família.
Um abraço.
Boa noite, senhor Ubiratan.
ResponderExcluirEm primeiro lugar, obrigado pela consideração de meu texto, de um modo ou de outro ele encontrou ressonância. Não sou padre, nem seminarista, apenas um cristão que tenta exercitar sua consciência crítica. Respeito, profundamente, seu posicionamento, mas permaneço com o meu. Uma coisa apenas peço, não julguem os religiosos que se dedicam ao serviço burocrático, muitos deles não escolheram estar ali, mas foram designados pela Igreja para tal. Nesses serviços também se dedicam incansavelmente, e no eficiente cumprimento de sua função, à unidade da Igreja, sendo, portanto, tão missionários quanto todos os outros. Ao contrário do que disse nosso irmão, os dirigentes da cúria não vivem como parasitas, mas visitam os doentes nos hospitais, atendem a inúmeras famílias carentes, assistem famílias de encarcerados, dão catequese e formação pastoral em diversas localidades da capital... dentre tantas outras atividades...
É Senhor José Reinaldo, que pena que você continua com o seu posicionamento egoísta, pois, vejo nele que você gosta de julgar as pessoas sem conhecer melhor os fatos. Pois, quem vive e respira diariamente as ações e atitudes que Pe. Luiz e a comunidade que o apóia praticam, procuraria participar deste grande projeto cristão, e que JESUS nos ensinou ~ a caridade, o respeito e o perdão.
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